Anjos Caídos escrita por Heichou


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oe gente o/
Aqui é a Lubs. Espero que gostem dos meus capitulos c:



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Mackenzie
Oi. Meu nome é Mackenzie Sturt. Tenho dezesseis anos e sou um anjo branco.

O Mundo Branco fica atrás da lua, como você já deve saber. Os anjos brancos não são bem do jeito que você deve estar imaginando. Não somos angelicais que ficam só fazendo o bem etc. Não pelo que eu saiba. Depois você vai descobrindo.

Eu moro na parte mais movimentada. Acordei cedo. Iria aproveitar aquele dia na Terra. Tomei banho e coloquei uma roupa simples: blusa branca e uma calça larga azul clara. Penteei meu cabelo e deixei-o solto mesmo. Peguei meu livro e verifiquei se estava marcado na página correta. Iria que dar um jeito de sair com ele. Ninguém da minha família goste que eu leve coisas dos humanos pra casa.

Abri a porta devagar. Todo mundo estava dormindo. Ótimo. Fui em direção a saída e fui pra um lugar bem tranqüilo pra ler, Los Angeles. Sentei-me a um banco de uma praça. Vi as pessoas andarem por todas as direções. Encontrei Michael, um anjo branco. Ele estava andando calmo ouvindo música no fone. Decidi não incomodar. Anjos brancos só reconhecem anjos brancos. A mesma coisa os anjos negros.

Abri o livro e comecei a ler ele. Eu achei bem interessante. É sobre uma menina que sofre bullying e luta o livro todo pra parar de uma vez com isso.

Ele está te observando, disse uma voz na minha cabeça.

Ele quem?, disse de volta.

Um mortal está te encarando, disse a voz. Melhor tomar cuidado pra ele não descobrir.

Está tudo bem, respondi.

Olhei para a pessoa que estava me encarando. Ele tinha a pele clara, cabelo escuro e seus olhos tinham cores diferentes: um azul escuro e um castanho. Ele vestia uma camiseta preta, uma calça jeans e um casaco. Ele também estava com fones de ouvido. Senti uma sensação na minha barriga. Alguma coisa naquele garoto me atraia. Dei um sorriso de leve, me levantei e sai andando. Pelas “regras” que eu tenho que seguir, apaixonar-se por humanos era totalmente proibido. Mas acho que era tarde demais.

Andei tranquilamente pelas calçadas de Los Angeles. Alguém me abraçou pelas costas, me assustando. Peguei a pessoa pelos braços e a joguei no chão, na minha frente. Pude ver o rosto da pessoa. Era Eduard, meu melhor amigo. Ele era mais alto que eu. Tinha o cabelo ruivo, olhos castanhos e tinha sardas pelas bochechas. Ele usava uma blusa azul claro, calça jeans e All Star vermelho.

– Ai. – reclamou. Ele se levantou e ajeitou a roupa. – Finalmente te achei.

– Desculpe Eduard. – disse.

– Por quê? – ele riu. – Já estou acostumado com seu jeito anormal de ser.

Ri. Eduard era meu melhor amigo, acho que desde sempre.

– O que você está fazendo aqui? – perguntei. – Você odeia a Terra.

– Problemas em casa. – ele abaixou a cabeça. – De novo.

– Vem, já sei o que vai te deixa com um sorriso no rosto. – peguei-o pelo braço e o arrastei para uma sorveteria.

A sorveteria tinha as paredes brancas e o piso da calçada também. Tinha umas mesas do lado de fora, todas com toalhas de mesa brancas. Peguei um soverte de morango e Eduard pegou um de chocolate. Sentamos em uma mesa do lado de fora.

– Está mais feliz? – perguntei.

– Um pouco melhor. – respondeu.

Ficamos falando de assuntos aleatórios. Observei que a Terra é tão diferente. Às vezes me pergunto como deve ser de noite. Qualquer dia, irei ver como é. Terminamos e ficamos sentados conversando.

– O que é isso? – perguntou Eduard, apontando pro meu ombro direito.

– Isso o que? – coloquei minha mão no ombro.

Ele me mostrou. Tinha uma pequena mancha escura no meu ombro direito. A mancha era, mais ou menos, do tamanho de uma unha.

– Não é nada. – tentei esconder.

– Mackenzie – Eduard estava sério. –, você quebrou uma das regras?

– O que? Não! – menti. Eu quebrei. Eu sei que quebrei. Apaixonar-se por um humano pode me levar a um dos piores castigos.

– Claro que quebrou. – disse Eduard. – O que você fez? Roubou? Furtou?

– Não e não. – respondi. Não sei por que eu estava mentindo pro Eduard. Eu sempre confiei nele.

– Então o que foi? – perguntou calmo. – Juro que mantenho segredo.

Coloquei minhas mãos no meu rosto.

– Se apaixonou por um humano? – perguntou Eduard. Concordei com a cabeça. Ele suspirou. – Se isso continuar, você sabe o que vai acontecer. A mancha vai se espalhar pelo seu corpo e você vai morrer.

– Vou tentar não olhar mais pra ele. – menti.

Eduard assentiu. Ele afastou a gola da camiseta, mostrando uma mancha escura idêntica a minha, só que um pouco maior.

– Já quebrei três regras. – disse. – E quanto mais regras quebramos, a mancha fica cada vez maior. – ele ajeitou a gola. – Roubei duas vezes e matei um mortal. – ele abaixou a cabeça, com vergonha.

Coloquei minha mão em cima da sua.

– Juro não contar pra ninguém. Vai ficar tudo bem.


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Notas finais do capítulo

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