Anjos Caídos escrita por Heichou


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oi.
Desculpem, eu ia postar ontem, mas meu computador pifou, e eu tive que levar para consertar. Agora está tudo O.K.
Um aviso: talvez eu demore para postar de agora em diante. Minhas notas na escola não estão lá essas coisas (5 e 6), então agora, Lucas Di Angelo não vai mais ser velocidade da luz. Só as vezes.
Boa leitura.



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Trevor

Fiquei com muita raiva e desespero quando li aquela notícia no jornal do Mundo Branco da guerra. Meu melhor amigo combateu. Cara, ele poderia estar morto!

Depois de todo o ocorrido, fui para a casa e tomei um banho. Quando fui me deitar na cama, deparei com um envelope preto lacrado, com um símbolo que eu não conseguia definir. Abri o envelope, e li:

Trevor Volturi

Você está sendo convocado para o próximo conflito entre os dois mundos. Será hoje a noite. Precisamos de dois Escolhidos, e você é um deles, um dos mais poderosos. Por favor, apareça no campo de batalha as sete.

Dark Army

Dark Army. Exército Negro, o exército do Mundo Negro. Ah, que legal. Vou combater.

Quando o relógio marcou seis e meia, fui para o campo de batalha. Lá chegando, um soldado me deu uma farda preta, e pediu que deixasse minhas asas à mostra. Me deu uma lança simples, e um voto de confiança.

Já no campo de batalha, com gritos e sangue no chão, avistei Josh. Fui até ele, que estava parado na frente de um anjo branco. Enfiei a lança no coração do anjo e abri um sorriso para Josh. Ele riu.

– Ah, então foi convocado?

– É - respondi.

– A Kylie não sabe que você está aqui, suponho.

– Não.

– Sabe quem é o outro Escolhido? - Josh terminou a frase cortando o braço de um anjo branco, jorrando sangue para todos os lados - Annie Gospel.

Arregalei os olhos.

– Você e essa garota são os Escolhidos mais fortes do século - continuou Josh - A Annie estuda com você, não é?

Assenti, desviando de uma flecha mirada na minha cabeça.

– Ela é bem bacana.

Paramos de conversar e voltamos a combater.

***

O.K. Não sei dizer quantos anjos brancos matei - decapitei, para ser exato -, mas foram muitos. No mínimo uns trinta. Eu estava intacto. Só estava cansado.

Umas três e meia da manhã, acordei sem fôlego, com o coração acelerado. Não me lembrava do sonho, mas parecia ter sido aterrorizante. Meus braços e minha bochecha ardiam, como se estivessem sendo molhados com ácido. Me levantei e fui para o banheiro.

Percebi que não vomitava a um tempo, e isso me aliviou. Depois, lembrei que isso queria dizer outro castigo. Me olhei no espelho do banheiro, e tive uma crise de pânico: minha bochecha estava com um corte imenso, ensanguentado. Olhei para os meus braços, e eles estavam com pequenos cortes, sem sangue. Joguei água por cima do ferimento da bochecha. Começou a arder pra caralho, aí sim parecia que estava recebendo um jato de ácido. Quando lavei meus braços, não senti dor, nem nada. Depois de tudo isso, voltei para a cama.

Os ferimentos lavados ainda latejavam. Fechei os olhos e pensei como estaria minha pequena. No mesmo instante, minha coxa começou a queimar. A olhei, mas estava coberta pela minha bermuda, que já estava lambusada de sangue. Levantei-a um pouco, e um corte parecido com o da bochecha se formava.

Desesperado, mandei uma mensagem para Josh.

Josh, desculpe te acordar, mas estou com um problema.

Ele respondeu no mesmo momento.

Tudo bem. Mas o que está acontecendo? Outro castigo?

Provavelmente sim. Por favor, me ajuda.

Claro. Já estou indo.

Pressionava o corte da coxa para tentar estancar o sangue, quando Josh abriu a porta do meu quarto. Ele entrou correndo, tirou minha mão do ferimento e suspirou, triste.

– Esse é um dos piores castigos. Cada vez que você pensar, falar ou encostar na mortal que gosta, receberá um novo corte. No final do castigo, quando você não aguentar mais de dor, vai tentar se matar. Provavelmente vai dar certo.

Não respondi.

Josh estava enfaixando o ferimento da minha coxa. Murmurei:

– Eu e a garota estamos... namorando.

Meu amigo arqueou a sobrancelha, sorrindo.

– Por mais que você seja retardado por saber que vai morrer por isso, estou feliz. Vai que abrem uma brecha para vocês dois?

– Só que... a garota... - suspirei - Josh, a garota é um anjo branco.

Josh me olhou, meio irritado, meio feliz. Mesmo assim, sorriu.

– Primeiro, você é um idiota. Segundo, se quiser morrer por ela, vá em frente. É sua felicidade. Terceiro, espero que seja feliz.

Abri um sorriso fraco.

– Obrigado.

Meu amigo riu.

– Tá legal, agora descanse. Se precisar de alguma coisa, mande mensagem.

Assenti, e ele foi embora. Mesmo sabendo que se pensasse na Mackenzie receberia um novo corte, e uma nova dor, não consegui deixar ela da minha mente. Como estaria minha pequena agora?

Outra dor se espalhou pelas minhas costas. Não me importei, só fechei os olhos e imaginei que, claro, eu poderia morrer pela Mackenzie. Sentir dor daqueles cortes, era melhor do que perder um amor.

Meu único amor.


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Notas finais do capítulo

Não consegui fazer o capítulo grande, mas espero que tenham gostado.
Comentem, por favor.



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