Amigos para Uma Vida Toda 2 Vida Adulta escrita por Karllie


Capítulo 17
Preocupação




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- não sabemos nem o que estamos procurando. – tomoyo e sasuke sentaram no banco daquele enorme parque. Aquilo era como procurar agulha em um palheiro. – não vai adiantar muita coisa vir aqui.

- sasuke, nós sabemos que aconteceu alguma coisa e que foi aqui. – tomoyo se levantou e olhou o uchiha. – a policia já sabe de tudo e vai começar a investigar. Não vamos encontrar a sakura parados.

- fala a mulher grávida de trigêmeos.

- cala a boca. – os dois se levantaram e começaram a andar. Andaram até chegar a uma das saídas do parque. – sasuke, eu acho que...

- acho que o que?

- se a sakura estava realmente indo para o hospital ela passaria por aqui. – tomoyo deu uma pequena pausa e depois continuou – esse trecho da rua é o único no qual ela passa pelo parque.

- o que tem isso?

- o que quer que tenha acontecido com ela, certamente foi aqui.

- você tem certeza?

- claro, ela deve ter dito o nome do parque para tentar dizer que foi aqui que aconteceu e... O que é aquilo ali?

Tomoyo foi em direção de um objeto brilhante e para sua surpresa encontrou um celular. “o celular da sakura”

- sasuke, olhe.

- o celular da sakura. – sasuke retirou o aparelho das mãos de tomoyo. – o que faz aqui?

- ele criou asas e saiu voando. – tomoyo puxou o aparelho das mãos de sasuke sem nenhuma educação. – isso prova que o que quer que tenha acontecido com a sakura, aconteceu aqui.

- está todo arranhado.

- ele foi colocado ali sem muita delicadeza.

- temos que chamar a policia agora e...

- vou avisá-los.

- ótimo, faça isso.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Sakura abriu os olhos lentamente. Estava em um ambiente escuro, sua cabeça doía um pouco. Percebeu que suas mãos estavam amarradas. Ela com muita dificuldade conseguiu se levantar.

Agora que conseguia ver o ambiente melhor. Viu que estava em um pequeno quarto. Nele tinha apenas a cama a qual estava sentada, um pequeno criado mudo com dois livros e uma luminária. Sakura se levantou e fitou o pequeno espelho que estava pendurado no canto do quarto.

Seu cabelo estava desarrumado e a sua roupa estava totalmente amassada. Olhou novamente para o pequeno cômodo. Uma porta e uma janela. Tentou a porta, mas como esperava estava trancada.

A janela tinha cadeado.

- ótimo! – a rosada sentou-se na cama e repensou sua situação. Foi seqüestrada sem nem ao menos saber por quer. Talvez quisessem dinheiro. Ela era noiva de um dos empresários mais ricos do país.

“pode ser”

Ela sabia que sasuke não hesitaria em pagar o que quer que fosse. Sakura suspirou. Estariam procurando por ela, estariam preocupados? Será que eles a encontrariam?

- com licença. – sasuke olhou para o lado. Uma menina de aparentemente doze anos entrou na sala. A menina trazia um prato com comida e um copo de água. A garota colocou o prato encima da cama e o copo ela colocou no chão. – eu já vou.

- espere. – a menina parou. Ela mexia as mãos nervosamente. – onde eu estou.

- o kazu... – a menina foi interrompida por um homem que entrou grosseiramente no quarto.

- saia daqui megumi. – a menina saiu em passos largos do quarto olhando para o chão. Sakura fitou com certa raiva aquele homem a sua frente. Quem ele pensava que era? – muito prazer senhorita haruno.

- quem é você?

- eu me chamo kazuma. – o homem se sentou na cama e tentou se aproximar da rosada. – está comendo?

- não fico perto de pessoas estranhas. – o homem soltou uma risada e voltou a se aproximar da rosada. – saia de perto de mim.

- você não tem muitos direitos agora senhorita haruno. – kazuma pegou o queixou de sakura trazendo os eu rosto para perto do seu. – olhando de perto senhorita haruno, você é muito bela, tem muita sorte que meu contratante pediu para que eu não lhe fizesse nada.

