O plano quase perfeito

___ Vou te acompanhar por um tempo... Alem de ser um Cão, eu tenho assuntos a tratar, acredito que você ainda ira me dar algumas respostas.

___ Faça como quiser, cão. Só não entre no meu caminho...- falou pensando que ele ainda a causaria problemas.

___ Meu nome é Natsu, garotinha... – ele sorriu ___ Acho melhor você guardar o meu nome, Natsu Dragneel... Passaremos um tempo juntos.

*x*

___ Pretende me seguir até quando? - perguntou irritada, marchando, em um sol escaldante, com a capa negra evitando olhares alheios. Enquanto o outro exibia-se como se fosse o ser mais maravilhoso da terra.

___ Até o inferno se for preciso – falou sorrindo sarcástico. A garota irritada olhou para trás o encarando, a fisionomia era bonita, isso não poderia negar, mesmo assim, ele a irritava. Ao pensar que aquele no qual olhava havia retirado inúmeras vidas de pessoas que nem ao menos conhecia... Sentia nojo. “Não julgue o livro pela capa” – ela pensou. Realmente tanta beleza, nada de conteúdo. ___ Qual seu nome afinal? – ele perguntou. ___ Estou cansado de te chamar de ‘você’ ou de garotinha...

___ Pro inferno meu nome... Chame-me de ‘você’ que já esta bom. – falou dando de ombros. Ele não precisava saber seu nome, e se até aquele momento não a mandara para o conselho, provavelmente seria por não saber seu sobrenome.

___ Ok, loirinha. – sibilou, passando dela e ficando parado em sua frente. ___ Posso te chamar assim não é mesmo? – disse esticando o pescoço, fitando os olhos castanhos dourados por de baixo da capa escura. ___ Afinal, nunca vi um cabelo tão loiro assim... – puxou um fio por dentro da capa. Como reflexo bateu na mão dele e desviou.

___ Me chame de Lucy. – concluiu fria e calculista ___ Pare de me assediar dessa maneira, as pessoas do conselho podem ter uma ideia errada de você...

___ Não assedio menininhas sem sal como você – ele conclui voltando a andar, com os braços para trás olhando o céu, como se o amanha nunca fosse chegar. ___ Mas bem, Lucy... Para onde estamos indo? – indagou curioso.

___ Matraca fechada Cão... Vamos nos infiltrar em uma guilda das trevas, Aí de você complicar minha vida...

___ Você vai fazer o que? – ele parou imediatamente sem acreditar no que estava ouvindo. ___ Uma menina como você, fraquinha, uma pamonha, acha realmente que pode simplesmente se infiltrar em uma guilda das trevas como se não fosse nada? Você pode acabar morta.

___ Preocupado Dragneel? ... Creio que você me queria morta... Caso eu morra não seria um problema... certo? – falou irônica retirando o capuz e finalmente mostrando sua face nitidamente para o rapaz. Os cabelos loiros eram tão lindos quando o dourado do sol, e os olhos se mostravam castanhos mais vivos do que por de baixo da capa. ___ Fique aqui fora, provavelmente se você entrar com esse odor de cão do conselho será morto em poucos segundos. – jogou a sua capa nas mãos do mesmo.

___ Não me irrite garota – ele falou colocando a capa da outra, já que todos reconheciam um cão de longe, ainda mais um numa posição igual à de Dragneel, e seguiu marchando rumo a guilda. ___ Ainda vai acabar nos matando com essas suas ideias estúpidas.

___ Sendo um cão como você, espero que morra de forma dolorosa. – ela concluiu dando um sorriso de canto, arrumando a postura e finalmente se infiltrando na guilda.

O plano era bem simples, Natsu entraria antes de Lucy, os membros da Guilda provavelmente iriam achar estranho à presença dele, mas a loira entraria em seguida, o que ofuscaria a presença do rapaz. Sendo uma guilda de apenas homens, ela conseguiria conquista-los tranquilamente. Em seguida, a loira se faria de vitima perdida, acreditando que aquele lugar poderia realmente ajuda-la a achar sua casa, e Natsu ficaria sentado no bar apenas ouvindo as conversas. Após algumas horas ambos poderiam ir embora, com certeza, com algumas cartas novas em mãos, mas o plano perfeito... não fora tão perfeito.

