O Segredo de Seus Olhos escrita por FeerChan


Capítulo 1
O pior Cão de todos!


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal como vocês estãaaao?? *-* Bem, essa fanfic me veio tem algum tempo, e agora que consegui um tempinho decidi desenvolve-la. Bem, sobre minhas outras fanfics, elas ficaram paradas por um tempo por falta de inspiração e tempo. (esta já esta avançada por isso fiquem tranquilos) Espero que realmente que gostem da história, e bem se não for pedir muito deixem seus comentarios, para animar essa autora aqui que esta fazendo o maximo para se ter uma história divertida, romantica e diferenciada! Boa leitura!Enjoy! **('^.^')/**



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O pior Cão de todos.

___ Você andou pensando o que eu lhe disse sobre ir comigo? – ele perguntou frio, um pouco sério, mas não chegava a dar arrepios. Ela acenou, de forma afirmativa. Estava um pouco receosa, aquilo poderia mudar sua vida para sempre. Mas continuar da maneira como estava, não seria a melhor opção, afinal poderia acabar morrendo de um jeito ou de outro.

___ Você tem minha palavra, corpo e alma...

___ Isso é um juramento

___ Nunca poderá ser quebrado.

___ Que assim seja feito. – ele concluiu lhe dando as costas. Os fios prateados de seu cabelo balançaram se ritmando com o vento forte, o capuz preto deslizou para trás e ela pode finalmente ver os traços finos e esculpidos de seu rosto.
“Aparentava ser tão humano quanto qualquer um, mas dentro de si uma fera o possuía e isso o tornava indomável”


~ Cinco anos depois


___ Vocês são tão irritantes... – sibilou baixinho saindo de um bar qualquer. Segurava uma garrafa com conteúdo alcoólico, enquanto caminhava como um ébrio. A verdade era que nem se quer havia bebericado aquela maldita bebida, mas era necessário encenar. Fora assim que aquele homem havia lhe ensinado por anos. “Se junte a gentalha, e ela ira lhe dar os seus mais precisos tesouros”

___ Seus métodos estão saindo de linha Baltazar... – ela murmurou jogando a garrafa no lixo assim que dobrara a esquina. Voltara a postura normal numa caminhada sutil e firme, encapuzada com os lábios rígidos cerrados.

O som da batida de seu sapato no chão ecoava num toc-toc constante, o que não a irritava nenhum pouco. Na realidade a tranqüilizava. Estava sozinha e assim não precisava criar uma mascara para se camuflar de cães do conselho, ou de magos quaisquer. Um alivio, que tinha durabilidade mínima...

Ouviu o som de passos, alguém estava correndo. A respiração da pessoa não era tranquila, o que se dava a entender que estava desesperada e há tempos estava correndo. Ela se encolheu em um canto escuro do beco, seja o que estava acontecendo ou prestes a acontecer ela pode sentir o peso de uma magia avassaladora, alguns falavam que “fugir é para os fracos”, ela acreditava que se sua vida estava em jogo, ela seria a mais fraca de todos.

___ Pare de fugir garoto, estou cansado de brincar. – era uma voz ríspida, rouca e penetrante. A garota franziu o cenho e engoliu em seco, vira uma sombra passar ao seu lado, provavelmente a da pessoa na qual havia acabado de falar. Os passos apressados de quem estava correndo pararam em um instante, juntamente com a respiração, era um silencio ensurdecedor. A garota prendeu sua respiração, evitando fazer qualquer ruído, e quando ia dar um primeiro passo, ouviu grito. Tão forte e lhe doera, os olhos arderam e a pele se arrepiara.

___ Por favor, eu não sei nada, eu juro.. não sei nada! Eles bateram na minha casa uma vez, eu não disse nada... meu velho sumiu, eu estava desesperado e atordoado, precisava encontrá-lo de alguma maneira.
___ E logicamente você vendeu sua alma para encontrá-lo...

___ Sim... NÃO.. Vender a alma não! O que me adianta vender a alma, eu não o encontraria se não estivesse vivo.

___ Uma vida de escravidão com uma guilda das trevas apenas para encontrar seu pai... diria que seu velho não esta nenhum pouco contente com isso.

