Give me Love - Dramione escrita por MKUltra


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas! Obrigada a todos os comentários do último capítulo, amo vocês!
Décimo primeiro cap. esta ai, espero que gostem e comentem!



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– Draco, eu acho que eu devia falar com ela. Sei que não somos amigas e nem nada disso, mas eu sou uma garota e já passei por isso, acho que eu poderia ajuda-la de certa forma.

– É uma excelente ideia, mas você tem certeza de que quer fazer isso? – perguntei.

– Sim, tenho sim – respondeu ela decidida.

P.O.V Hermione

– Parkinson! Parkinson espera! – eu gritava enquanto tentava alcançar Pansy Parkinson que andava apressadamente em direção as masmorras – Pansy preciso falar com você!

Ela parou de andar e virou-se para mim de má vontade.

– O que quer Granger? Eu não sei ande o Draco esta...

– Não, não estou procurando o Draco, quero falar com você. Por favor.

– Comigo? O que Hermione Granger poderia querer comigo? Eu não sou a desprezível, vadia e cretina Pansy Parkinson? – falou ela com nojo.

Olhei diretamente em seus olhos e disse com muita sinceridade.

– Não, não é! Pansy será que você pode parar com isso e me escutar?- falei sorrindo.

Pansy riu pelo nariz.

– Claro, claro Gran... Hermione. Vou fazer isso por que você é namorada do meu melhor amigo – dito isso ela sorriu. Nunca havia visto Pansy sorri para alguém – Vamos para outro lugar, aqui todo mundo vai nos ouvir...

Olhei ao redor e ela estava certa, varias pessoas haviam parado de fazer o que estavam fazendo e estavam olhando para nós duas como se fossemos aberrações de um circo de horrores.

– Sim, vamos.

Andamos lado a lado pelos corredores de Hogwarts, as pessoas que passavam por nós nos encaravam como se tivéssemos loucas.

– Onde estamos indo, Pansy? – perguntei.

– Sala Precisa. É o único lugar onde poderemos conversar sem sermos interrompidas.

Quando chegamos ao sétimo andar paramos em frente à parede.

– Quero um lugar onde possa conversar em paz... – disse ela e as portas apareceram. Nós entramos e me deparei com um quarto gigantesco com paredes violeta, uma cama enorme com colcha verde escuro, cômoda, estante com livros, duas poltronas com um ursinho de pelúcia - Esse é o meu quarto – disse ela quando viu que eu estava com a expressão mais confusa do mundo.

– É lindo – respondi.

– Sim, ele é. Esse é o único lugar em que me sinto a vontade de verdade, mas talvez perca para o Salão Comunal Slytherin – riu ela. Dei um sorriso gentil e me sentei na poltrona, colocando o ursinho no colo e ela se sentou na cama – Pode começar a falar agora, Granger.

– Esta bem. Bom, Draco me falou o que aconteceu entre você e Zabini... – ela murmurou algo como “É claro que ele lhe falou...”, eu fingi não ter ouvido e continuei – E eu pensei em te ajudar com isso.

– Olha, Hermione, eu sei que você esta agindo com a melhor das intenções como sempre, mas eu posso cuidar de meus problemas sozinha! – disse ela irritada.

– Olha, Pansy, eu sei que você pode não querer minha ajuda, mas eu sei como você se sente, eu já passei por isso, eu já amei meu melhor amigo, já senti ciúmes por ele estar com outro e já o odiei por não ver que eu era a garota certa para ele e que eu o amava mais que tudo! – falei tudo de uma vez só e ela me olhou confusa.

– Você esta falando do Weasley, não é? – acenei com a cabeça – Eu imagino o tamanho da sua raiva quando viu ele aos beijos com a Brown, para ser sincera na época eu ficava irritada com isso, sabe todo mundo via o quão apaixonada você era por ele, menos o próprio Weasley! Isso me irritava profundamente! – disse ela e eu ri junto.

– Eu sei! Era ridículo! – rimos de novo – Mas, é serio, eu realmente quero te ajudar. Você aceita a minha ajuda? – perguntei.

