Apenas uma garota estranha escrita por Amanda Lemes


Capítulo 9
Mãe


Notas iniciais do capítulo

Oiiii ^^
Ai esta, bom espero que gostem e perdoe os erros.



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Ponto de vista Pedro:

Sophie estava linda, perfeita sorria tímida ao perceber nossa proximidade e eu apenas encostei seus lábios nos meus, seus lábios pequenos encaixavam perfeitamente aos meus, ao inicio Sophie ficou imóvel, mas logo correspondeu era um beijo extremamente doce, nos separando aos pouco, Sophie me encarou seria e afundou o seu dedo indicador em minha bochecha e fica assim por alguns segundos, será que ela esta brava? Ela não vai querer mais falar comigo, droga Pedro o que você fez?!

–Você.. –Ela disse seria sem tirar o dedo da minha bochecha.

–O que houve Sophie?

–Você tem covinhas. –Ela sorri e me faz sorrir junto.

–So eu.....Estou estragando tudo não é?

–Não Pedro, eu só acho que.... não sei só estou um pouco confusa. –Eu a abracei de lado.

–Somos duas pessoas completamente confusas. –ela apoiou a cabeça em meu ombro.

–Eu cantava.

–O que? –Não entendi.

–Aquele dia no parque você disse que queria saber algo sobre mim.

–Você canta?

–Cantava, não canto mais.

–Eu tenho medo de palhaços.

–O que?! -Sophie estava até sem ar de tanto rir.

–Eu pensei que seria justo dizer algo sobre mim assim como você disse sobre você. –Sophie ria tanto que estava vermelha.

–Palhaços Pedro? –Ela não parava de rir.

–É serio So, imagine você acordar no meio da noite e ver um palhaço rindo para você.

–Pedro até o Patolino sorrindo no meio da noite assusta.

–Nunca pensei por esse lado. –Sorri, ela abaixa a cabeça.

–O que foi So?

–Nada é que faz tempo que eu não me divirto assim. –Coloco uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha.

–A onde você esteve esse tempo todo Sophie.

–Em lugares que você não procurou.

Eu não resisti e a beijei de novo, seus lábios estavam frios dessa vez, mas o beijo era maravilhoso, perfeito, nos separamos e eu a encarei.

–Não me olhe assim. –Ela escondeu seu rosto em meu peito. –Você esta me deixando sem jeito.

Apenas ri e a abracei, o motorista já nos esperava, fomos o caminho inteiro conversando, assim que chegamos em frente da casa de Sophie eu a acompanhei até a porta.

–Foi bem legal hoje. –Ela sorrio.

–É foi sim. –Ela abaixou a cabeça, eu segurei seu queixo e a beijei delicadamente, dessa vez ela estava vermelha.

–Boa noite Pedro.

–Boa noite So.

Fui o caminho todo pensando em Sophie, esse dia esta perfeito, cheguei em casa e vi Ciel jogado no sofá.

–Olha o mauricinho esta todo arrumado. –Ele ria debochado.

–Por mais que você tente você não vai mudar o meu humor. –Ele caminhou em minha direção.

–E esta feliz, diga para mim quem era a vadia? –Não me controlei, quando percebi minha mão já estava em seu pescoço.

–Eu já te dei uma surra Ciel, para eu te bater de novo é muito fácil, e outra tenha mais respeito, eu estava com uma garota de verdade, não essas putas que você dorme, então a respeite ouviu.

–Pedro. –Meu pai observava do topo da escada. –Largue ele.

O soltei e fui para o meu quarto tomei um banho e me deitei, tudo que vinha a minha mente agora era a Sophie.

Ponto de vista Sophie:

Assim que entrei vi minha mãe sentada no sofá, ela sorrio e começou a chorar.

–Meu bebê esta crescendo.

–Não seja exagerada mãe.

–Você já é uma mulher, já esta grande e não precisa mais de mim. –Aonde você estava quando eu mais precisei de você? Era o que eu que eu queria dizer, mas a voz da minha mente disse que não seria uma boa idéia.

–Tem que se cuidar, não quero netos tão cedo e nem que você pegue doenças você esta usando camisinhas.

–MÃE!

–O que foi? Eu me preocupo com você, você esta usando Sophie me responda?

–Mãe para com isso.

–O meu Deus você não usou, filha isso é perigoso.

–Mãe eu não sei se você sabe mas eu sou virgem. –Ela me olhou com uma cara estranha.

–Ou, eu não sabia. Ela parou com toda a falação.

–Mãe, não esta dando certo, você e o papai ficaram longe muito tempo para depois voltar e fingir que esta tudo bem, eu gosto de vocês, só não é tão fácil para mim mentir para mim mesmo assim como vocês estão mentido um para o outro.

Fui para o meu quarto, tomei um banho e fui me deitar, esvaziei a mente e tudo que vi foi Pedro e o nosso beijo.

Até que enfim domingo, vou passar a manhã inteira na cama, bom isso era o que eu pensei, minha mãe entrou no meu quarto e disse:

– Levanta Sophie, nós vamos visitar a vovó.

–Não mãe, não quero ir, a cidade é pequena fica todo mundo encarando.