___ NÃO EU NUNCA FARIA ISSO! – o rapaz falou com uma voz tremula, ainda aos berros enquanto outro mantinha-se calado e frio.
A garota estava apenas prestando atenção, ela poderia tirar algum proveito daquela situação, minimamente, mas poderia.

___ Então o que você fez? – o outro perguntou lhe dando uma única chance. Eles estavam próximos provavelmente, não tão próximos, mas estavam se encarando com certeza.

___ Eu os recebi, temia por minha vida.. Aquele homem me garantiu que se cooperasse com o plano deles me ajudariam a encontrar meu pai... Eu pensei em aceitar, fiquei junto com eles por um mês, lhes ajudando com minha magia, mas então eu percebi que o plano iria muito alem de matar algumas pessoas, estavam planejando uma guerra contra o mundo, queria exterminar os magos mais fracos até finalmente chegarem ao conselho.

___ Ai você fugiu como bom covarde, e agora percebe que esta numa situação ainda pior.

___ Não é ainda pior, eles abusam de muitas pessoas lá, e não era para menos que quando me deparei com um cão do conselho soube que minha vida havia acabado.

___ Ao menos você não é um tolo em acreditar que poderia palpá-lo.

___ Tente entender, nunca quis criar uma guerra entre magos, eu só quero ter meu pai de volta..

___ Quem te garante que ele não esta morto?

___ Ninguém pode me garantir – a voz do garoto se tornou calma a baixa, mas a garota que observava pode perceber que o clima se tornara ainda mais tenso que antes ___ Talvez ele esteja morto mas eu nunca deixaria de procura-lo.
___ Devia ter procurado outros métodos para encontra-lo... Se juntar a uma Guilda das trevas não foi sua melhor escolha...

___ Sei perfeitamente bem disso... Então, o que faria no meu lugar?

___ Com certeza algo que não fosse tão estúpido quanto o que você fez. – suspirou. A garota que se mantinha em um canto calada, sentiu um calor dominar o local, e em seguida viu tudo ficar mais claro com chamas douradas e vermelhas. O dourado era marcado com os inúmeros gritos de inocentes mortos, e o vermelho condizia o sangue dos mesmos... Recuou de imediato, apavorada com aquilo. “Que merda é essa?” – pensou com os olhos castanhos amarelados, totalmente arregalados. Sua boca antes serrada agora mantinha-se entre aberta, e sua pele clara se tornara um branco pálido.

___ V-Você não faria isso... eu juro eu não fiz nada de errado.. eu não quero ...

___ Não me leve a mal, você não somente fez algo como matar muitas pessoas inocentes, como também se juntar a uma guilda das trevas... você se infiltrou nos assuntos do conselho... sabe mais do que deve... – suspirou enquanto brincava com as chamas em sua mão direita ___ Seu pai qual é o nome dele?

___ Ferdnnd Shitto. – o garoto falou com os olhos cheios d’agua.

___ Se encontrá-lo, lhe contarei que seu filho morreu em um acidente procurando por seu pai.. Ele terá orgulho de você... – concluiu ___ Agora, pare de fugir e aceite de maneira madura o seu destino. – o garoto que possuía seus cabelos negros molhados e sujos, fechou seus olhos castanhos escuro deixando ultimas lagrimas escorrerem.

___ Obrigada... Então lhe confio a passar essas palavras ao meu pai “Os portões de cobre estão prestes a se abrirem” – ele disse e sem mais delongas, o outro deixara as chamas se espalharem. Olhava fixamente para Shitto que não sofria tanto quando outros homens nos quais aquele cão havia matado.
Em poucos minutos o jovem já estava morto e a garota que se mantinha num canto observando aquilo sentiu suas pernas cambalearem. “Ele realmente o matou a sangue frio, nem se quer hesitou” – pensou, mas logo que processou “Os portões de cobre!”