Pansy pensou um pouco olhando para a parede. Passado alguns minutos ela me olhou seria e disse:

– Esta bem, Hermione, eu aceito a sua ajuda, mas você precisa me prometer uma coisa – acenei com a cabeça e ela continuou – Prometa-me que não vai magoar o Draco.

Olhei para ela surpresa, não esperava por isso.

– Pansy, eu jamais faria algo para magoa-lo...

– Não, Hermione, você precisa prometer.

– Sim, eu prometo que nunca, jamais irei magoar o Draco, eu o amo e jamais quebraria o coração dele.

Ela suspirou aliviada.

– Obrigada. Sabe o que ele me disse? – neguei com a cabeça – Que você desperta o melhor que há nele. Nós somos amigos há muito tempo, desde que erramos crianças e eu nunca o vi assim, apaixonado e bobo por alguém, você é muito especial para ele, Hermione.

Não consegui conter o sorriso bobo que se espalhava pelo meu rosto.

– Pode ter certeza de que eu sinto o mesmo por ele. Às vezes chego a pensar que o amor que sinto por ele é muito maior do que o que ele sente por mim...

– Pode ter certeza de que você esta enganada – respondeu ela simplesmente.

Ficamos um tempo em silencio, um tempo que pareceu infinito ate que ela o quebrou.

– Mas como você pretende me ajudar com Blas?

Sorri para ela e começamos a falar sobre o plano “Conquistar Blas”, como ela o nomeou. Ela faria a coisa mais simples do mundo: o ignoraria. Quando ela me perguntou o porquê respondi “Algumas pessoas são dão valor para o que tem quando as perde”.

– Mas e se isso não funcionar? – perguntou.

– Então iremos fazer outra coisa... – olhei para o relógio e falei – Ai meu Merlin, olha a hora! Já esta na hora de irmos jantar!

Saímos correndo da Sala Precisa e antes de entrarmos no Salão Principal Pansy disse:

– Hermione, espera! Muito obrigada, muito obrigada mesmo! Eu nunca pensei que você seria assim tão legal, sinto muito por tudo o que eu disse e fiz a você durante todos esses anos. Eu realmente estou arrependida. E o que mais me surpreende é que mesmo depois de tudo você ainda me oferece ajuda! Eu sempre me achei superior a você, mas agora vejo que quem é superior aqui é você...

– Que é Pansy, não precisa agradecer e nem se desculpar. Eu não guardo rancor das pessoas e é claro que eu lhe desculpo, aliais eu também preciso pedir desculpas, já que eu também falava mal de você. Você me perdoa, Pansy? – falei olhando para o chão.

Pansy me deu um abraço apertado e murmurou “É claro que eu lhe perdoo amiga”, riu e nos separamos.

Entramos no Salão juntas e cada uma foi para sua respectiva mesa, sentei-me ao lado de Ginny e lá vieram as perguntas.

– O que você e Parkinson estavam fazendo juntas? Eu sei que agora você e Draco estão juntos, mas isso inclui fazer amizade com Pansy? – perguntou ela meio confusa e meio com raiva.

– Olha, eu sei que parece entranho, mas sim eu e Pansy meio que somos amigas agora...

– O QUE?- perguntou, ou melhor gritou Ginny fazendo com que todos que presentes no salão olhassem para nós, inclusive um certo loiro Slytherin.

– Será que dá pra você NÃO gritar? – sussurrei.

– Ai desculpa! Mas quero saber de tudo, do inicio ao fim!

– Ta bom Ginny! – contei a ela tudo o que conversei com Draco e com Pansy e ela ficou, como sempre boquiaberta.

– Espera um pouco, então quer dizer que agora nós somos amigas da Parkinson?

– Bom, acho que sim, pelo menos eu sou, mas você não precisa ser se não quiser.

– Eu quero, mais ou menos, quer dizer se você vai ser amiga de uma ex-inimiga eu também serei! – falou ela de cabeça erguida o que me fez gargalhar.

