Amigos para Uma Vida Toda 2 Vida Adulta escrita por Karllie


Capítulo 14
anjo


Notas iniciais do capítulo

eu sei que demorei, mas eu tive que ler um paradidatico e bem... é a coisa mais chata que existe e nem final feliz teve ¬¬
mas fazer oq u.u
tb tive que recuperer minha linda nota de matematica (que eu não vou dizer qual foi)



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Era sempre assim. Não tinha um dia em que não brigasse com ele. Isso já tinha virado rotina.

- droga. – a menina acelerou o passo. – por que ele tem que ser assim? – ela tocou a palma da mão no lado esquerdo do seu rosto.

Onde ele tinha batido.

Por que não terminava logo com esse relacionamento? Por quê? Pelo simples fato de seu pai simplesmente adorá-lo e que a salvação da sua família estava nas mãos da família dele.

A vida era cruel.

E agora ela estava de madrugada andando pelas ruas vazias daquela cidade. O vento começou a soprar e ela ajeitou seu casaco.

Quando estava virando a esquina viu algo que a intrigou. Eram dois rapazes, um apontava uma arma para o outro.

Ela estava longe, não podia ouvir o que estavam falando. Certamente não era nada bom. Ela passou a mão pelos seus cabelos loiros e resolveu voltar.

Já tinha problemas demais.

Mas algo não deixou que ela saísse dali. Era como se algo lhe disse que ela devia ficar. Momentos depois ela ouviu o barulho de um tiro.

Um dos garotos caiu no chão e o outro saiu correndo.

Jun tentou enfiar na sua cabeça que ela já tinha problemas demais. E se o menino fosse de alguma quadrilha? Tudo era possível.

Mas nem sempre escutamos a razão. Jun correu para onde o garoto estava. Ela constatou que ele tinha levado um tiro no peito. Não estava morto, mas não tinha muito tempo.

Ela pegou o celular e ligou para a emergência.

- por favor, venham logo, tem um garoto baleado... Onde? Bem...

Depois de explicar o trajeto ao homem ela voltou a olhar para o garoto caído. Suas mãos estavam levemente sujas de sangue. Ele era bonito.

- isso é coisa para se pensar agora? – jun balançou a cabeça tentando afastar qualquer tipo de pensamento inconveniente. Ela olhou novamente para ele e tentou acordá-lo. – garoto, você está bem? – ela quis mergulha a cabeça dela dentro de um buraco.

Ele tinha levado o tiro no peito. Estava morrendo e ela perguntava para ele se estava bem?

- ai meu deus, será que ele vai viver?

Konohamaru sentia uma dor insuportável no peito. Não se lembrava de nada. O que havia acontecido?

Mesmo com a dor ele conseguiu abrir um pouco os olhos. O suficiente para ver uma garota loira de olhos azuis olhando para ele.

“estou no céu?”

- e... eu mo... morri. – a menina abriu um grande sorriso e pegou as mãos dele.

- ainda não. – depois disso konohamaru mergulhou novamente na escuridão.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Sakura entrou como um furacão na sala de tomoyo. A morena já estava olhando alguns papeis e com a entrada da amiga teve que interromper o processo.

- o que lhe trás aqui sakura?

- que idéia foi essa de vir trabalha. Você passou mal hoje de manhã, não podia vir trabalha. – tomoyo suspirou se preparando para ouvir mais um sermão sobre como ela precisava se cuidar. – e se você passa mal de novo.

- o que não falta é gente para me ajudar.

- tomoyo...

- sakura como você diz, gravidez não é doença. – a rosada se sentou e voltou a olhar para a amiga. – eu já te disse tomoyo, você tem que...

- se cuidar, não carregar peso, comer coisas saudáveis... Eu já sei de tudo isso. – sakura sabia que aquela era uma batalha difícil, mas um haruno nunca se entrega.

Jamais.

- o kiba disse que poderia cuidar de tudo, falando nele cadê o kiba? – tomoyo sorriu ao pensar que o namorado estaria agora tentando encontrar uma torta de pepino. – o que você fez?

- digamos que ele teve que atender um desejo de grávida meu.

- isso é maldade sabia?

- ele vai superar. – logo quando ela falou isso, kiba entrou na sala com cara de poucos amigos. – olá amor, encontrou a torta?

- então quer dizer que foi tudo uma armação para você poder vir trabalha?

- exatamente.

- o que eu faço com você?

- nada. – kiba se sentou em um sofá que tinha no canto da sala e suspirou. Tinha rodado aquela cidade toda e não encontrou torta nenhuma.

Então voltou para casa para ele mesmo fazer à torta e qual foi sua surpresa ao saber que tomoyo tinha ido trabalhar. Mesmo depois de ter passado mal.

