Apenas uma garota estranha escrita por Amanda Lemes


Capítulo 10
Key


Notas iniciais do capítulo

Oiii^^
Ai esta mais um, bom espero que gostem e me desculpe os erros



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/492710/chapter/10

Me virei para ver quem era e vi minha prima Daniele correndo em minha direção, parou na minha frente.

–A quanto tempo Sophie, você está muito diferente, mas também quantos anos você tinha quando veio aqui?

–Dez anos...-Ela sorri.

–Isso mesmo você estava de férias, morava no Japão não é.

–É sim, eu vim morar aqui esse ano.

–Bom agora você pode vir mais vezes aqui.-Ela sorri.

–É...-Ela encara o Pedro.

–Oi, sou Daniele prima de Sophie.-Ela estende a mão.

–Eu sou Pedro é um prazer conhece-la.

–O prazer é todo meu.-Ela sorri.

–Então estou indo na casa da vó vejo você mais tarde.-Ela saiu correndo.

–Ok.

–Ela é estranha, vocês são totalmente diferentes.-Ele ri.

–Ela mudou bastante desda ultima vez que eu vim aqui, ela era muito chata e sempre vazia piadas de mim, sempre queria ser melhor que eu.-Ele sorri.

–Isso é normal entre crianças.

Caminhamos até chegar em um lago que tinha no meio do parque, alguns patos nadando e pessoas caminhado, sentamos no banco e ficamos ali observando tudo, a vida parecia tão lenta e tão rápida.

–Sophie, você morou quanto tempo no Japão?

–11 anos, as vezes nas férias eu vinha visitar eles ou os meus pais iam me vistar.

–Deve ter sido difícil para você...-Ele abaixou a cabeça.

–No começo sim mas depois eu percebi que eu era diferente e aquilo seria o melhor para mim.-Meu celular toca.

Alô.

–Sophie, venha almoçar vovó quer reunir a família toda.

–Isso é mesmo necessário mãe?

–É SIM ANDA LOGO SOPHIE.

Ela desligou o celular, eu ri, já sei o que me espera por lá, eu sou diferente da família da minha mãe, todos eles foram nascidos e criados em cidade pequena, minha mãe é a desvirtuada dali, se casou sem permissão, foi para a cidade grande e uma coisa que a minha vó nunca esquece, me mandou para o Japão em vez de deixar ela me criar, assim como ela criou metade dos meus primos.

–Vamos Pedro antes que a minha mãe enlouqueça.

Fomos caminhado pelas ruas até chegar na casa da minha avó de novo, a casa já estava cheia de pessoas, crianças correndo, adolescentes deitados na grama, adultos conversando, a família da minha mãe é realmente muito grande.Eu e Pedro só ficamos la no canto conversando, as vezes aparecia um tio ou um primo para puxar assunto mas logo nos deixava sozinhos de novo, já estava ficando tarde quando minha mãe nos chama para ir embora, despedimos de todos e fomos embora, minha mãe deixou Pedro em sua casa e fomos para a noss, cheguei tomei um banho e dormi.

Ponto de vista Pedro:

Foi bom passar o domingo com Sophie, conheci a sua família ela era realmente diferente de todos eles, tanto na aparência quanto na personalidade, sua família era muito grande mas ela parecia não ser próxima a nenhum deles, talvez por ter vivido longe deles e participar de uma cultura diferente.

Não encontrei ninguém em casa meu pai deve estar na empresa e Ciel eu não faço ideia de onde esteja, fui tomar um banho e dormir um pouco, amanhã tem aula.

Acordei e me arruei para ir ao colégio, cheguei e fui direto para a sala, já estava um pouco atrasado, paguei a taxa de atraso e assisti a aula.

Ponto de vista Sophie:

Cheguei na sala só estava Key la dentro, seu rosto estava machucado e tinha sangue em sua boca, ele estava com a mão na barriga.

–Key você esta bem?-Ele me encarou.

–Estou sim.-Ele sorri.

–Não esta não, oque aconteceu?

–Nada eu estou bem.

