O hanyo ainda olhava sem acreditar, depois de tanto tempo ela estava finalmente recobrando sua consciência, e sua única ação foi ir ajudá-la a se levantar até conseguir ficar sentada, a segurou e levemente foi a inclinando, até que ela parecesse em uma posição confortável:
– Está tudo bem Kagome? - ele a olhou preocupado.
– Estou um pouco tonta apenas ... Aí ! - A sacerdotisa tentou resmungar o mais baixo possível para que ninguém percebesse, mas sem sucesso, seus hematomas ainda eram preocupantes, e, enquanto InuYasha a segurava, ela olhou para si mesma e pode ver diversas cicatrizes espalhadas pelo seu corpo, e tinha uma dor de cabeça enorme, pôs a mão na testa fechando os olhos com força em sinal de dor enquanto fazia movimentos arredondados com os dedos, a dor logo em seguida amenizou e a mesma conseguiu sentar-se sozinha , olhou para os lados apenas com os olhos:
– Está bem Kagome? - ela se assustou, pois não tinha visto que Kaede estava se aproximando dela, afirmou com a cabeça- deixe-me ver seus ferimentos - estendeu os braços como se estivesse pedindo para que o meio yokai passasse a menina para seus braços, que foi o que ele fez sem hesitar, se levantou e foi em direção a porta- pode ficar InuYasha- as duas olharam para ele, que por um minuto parou, virou-se novamente para as duas, encarou sua mulher, mas logo saiu.
A sacerdotisa e a jovem se entre olharam, ficaram meio confusas com a reação de InuYasha, a miko deu de ombros, mas kagome já tinha uma mínima idéia do que poderia ter deixado ele daquela maneira, quis deixar isso para depois.

Do lado de fora ...

InuYasha estava em frente a casa, encostou-se na parede ao lado da porta, elevou um pouco a cabeça, tentando se conter, fechou os olhos e deu um suspiro pesado, e se viu não conseguindo mais segurar o que estava guardando dentro de si, um pingo quente e úmido desceu site a sua face, não sabia ao certo o que sentia, se era felicidade por sua mulher estar finalmente acordada e consciente ou se era tristeza por saber que ela havia sofrido nas mãos de outro sem ele ter podido ajudá-la naquele momento, abaixou a cabeça rapidamente abriu seus olhos e disse para aí mesmo:
– Agora pelo menos.... Sei que ela está bem - disse essa última frase levantando a cabeça novamente, com um sorriso no rosto.

Dentro ...

Kaede já tinha terminado de ver os hematomas no corpo de Kagome, essa já conseguia se mover livremente, não sem sentir dor.
A jovem se sentou e olhou para a porta, estava preocupada com InuYasha que tinha saído sem dizer nada a elas, se perguntava onde ele estaria ou ... O que estaria fazendo, só tinha certeza de que ele não se sentia bem naquele momento e que precisava dela:
– Vai lá buscá-lo - a jovem miko virou-se para a sacerdotisa que falava com ela repentinamente - ele não deve estar longe e agora. Você já consegue andar? - a garota apenas afirmou com a cabeça - então vá lá - disse sentando-se em frente a grande tonelada onde preparava o jantar.
Se levantou com dificuldade, ainda não se sentia muito bem nem para os mínimos exercícios, como se levantar ou andar, mas precisava saber como ele estava.
Finalmente havia conseguido estar inteiramente de pé, e foi andando em direção a porta, até conseguir ver o o lado de fora.
Pôs apenas a cabeça para o lado de fora, tentava procurar apenas com os olhos, mas foi falho principalmente pelo fato de já estar noite e estar na Era Feudal onde só se tinha árvores e vegetações, o que dificultava a sua busca.
Se pôs inteiramente para o ar livre, olhou de um lado e depois olhou para o outro, mas nem reparou direito e já ia começar a andar floresta adentro, quando :
– Você está bem melhor - mirou seu olhar no lugar de onde resolva o som, estava bem escuro, por conta disso não enxergava ninguém, até uma luz fraca que vinha da janela me fez perceber quem era :
– InuYasha ?! Aaahh você está aí - ela foi em sua direção, devagar, afinal ainda não estava totalmente recuperada e precisava ainda de ajuda para se locomover, Kagome se apoiava na parede, estava morrendo de fome, mas queria passar um tempo com o hanyo, quando ficou frente a frente com ele, o mesmo virou seu rosto para o outro lado, pôs a mão para que ele virasse o rosto, o que se arrependeu de ter feito, pôs as mãos na boca espantada, dizendo baixinho :
–Aí meu Kami-Sama