Amigos para Uma Vida Toda 2 Vida Adulta escrita por Karllie


Capítulo 15
Maldade




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Aquele beco estava com um cheiro horrível. Simplesmente horrível. Havia alguns mendigos dormindo entre as caixas de papelão, também tinham mulheres com roupas realmente curtas que se jogavam encima dos homens.

Ele andava com as mãos enfiadas nos bolsos e a cabeça baixa.

- sai? – o moreno olhou para o homem que havia lhe tocado o ombro. Um sorriso cínico ganhou os seus lábios. – o que faz aqui?

- chegou a hora.

O homem o levou pelo beco. Entraram em um humilde prédio. Subiam uma pequena Escada. Entraram no primeiro apartamento que viram no corredor.

O apartamento era um pouco mais arrumado do que todos que tinham ali. Um homem forte que tinha um sorriso maldoso no rosto abriu os olhos e fitou o seu novo visitante.

Uma mulher trajando uma mini saia e um top preto estava sentada no colo dele lançando beijos pelo pescoço seu pescoço.

- que surpresa sai o que faz aqui?

- chegou à hora de agir. – o homem fechou os olhos e depois sorriu. Sai batia o seu pé no chão impacientemente. – karin não está, mas conosco.

- eu sei, ela se arrependeu de tudo não foi? Depois nós cuidamos dela.

- o garoto vai fazer tudo o que mandar, mas ele pediu uma coisa em troca.

- e o que seria?

- que matassem um amigo dele, konohamaru. – sai retirou no bolso da calça uma foto e jogou em direção do homem. – parece que o pivete foi salvo por uma garota.

- vai ser fácil. – o homem fez final para que a mulher se afastasse e pegou uma arma que estava jogada no chão. – esse daí não vai nem saber o que lhe acertou.

- ótimo kazuma.

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- a gente vai ficar aqui por muito tempo? – tomoyo já estava preste a se jogar da janela quando Ino finalmente apareceu.

- não se preocupe tomoyo, eu já voltei. – a loira jogou alguns papeis na mesa daquela ampla sala. – aqui estão os croquis.

- são lindos Ino. – hinata olhava um dos desenhos, admirada. – esse é o meu?

- claro esse daqui é o da sakura e esse... É seu tomoyo. – tomoyo arqueou uma das sobrancelhas.

- como assim? Não me lembro de ter pedido um vestido de noiva. – tenten e temari o desenho da mão de Ino e começaram a rir.

- é muito bonito Ino.

- obrigada tenten.

- alguém pode me explicar o que está acontecendo?

- calma tomoyo, eu só fiz esse daqui para quando você casar com o kiba, você sabe né, depois que o bebê nascer e...

- eu não tenho tempo para casamentos agora. – a morena fechou e tocou em sua barriga. Já estava um pouco grande.

Lembrou-se de kusumi e seus bebês. Gêmeos lindos. Ela fez uma careta ao se lembrar do parto. Que quase havia acontecido na sua sala.

- fique mais animada tomoyo e você sabe que mesmo que você não queira o seu pai te arrasta para a igreja. – tomoyo foi obrigada a concorda com sakura. Seu pai a colocaria em um vestido branco e a levaria para a igreja.

Afinal, sua única filha tinha que se casar de qualquer maneira.

- isso me lembra da ultima conversa que tive com ele. – tomoyo fechou a cara. Seu pai conseguia tirar sua paciência quando queria – sabia que ele já está planejando a festa?

- por isso você precisa de um vestido urgente.

- agora não Ino.

- eu e o naruto já escolhemos onde será a lua de mel. – hinata corou um pouco conseguindo arrancar uma risada de todas. – será em Roma.

- legal hinata. – temari falou.

- por isso que você precisa de umas coisinhas que eu comprei para dar a vocês. – todas olharam confusas para Ino que correu para dentro e voltou com uma caixa preta em mãos. – hinata esse é para você.

Ino tirou de dentro da caixa uma lingerie preta cheia de rendas cor-de-rosa. Hinata ficou mais vermelha que um pimentão ao ver a minúscula peça que Ino segurava.

- Pa... Para que isso Ino?

- você sabe muito bem o que é. – o sorriso pervertido de Ino só fez com que hinata corasse mais. – olha que tem mais.

As meninas ficaram bem surpresas com a quantidade de coisas que tinha dentro daquela caixa. Depois que Ino acabou de mostrar tudo, tomoyo caiu na risada.