Ele deitou sobre a carteira o sinal tocou e os alunos foram entrando, logo a professora de literatura, que é a responsável por nossa turma entrou e pediu a atenção de todos.

–Temos um aluno transferido Goo Jun Pyo, por favor entre.-Percebi que Key se assustou ao ver o garoto entrando na sala.

–Olá, eu sou Goo Jun Pyo, por favor sejam legais.

–Ué professora agora a ásia inteira vai vir para nossa sala.

–Sem gracinha senhor Lucas, o senhor já tem muitos problema não acha?-O garoto fingiu não ouvir deitou na carteira e dormiu de novo.-Por favor vá se setar.

O garoto se sentou e ficou quieto, sem desviar o olhar da lousa, as aulas foram passando e o comentário na sala ara que o novo aluno era um gangster, e foi expulso de varias escolas.

Na hora do intervalo eu caminhei até a cantina aquela garota me fuzilava com os olhos me sentei la no canto distante dos outros alunos, vi quando Key comprou seu lanche mas quando Goo Jun Pyo entro, ele entregou o seu lanche a ele e saiu, logo Pedro entrou e se sentou comigo.

–Oi, pensei que estava atrás da biblioteca.

–Achei que seria melhor eu não ficar mais lá.

Ciel entrou com dois garotos da minha turma atras dele, bom agora ele esta criando uma gangue ou algo do tipo? Eles foram até o novato que estava sozinho e derrubou o suco no seu lanche, quando eles estavam saindo o garoto jogou tudo no chão e disse.

–Ei é melhor vocês tomarem cuidado.-E saiu Pedro me olhou com uma cara estranha.

–Espero que Ciel não arrume problemas, se o meu pai souber que ele esta fazendo esse tipo de coisa, não vai ser nada bom.

–Ciel não aprende mesmo, bom fique de olho nele qualquer coisa me diga.

–Tudo bem Sophie, tome cuidado ok?-Ele colocou a mão no meu rosto.

–Ok Pedro eu já vou a professora vai passar um trabalho agora.

–Tudo bem, eu te vejo mais tarde.-Fui para a sala, logo a professora entra e passa o trabalho no quadro.

–Você vão resumir esses dois livros, em duplas ok, eu já separei as duplas e eu quero isso para a semana que vem.

Ela pegou o seu caderno e foi falando as dupla e entregando os livros, eu farei o trabalho com o Key quando as aulas terminou eu fui falar com ele.

–Quando vamos fazer o trabalho?-Ele me encara.

–Eu tenho que trabalhar durante a tarde em uma cafeteria.

–Então enquanto você trabalha eu fico lendo o livro quando você estiver um tempo você da uma olhada.

–Se você quiser pode ficar na cafeteria enquanto lê, o movimento não é o dia todo então eu posso te ajudar.

–Por mim tudo bem.

–Vamos então?

Saímos do colégio, Ciel e aqueles garotos estavam encostados no muro eles olharam para o Key e estava indo em sua direção mas Ciel os parou, eu e Key fomos caminhando, no meio do caminho passamos por um orfanato que tinha uma placa enorme pedindo para as pessoas serem voluntarias, um pouco mas a frente vi uma mulher sentada na calçada com uma garota de aproximadamente uns 6 anos, as duas estava sujas, tinha uma lata no chão e uma plaquinha escrita " para a educação".

Eu parei e Key me olhou, abria a minha mochila e peguei a minha carteira, não tinha muito dinheiro pois eu usava mais o cartão, peguei o dinheiro que tinha la dentro e entreguei a mulher.

–Me desculpe mas é tudo que eu tenho aqui.-Ela agradeceu, Key me observava, aquela garota é muito pequena.

–Key aonde é a cafeteria aonde você trabalha?

–Ali.-Ele apontou o dedo para uma loja um pouco a frente.

–Eles aceita cartão lá?

–Claro

–Então vamos.

fui até la comprei alguns lanches e chocolate quente, estava muito frio lá fora, voltei aonde elas estavam e entreguei a elas que comeram, parecia que estava com muita fome.