___ Ferdnnd Shitto... – o jovem olhava para suas próprias mãos vermelhas de chamas ensanguentadas ___ Lembro-me bem desse nome.. parece que foi ontem que o matei... – então ele teve uma breve lembrança do homem fugindo ao Maximo de sua morte falando que precisava encontrar seu filho “Me de uma chance, eu preciso encontra-lo, preciso encontra-lo... antes que seja tarde” - serrou os punhos apagando suas chamas e comprimindo seus dentes. ___ Me pergunto quantas família eu destrui... Tudo para encontrar meu pai...

Ela pensou em sair dali o mais rápido possível, havia conseguido algo preciso naquela conversa, os portões estavam para se abrir, ela precisava encontra-los rapidamente. Deu passos para trás, desesperada, mas esbarrou com dois baldes de latão, fazendo um enorme barulho, o outro que ainda se mantinha ali, olhou diretamente para o ponto onde havia surgido o barulho.

___ Quem esta ai? – ele perguntou, mas ficara sem resposta. A garota tentou sair dali rapidamente, mas fora surpreendida com uma mão forte a segurando pelo ombro. Como reflexo de inúmeras lutas, bateu a mão esquerda em cima da mão do rapaz e lhe deu um chute no estomago fazendo com que o mesmo se afastasse.

___ Não chegue perto de mim, entendeu? – ela disse nervosa, um pouco assustada, mas mesmo assim seu sangue palpitava em suas veias. Sentia-se irritada com o fato do que acabara de presenciar, e para complicar ainda mais sua situação um cão do conselho havia a encontrado.

___ Há quanto tempo esta aqui? – ele perguntou sério recuperando o ar que lhe fora roubado com o chute no estomago. Ambos não conseguiam se olhar nitidamente. Já era tarde da noite, tudo era escuro, alem disso utilizavam capas escuras que tampavam suas faces. ___ Me responda!

___ Tempo suficiente para ver você matando um garoto a sangue frio...

___ Me pergunto quem é mais sangue frio, eu quem matei ou você que olhou e não fez nada para intervir..

___ Prezo minha vida... e evito me envolver com problemas onde tem-se cães do conselho... vocês fedem a sangue de pessoas inocentes...

___ Não sinto cheiro algum...

___ Logico, deve já estar acostumado com seu próprio odor...

___ Estou em duvida se devo matá-la rapidamente ou torturá-la primeiro..

___ E porque eu deveria acabar morta no fim das contas? ... Não me diga que tem medo de que eu espalhe para todos que você matou um garoto a sangue frio nesse beco... oras, faça-me o favor... todos sabem que vocês cães do conselho só sabem matar, se falar isso para alguém ,ninguém ficaria surpreso.

___ É bom ser temido...

___ É melhor ser amado.

___ Você esta me irritando...

___ Você quem esta me prendendo aqui... se quiser posso desaparecer da sua vista rapidamente.

___ Mas isso não faria tanto sentido.. você ouviu muitas coisas nessa conversa que tive com ele, não posso simplesmente libera-la.

___ Preste atenção, eu ouvi porque não queria acabar morrendo se falasse que estava presente.. nada nessa conversa me deixou intrigada.... A não ser o fato de que você matou um garoto que queria apenas encontrar seu pai... sabe todos cometemos escolhas erradas e muitas vezes temos fundamentos puros... ele fez muita besteira mas só queria encontrar o pai... você entende isso?
___ Garota você não sabe nada sobre mim, então não se meta.

___ Agora me escute entendeu... Aquele garoto queria encontrar o pai dele e por isso matou pessoas, se juntou a uma guilda das trevas e se infiltrou no conselho... Você por sua vez deveria morrer tanto quanto ele.... para encontrar seu pai se tornou um cão do conselho, o que não é tão diferente de matar pessoas inocentes e se juntar a uma guilda das trevas...

___ Cale sua boca.

___ Não vou calar.. Na realidade eu poderia passar a noite toda falando com você sobre o quão imbessil, hipócrita, ignorante, imundo, escroto, e mais inúmeros adjetivos ofensivos, você pode ser... Mas eu ouvi algo nessa conversa que me interessa, e preciso correr.