___ Me de uma bebida qualquer – o rosado murmurou para balconista. Ele não conseguiria diferenciar se aquilo era realmente uma mulher ou um ogro, mas decidiu ignorar aquele pensamento e prestar atenção nas conversas. Bebericou a bebida e atiçou sua audição.

___ Você é novo aqui? ... Qual seu nome? Porque esta usando essa capa, esta calor! – a mulher falava como uma maritaca. Natsu com a sutileza de uma mula, a encarou com os olhos de uma cobra e falou:

___ Não tem mais o que fazer? – a mulher ofendida, virou os olhos dando as costas resmungando coisas como “Nada diferente dos outros.. e eu achando que finalmente poderia ter encontrado a minha alma gêmea” – o rosado não pode evitar dar uma pequena risada. Mas logo voltou ao principal, ouvir a conversa alheia.

“Soube que Max se meteu em uma enrascada nessa ultima missão” – um homem disse.

“Aquele patife sempre se meteu em encrencas.. lembra quando ele matou um daqueles cachorrinhos do conselho...”

“Foi engraçado..” – um disse batendo a mão na mesa juntamente com uma gargalhada forte “Aqueles Cães se acham muito poderosos, mas quando se metem com pessoas de nossa Guilda parecem cachorrinhos abandonados”

Natsu pode sentir o sangue ferver, querendo ou não ele era um dos cachorrinhos, e aquilo o irritava. Agarrou com força o copo que continha sua bebida, quase arremessando para onde os homens estavam, mas então lembrou-se do que a loira havia lhe dito “Se o plano der errado, com certeza a culpa não será minha, Drangeel” ___ Vadia. – ele murmurou contendo os nervos e voltando a prestar atenção na conversa.

“Desculpe-me ouvi que estavam falando sobre os cães do conselho” – uma voz feminina soou em seus ouvidos. Ele sem conseguir acreditar que aquela maluca estava fazendo, abaixou a cabeça lamentando-se. ___ Burra feito uma porta! – sibilou.

___E você é quem? – um homem perguntou encarando Lucy dos pés a cabeça... Passou a língua nos lábios os molhando, Heartphilia poderia sentir repulsa só de imaginar o que aquela coisa estava pensando, mas sorriu como uma prostituta e sentou em cima da mesa.

___ Me pagaria uma bebida senhor? – ela perguntou mostrando sutilmente o decote de sua blusa. ___ Estava perdida – começou manhosa ___ E achei que num lugar como esse, cheio de homens fortes e inteligentes, eu conseguiria alguma ideia de como chegar ao meu destino, e bem poderia descansar um pouquinho... Minhas pernas realmente estão doendo, sabe? – ela diz ao mesmo tempo esticando as pernas no ar mostrando a carne branca e limpa.

“Eu realmente sabia que ela era vadia...” – Natsu pensou dando uma risadinha – “Mas quem seria o idiota em cair numa conversinha como essa... Aquela garota não tem nada que agradaria um homem” – concluiu em pensamentos, mas logo recebera uma resposta.

____ Minha querida, não fique assim – o mesmo que havia perguntado ‘quem é você’ , disse de maneira sutil, como se ela fosse uma criança. ___ Pode ficar o quanto quiser, nossa casa é sua casa. Begonia, veja uma bebida para a nossa convidada! – ele berrou com a garçonete, que como uma geringonça saiu por de trás do balcão com uma jarra de cerveja em mãos.

___ Toma – disse entregando um copo para a loira que sorriu sinicamente.

___ Obrigada! – disse baixinho olhando o copo de bebida. Seu estomago já começava a se embrulhar só de se lembrar a quantidade de vezes bebeu aquilo e passara mal em seguida apenas para fazer com que o efeito do álcool passasse logo. ___ Mas então senhores – ela começou dando uma pequena tossidinha para iniciar um assunto ___ Vocês estavam falando sobre os cães do conselho?

___ Sim! Aquelas merdinhas... se acham os donos da terra, não passam de um bando de paus mandados, fracotes. Uns maricas.