- me solte. – sakura empurrou o homem e correu para o lado mais distante do quarto.

- tenha uma boa noite senhorita haruno. – o homem saiu deixando sakura para trás com algumas lagrimas.

Ela correu e tentou abrir a porta. Mas de nada adiantou. Trancada. Sakura olhou para o prato de comida e o colocou encima dos livros do criado mudo. Ela se encolheu na cama e deixou que as lagrimas rolassem livremente pelo seu rosto.

Quando a haruno acordou ela percebeu que seu prato havia sido trocado. O prato agora continhas duas torradas e um ovo frito. O copo que estava cheio de água agora estava cheio de leite.

A barriga de sakura protestou por comida e então cedeu. Comeu tudo e bebeu o leite todo. Não queria nem saber se tinham colocado algo na comida. Com a fome que sentia podia comer até um animas vivo.

Nessa mesma hora a garotinha da noite passada entrou no quarto. A menina olhava para o chão. Sakura agarrou a sua mão quando ela ia pegar o prato.

A menina a olhou assustada.

- desculpe senhorita eu a atrapalhei?

- onde estou? – sakura viu o pavor estampado no rosto da menina. Sentiu pena da garota, mas agora ela tinha que descobrir onde estava. – vamos me fale, não vou lhe fazer mal.

- eu... eu não posso dizer.

- seu nome é megumi, não é? – a garota fez um gesto afirmativo à cabeça. – você mora aqui?

- sim.

- o kazuma é alguma coisa seu? Pai, tio?

- não, ele é patrão da minha mãe. – sakura tentou imaginar que tipo de lugar era aquele. – moça, eu tenho que ir.

- eu estou tão sozinha, venha me ver mais tarde.

- certo. – a menina pegou o copo e prato já vazios e saiu do quarto com passos apressados.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

- konohamaru, já está melhor?

- um pouco.

- que bom, eu trouxe chocolate para você. Eu soube que não te dão isso aqui. – a garota ruiva estendeu a barra de chocolate. – se não quiser eu quero.

- ei, me dá isso ai. – konohamaru pegou a barra e começou a comer.  – quanta saudade eu senti de você chocolate.

- e de mim? Você não sentiu falta?

- claro que sim. – moegi começa a se aproximar de konohamaru quando é interrompida por alguém entrando no quarto.

- des... desculpe – moegi olhou a garota loira com ódio. Só não dizia umas boas verdades para jun, por que konohamaru praticamente a idolatrava por ter salvado a vida dele.

Garota idiota. Ela pensou.

- jun, que bom que está aqui. – a menina se aproximou timidamente de konohamaru e lhe estendeu uma cesta. – o que tem dentro?

- têm alguns doces caseiros, minha mãe me ajudou a fazer. – moegi ainda fuzilava a menina com o olhar. Sentiu mais raiva quando viu o tanto de coisas que havia dentro da cesta. – espero que goste.

- não tem como eu não gostar. – jun sorriu e então criou coragem para olhar moegi. Acho que não foi uma Idéia vir visitá-lo. – obrigado.

- e... eu tenho que ir. – a garota ia se virar, mas foi impedida por konohamaru.

- não, você acabou de chegar.

- mas...

- é, você acabou de chegar, fique mais um pouco. Konohamaru eu vou levá-la para comer alguma coisa, sua cara denúncia a sua fome. – vamos.

Jun não teve tempo de protestar, pois logo estava sendo puxada para fora do quarto. No meio de corredor moegi parou.

- qual é a sua?

- o que?

- você salvou a vida dele, ótimo, fez a sua boa ação. Você nem o conhece, por que vem visitá-lo toda hora? – jun também se perguntou isso. Ela já tinha muitos problemas e certamente arrumaria mais se descobrissem sobre konohamaru.

Mas era algo que ela não conseguia evitar.

- ele virou um amigo.

- sei... acha que vou cair nessa?

- estou falando a verdade se não quiser acreditar o problema é seu. – moegi viu jun se distanciar.

Por que será que eu tenho a impressão que você esconde alguma coisa?

Continua...


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Notas finais do capítulo

o que acharam?
ruim?
bom?
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