–Esteja pronta em uma hora........... E sem reclamar. –Me levantei e fui em direção ao banheiro.

Tomei um banho demorado, não gosto de ir na casa da minha avó, tudo que ela faz é falar mau do meu pai e dizer como minha mãe não soube me criar, sem falar em Daniele minha prima que me odeia e sempre quer ser melhor em tudo.

Sai do banho coloquei uma calça jeans, um moletom cinza um pouco largo, meu gorro e os meus óculos.Fui tomar café e meu celular tocou era Pedro.

–Alô.

–Alô, Sophie sou eu então o que você vai fazer hoje, é que eu não tinha nada para fazer ai pensei que poderíamos fazer algo.

–Eu estou indo para a casa da minha avó, é uma cidade pequena aqui perto.

–Tudo bem então.

–Quer vir com a gente?

–O que?

–Quer vir com a gente? A cidade é chata, a minha avó também, não vou ter nada para fazer lá.

–Sua mãe não vai achar ruim?

–Não ela nem vai ligar, vamos passar ai em 20 minutos, beijos!

Desliguei o celular, minha mãe sorria, eu imaginava tudo de ruim que irai acontecer de ruim, minha prima, pessoas estranhas, comida ruim e bom meu pai não vai com a gente e na cabeça da minha avó eles ainda estão juntos, eu espero que ela não tenha um ataque de loucura quando souber, não sei por quanto tempo meus pais vão esconder isso, ela sempre odiou meu pai e sempre foi contra o casamento deles.

–Mãe vamos passar para pegar o Pedro.

–Quando vocês vão oficializar o namoro?

–Somos só amigos mãe. –Ela sorri de forma duvidosa. –Por enquanto........ sabe mãe eu tenho medo de me apegar a ele e depois ele sumir da minha vida como se nada tivesse acontecido.

–Sophie viva sua vida sem medo, erre, aprenda, recomece, chore, sofra, sorria mas alem de tudo isso ame, quando eu tinha sua idade queria fazer tudo de uma vez e acabei fazendo tudo errado, não que você e seu irmão foram coisas erradas, eu agradeço todo dia por vocês e talvez vocês foram as únicas coisas certas que eu fiz.- Ela sorrio e uma lagrima escorreu em meu rosto sempre me emociono quando me lembro do Rafa, minha mãe me abraçou.

–Ele esta feliz, e esta olhando para você de um lugar melhor. –Ela acaricia os meus cabelos. –Agora vamos vovó deve estar nos esperando.

Fomos para o carro e seguimos em direção a casa de Pedro, ele estava sentado na calçada e usava um gorro igual ao meu, minha mãe parou o carro e eu abaixei o vidro.

–Vamos? -Ele entra e se senta atrás de mim.

–Bom dia. –Ele estava vermelho.

–Bom dia. –Minha mãe respondeu, e seguimos em frente.

Minha mãe estava inquieta algo incomodava ela, me virei para traz, Pedro estava olhando para sua mãe e estava um pouco vermelho, sorrio ao perceber que eu estava olhando para ele, seu perfume é forte, posso sentir daqui.

–Vocês formam um casal muito chato, vocês nem conversa, vamos falar da sua infância Pedro, como ela foi ?

–Foi normal... Eu acho.-Ele estava vermelho.

–Para mãe esta deixando ele envergonhado.

–Eu só estou perguntando, eu tenho que saber se ele é uma boa pessoa e se eu aprovo o namoro.

–Mãe!-Me virei para trás e olhei para ele.-Não de atenção a ela Pedro.

–A infância é uma das etapas mais importantes da viada é a formação do caráter.

–Por que esta tão preocupada com a infância dele, você nem esteve presente na minha, me mandou para morar no Japão, tem certeza que o meu caráter foii bem formado se não participou dela?

–Sophie eu tinha os meus motivos.

–E eu só tinha 3 anos, acha que isso foi justo?

–Não foi bem assim nós te visitava todo ano.

–Mas o único que ficava comigo era o Rafa você e o papai tinham medo de mim.

–Não foi bem assim, de qualquer forma vamos falar sobre isso outro dia ok?

–Se você diz....

–Chegamos!

Saímos do carro e seguimos em direção a casa da minha avó, ela estava sentada em uma poltrona.

–Lembro que tem mãe? –Ela disse abraçando a minha mãe.

–E você, não cumprimenta sua avó? –Ela me abraçou.

–Quem é você. –Ela disse olhando para o Pedro.

–Esse é o Pedro vó, ele é um amigo meu.

–Muito prazer senhora. –Ela o cumprimentou.

–E aonde esta o traste o seu pai?

–Viajando.

–Bom vão dar uma volta eu quero falar com a sua mãe.

Eu e Pedro saímos caminhando pela cidade, estava em meus pensamentos quando sinto sua mão quente tocar na minha, que estava fria por sinal, levanto o meu olhar e encontro o seu, seus olhos extremamente cinzas chegam a ser frio, parece com o olhar de um demônio, e ao mesmo tempo um olhar doce, amigável que me enche de paz, ele sorria e pegou a minha mão, escuto alguém gritar meu nome.

–SOPHIE!!!


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Notas finais do capítulo

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