___ Não poderia acrescentar nada em sua frase, tem total razão – ela falou dando um enorme sorriso enquanto bebia a cerveja e fitava Natsu que estava com as costas rígidas de tanto ódio . “Eu irei mata-la. Com certeza irei mata-la” – o rosado pensou com os olhos fechados tentando encontrar calma.

___ E você, estava fazendo o que por aqui? – outro perguntou.

___ Estava só de passagem, ontem me encontrei com um ser tão asqueroso, creio que era um Cão, sinceramente me deu arrepios só de olha-lo.

___ Parecia forte? – um homem mais fraco perguntou assustado. Provavelmente morria de medo dos cães. Lucy inicialmente manteve-se calada, mas em seguida deu uma bela gargalhada, tão alta, que todos da guilda conseguiram ouvir.

___ Parecia uma ameba cor de rosa.. sinceramente, o Conselho precisa selecionar um Cães mais assustadores..- Natsu bateu com força o copo em cima do balcão, o que chamou a atenção de todos.___ Mas então...- Lucy disse tentando converter a atenção para si novamente, o que não repercutiu de maneira concisa.

___ Ei você...- um dos homens disse apontando diretamente para Natsu, a loira pode sentir uma pequena pontada de problemas. Mas não sentia isso vindo do rosado que mantinha-se imóvel, olhando para frente, ignorando o homem. ___ Eu estou falando com você ai do balcão! Esta nervosinho, com o que?

___ Estão falando comigo? – a voz de Dragneel saiu cortante como uma faca super afiada. Lucy engoliu em seco. “Ele não faria aquilo. Ele realmente não faria tal coisa...” - tarde de mais seus pensamentos, quando deu por si, o rosado já estava em pé, caminhando em direção aos homens.

___ Estava pensando o que a senhorita falou... Como o Cão de ontem parecia? – ele indagou, fitando com os olhos verdes acinzentados fixamente nos olhos tontos da garota.

___ Uma amebinha... – ela falou risonha.

___ Realmente, você conseguiu se superar em qualquer adjetivo, loira.

___ Agradecida, esquentado. – sibilou sorrindo.

___ Vocês se conhecem? – o velho perguntou já duvidoso.

___ Nunca vi tão feia..- o rosado falou dando um sorriso testando a garota, realmente era um ótimo momento para se iniciar uma briga.

___ Pior você que fica com uma capa tampando o rosto – disse sem pensar, então todos concordaram, na tentativa de fazê-lo retirar a capa. O que causou um alvoroço no local. Se vissem o rosto do rosado, provavelmente aquele seria o fim dele e também dela.

___ Afinal de onde se conhecem? – o velho perguntou.

___ Não faço ideia de quem seja esse ai – Lucy disse lhe dando as costas e bebendo mais um pouco da cerveja.

___ Digo o mesmo. –Natsu falou lhe dando as costas. Ela sorriu, aquele idiota iria acabar morrendo naquela guilda. E bem, aquilo não seria lá grande desvantagem para ela.

___ Porque não tira a capa de uma vez garoto? – o velho perguntou novamente, fazendo com que alguns homens se levantassem demonstrando que se ele não retirasse a capa, aquilo acabaria mal.

___ Rapazes, pensem comigo... pra ele não querer mostrar a face deve ser algo realmente horripilante.. não vamos perder tempo com isso – Lucy disse sorrindo enquanto olhava para os homens, que voltaram a atenção para a mesma ___ Existem certas pessoas que a melhor coisa que possamos fazer é simplesmente ignora-las, como um lixo.

___ O que você disse loira?- ele perguntou sem pensar duas vezes. Ser chamado de ameba era aceitável, mas lixo era uma ofensa intolerável.

___ Esse cara, não é um Cão! – um homem que via a situação de longe berrou. ___ Um Dragon Slayer ! – aquilo fora o suficiente para que todas as pessoas da guilda incluindo Lucy, que a pouco simplesmente havia o ignorado, viraram para olhar.

Natsu havia colocado o capuz da capa para trás revelando os sedosos cabelos róseos, uma face séria e nervosa, mas com um sorriso sínico de marca. ___ Ups! Acho que me pegaram...- falou com um sorriso. Todos se mantiveram pasmos. Lucy abaixou a cabeça, batendo a mão nesta ultima, e balançando de maneira negativa.

