Draconia-o Paraiso celestial dos Dragões (livro2) escrita por SpyroForever


Capítulo 10
Dracônia + Epílogo




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Joo olhava para o que restara de seu amigo Draco. Seu corpo estava totalmente destruído, sem escamas, pedaços de pele dando lugar a pedaços de carne viva e exposta. de vez em quando dava para ver alguns ossos e tendões quebrados. Era uma visão chocante e tenebrosa. Pelo menos conseguiu vinga-lo. segurou o corpo de seu amigo falecido, e Gritou:

–NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO ! TUDO MINHA CULPA! EU NÃO DEVIA TER VACILADO NAQUELA HORA! NA FLORESTA! É TUDO MINHA CULPA!
Os olhos de Joo eram um oceano de lágrimas. Não parava de chorar, lembrando de todos os momentos que passaram juntos, e que cada segundo que passara com ele.
– NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOO EU NÃO QUERO MAIS VIVER! A VIDA PERDEU TODO O SENTIDO PARA MIM! NÃO SOU NINGUEM SEM ELES! DE NOVO NÃO! É TUDO MINHA CULPA! TUDO! NÃO AGUENTO MAIS! NÃO ESTOU SUPORTANDO MAIS ESSA DOR NO PEITO QUE ME ASSOLA! JÁ FORA DOLOROSO DEMAIS PERDER DRAKE, AGORA NÃO É DOLOROSO E SIM ISSO É UMA TORTURA! PERDI TODO O SENTIDO DA MINHA VIDA! NÃO QUERO MAIS VIVER...
Sem quaisquer propósito na vida, não tendo mais ninguém com quem se preocupar, sofrendo muito com a dor que estava sentindo e a profunda depressão em que estava caindo, agora que sentido teria? Sem ninguém mais para dividir as lágrimas, os momentos felizes e triste, não teria com quem dividir... Estava sozinho no mundo... A solidão seria sua única companheira, e, tomado pela imensa tristeza, dor e agonia, pegou a espada que havia em mãos e enfiou-a no peito fazendo-a perfurar e atravessar a sua costela.
Caíra no chão. estava perdendo a consciência. Sua visão ficara embaçada, e logo em seguida o embasamento deu-se lugar a total escuridão.
Passou-se um tempo e uma luz branca surgiu, que rapidamente iluminou e acabou com a escuridão. Joo trajava uma túnica branca que pendia do seu pescoço e ia até os seus pés. Estava de frente para um portão gigante dourado com duas estatuas de dragões brancos um no lado esquerdo e um do lado direito. Olhou para o céu que era um Oceano Imenso e azul, cheio de nuvens. O chão era... bem... era nuvens.
Os portões começaram a se abrir lentamente. Joo ficara assustado, mas logo depois se sentira bem.
Após os portões abrirem, Joo adentrou os portões, sentindo uma sensação confortante. Ao dar o primeiro passo para dentro dos portões, eles se fecharam. Joo escutara duas vozes familiares que se aproximavam bem depressa. Antes que pudesse olhar o que era, duas figuras pularam em cima dele. Quando pode prestar mais atenção nas duas figuras, ficara atônito a quem estava ao seu lado.
–JOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! QUE SAUDADES QUANTO TEMPO! - A figura correu velozmente em direção a Joo, que num pulo, levou joo ao chão dando-lhe uma lambida em seu rosto.
– OBAAAA!!! VOCÊ ESTA AQUI!!!!! -A outra figura que estava diante dele pulara em seu colo, e também lhe deu uma lambida em seu rosto.
As duas figuras era nada mais nada menos que Drake e Draco, que envolveram Joo entre as asas e num intenso, caloroso e gentil abraço. Ficaram durante minutos abraçados. Os olhos de Joo se encheram de lágrimas e Joo pôs-se a chorar.

Epílogo


O local em que Joo se encontrava era Draconia. Havia ido parar no paraíso celestial dos dragões. O motivo que levou ele a parar ali fora o pacto que fizera com Drake, e isso só era possível se a pessoa que fez o pacto cumprisse a seguinte condição:
O ser humano que fizesse o Pacto deveria ser honesto, gentil e amoroso com o dragão com quem fez o pacto. Deverá respeita-lo e tratar de igual pra igual, sem desejar poder, ou sucumbir a desejos mesquinhos, como riqueza, luxúria e egoísmo.
Joo cumpriu com essas condições, e não sucumbira em ganância e nem ódio e quaisquer outro sentimento mesquinho em que o ser humano havia uma pré-disposição a deixar-se levar.
No momento em que Drake e Joo se conheceram, ele poderia ter simplesmente deixado se levar pela fama e pela glória e a riqueza, mas não. Ao invés disso, se tornou amigo de seu maior inimigo, ou melhor, do arqui-inimigo dos seres humanos, que agora estão ligados e unidos pela alma, um com outro, como eternos amigos, e que pode se juntar aos dragões. Não só isso, mas foi o humano que conseguiu o respeito e a admiração dos dragões.


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