- sinceramente Ino, eu creio que você poderia abrir o sex shop.

- eu já pensei nisso. – tomoyo bateu contra a própria testa.

- onde esse mundo vai parar?

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Karin se sentou no banco da praça e observou o céu. Talvez ela não merecesse o perdão de ninguém. Ela tinha feito algo muito errado e logo enfrentaria as conseqüências.

Logo.

- professora. – a mulher foi retirada dos seus pensamentos por uma garotinha de cabelos brancos que praticamente pulou em seu colo. – a senhora está muito bonita hoje.

- olá akiko, o que está fazendo aqui? – suigetsu pegou a filha no colo e sorriu ao ver karin.

- olá karin.

- olá senhor suigetsu. – karin resolveu ficar com a formalidade. Suigetsu riu.

- não me chame de “senhor suigetsu”. Pareço um velho assim.

- Cla... Claro que não se... Suigetsu. – karin corou e xingou-se por dentro. Parecia uma adolescente.

- por que não vai brincar com os outros akiko? – a menina saiu correndo em direção do pequeno parquinho. Suigetsu sentou-se ao lado de karin e ficou observando a filha. – ela é tão energética, às vezes não sei o que fazer.

- ela é uma ótima aluna e aposto que você é um ótimo pai. – karin riu consigo. – ele é tão calma.

- isso por que você nunca a viu depois de comer muito doce. – os dois riram. Karin se assustou ao ver akiko bater em um garoto que falou algo para ela. – essa é a minha garota.

- ela bateu em um menino, isso é errado.

- tenho certeza que ele fez alo com ela. – karin se perguntou se a idade mental de suigetsu era a mesma que a biologia. Ele parecia uma criança fazendo bico. – ele mereceu.

- onde ela aprendeu a socar?

- comigo lógico.

- meu deus. – karin corou ao percebe que suigetsu a olhava de um jeito esquisito. “não pense besteira karin, ele deve ser casado ou...”

- desde que a mãe dela se foi, eu senti necessidade de ensiná-la a se defender. – karin se assustou. “ela morreu? Ou fugiu?”

- ela deve sentir muita falta da mãe.

- mais ou menos, akiko não tem tanta vontade de rever a mulher que a abandonou com três anos. – karin pode sentir a raiva nas palavras dele. – yume fugiu com o professor da academia que ela freqüentava.

- sinto muito.

- ela tentou levar akiko com ela, mas eu consegui reaver a minha filha. Ela preferiu fugir com um homem qualquer a ficar com a família. – “deve ter sido muito difícil para ele cuidar de uma filha, sozinho”

- você nunca mais se relacionou com outra mulher? – karin se arrependeu de ter feito aquela pergunta. “ele vai achar que eu estou afim ou algo desse tipo...” – desculpe acho que...

- não. Acho que culpei todas as mulheres que cruzaram o meu caminho pelos erros de yume.

- entendo. – os dois continuaram observando akiko brincar. Karin desviou seu olhar para o chão.

“isso é errado, eu não posso me envolver com ele, não posso”

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- o que vamos fazer primeiro? – udon se jogou no sofá e fitou sai.

- konohamaru terá que esperar udon.

- então vamos fazer aquilo primeiro?

- sim. – o garoto se levantou e andou até uma pequena janela onde se podia ver a lua. – você já sabe o que tem que fazer não é?

- sim.

- ótimo, então não teremos com que se preocupar. – sai levantou-se da cadeira e colocou a mão no ombro de rapaz – não se preocupe garoto, você terá o que deseja.

- e aquela garota que eu disse a vocês?

- aquilo deve ter sido apenas coincidência e pelo que parece ela não te reconheceu. – udon olhou para trás. – por enquanto na vamos pensar nessa menina, ela não é uma ameaça.

- por enquanto.

- se algum dia ela for, nós a retiramos da jogada. – sai pegou um copo cheio de vinho e bebeu tudo em um só gole. – não se preocupe.

- e a tal mulher ruiva que você falou?

- ela não vai se meter, ela começou isso e agora resolveu virar uma boa menina. Karin é medrosa, não vai atrapalhar os nossos planos.

- se você diz. – udon olhou o relógio e se voltou a sai. – eu tenho que ir.

- não se esqueça do que tem que fazer em garoto.

- não se preocupe, eu não vou falhar.

Continua...


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Notas finais do capítulo

a historia vai começar a ter mais ação...
vou tentar não demorar tanto...
beijos ^.^



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