Noite de Arrepiar escrita por Hiklaus


Capítulo 3
Um espírito entre nós


Notas iniciais do capítulo

Este já é o penúltimo capítulo. Boa leitura :D



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Chegando lá, foram procurar nas prateleiras do cômodo algum jogo de tabuleiro para jogar.

(Cascão) - "Batalha de números"... "Caça as palavras"... Será se você não tem algum jogo que não seja educativo, Mônica?

(Denise) - Aí, para tudo! Eu encontrei o jogo que condena o passado da Mônica! "Castelo dos coelhinhos"! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Há! Não vejo a hora de postar isso no meu blog!

(Mônica) - Nem vem com essa, Denise! Vocês sabem muito bem que eu tinha uma queda por coelhinhos fofinhos, mas isso ficou no passado...

(Magali) - ...e quem vive de passado é museu!

(Mônica) – Isso aí, Magá!

(Denise) - Ahan! Sei!

(Cebola) - Pessoal, corre aqui! Eu encontrei o jogo perfeito! - ele retira o jogo todo empoeirado da prateleira.

(Mônica) - "Conversando com espíritos"? Mas eu não me lembro deste jogo aqui em casa! - CABRUMMM!! um relâmpago muito forte ecoa naquele lugar.

(Cascão) - Então vai ser esse! Huá! Há! Há! Há!

(Denise) - Parece que fiquei com um pouquinho de medo...

Alguns minutos depois, lá estavam eles, reunidos em volta do tabuleiro daquele jogo misterioso. Mônica pensava consigo mesma de onde aquilo tinha surgido. O objeto tinha um círculo no centro parecido com uma daquelas bolas de cristal. Magali terminou de acender todas as velas e sentou no chão junto com os outros.

(Magali) - Muito bem, pessoal, muita atenção aqui em mim agora, pois vou ler as regras do jogo e...

(Cascão) - Regras? Báh! Quem precisa de regras?!

(Mônica) - Quieto Cascão! Vamos lá, Magá, prossiga.

(Magali) - Obrigada. As regras deste jogo são: primeiro, nunca jogue este jogo sozinho. Segundo, não retire o dedo do tabuleiro até que o espírito se retire. Terceiro, nunca pergunte se tem algum espírito querendo falar com você, pois com isso, você pode estar invocando entidades malignas!

CABRRRUUUUUMMMMMM!!!

(Denise) - Ui, esse jogo é mesmo ótimo para se jogar no Halloween! Pena que ainda falta muito tempo, né, pessoal?! Então que tal a gente ir brincar de castelo dos coelhinhos? Hê! Hê! Hê! - Denise estava com muito medo de jogar.

(Mônica) - Tá com medo, Denise? Há! Há! Há! Vamos logo começar esse jogo!!

Então eles concordaram e se prepararam para começar a jogar. Todos colocaram o dedo indicador no tabuleiro. Mas ficaram com um pouco de receio de começar a perguntar, por mais que é só um jogo, eles pensaram duas vezes antes de conversar com um espírito. Vai que aquilo era real? Passaram-se poucos minutos, mais ou menos uns dois, e só se ouvia os barulhos dos trovões, até que Cascão tomou a iniciativa.

(Cascão) - Ó, grande espírito! Você está presente neste momento entre nós? - disse ele fazendo graça. Mas para a surpresa de todos, a tal "bola de cristal" que acompanhava o jogo começou a bilhar, e nela apareceu a palavra "sim".

(Denise) - Cristo amado senhor meu pai! Ele tá aqui!!

(Cebola) – Galera... a-acho que devíamos guardar esse jogo! Já passou da meia noite e...

(Magali) - Não, Cebola! Eu tenho uma pergunta... Ó, grande espírito, você é homem ou mulher?

(Denise) - E desde quando fantasma tem sexo?!

(Mônica) - D-Desde agora... - todos observam que a bola de cristal se iluminou e a palavra "mulher" apareceu.

(Cebola) – Pessoal! Isso é coisa séria! Vamos parar com esse jogo antes que algo pior aconteça!

(Denise) – Alok (gíria de Denise)! Nós, meninas estamos bem mais corajosas que vocês hoje, hein?! Faz outra perguntinha pra espírita aí, quem sabe não é alguma artista que veio contar os babados de outro mundo?! - então, Cascão fez a próxima pergunta.

(Cascão) - Você nos conhece? - a bola de cristal brilhou... Brilhou... E respondeu... "sim".

Essa foi a pergunta que deixou todos arrepiados de medo. Claro que era “só um jogo”, mas aquilo ter respondido que tem um espírito ali presente que os conhece... Foi assustador. Até que Mônica perguntou.

(Mônica) – Peraí! Você é a Agnes?!

Naquele momento um trovão muito forte ecoou naquele lugar, os móveis começaram a se mexerem sozinhos, algumas velas que a turma tinha acendido por causa da falta de energia, começaram a apagar, as portas e janelas abriam e fechavam, fazendo um barulho como os de filmes de terror, aquilo fez com que todos saíssem de perto daquele tabuleiro daquele jogo sinistro.

Sim, era o espírito de Agnes que estava controlando aquele objeto. A bola de cristal começou a iluminar muito forte, e de dentro dela começou a sair tentáculos gigantes que capturaram os amigos de Magali. Ela por sua vez, não sabia se tentava ajuda-los, ou se ficava ali, pensando porque aquela coisa não tinha a pegado.

Os outros estavam sendo arrastados para o tabuleiro enquanto gritavam por socorro para Magali, que tinha pegado um machado e começou a acertar os tentáculos, porém, quando a garota cortava-os, outros novos nasciam do mesmo. Não teve jeito. Todo o esforço da garota foi em vão, e Agnes conseguiu arrastá-los para dentro do jogo.

NÃÃÃÃÃOOO!!!– gritou ela desesperada e aos prantos, enquanto ajoelhou no chão.


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Notas finais do capítulo

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