Vampira escrita por Gato Cinza


Capítulo 8
Historia de Liana


Notas iniciais do capítulo

apreciem com moderação



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No caminho para Catalunha uma longa viagem desnecessária para Liana que podia ir bem mais rápida voando ao ar livre que dentro do avião ela explicou a Rafael sobre sua vida e missão.

...

– Eu nasci em no outono de 1438 no leste da França, minha mãe morreu quando nasci e meu pai um bêbado inútil me atirou na rua quando eu tinha 14 anos após me entregar apaixonadamente a um senhor bem visto na cidade. É claro ele sendo rico e importante nunca teria feito nada de errado se eu uma abusada imunda não tivesse me jogado em sua cama. Me vendi por muitos anos a cada ano que se passava meu lado assassino se aflorava.

“tinha 23 anos quando surgiu na frança um homem elegante que buscava por moças para seu show que aconteceria pela Europa, eu não era mais tão ingênua quando me veio a oportunidade de sair daquele buraco de cidade e me aventurar pelo mundo, mas também não era tão jovem ou mais doce e ingênua que as donzelas que ainda existiam pela cidade, tive que fazer com elas coisas das quais me arrependi mais tarde, matei uma delas na tentativa de deixa-la como as outras, menos interessantes que eu.

“acabei sendo uma das poucas garotas que foram embora, o que foi um terrível erro, aquele homem queria apenas artigos diferentes para seu cabaré quando fui obrigada a deitar com um homem – não que eu nunca tivesse feito aquilo já que me vendia antes – me senti imundamente enganada, o matei e fugi para as ruas de uma cidade grande e desconhecida. No inicio de 1461 enquanto eu vagava pelas ruas a procura de um idiota que me levasse para cama de quem depois eu teria que roubar qualquer coisa de valor fui achada por um monstro. Ele me seguiu e depois que eu satisfiz os desejos carnais de um qualquer na rua e o deixei inconsciente enquanto saia com todo seu dinheiro ele me parou. Era um homem incomum, alto, bonito tinha o rosto de traços fortes e marcantes, disse que eu era o tipo de garota que ele estava procurando, fria e calculista em meus atos. Depois de uma noite com ele em sua casa, me matou.

“acordei com uma desconfortável fome, ele me serviu de uma taça de sangue meu sangue, aquele monstro me disse quem era e o que tinha me feito, tinha as marcas no corpo depois de uns dias o xingando e tentando fugir do quarto em que ele me mantinha alimentando-me com sangue e carne crua ele me regenerei. Aceitei minha realidade quando ele provou o que tinha me tornado, tinha grande sensibilidade a luz e minha pele era ferida ao simples toque do sol, não conseguia sentir fome por nada e só me satisfazia com sangue. Fugi dele assim que consegui, encontrei vários como eu e compreendi o quão perigoso era o mundo humano com as criaturas que se escondiam a noite.

“meu ‘criador’ me seguiu por muitos anos até que descobri um modo realmente eficaz de me livrar dele, o matei só que daquela vez não haveria sangue que o salvasse, pensei em me matar, mas resolvi viver um pouco mais, por noventa anos eu consegui até que um surto de vampiros começou a aterrorizar as pessoas me aliei a um grupo um tanto curioso que os destruía, juntos dizimamos milhares de vampiros. Quando eles param com os ataques voltei a minha vida pacata e antissocial. Até que em 1820 um grupo de lunáticos resolveu trazer a vida Drácula, para isso eles foram a busca de artefatos raros e importantes. Ajudei um grupo de humanos a proteger e esconder esses artefatos os últimos vampiros foram devidamente destruídos á exatos 108 anos no dia 17 de março de 1902.

Rafael a ouvia em silencio. Ela era com motivos um ser estranho.

– 17 de março? Por que memorizou o dia em os vampiros sumiram?

– por que naquele dia eu completava 441 anos de falecida, teria 574 anos se fosse humana.

– e a Catalunha? – perguntou tentando se esquecer do fato dela ser uma múmia de 5 séculos e meio

– no fim de 1990 uma nova onda de malucos surgiu, um grupo de fãs de livros e filmes de vampiros descobrirem sobre os artefatos de Vlad Draculia e resolveu reunir os objetos, se conseguirem isso se formara um mapa indicando onde estão os restos imortais do conde, se forem burros suficientes e sei que são irão trazê-lo a vida e eu pretendo impedir que isso aconteça.

– por quê? Não quer outros como você?

– pra que? Homens são exibidos e ambiciosos e mulheres são iludidas que sonham com amor e felicidade eterna. Ser única me é melhor, posso ir e vir quando quero sem ter que me esconder das pessoas que podem ter medo ou raiva de mim, já viu o que uma pessoa assustada ou furiosa é capaz de fazer Rafael?

– vida eterna sendo única não é solitária?

– é, mas minha ultima tentativa de ser feliz me fez matar um bom homem que me jurou amor eterno, mas a eternidade o deixou louco.

Isso significava que ela não o tornaria um vampiro


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