Eu nem imaginava ser você. escrita por AgathadeLima


Capítulo 6
Minha vida não pode ser chamada de fácil.


Notas iniciais do capítulo

*Juro solenemente que não vou fazer nada de bom*
Oi, vocês! Eu já prometi a vocês que vou sempre atualizá-los sobre como anda os números da fic? Pois é, pq eu prometo. E como prometido, ai está:
Coments: 9, Acompa.: 13, Favori.: 1, Recomen.: 0, Acessos: 77. Então, oi novos leitores!
E, antes do cap, última coisa: já mostramos o começo dos problemas de: Mione, Sirius, Fred, Gina e Draco, se não me engano. Só falta Harry, Lizzie, Rony e Luna. Então, tá ai Harry e Sirius. Próximo cap., Luna e Gina.
Boa leitura!



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Pov. Harry

A manhã do meu primeiro dia em Hogwarts começou bem. Acordei cedo, fiz minha higiene, fiz minha primeira tentativa de acordar Rony ainda de toalha, me vesti, fiz minha segunda tentativa, conversei um pouco com Neville, fiz minha terceira tentativa, arrumei meu material e fiz minha quarta tentativa, finalmente acordando Ron.

Enquanto ele se ajeitava, ainda resmungando, fiquei esperando ele na Sala Comunal, conversando com Dino. Simas passou, um olhar de ódio na expressão. Ai me lembrei da noite anterior: A briga com Simas, os olhares de todos no Salão Principal, a minha mágoa com Dumbledore, etc.

Lembrar é ruim. O peso cai nos seus ombros de uma vez, sem piedade alguma. E dói. É chato para caramba saber que as pessoas te odeiam e te acham um Di-Lua da vida.

–Ei, Ron. -Chamei, querendo esquecer tudo.

Ele se virou, e eu franzi a testa. Tinha acabado de lembrar de algo.

–Não era pra você estar na Sala Comunal dos Monitores? -Perguntei.

–Sei lá, eu preferi dormir aqui ontem e começar a dormir lá amanhã. -Respondeu, dando nos ombros.

Aceitei a resposta e me perdi em pensamentos mais uma vez.

–Terra chamando Harry! -Gritou alguém.

Me virei, e o alguém se tornou Gina Weasley. Ela estava... incrível. Fardamento levemente desarrumado, saia curta. Merlin, que pernas! O cabelo preso numa trança, maquiagem leve, que só realçava, quase não notei.

Alô? Irmã-do-seu-melhor-amigo. É necessário repetir o que praticamente gritei as férias todas para você de novo, Potter? -Falou a consciência.

Ela corou e notei que tinha me fixado um pouco demais nas pernas. Tossi, disfarçando, e olhei para o rosto com o melhor sorriso que conseguia.

–Estava dizendo algo, Gina? -Perguntei.

Ela deu um sorrisinho tímido e respondeu:

–Sim. Eu... an... estava perguntando se você viu o Fred. Jorge está louco atrás dele. Disse que ele não foi para o dormitório.

Meu sorriso falhou um pouco.

–Não, não vi. E onde está Hermione? Ou ela acordou tão cedo que eu não a vi sair? -Falei inocente, devolvendo na mesma moeda. Tá, não foi na mesma moeda, mas devolvi, não foi?

Céus, que ódio todo é esse?

Ela franziu a testa, e ri por dentro.

Ciúmes, kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Lembra-se que ela irmã do seu melhor amigo? Acorda, Potter!

Ela ainda está dormindo. -Respondeu ela, rangendo os dentes. -Parecia cansada, então não a acordei.

Assenti com a cabeça e Rony desceu.

–Vamos? -Disse.

Fomos os três juntos para o café-da-manhã.

****

Fred bateu a porta do Salão Principal com força.

Todos estavam estáticos. As únicas pessoas que não estavam lá eram Hermione e Lizzie, que não tinham aparecido o dia todo, e Malfoy e Luna, que foram na frente, antes mesmo de Fred entrar, para a sala de Dumbledore. O próprio Dumbledore estava imóvel em sua cadeira, uma expressão de surpresa raramente vista no rosto do diretor presente. O primeiro a se mover foi ele, que sumiu, seguido minutos depois por uma Anna Aboot e um Ronald Weasley atordoados. Assim que a porta se fechou atrás deles, os burburinhos começaram.

