Apenas uma garota estranha escrita por Amanda Lemes


Capítulo 8
Sim


Notas iniciais do capítulo

Oiii^^
Bom como hoje é o dia mais calmo para mim postei 2 capítulos
Espero que gostem e perdoe os erros



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Até que enfim, sexta-feira, não aguento mais aquela garota me encarando, controle-se Sophie você é mais forte que isso, eu não estou me escondendo mas atrás da biblioteca, algo me dizia que isso acabaria mal e como sempre eu acabo sendo a culpada.

–Oi , Sophie. –Pedro tinha se sentado ao meu lado, ele parecia preocupado.

–Algum problema Pedro?

–O meu pai teve um filho fora do casamento e agora a mãe dele morreu e ele veio morar conosco.

–Eu já sei, Ciel me contou, ele esta tão surpreso quanto você, mas dá uma chance a ele, Ciel já sofreu muito, sei que ele apronta e tudo mas, ele também é humano. –Ele me encara.

–Sophie, você e Ciel? Como posso dizer, tipo já namorou com ele?

–Foi uma paixão pré-adolescente, ele era completamente diferente, era simples, educado e carinhoso, eu fico olhando para ele e me perguntando aonde ele se perdeu.

–Então você sente algo por ele? –Ele esta vermelho.

–Não, Ciel já fez muita coisa errada e me fez sofrer muito com isso, mas acho que ele pode mudar e ser uma boa pessoa de novo. –Ele sorri, Ciel e Pedro conhece a dor um do outro, os dois sabe como é perder a pessoa que mais ama, não são tão diferentes assim.

–Tem algo que eu quero te perguntar sobre o que meu pai falou.

–O que ?

–Ele disse algo sobre três famílias diferentes de qualquer outra , famílias que nasceram para o poder e podem fazer coisas diferentes.

–Do que esta falando? –Pedro não pode descobrir, ele vai achar que sou uma aberração, mas ele vem de uma linhagem forte assim como eu ele pode ter herdado o poder, seu olhos são tão cinzas que parecem ser frios, não posso o decifrar, Pedro é forte seu treinamento deve ter sido rigoroso, assim como o meu, só de lembrar daquela maldita professora me da um ódio enorme, juro que minha vontade sempre foi mata-la.

–Eu não sei Pedro, deve ser algo sobre uma herança. –Ele abaixa a cabeça depois me encara e diz:

–Sophie quer sair comigo amanhã a noite? –Nunca tinha o visto tão vermelho.

–Bom tudo bem. –Ele sorri.

–Serio? Nossa que alivio, que tal as 21:00 horas.

–Tudo bem, e aonde vamos?

–É um lugar simples, nada sofisticado, mas tenho certeza que você vai gostar.

–Pedro eu já vou indo, tenho muita coisa para fazer. –Na realidade eu não tenho nada para fazer, mas preciso ficar longe daquela garota que não para de me encarar, ela desperta o pior em mim e eu já não consigo me controlar mais.

Sai tão rápido da li, eu quero distancia de tudo isso, um lugar para pensar, caminhei sem rumo até encontrar um parque, ele era um pouco longe do condomínio onde moro, mas é um bom lugar, me sente em baixo de uma arvore e comecei a desenhar, por mais que eu não queira aquele desenho me controlou de uma forma que tive que coloca-lo no papel, era Ciel e Pedro os dois em um só, como se fossem parecidos e totalmente diferentes, Pedro não sabe de sua capacidade ainda, espero que ele a aceite e não tenha tantos problemas como eu.

–Nossa muito bom. –Olho para cima e vejo key ele observa o meu desenho. –Não sabia que era tão boa com desenhos.

–Você me assustou e por que não foi a escola hoje?

–Tive que resolver uns assuntos com o meu pai e você o que faz aqui?

–Queria pensar um pouco, é um lugar muito bonito aqui. –Ele se senta ao meu lado.

–É sim, mas não acha que esta um pouco longe da sua casa.

–Esse é o lado bom, assim ninguém me encontrar. –Ele ri

–Fugindo assim Sophie, seu pai vai acabar achando que sou eu quem estou te levando para o mal caminho.

–Meu pai é legal, só estava um pouco preocupado.

–Entendo, então o que acha de um sorvete? Tem uma sorveteria logo ali na frente.

–Tudo bem. Ele se levantou, estendeu a mão e me ajudou a levantar, fomos até a sorveteria, era bem pequena mas era um lugar bonito e bem arrumado, eu e key ficamos conversando por um tempo, depois me despedi dele e fui embora, cheguei em casa meu pai estava sentado no sofá.

–Sophie, algum problema? –Ele estava serio.

–Não pai, por que ?

–Nada só achei que devia perguntar.-Eu em, oque foi isso.

Fui para o meu quarto e me joguei na cama, fique calma Sophie você pode se controlar, me levantei e comecei a dar murros na parede, “você é forte Sophie e ela é só um verme comparado a você”

–NÃO!

“Destrua ela Sophie, me deixe ajuda-la, nós somos fortes juntos”

Comecei a sentir o meu corpo formigar, minhas mão estavam fechadas, vi o meu rosto no espelho, não era eu, não era Sophie, com aquele sorriso doente e os olhos prateados, uma força dominava o meu corpo.

“Vamos Sophie se nós nos unirmos poderemos ter o que quiser, diga Sophie o que você mais quer?”

–Eu quero ser normal. –Aos poucos aquilo que

me controlava foi sumindo, a minha visão estava embaçada, depois disso eu não vi mais nada.

