Amigos para Uma Vida Toda 2 Vida Adulta escrita por Karllie


Capítulo 16
Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo quentinho para vocês.



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- TRES?! – os dois gritaram ao mesmo tempo. Sakura ria enquanto olhava as expressões dos dois.

- tem certeza sakura?

- sim tomoyo, sua barriga era um pouco grande mesmo. – kiba tinha um sorriso bobo na cara, enquanto tomoyo estava à beira do desespero. – posso tentar ver os sexos.

- sim, sim. – kiba já imaginava três lindas e adoráveis crianças brincando calmamente pela casa. – consegue ver?

- um menino e... – sakura olhou um pouco mais na pequena telinha – duas meninas.

- não é ótimo tomoyo? – tomoyo ainda estava sem palavras. Ela tinha uma visão bem diferente disso. Três lindas crianças, correndo e aprontando um monte de coisas. Bagunça para todo o quarto e o...

- sakura, eu não de ferro, como eu vou fazer o de três crianças?!

- você é forte tomoyo, vai conseguir. – naquela hora ela quis matar kiba. Não era ele que estava ficando gorda como uma baleia, não era ele que sentia os malditos enjôos matinais, não era ele que às vezes chorava por qualquer coisa... – por que está me olhando assim?

- homens.

- não se preocupe tomoyo, nesses casos se faz cesariano. – a morena respirou aliviada. – estou mais calma.

- vão ser crianças lindas, amáveis e fofinhas.

- você tem uma visão muito romântica da vida. – tomoyo estremeceu em imaginar as três crianças parecidas com ela quando era pequena.

Ela era uma peste quando pequena. Pior do que o próprio hokan, não existia criança, mas ardilosa do que ela. Ela sabia fazer até pequenas bombas de tinta.

- se as crianças forem iguais a mim...

- serão crianças calmas e controladas.

- não tenha tanta certeza kiba. – sakura falou rindo. Tomoyo se arrumou e levantou-se da maca.

- como assim?

- eu te conto mais tarde a ele sakura.

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- como vai o meu anjo? – hinata olhou assustada para o homem que acabara de entrar na sua sala. – trouxe flores.

- naruto! O que você está fazendo aqui? – o loiro se aproximou dela com um lindo buque de rosas e as deu para hinata. – gostou?

- gostei, mas estou bastante surpresa.

- por quê? Você sabe que eu sou assim.

- irresponsável?

- você está parecendo o sasuke. – o loiro se sentou com uma carranca no rosto e hinata riu. – o que seria a vida sem um pouco de irresponsabilidade?

- melhor?

- chata. – ela adorava o jeito que ele levava a vida. Como se cada dia fosse uma festa, uma brincadeira. – se eu morrer amanhã, pelo menos eu terei lhe dado rosas hoje.

- vira essa boca para lá naruto.

- sabe da nova? O kiba fez questão de dizer para todo mundo.

- o que?

- serão trigêmeos.

- quem?

- nosso querido kiba será pai de trigêmeos. – hinata não pode deixar de rir imaginando a cara que a tomoyo certamente deve ter feito. – quando nós tivermos os nossos trigêmeos eles...

- nossos trigêmeos?

- claro, nós teremos trigêmeos não é? – neji entrou na sala depois de ter ouvindo aquele absurdo do loiro. Nada que o surpreendesse.

- por que tem tanta certeza de que terá trigêmeos naruto?

- neji! Tenho certeza que soube.

- o kiba fez questão de contar, passou meia hora falando nisso. – como sempre neji tinha o semblante serio. – tenho pena da pobre tomoyo.

- eu aposto que ela está bastante feliz.

- com certeza hinata, a tomoyo deve estar pulando de alegria agora mesmo.

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- como assim três? Três... Tipo... Um, dois, três?

- sim hokan... Tipo um, dois, três. – tomoyo suspirou e caiu na cama. – eu vou ligar para a mamãe daqui a pouco para contar a novidade.

- você não está feliz?

- claro que estou, mas você sabe que eu não planejei nenhum filho e a vida me dá três? Preciso de um tempo para me acostumar.

- não se preocupe em contar para os outros, o kiba já fez isso. – tomoyo afundou a cabeça no travesseiro e sorriu.

- eu estava pensando, se essas crianças forem iguais a mim.

- pelo bem da humanidade, não repita essa calunia. – isso Fez com que a morena caísse na risada. Talvez ter três filhos não fosse assim tão ruim. – estou começando a ter pena do kiba.

- eu não era tão ruim assim.

- ruim não, terrível. – os dois riram mais alto. – já escolheu os nomes?

- descobri que eram três hoje hokan, ainda não escolhi os nomes. – a conversa foi interrompida por kiba que entrou feliz e sorridente segurando uma enorme caixa.

- eu comprei um livro que tem vários nomes e seus significados e eu também comprei... – enquanto ele falava jogava tudo que havia comprado na cama. Roupas e brinquedos.

- pelo amor de deus kiba, ele só vã nascer daqui a alguns meses. – tomoyo se sentou e pegou uma roupinha rosa cheia de flores. – você é pior que a minha mãe.

- nossa, tem até roupas para o natal. – hokan pegou um conjuntinho vermelho e balançou de um lado para o outro. – minha nossa, você e a minha mãe têm muito em comum. Você se lembra quando aquela amiga dela ficou grávida, tomoyo?

- nunca vi tanta roupa de bebê junta.

- isso sem falar nos brinquedos.

- berço.

- mamadeiras.

- chupetas.

- babadores.

- carrinho.

- até livrinhos. – logo após falar, hokan e tomoyo caíram na risada enquanto kiba arrumava tudo de volta na caixa.