–Você nunca foi na escola?-A garotinha fez que não com a cabeça.

–Se eu consegui uma vaga para você, vai estudar todo dia e ser muito boa na escola?-A mãe dela me olhou.

–Aonde vocês passam a noite?-Ela apontou uma barraca improvisada do lado.

–Mas é muito frio, eu vou tentar ajudar vocês tudo bem.

–Muito obrigado moça, que Deus te abençoe.

Fui até a loja que Key trabalha e falei para ele que precisava ir falar com o meu pai, ele concordou, liguei para o motorista e pedi para ele me buscar e me levar até o escritório do meu pai, quando entrei ele estava com alguns papéis nas mãos que olhava muito atento.

–Pai preciso falar com você.-Me sentei.

–O que foi querida?-Ele não desviou o olhar dos papéis.

–Eu preciso de uma vaga na sua rede de escolas para uma garotinha de 6 anos.

–Como assim Sophie?- Ele me encarou.

–Não tem como o senhor colocar ela pelo grupo de assistência social?

–Sophie as vagas já estão todas preenchidas e ela precisa passar no exame para entrar na escola, não podemos simplesmente colocar um aluno novo assim as nossas escolas é uma das mais prestigiadas e respeitadas do mundo.

–Pai o senhor tem escolas no mundo todo, custa o senhor abrir uma vaga para ela?

–Se ela passar no exame talvez eu possa.

–Mas ela nunca estudou antes, e a mensalidade é muito cara.

–Eu não posso fazer nada Sophie.

–Pai por favor.

–Me desculpe Sophie mas não é tão simples assim.-Ele me encara.

–Tudo bem, se você não via fazer nada eu faço.-Me levantei.

–Sophie aonde você vai?

–Arrumar um emprego.-Sai batendo a porta.

–Sophie! Sophie! E garota teimosa.

Estava caminhando em direção aonde key trabalha e vi uma loja de sopas com um cartaz procurando ajudantes.

–Olá.-Uma senhora disse assim que entrei.

–Olá, eu estou aqui pela vaga de ajudante.

–A sim, é só meio período durante a manhã a minha filha me ajuda mas atarde ela não pode.

–Perfeito, eu tenho que fazer algum teste antes de começar?

–Não senhorita você já pode começar hoje, eu darei o seu salário ao final da semana ok?

–Ótimo.

–Bom tem um armário lá atrás e você pode guardar sua mochila e seja bem vinda.

–Obrigado.

Guardei as minhas coisa e comecei a trabalhar, limpei as mesas e servi algumas sopas, o lugar era tranquilo não era muito movimentado, o tempo passou rápido ajudei a senhora a fechar a loja, limpei o chão e peguei as minhas coisas.

–Te vejo amanhã criança, boa noite.

–Boa noite.

Fui caminhando pelas ruas, meu celular toca tiro ele da mochila me assustei, 5 ligações da minha mãe, 3 do meu pai e agora era Pedro quem me ligava atendi.

–Sophie por Deus aonde se meteu, seus pais estão te procurando eu perdia as contas de quantas vezes eles me ligaram hoje.

–Eu estou bem, estou voltando para casa agora eu estava fazendo um trabalho estou bem ok?

–Ok Sophie mas avise eles antes, eles estão preocupados.

–Tudo bem, Pedro eu vou desligar já cheguei em casa ok não se preocupe, boa noite.

–Boa noite.

Entrei na casa do meu pai, estava ele e minha mãe discutindo pararam assim que me viu.

–Boa noite. -Eu disse.

–Aonde você estava?- Minha mãe disse.

–Fazendo um trabalho e você?-Ela me olha furiosa.

–Eu estava trabalhando e procurando por você.

–Olha só me encontrou agora eu vou tomar um banho e terminar meu trabalho ok?-Subi as escadas.

–Sophie volte aqui agora.-Minha mãe flava.

–Não to afim.-Entrei no meu quarto tomei banho e comecei a resumir o livro depois de um tempo peguei no sono.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai esta deixe a sua opinião sobre a história



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apenas uma garota estranha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.