“Era isso que temia” – ela pensou. Mas antes que pudesse falar qualquer coisa, só pode sentir o calor do ambiente. As mãos do rosado já estavam em chamas.

___ Vou fumar todos vocês até virarem pó, seus desgraçados – ele falou baixinho e no instante seguinte, ateou fogo em metade da guilda. Heartphilia, manteve-se em choque por alguns instantes, sabia que estava se envolvendo com um Cão muito forte, com uma magia tão avassaladora que lhe causava arrepios... Mas ela não conseguia acreditar, aquele rosado arrogante, era um Dragon Slayer do fogo... Salamander!

Sem saber o que fazer, saltou da mesa, e se afastou do fogo. A ultima coisa que queria era se queimar. Ficou observando os homens. Natsu divertia-se com aquela luta como uma criança ao receber um brinquedo novo. “Não se fuma uma pessoa, Dragneel” – ela pensou lembrando-se das palavras do mesmo ao iniciar a briga.

Foi então, que reparou aquele mais fraco, que falara com ela há pouco tempo. Ele estava fugindo da briga, não com medo de apanhar, mas com medo de perder alguma coisa valiosa que estava em suas mãos.

Correu em direção a ele. Pulou por cima de uma mesa, saltitou por alguns homens desmaiados e copos caídos, até finalmente ,chegar ao homem, que já estava saindo pelas portas dos fundos. Fechou a porta, fazendo sinal negativo com o dedo. ___ Apenas covardes fogem de uma boa briga... – sorriu sínica, com olhos atentos, e com uma mão já em seu cinto onde estava o chicote.

___ Garota saia daqui, e-eu não quero arrumar confusão com você...- era raquítico, tão magro que Lucy sentia que poderia quebra-lo só de encostar nele. A pele era pálida, e os olhos eram apagados, como se a vida já não pertencesse a sua alma. As roupas eram bem largas, e esfarrapadas, o cabelo era oleoso e os dentes grandes e brancos. Suas mãos estavam calejadas, e entre seus dedos um papel enrolado, preso a uma fita marrom.

___ O que tem escondido na sua mão? – ela perguntou, olhando atentamente para o pergaminho, tão velho e surrado que poderia jurar ser uma folha de papiro. Tinha certeza, aquilo poderia ser algo relacionado ao portal. O homem ficou inquieto, prendeu o pergaminho com mais força contra seu peito. Lucy franziu o cenho “Seja o que for, ele esta querendo proteger tanto quanto sua vida...”

___ Eu realmente não quero te machucar menina, me deixe passar. – respondeu ríspido.

___ Não tenho medo de covardes... – balbuciou fazendo com que o mesmo pigarreasse de ódio ___ Agora, me passe esse pergaminho. – estendeu a mão, o que fora um gesto em vão.

___ Eu disse para me deixar em paz! – ele berrou, guardando o pergaminho, rapidamente e saltando para longe. Lucy se surpreendeu mais com o berro do que com o salto.

Ele fugia da garota como um animal de seu predador. “Pelo amor de Deus, preciso sair logo daqui” – pensava exausta. O local estava em chamas, e ela conseguia sentir que aquele rosado estava exagerando. Era como se sentisse prazer em estar matando aqueles magos. A ideia que que Dragneel acabaria morto ali, havia desaparecido.... Aquele garoto era mais forte do que todos os magos da guilda juntos. Então Lucy decidiu seguir seu segundo plano para se ver livre do rosado.

Pegou uma cadeira e a jogou para longe, acertando o homem em meio a um salto, este segundo caiu com força no chão, resmungou por alguns segundos. Ao ver que o mesmo já estava tentando escapar novamente, Heartphilia pegou seu chicote e prendeu a perna deste.

____ Pelo amor, eu estou com pressa, pode só me dar esse pergaminho logo.

____ Exchanged words – ele sibilou baixinho passando as mãos no papel. Uma luz forte se fez, e a garota no exato momento que teria problemas futuros.