- eu só comprei o básico claro, tem muita coisa ainda para ver como...

- o básico?

- desde quando você é tão consumista? – tomoyo colocou a mão na barriga e começou a sentir pena dos bebês.

“não se preocupem crianças, eu não vou deixar ele vestir vocês de renas no natal”

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Um chamado urgente da clinica despertou a pobre haruno no meio da noite. Mesmo que não gostasse da idéia de se levantar ela tinha que ir ver o tal paciente. Era o seu dever.

A voz no telefone era masculina e estava bastante preocupada.

Ligou o carro as pressas e deu partida. Em menos de dois minutos ela estava a caminho do hospital. As ruas estavam desertas e escuras. Não se tinha carros.

“seria tão bom que fosse sempre assim”

Sakura riu com seus pensamentos, era impossível fugir de um congestionamento em uma cidade grande. Abaixou a janela e deixou que o vento bagunçasse seus cabelos róseos.

Aquela sensação era maravilhosa.

- é melhor me apressar. – sakura não chegou a aumentar a velocidade, pois foi obrigada a parar quando um carro parou na frente do seu bloqueando a sua passagem. – e quando eu achava que a noite era tranqüila.

O carro era preto e parecia ser bastante caro. Sakura pensou em sair e falar umas boas verdades para aquele maluco que estava dirigindo o carro, mas desistiu.

“não vai adiantar mesmo, certamente esse cara está bêbado.”

- é melhor eu ir para o hospital. – ela começou a dar ré no carro, mas foi impedida por outro carro que estava atrás do seu. – o que?!

Sakura começou a ficar desconfiada. Bêbados demais por uma noite. Deveria sair no carro? Travar as portas? Ligar para policia?

“ligar para alguém seria uma boa idéia”. Sakura pegou o celular e discou o primeiro numero que apareceu na sua lista. Sasuke.

“atende, atende”

- vamos sasuke, atende. – ela viu um homem sair do carro e andar na direção do seu. “ele definitivamente não parece estar bêbado.”

“droga, ele não atendeu. Vou ter que deixar uma mensagem”

- sasuke, dois homens eu... Sasuke socorro... Parque das sakuras...

O homem parou na frente da porta e fitou sakura. “droga, a janela está aberta”. O homem agarrou o celular de sakura e o arremessou longe.

“acho que eles não querem conversa”

- senhorita sakura haruno, poderia vir conosco? – como ele sabia o nome dela? E por que ela deveria ir com ele?

“pelo menos ele é educado”

- desculpe, mas eu tenho uma emergência no hospital onde trabalho e... – ela sentiu um cheio forte invadir as suas narinas e então tudo escureceu.

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- você sabe da sakura? Eu tentei ligar para ela, mas ela não atende. – já era meio-dia. Tomoyo também estava preocupada, ela e sasuke eram os unis que sabiam do sumiço de sakura. – ela não sumiria assim, sem mais nem menos.

- eu também estou preocupada sasuke.

- ela não iria sumir assim, você não tem idéia de onde ela possa ter ido? – sasuke sentou na cadeira que ficava de frente para a mesa de tomoyo. Ele mexia no cabelo direto, sinal de preocupação. – ela não comentou nada com você?

- eu falei com o porteiro do prédio dela, ele disse que a ultima vez que ela a viu, foi quando ela foi atender uma emergência. – tomoyo se ajeitou na cadeira e continuou. – ela saiu era quase meia noite, pegou o carro e não voltou.

- como ele sabia que ela estava indo para o hospital?

- estava de jaleco branco, para onde mais ela iria de jaleco branco?

- já falaram com a direção do hospital?

- sim, ela não apareceu por lá. – o silencio dominou a sala. Os dois não abriam a boca para falar mais nada. – é muito estranho.

- temos que chamar a policia.

- eles só dizem que é desaparecimento depois de 24 horas. – sasuke se levantou e bateu as mãos fortemente na mesa. – sasuke, bater na mesa dos outros não vai trazê-la de volta.

- contamos para os outros?

- melhor não, só deixaria os outros preocupados. – tomoyo alisou a barriga e olhou para sasuke – mas eu falei com todo mundo, perguntei discretamente se alguém tinha visto a sakura.

- e o que falaram?

- todos disseram que não viram. – sasuke ajeitou a gola da camisa e sentou-se de novo.

- será que ela foi raptada?

- faz sentido, talvez ela tenha sido assaltada. Podem ter deixado ela por alguma estrada.

- se ela foi realmente seqüestrada, pode ser que entrem em contato. – sasuke respirou aliviado. – vamos chamar a policia e ai quando eles ligarem nós descobrimos onde estão e...

- sasuke, você olhou o seu celular?

- não, eu liguei para sakura do celular do itachi. O meu estava dando problema e... – tomoyo voou no bolso de sasuke e pegou o celular dele.

Estava desligado, ela ligou ele as pressas. Como suspeitava.

- a sakura ligou para você. Quase meia noite, duvido que tenha sido para lhe dar boa noite.

- aconteceu alguma coisa, que droga eu não acredito que não ouvi esse maldito celular tocando.

- eu não acredito que você não verificou as sua ligações seu idiota. – tomoyo viu que havia uma mensagem e ouviu.

- sasuke, dois homens eu... Sasuke socorro... Parque das sakuras... – quando tomoyo terminou e ouvir, pegou sua bolsa e começou a puxar sasuke.

- nós vamos para o parque das sakuras.

Continua...


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Notas finais do capítulo

nunca ignorem o celular... Pode ser algo importante u.u
o que acharam?
legal?
ruim?
hora de me jogar da ponte?
rsrsrs.
beijos.



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