The Bet escrita por Brenda


Capítulo 5
I Will Not Tell.




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– O que você vai fazer? – Cameron levantou o olhar do chão para encarar a expressão preocupada no rosto de Wilson.

– Eu não sei. – Ela sussurrou desanimada. – Eu simplesmente não sei.

– Quem é o pai? – Foreman que se mantinha quieto indagou. Mas apenas recebeu dois olhares repreensivos. – Que é? Eu sei que você também quer saber, Wilson.

– Não, eu não quero! – Wilson exclamou subitamente irritado. – Isso é algo pessoal e se a Cameron quiser nos contar, que isso parta dela.

– Ok, relaxa aí! – Foreman levantou as mãos em sinal de rendição. – Eu vou indo, tenho que cumprir duas horas na clínica pelo House. – Ele suspirou antes de se retirar da sala do oncologista.

Quando os dois ficaram a sós, Wilson pareceu ficar mais tenso, deixando Cameron da mesma maneira.

Ela sabia o que viria a seguir.

– É do House, não é? – Aquilo soou mais como uma afirmação do que uma pergunta aos ouvidos da doutora.

Cameron ficou em silêncio por alguns minutos, mesmo sabendo que não tinha como mentir para Wilson, ela não queria admitir em voz alta que aquele filho era de Gregory House.

– Sim. – Ela disse por fim.

– Então é melhor contarmos logo para ele. – Wilson já estava caminhando até a porta da sua sala quando sentiu a pressão de dedos gelados em seu pulso. Ele se virou lentamente e sentiu um arrepio na espinha ao ver o horror no rosto pálido de Cameron.

– Por favor, não! – Ela implorou. – Ele não pode saber.





– House? – Cuddy chamou-o pela segunda vez, mas não obteve resposta. Ela abriu apenas um pouco a porta do consultório do mesmo e colocou sua cabeça entre a madeira e a parede. – House?

Mas a sala estava vazia.

– Droga... – Cuddy sussurrou frustrada. Ela fechou a porta e começou a caminhar pelo corredor em direção á sala de Wilson. O oncologista talvez soubesse onde House estava.

Quando Cuddy colocou a mão na maçaneta da porta de Wilson, uma voz dentro da sala a fez parar.

Não, Wilson. Não irei contar ao House” Cuddy olhou em volta, certificando-se de que não havia ninguém ali para flagrá-la. Ela reconheceu a voz de Cameron e a frase a deixou mais do que curiosa.

O que ela não contaria a House?

A pergunta se espalhou na mente de Cuddy rapidamente, fazendo-a grudar a orelha direita na porta, para ouvir melhor.

Mas Cameron, ele tem que saber.” A voz de Wilson chegou muito facilmente até Cuddy.

Não! A decisão é minha e eu decido não contar.

Ele irá saber, você contando ou não. Ele vai ligar os pontos e vai saber, Cameron. Porque não facilitar as coisas?

Cuddy apertou mais a orelha contra a porta, ficando ainda mais frustrada por não saber sobre o que Wilson e Cameron falavam.

Eu negarei até o fim, simples.” A voz da doutora havia se tornado baixa e Cuddy teve que se esforçar para ouvi-la.

E duvido que House fara questão de participar disso” Aquela frase não teve resposta da parte de Wilson, apenas um suspiro exasperado dele.

Cuddy endireitou-se quando ouviu passos na parte de dentro da sala, vindo em direção á porta.

Ela voltou a caminhar pelo corredor, mas agora, além da frustração, ela tinha a curiosidade corroendo-a por dentro.





House estava sentado em uma cadeira no terraço do hospital, fugindo de todos.

Ultimamente ele tinha uma necessidade maior de se afastar, principalmente de Cameron.

Mas ela estava em cada pensamento de House, entorpecendo os sentidos dele, quase fazendo-o esquecer da dor lancinante em sua perna.

Mas não era o suficiente.

Ele pegou dois comprimidos do frasco de Vicodim e engoliu-os rapidamente.

E lá estava ela de novo. Grudada nos pensamentos dele. Deixando-o aflito e irritado.

– Mas que droga! – House fechou os olhos e massageou as têmporas, tentando livrar-se da imagem de Cameron nua sob si, mas foi em vão.

Os toques, os gemidos, as sensações daquela noite... Tudo estava gravado na mente dele.

E por mais que House fingisse, ele realmente não queria esquecer de tudo aquilo.

A risada melodiosa que só Cameron tinha ecoou pela mente de House, deixando-o em êxtase. Ele se deliciou com a lembrança daquele som por alguns segundos, mas ele logo se recompôs.

House não queria sentir aquilo. Mas era difícil impedir aquele sentimento, simplesmente difícil.

– Eu consigo... – A voz de House era baixa, cansada – como se ele estivesse fazendo um grande esforço.

E ele estava.

Ele tentava impedir-se de se apaixonar por Allison Cameron.

Mas ele sabia a verdade. Isso era impossível.

Ainda mais porque ele já estava apaixonado por ela.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho, não é? Mas ele é essencial e eu gostei bastante dele. Espero que também gostem; comentem e deixem-me saber o que acharam. Até o próximo capítulo. Beijos, xXx.



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