Acordei com o meu pai chamando pelo meu nome, estava um pouco zonza, ele me ajudou e me levou até a minha cama.

–Sophie, esta tudo bem? –Ele parecia preocupado.

–Esta sim pai eu só fiquei um pouco tonta.

–Eu sei que não foi isso So, não acha melhor que eu chame a sua tia para te ajudar de novo, ela sabe mais sobre isso do que eu.

–Não pai eu me viro sozinha.

–Tem certeza.

–Sim.

–Bom se você diz... E só quero o melhor para você.

–Esta tudo bem pai, tudo que eu quero agora é um longo banho e dormir um pouco.

–Tudo bem, boa noite.

Ele deu um beijo em minha testa e saiu, tomei um longo banho para esfriar um pouco a cabeça, talvez eu esteja enlouquecendo, minha mãe tem razão eu tenho que parar de me isolar das pessoas e conversar mais, não é que eu não goste das pessoas eu só tenho medo, medo de me apegar a elas e acabar perdendo, medo de que elas mudem e me faça sofrer.Sai do banheiro e coloquei o meu pijama e fui deitar, sonhei com o Pedro ele estendia a mão para mim e me tirava daquele lugar escuro onde eu sempre caia, mas quando olhava em seu rosto via Ciel, sorria de forma amigável e também via Pedro que parecia sentir dor, eles eram um só.Acordei com minha mãe me chamando. Assustei-me.

–Vamos So, seu pai vai viajar, vai se trocar para irmos.

Me levantei, tomei um banho rápido, troquei de roupa e me despedi do meu pai, eu e minha mãe fomos para casa. Eu tenho que avisar o Pedro, mas não tenho o numero dele, Gabi deve ter, liguei para ela e ela me passou o numero dele.

–Alô.

–Alô Pedro, sou eu Sophie é que eu não estou na casa do meu pai, só para te avisar.

–A sim, e onde você esta?

–Na casa da minha mãe, sabe onde é?

–Sei sim So... Posso te chamar assim? ....Se não quiser é só falar.

–Não tudo bem, e eu posso chamar você de Pe?

–Claro –Ele ri.

–Só liguei para avisar, então eu acho que é um até logo.

–Até logo So.

–Eu pensei que eu nunca veria isso mas olha, você me surpreendeu.

–Do que esta falando mãe.

–Você finalmente tem um encontro, como uma garota normal, filha você não sabe como isso me deixa feliz. –Ela acabou de me chamar de estranha?

–Não exagera mãe, eu e Pedro somos apenas amigos.

–Eu também já fui amiga do seu pai.

–E olha no que deu, mãe se você quer me animar não esta dando certo. –Ela ri.

–Vamos, hoje o dia vai ser longo.

–Aonde?

–Compras, Cabelo, Unhas.....

–Não mãe eu quero ficar em casa.

–Nada disso, eu vou arrumar você como eu sempre quis te arrumar.

–Para mãe não tenho mais 5 anos e Pedro disse que o lugar onde vamos é simples.

–Mesmo assim, eu quero arrumar você, vamos So. –Ela parecia ser a adolescente da história.

–Tudo bem mãe, mas nada exagerado.

Saímos de casa primeiro fomos comprar roupas, ela se encantou em um vestido que disse ser perfeito para ocasião, ele era preto e ficava no meio de minhas coxas, era de tule, não era muito simples e nem luxuoso.

–Nós vamos levar esse. –Minha mãe disse toda animada.

Depois, loja de sapatos e mais uma vez quem escolheu foi a minha mãe, era um sapato preto e com o salto cheio de spikes dourados, era realmente bonito. Paramos para almoçar e descansar um pouco, depois fomos ao salão cuidar do resto, cabelo e maquiagem, quando cheguei em casa já estava quase na hora que eu e Pedro marcamos, terminei de me arrumar, e sentei em minha cama, talvez eu estava um pouco nervosa, relaxa Sophie é só o Pedro você já saiu com ele antes, vai ser divertido só vocês conversando, ele é legal e vocês se dão bem, ouvi minha mãe me chamar no andar de baixo, do topo da escada vi Pedro, ele estava muito bonito, todo arrumado e sorria de forma encantadora, ele veio em minha direção.

–Nossa, Sophie você esta realmente linda. –Sentir o meu rosto arder.

–Obrigado, você também esta bonito. –Ele ri.

–Vamos? –Ele me ofereceu o braço.

–Vamos. –Eu o segurei.

–Divirtam –se e juízo viu. –Ela ri, eu e Pedro fomos até o carro e o motorista seguiu em frente, chegamos ao restaurante Pedro saio do carro e abriu a porta para mim, o restaurante era bonito e tinha um ar acolhedor.

–Eu adoro esse lugar, sempre vinha aqui com a minha mãe.

Depois de jantarmos Pedro disse que queria me mostrar um lugar, andamos alguns quarteirões e depois entramos em um prédio, e fomos ate o ultimo andar, subimos na parte superior, a vista das luzes da cidade era realmente magnífica.

–Esse é o lado bom da empresa do meu pai, quando ele me arras para cá, eu fico aqui observando.

–É muito bonita a cidade daqui de cima.

–É mesmo.

Pedro ficou me encarando,e depois de um tempo começou a aproximar seu rosto do meu, eu fiquei imóvel, sentia sua respiração bater em meu rosto, quando dei por mim já estávamos muito próximos.


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Notas finais do capítulo

Oque ficou bom?O que ficou ruim?
Pode me dizer que eu melhoro viu



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