Eu nem imaginava ser você. escrita por AgathadeLima


Capítulo 9
Pesadelos e prazos. Ah, que alegria!


Notas iniciais do capítulo

*Juro solenemente que não vou fazer nada de bom*
Well, here i'am.
Desculpe pela demora, sério, eu tentei postar antes de ontem, ontem, e hoje de manhã, mas toda vez dava algum problema!
De qualquer forma, taí Harry e Draco!!
Próximo cap... sei lá, eu decido quando eu for escrever.
Boa leitura!



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Pov. Harry

–Então, como é esse pesadelo? -Quis saber Rony.

–Eu já disse. -Reclamei. -É a quinta vez que você pergunta.

Ele não se abalou e insistiu:

–Diga uma sexta vez. Isso tá muito mau explicado. -Pediu.

Revirei os olhos. Rony é persistente, meu Merlin.

–Tá bom. Vou resumir. Eu estava no Ministério da Magia, na Seção de Mistérios... -Comecei, pacientemente.

–Como você sabe que era a Seção de Mistérios? -Interrompeu Rony.

Lancei-lhe um olhar irritado.

–Não interrompa. Mas respondendo sua pergunta, seu pai me disse quando eu fui para a audiência. Passamos por lá. De qualquer forma... -Me adiantei, vendo que Ron estava a ponto de fazer outra pergunta. -...no pesadelo eu ia até uma porta, sempre a mesma porta, e quando eu ia abrir... acordo. -Terminei.

Rony sorriu.

–Sempre gritando, suado e parecendo querer matar o primeiro que vier á sua frente, que por acaso, é sempre eu. - Acrescentou, irônico.

Começamos a rir, e Hermione, surgindo do nada, sentou entre nós dois no sofá da Sala Comunal da Grifinória. Ela parecia irritada, a testa franzida e olhar reprovador.

–Eu não sei o que há de tão engraçado nisso. Você. -Disse, virando para mim. - Está tendo pesadelos horríveis com o Ministério da Magia e acordando como se alguém estivesse a ponto de matá-lo e ficam rindo? - Repreendeu ela.

A bronca teve efeito contrário: Só nos fez rir mais. Mione colocou a mão na testa e balançou a cabeça.

–Sinceramente, meninos são um caso perdido. Harry, quanto a ideia, é o seguinte... -Começou ela.

Uma coisa era certa. Ela estava ignorando Rony.

Isso não passou despercebido pelo meu melhor amigo. Ele parou de rir e observou Hermione, desconfiado, mas logo voltou a seu estado normal, e escutou com atenção a ideia da menina. Assim como eu. Quando ela terminou, só consegui dizer:

–Não. Isso é loucura.

Ela pareceu chateada.

–Não, não é loucura. É brilhante. -Defendeu Rony.

Finalmente ela olhou para ele. Seria dor o que eu vi? Mas logo ela desviou o olhar para mim e disse:

–Precisamos de alguém, e você é a melhor opção. Você tem de fazer isso. Pelo bem da escola. Nem que seja só esse ano. Para sobrevivermos á Umbridge. -Implorou ela.

Refleti um pouco e... e nada, não tenho nem ideia do que fazer.

–Posso responder amanhã? Não sei o que pensar. -Respondi, sincero.

Ela concordou com a cabeça e me deu um aceno, antes de sumir, passando pela Mulher Gorda. Rony franziu a testa e perguntou:

–Ela está com raiva de mim? Eu fiz alguma coisa?

Dei nos ombros e me levantei, estendendo a mão para ele.

–Vai saber, cara, meninas são estranhas. -Falei simplesmente, e ele pegou minha mão, se levantando. Então fomos para pegar os livros para a próxima aula.

Pov.Draco

–Rondas com Luna Lovegood. Eu não sei. -Comentou Zabini.

Zabini é, estranhamente, o único amigo de verdade, que eu possa confiar, que conheço. E ele foi o único a saber de toda a história. Até de como ficou minha senha. Ficou, porque não descobri como mudar. Ainda. Estamos debaixo de uma árvore do lado de fora da escola, aproveitando o tempo livre num dia ensolarado. Jogo uma maçã para o ar e a seguro, repetidamente. Ele faz alguns feitiços a esmo.

–Não sabe o quê? -Perguntei, descontraído. -O que há de tão estranho nessa história toda? Quer dizer, além de como ficou a senha.

Ele franziu a testa, pensativo.

–O que eu não sei é se é bom ou ruim. É bom, considerando que não vai ter de fazer ronda com o Weasley, e ruim... -Falou.

Arqueei uma sobrancelha.

–Ruim... -Insisti.

Ele olhou para mim demoradamente.