Um sentimento de solidariedade surgiu. Estava literalmente na cara o que aconteceu, e além dele ter se dado muito mal, agora seria o assunto da escola por um bom tempo... e eu sei como é isso.

Por um lado, todos estavam falando de Fred. Por outro, as casas tinham reações diferentes com Angelina e Jorge:

A Grifinória lançava olhares de ódio;

A Sonserina, olhares de divertimento e deboche;

A Corvinal, repreendimento;

A Lufa Lufa, confusão.

Sem aguentar a pressão, os dois foram embora, fazer o que quer que fossem fazer. As pessoas continuavam falando. Terminei de comer e fui para minha próxima aula, ainda sem acreditar. Gina veio comigo, mas logo desviou para sua aula diferente da minha. Não trocamos uma palvra sequer. A tensão era impermeável.

Entrei na quadra de Quadribol, tínhamos aulas obrigatórias do esporte até o quinto ano. Essa aula era com a Corvinal.

Accio Firebolt!–Comandei, a varinha estendida.

Logo, ela chegou até mim, e fui até onde estavam os outros alunos. Nada de Hermione, nem de Rony, mas ali estava Cho Chang, o maior platônico da minha vida.

–Formem duplas coma outra casa. Quero que pratiquem manobras em dupla. Acho que já sabem o que fazer, faz quatro anos que ensino a mesma coisa. -Resmungou Madame Hooch.

Fiquei com Cho, e nós já sabíamos o que fazer. Então ficamos fazendo manobras até a aula acabar, o cabelo negro dela voando lindamente, a risada mais fofa do universo brincando em meus ouvidos quando eu conseguia algo particularmente difícil.

Saí de lá atordoado com a última coisa que ela disse antes de nos separarmos:

–Sabe, ultimamente, só você para me fazer rir, Harry. Você é muito legal. -E foi embora, acenando.

E meus pensamentos se voltaram para Gina, e comecei a comparar as duas. Totalmente opostas. No entanto, eu gostava das duas. E as duas são inalcançáveis.

Ah, que maravilha.

Pov.Sirius

–Meu Merlin, Sirius, se acalme! -Exclamou Lupin.

–Como eu vou me acalmar com aquele... aquele Ranhoso desdenhando de mim toda vez que passo na frente dele? -Respondi, exaltado.

Eu estava andando de um lado para o outro no meu quarto, Lupin sentado na cama. As palavras de Snape ainda rondando minha cabeça:

"-É só para isso que ele serve. -Comentou Snape, como se eu não estivesse lá. -Para fazer doações. Enquanto isso, estamos nos ariscando. Mas para que isso importa para ele? Enquanto morremos e nos ferimos em nome do bem maior, ele se deita e dá comida ao seu hipogrifo de estimação, que por sinal devia estar morto."

–Tem de entender que Snape só não entende o que Dumbledore planeja mantendo você aqui.

Ri sem humor algum e parei de andar.

–Dumbledore. Dumbledore alguma vez pensou no meu ponto de vista? Dumbledore se importou com o que eu penso? Ele se importou com o que eu quero? Com o que eu sinto ficando preso nessa casa? -Questionei, o ódio na voz. - Dumbledore, -Cuspi o nome. - Nunca pensou em ninguém que não fosse em si mesmo e em sua imagem de protetor. De sábio. E não é como se ninguém o apoiasse. Todos o adoram. Como se ele fosse uma espécie de Merlin.

Lupin olhou em volta, como se estivesse com medo que Dumbledore aparecesse do nada, ou Voldemort.

–Não fale dele assim! -Exclamou ele.

Revirei os olhos.

–Está vendo? -Falei, gesticulando. -Ele não é Merlin, Aluado. Não que você se importe com o fato. Para você, não tem diferença, não é?

–Almofadinhas... -Começou ele.

Mas fiz um sinal com a mão para que parasse e sai, indo até meu hipogrifo. Pelo menos ele me entende.

Merlin, já estou pensando no hipogrifo como meu único amigo. Devo estar enlouquecendo. De verdade, dessa vez.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
*Malfeito feito*