The Bet escrita por Brenda


Capítulo 6
Curiosity.




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– Onde está a Dra. Cameron? – House perguntou quando entrou na sala de diagnósticos e encontrou apenas Chase e Foreman sentados em seus habituais lugares.

– Ela... – Foreman pareceu pensar sobre como responder. – Ela foi a uma consulta médica.

House arqueou uma sobrancelha para o homem.

– Ela está doente? – Chase virou-se para Foreman.

– A Cameron não estava se sentindo bem essa manhã, só isso.

– Só isso? – House perguntou com a frustração presente na voz. – O que aconteceu com ela?

Foreman apenas deu de ombros, não querendo falar nada que comprometesse o segredo sobre a gravidez de Cameron.





– Você vai criar essa criança sozinha, é isso? – Wilson estava parado em frente a Cameron, os braços cruzados sobre o peito, a expressão fechada.

– É a única opção que eu vejo! – Cameron deu de ombros.

– Única opção? Que tal contar ao House sobre isso, em? – Wilson demonstrava estar realmente preocupado. – Ele tem o direito e o dever de te ajudar a criar essa criança.

– Ele não tem nenhum e nem o outro. Essa criança é apenas minha, Wilson. – Cameron sentiu os olhos encherem-se de lágrimas e piscou furiosamente para impedi-las de cair.

– Acho que ele teve grande participação nisso tudo.

– Olha, o House deixou bem claro que tudo não passou de apenas uma noite. – Cameron forçou um sorriso para o amigo. – Mas tudo bem. Eu sei que ele não quer ser pai, então, não quero obriga-lo a isso. Quero que essa criança tenha um pai que a ame, não que esteja com ela simplesmente porque é obrigado.

– A minha única opção é respeitar a sua decisão, não é? – Wilson observou enquanto Cameron assentia para ele. – Eu não posso fazer nada para que você mude de ideia?

Cameron negou.





– Cuddy? – House sequer esperou que ela lhe respondesse, simplesmente entrou na sala da mulher e deparou-se com uma Cuddy extremamente ocupada.

– O que você quer, House? – Ela perguntou sem levantar os olhos dos papeis que lia.

– Quero saber sobre uma consulta médica que Cameron teve hoje de manhã com a Dra. Joanne. – House falou rapidamente.

– E porque você quer isso? – Cuddy levantou o olhar para o homem a sua frente com as sobrancelhas levantadas, a expressão tomada de curiosidade.

– Por nenhum motivo especial! – Ele exclamou irritado. – Eu apenas quero.

– Bom, já que não existe motivo algum, não poderei te dar informação alguma sobre essa tal consulta. – Cuddy voltou seus olhos para os papéis em suas mãos.

House não disse palavra alguma antes de sair da sala de Cuddy. Ele não iria ficar ali perdendo tempo. Iria falar com a Dra. Krawlian pessoalmente.





– Foreman, você está sabendo de alguma coisa sobre a Cameron? – Chase perguntou ao homem que estava sentado ao seu lado na cantina do hospital.

– Não. – Ele simplesmente respondeu.

– Não sabe também o porquê House pareceu tão desesperado só por saber que Cameron passou mal está manhã? – Chase insistiu.

– Também não. – Nessa parte, Foreman não mentiu. Ele realmente não entendera – assim como Chase – o porquê de House ter ficado daquele jeito.

Os pensamentos de Foreman voaram para o momento em que ele, Cameron e Wilson descobriram que a jovem doutora estava grávida.

E a curiosidade tomou conta dele novamente.

Ele sabia da gravidez, mas não sabia quem era o pai. E não havia nada que ele pudesse fazer por enquanto para mudar isso. Como Wilson mesmo disse, se Cameron decidisse contar, ela o faria.

– Ei, Foreman? – Chase estalou os dedos na frente do rosto de Foreman.

– O que? – O homem pareceu sair de um transe. Aquele assunto estava consumindo-o com a curiosidade.

– Eu estou te chamando á uns cinco minutos. – Chase suspirou irritado. – Nós temos que ir.

Em silêncio, os dois se levantaram e assim seguiram rumo a sala de diagnósticos.





– Dra. Krawlian? – House chamou, mas não esperou uma resposta, apenas entrou – assim como fez na sala de Cuddy anteriormente.

A mulher olhou-o assustada.

– Dr. House? – A mulher se levantou da cadeira. – O que o traz aqui?

– Eu preciso de uma informação. – Ele sorriu. – A Dra. Cameron se consultou com você está manhã, certo? - A Dra. Krawlian apenas assentiu para o homem á sua frente. – O que aconteceu com ela?

– Ela teve um mal estar, apenas. – Falou temerosa. Ela sabia que não podia falar sobre os pacientes, mas droga, aquele era Gregory House. – Mas porque você quer saber sobre isso, Dr. House?

– Ela pertence a minha equipe, eu preciso saber o que acontece com eles. – House respondeu dando de ombros. Mas sua mente procurava – para si mesmo - uma resposta para aquilo. Ele estava preocupado com Cameron, mas aquilo não era o suficiente para explicar. – Só um mal estar?

– Sim, isso geralmente acontece nos primeiros meses de gestação. E como ela está com... – A frase da Dra. Krawlian foi cortada pela expressão surpresa e confusa de House. – Desculpe, eu falei de mais. Eu... Por favor, não diga a ela que eu lhe contei; ela pediu que isso ficasse em segredo.

House apenas assentiu debilmente antes de se retirar da sala e seguir pelo corredor a caminho da sala de Wilson.





– O que? – Wilson não fingiu surpresa diante da frase de House. Ele sabia que Cameron estava gravida, mas sabia também que House não tinha consciência disso. – Como você descobriu?

– A Dra. Krawlian me contou sem querer. Mas isso não importa agora, essa não é a questão! – House olhava para o amigo com um misto de confusão e terror no olhar. - Cameron está grávida. Isso é um desastre.

– Uma criança não é um desastre! – Wilson discordou de House. Ele suspirou pesadamente, agora não tinha o que fazer. House sabia da gravidez.

– Você acha que é meu? – Pela primeira vez em muito tempo Wilson viu o medo nos olhos de House. Tão vivido, quase palpável. – Eu posso ser o pai? – Ele perguntou, engasgando na última palavra.

Wilson procrastinou por um bom tempo antes de responder. Ele não podia contar a verdade. Ele não podia dizer que House era o pai do filho que Cameron esperava.

Mas ele também não poderia negar. Não poderia mentir e dizer que House não era o pai.

– Eu não sei, House. – De repente, Wilson parecia extremamente cansado. – Eu não sei. Porque você não conversa com ela?

– Não é uma boa ideia! – House franziu o cenho, pensando em todas as possibilidades. Havia uma grande chance dele ser o pai da criança, ele sabia. Mas realmente não queria acreditar.

– Porque não? – Wilson indagou.

Antes que House pudesse responder a pergunta do amigo, a porta – que House deixara entreaberta – se abriu totalmente, deixando Cuddy ao alcance da visão dos dois médicos naquela sala.

A expressão de choque no rosto dela demonstrava que ela estava ouvindo a conversa deles.


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Notas finais do capítulo

Comentem e me deixem saber o que acharam u.u



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