–Estranhamente, eu tenho o pressentimento que você vai fazer a mesma coisa que faz com todas que acha bonitinha, e depois é que vai descobrir que é a coisa errada a fazer. -Disse, finalmente. - E isso é ruim.

Fiz cara de quem pensa que ele é louco.

–Primeiro, eu só fico com quem acho linda o bastante para ser digna de mim, segundo, ela não é linda o bastante para ser digna de mim, terceiro, por que seria a coisa errada a fazer, se, hipoteticamente, eu o fizesse? -Questionei, em dúvida pelo que ele estava pensando, e um pouco assustado.

Assustado com o quanto ele me conhece, porque era exatamente isso que eu estava planejando, fazer com a Di-Lua o que sempre fiz. Fingir que gosto, ficar, e depois pisar em cima, indo embora "por uma coisa que ela fez", uma mentira que eu uso.

Ele deu nos ombros.

–Olha, temos de admitir, a Di-Lua é linda, mas ninguém quer notar, só porque ela é esquisita. Outra coisa que você que tem de admitir, é que quando fala "hipoteticamente", é porque planeja fazer, e sua cara de de espanto entregou. E daria errado porque, terceira coisa que temos de admitir, a Di-Lua não é como suas peguetes, ela é loira, mas tem cérebro, e mesmo que não pareça, sabe usar. -Respondeu.

Arregalei os olhos.

–Certo, e como você sabe que ela não tem um parafuso solto? -Enrolei.

Ele deu um sorriso malicioso.

–Ora, velho amigo, você que se diz tão inteligente, devia adivinhar. Ou você realmente acha que o chapéu seletor errou pela primeira vez em sua existência quando pôs ela na Corvinal? -Disse.

Fiquei calado. Zabini estava demonstrando uma perspicácia grande hoje, o que ele não faz normalmente, por mais que seja inteligente.

–Bem. -Falou ele, se levantando. -Vou para a aula. E você?

Me levantei também, e fui, calado, para a sala de aula, ainda pensando sobre o que ele dissera.

****

"–Milorde, Milorde, por favor, reflita um pouco. Não acha que um garoto que não fez sequer 15 anos ainda é um pouco... falho? Espere pelo menos até o fim desse ano letivo. Ele terá quase 16, cometerá menos erros. Por favor, é só o que peço. -Implorou mamãe para o homem á sua frente.

Você-Sabe-Quem pareceu pensar. Difícil saber. O bruxo era raramente decifrável. Finalmente, falou.

–Vou ser misericordioso e aceitar sua proposta, Narcisa, mas ele terá de escolher assim que colocar o pé dentro dessa casa. Nem um segundo antes, nem um segundo depois. Fui claro? -Sibilou.

Ela concordou com a cabeça. Ele deu um sorriso que parecia uma ameaça.

Foi então, embora, sem dizer sequer uma palavra. Do lado de minha mãe se encontrava tia Bellatrix. Ela fez uma careta.

–Acho que seria muito melhor se ele escolhesse agora. Usar a juventude dele enquanto podemos. -Resmungou ela.

Mamãe lançou-lhe um olhar de puro ódio.

–Não mesmo. Ele é muito novo. E de qualquer forma, ele sabe que, na realidade, não tem escolha. É o caminho como comensal da morte ou a própria morte. E nós duas sabemos o que ele vai escolher. Não é necessária pressa. -Falou ela.

As duas saíram do recinto e uma voz invadiu sua mente.

–Estarei esperando, Draquinho... Assim que chegar em casa... lembre-se desse prazo. -Disse a voz.

A voz de Lord Voldemort."

Acordei gritando, suando frio, a varinha em mãos. Consegui me acalmar, mas apenas minutos depois.

–Odeio quando ele faz isso. Quando ele invade minha mente. -Resmunguei.

Tomei um banho e me arrumei para a aula. Hoje teria a primeira ronda com a Di-Lua. Pelo menos isso. Alguma diversão.

(N/A: Vejam bem, ele ainda não desistiu da ideia de que ela é que nem as peguetes dele. É que na hora ele se lembrou que já teve peguetes da Corvinal. Só esclarecendo.)

Saio do meu dormitório e vejo-a descendo ao mesmo tempo. Parecia cansada, e tinha olheiras. Mas, por estranho que pareça, ela parecia continuar bonita.

Balancei a cabeça para afastar esses pensamentos e acenei para ela, um sorriso irônico no rosto.

****

Algo esbarrou em mim e me derrubou no chão. Olhei para cima. Era ela, a garota que não saiu da minha cabeça a manhã inteira: Luna Lovegood.


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Notas finais do capítulo

Finais emocionantes são tuts tuts ú-u.
Então, bye
*Malfeito feito*