Distraída, processando as palavras nas quais ele havia pronunciado, ela o deixa escapar, mas para seu alivio, Natsu lhe da uma voadora em chamas, o que faz o mesmo perder a consciência ___ Finalmente prestou para alguma coisa, Drangneel! – exclamou entusiasmada. Lucy sabia que Natsu não tinha a intenção alguma de ajuda-la, mas aquela brutalidade ele, fora útil.

Enquanto pegava o pergaminho de maneira cuidadosa do bolso do homem, ele segurou seu pulso quase sem forças. As mãos já estavam geladas, e a voz fraca:

___ Não se esqueça... Nós fugimos de Cães como ele por algum motivo alem do ‘temer à morte’... cuidado com quem esta andando... –disse com lábios secos. Lucy prestou atenção nas palavras de tal.

___ Eu sei com que estou me metendo... – murmurou se afastando bruscamente. Não poderia mais perder tempo ali.

As portas da guilda se abriram, com um som um tanto ambíguo. Lucy olhou assustada, e não gosto de nada do que vira. Uma tropa de Cães. ___ Aquele bastardo, esta tentando me entregar para o conselho – pigarreou. Sem pensar nem mesmo duas vezes, tomou o pergaminho do chão, e saiu pelos fundos, sem ser percebida por ninguém.

Sumiu...

___ Natsu Dragneel, seu bastardo – era a voz do Cão que comandava. Ele estava na porta batendo palmas, como se aquela situação fosse a mais cômica e bela de todas ___ Desde quando você ataca guildas das trevas sem mim? Ou melhor, sem o consentimento do conselho?

___ Não se meta em meus assuntos olhos caídos... – o rosado pronunciou-se com uma voz irritada num timbre tão forte que poderia dar medo a qualquer um ___ Afinal, que raios você faz aqui? – indagou, apagando as chamas em suas mãos.

___ O conselho nos mandou aqui... Algo urgente! – Gray entrou na guilda, chutando um corpo para um lado, aproximando-se do rosado ___ Creio que toda essa urgência não tenha nenhuma ligação com sua ideia maluca de destruir uma guilda sozinho...

___ Urgência? O que eles falaram? – Natsu perguntou olhando para todos os lados procurando onde estava a vadia loira ___ Lógico que não tem relação alguma comigo, sou autorizado a fazer o que quiser quando se trata de acabar com esses bastardos.

___ Esta procurando por algo meu amigo? – o Fullbuster perguntou fitando o local totalmente destruído. ___ Sabe, eu não gostaria de acreditar que você esteja envolvido com essa ‘urgência’ ...Ou será que sim?

___ Esta ficando com o cérebro congelado ? – Dragneel perguntou furioso. Odiava ser acusado, ainda mais quando uma acusação tão seria, era acima de tudo, verdadeira. ___ Eu estava entediado, então vim acabar com uns maricas.

___ Natsu... – o outro colocou as mãos em seus ombros ___ Você não sabe mentir... muito menos para mim... – falou num sussurro no ouvido do amigo ___ Estão falando que aquela que procuramos tanto estava aqui...ou esta... não sei... você sabe como isso é sério?

___ Não a vi por aqui, na realidade nem sei de quem esta falando..

___ Heartphilia... – Gray concluiu ___ Não se envolva com nenhuma garota com sobrenome de Heartphilia.. Ou você estará com problemas.

____ Não me enche idiota, eu tenho coisas a resolver – Dragneel diz afastando as mãos do outro de seus ombros. Realmente não estava mentindo... Natsu nunca se envolvera com Heartphilia, apenas com Lucy... e a loira não lhe dera um sobrenome. Para complicar ainda mais, a maldita havia desaparecido diante de seus olhos, o que o deixava ainda mais enfurecido.

___ Onde você pretende ir, me deixando com toda essa bagunça?

___ Você esta me devendo algumas coisas.. facilita dessa vez pra mim – o rosado falou abanando a mão enquanto saia da guilda marchando de ódio.

___ Só tenha cuidado!! – pode se ouvir de longe o moreno gritando, em alerta. Natsu tão nervoso como estava, simplesmente ignorou, a única coisa que se passava em sua mente naquele exato momento era:

“Quando eu botar as mãos em você, juro que a primeira coisa que vou fazer será quebrar suas pernas, Lucy!”