Sempre teimosa.

O celular de sakura tocou e quando ela atendeu ouviu a voz aflita de hokan.

- hokan?

- sakura, aconteceu uma tragédia. – sakura ficou aflita. Tomoyo e kiba percebendo isso começaram a prestar atenção.

- o que aconteceu?

- o konohamaru foi baleado, parece que ele ta bem só que... Ele não se lembra de nada.

- eu já estou indo. – sakura desligou o celular e levantou apressadamente na cadeira. – o konohamaru foi baleado eu estou indo para o hospital.

Tomoyo não esperou que a chamasse ela se levantou e seguiu a amiga. Konohamaru era como um irmãozinho para ela. Kiba as seguiu também.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

A visão de konohamaru foi voltando aos poucos. Ele percebeu que estava em um lugar branco e ao seu lado tinha uma garota loira ao seu lado.

“um anjo?”

- você está acordando, que bom. – a menina sorriu e o coração de konohamaru se encheu de uma alegria estranha. – que bom que está bem, os médicos...

- quem é você? Não me diga que é um anjo? – a menina riu e corou. Um anjo? Ela? – minha mãe me falava que anjos são bonitos, você é mais bonita que qualquer anjo que eu tenha imaginado.

- meu nome é jun. – jun sorriu corada.

- konohamaru? O que aconteceu cara? – jun se virou e viu um garoto de cabelos pretos entra desesperado no quarto. Atrás dele vinham duas meninas.

Uma ruiva e uma de cabelos castanhos.

- konohamaru, você está bem? – jun olhava a preocupação dos três. Ela queria ter amigos assim. Amigos verdadeiros que se preocupariam com ela.

Esse garoto tinha sorte.

Jun percebeu que não era mais precisa ali e resolveu sair. Uma hora teria que voltar a sua vida.

- espere jun. – jun se virou e viu o garoto na cama lhe chamar preocupado. – você já vai? Eu gostaria que ficasse mais um pouco.

Jun não era a única surpresa. Moegi por alguma razão não gostou nada desse pedido repentino. Quem ela era? Alguma amiga que moegi não conhecia?

- quem é você? – jun pode sentir a antipatia da garota ruiva.

- E... Eu me chamo jun e...

- ela salvou a minha vida. – a menina ruiva abaixou a cabeça e falou algo inaudível. Jun se aproximou da cama e pegou a mãe de konohamaru. Jun, esse são meus amigos, hokan, hanabi e moegi.

- prazer.

- o prazer é nosso. – jun reconheceu o garoto de cabelos negros de uma foto no jornal. “deve ser alguém importante” – mas hokan, quem fez isso?

- eu não me lembro cara.

- como assim... – hokan foi interrompido por udon que entrou com a fisionomia preocupada na sala.

- meu deus cara, você se lembra de quem fez isso?

- não. – jun percebeu que o garoto tinha ficado aliviado com isso. Ela o analisou atentamente e tentou lembrar-se de onde o tinha visto.

“de onde eu o conheço?”

Udon se recompôs e finalmente percebeu a presença de jun. A loira desviou o olhar do dele, por alguma razão não queria contato visual com aquele garoto.

- você é...?

- me chamo jun. – percebendo que não tinha respondido a  verdadeira pergunta dele completou – eu que chamei a ambulância.

- e você viu quem atirou no meu amigo?

- não conseguir ver direito, estava escuro. – udon continuou olhando desconfiado para a garota.

- entendo. – udon mexeu as mãos e olhou para o relógio. – desculpa gente eu tenho um compromisso agora, mas não se preocupe konohamaru eu irei voltar.

-eu espero.

- não deixaria meu amigo sozinho aqui. – udon se despediu dos demais e saiu do quarto.

Ele correu e quando chegou ao estacionamento do hospital pegou o carro e saiu em disparada. “será que aquela menina falou a verdade?” perguntas como essa pairavam pela mente do garoto.

Isso era terrível. Konohamaru deveria estar morto. Ele teria que ajudá-lo. Udon já tinha feito o que ele tinha mandado e logo o ajudaria a colocar o plano em ação.

Mas antes ele teria que ajudá-lo a termina o serviço que aquela garota loira atrapalhou. Ela também ira pagar por se meter onde não era chamada.

Udon ira garantir isso.

Continua...


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Notas finais do capítulo

a fic vai começar a esquentar... nos proximos capitulos o vilão vai começar a agir... mas acho que no prox. cap já terá o tal plano cruel... kkkk

P.S: o vilão atingirá principalmente sakura e sasuke, mas todos os outros vão ser envolvidos.
P.S: estou em duvida, o bebê da tomoyo deve ser menino ou menina? quem sabe trigemeos kkkk... coitado do kiba rsrsrs.

beijos. ^.^



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