Enquanto riamos uma coruja muito bonita, preta com manchas brancas, passou voando e pousou ao meu lado na mesa, deixou uma carta e voo novamente.

– De quem é? – perguntou Ginny toda curiosa.

– Não sei, nunca vi essa coruja... – falei enquanto abria a carta. Nela estava escrito:

Cara Srta. Granger,

Por favor me encontre no jardim embaixo da arvore de sabugueiro logo após o jantar, tenho uma surpresa para você. Eu te amo.

Com carinho,

D.M.

Olhei para a mesa Slytherin e ele não estava lá, devia já ter ido para o jardim. Não perdi tempo, sai correndo do salão sem nem ao menos dar uma explicação a Ginny.

Corri pela escola até chegar aos jardins, a noite estava clara por causa da lua cheia, eu podia ver todas as estrelas e constelações, o jardim esta completamente florido e perfumado já que estávamos no inicio da primavera. Tudo estava lindo.

Procurei a arvore de sabugueiro ate que a achei e vi uma silhueta. Draco.

– Boa noite – falei quando cheguei perto dele.

Ele virou-se para mim e eu pude ver o quão lindo ele estava, usando a camisa do colégio com as mangas arregaçadas, mostrando seus braços fortes. Não que Draco fosse do tipo malhado, mas era muito bem definido e... Delicioso. Seus cabelos estavam bagunçados, caindo nos olhos azuis-acinzentados o que o deixava ainda mais sexy.

– Boa noite – falou ele com aquela voz rouca que me fez ficar arrepiada – Você esta linda hoje... Quer dizer, não que você não esteja linda sempre, mas é que você esta muito bonita hoje e...

– Tudo bem Draco, eu já entendi – falei rindo de sua cara confusa.

– Tudo bem. Bom, como você deve ter lido na carta, eu tenho uma surpresa para você.

– Sim, e eu poderia saber o que é? Estou morrendo de curiosidade!

Ele sorriu para mim e pegou minha mão.

– Olha, Hermione, quero que você saiba que eu nunca senti por ninguém o que estou sentindo por você, você é a única, você desperta o que há de melhor em mim e isso é maravilhoso! – falou ele ainda sorrindo e me olhado nos olhos – Eu nunca pensei que um dia fosse me sentir assim tão... Vivo! Nunca pensei que pudesse amar alguém tanto assim, às vezes chega a doer. E eu te amo, amo de verdade, você é o meu primeiro amor e espero que seja o ultimo, por que eu quero passar o resto da minha vida com você – quando ele parou de falar eu já estava com lagrimas nos olhos e sorria sem parar com as suas declarações.

– Draco... – foi tudo o que consegui dizer.

– Espere, eu sei que isso já esta mais do que claro, mas eu quero que seja oficial – ele se ajoelho, segurou minha mão novamente, tirou do bolso uma pequena caixinha verde escura e a abriu. Dentro havia uma anel de prata com um pequeno diamante brilhante, então ele disse – Hermione Jane Granger, quer namorar comigo?

Seu sorriso ia de orelha a orelha, assim como o meu. Eu sabia o que queria, eu o queria para sempre! E temos que começar de alguma forma, não é mesmo?

– Sim, é claro que eu aceito Draco! – ele colocou o anel no meu dedo e serviu perfeitamente – Eu te amo! – e o beijei.

– Eu também te amo, meu amor – respondeu ele. Fiquei ainda mais emocionada, era a primeira vez que ele me chamava de “meu amor”.

Nos beijamos, nos abraçamos e depois ficamos ali, sentados de baixo da arvore de sabugueiro, abraçados.

Naquele momento eu estava convicta de que Draco Malfoy era o amor de minha vida e eu adoraria passar o resto dela com ele.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem. Odiaram? Comentem também (rsrs).
Eu sei que não ficou lá essas coisas, mas eu não podia deixar vocês sem um cap. hoje, neh! E me desculpem qualquer erro, eu escrevi meio que com pressa e não deu pra revisar. Bjos e até o próximo!