___ Você realmente acha que vou te deixar ir embora assim.. sem mas nem menos.

___ O Senhor Cão do conselho, não sei se você ouviu, os portões de cobre estão para se abrir, sabe quão grave isso pode ser?

___ Não faço idéia garota, na realidade não faço a mínima questão de saber.

___ Meu Deus, como você é ignorante.. Se importa tanto com o conselho que não quer nem entender o porquê do garoto estar tão angustiado...

___ Isso não me interessa... Já disse, deixe-me pensar um pouco o que vou fazer com você – ele falou irritado, já não agüentava mais ouvir a voz irritante da menina ecoando em sua cabeça. Como cão ele poderia matar qualquer um e não ser punido, mas como pessoa ele não conseguia fazer isso quando não era ordenado.
___ Tenha d- foi interrompida quando o garoto a segurou pelo pulso e a pressionou contra a parede com tanta força e velocidade que ela não pode nem ao menos reagir.

___ Disse para você não me tocar. – ela falou virando a cabeça ao perceber que os olhos do garoto fitavam os seus. Era muito escuro de fato para conseguir ver ao certo as cores, mas ela sentiu medo, eram olhos sóbrios, possuíam uma forma diferenciada, e fria.
___ Eu disse para você parar de falar inúmeras vezes, mesmo assim você continuou falando... Engraçado isso não é?

___ Nenhum pouco. – ela murmurou fazendo biquinho. Estava pensando em como poderia se livrar de uma situação como aquela, mas não via alternativa, ou iria para o conselho, ou lutaria contra aquele cão. E nunca daria sua vida ao conselho. ___ E então querido, pretende fazer o que?

___ Primeiro vou arrancar sua língua..

___ Não seja tão cruel..

___ O que são esses portões de cobre afinal? – ele indagou repentinamente. Ela sabia que ele mantinha seu olhar fixo em seu, mesmo desviando. Manteve-se calada por alguns instantes até ele a forçar, puxando o queixo com suas mãos e retirando seu capuz, observando atentamente seus olhos levemente dourados. ___ Talvez se você me explicar nós possamos chegar a um impasse.

___ Isso não tem ligação nenhuma com você, cão imundo. – disse batendo as costas de sua mão contra a dele, fazendo com que parasse de toca-la. ___ Você tem suas missões... eu tenho algo que deve cumprir também.

___ Posso ficar o tempo que for necessário aqui... Esperarei uma resposta – concluiu com um sorriso sínico. Ela conseguia ver sutilmente os dentes dele, possuía caninos afiados. “Ele não é um humano completo... nenhum humano tem dentes assim.”

___ O que é você? – perguntou o empurrando para longe. O cão arqueou a sobrancelha confuso. ___ Ande logo... fale !

___ Um cão do conselho, você já sabe disso garotinha – ele conclui sério, apoiando as costas numa parede qualquer ___Que pergunta estúpida.

___ Me deixe em paz. – ela conclui, sentia que aquele cara poderia e com certeza seria, um grande problema. Ele cheirava a sangue, tinha caninos afiados, e um poder mágico assustador.

___ Me responda qual seu interesse nos portões de cobre? O que eles tem de tão importante afinal?

___ Você é confuso.. em um momento quer me matar e nem quer saber o que é o portal, agora quer conversar ... e saber meu interesse.. Qual é a sua?

___ Apenas me responda... estou perdendo a paciência... – ele diz serrando os lábios, e franzindo o cenho. Aquela conversa fiada já estava realmente perder a calma. Seu pavio nunca fora muito longo, se aquela loira bobeasse provavelmente morreria queimada assim como o outro.

___ Muito bem, se eu lhe explicar, terá de me deixar ir ...

___ Feito – ele disse virando os olhos esverdeados para trás. Talvez falando que a deixaria em paz, ela provavelmente desembucharia mais rápido.

___ Já ouviu sobre a teoria do caos? – o outro manteve-se calado. Já havia ouvido algo sobre, mas nunca se perguntou o que seria, acreditava apenas em ser algo ruim que causasse caos. ___ Ainda por cima é burro! – murmurou ___ A teoria do caos estabelece que uma pequena mudança ocorrida no início de um evento qualquer pode ter consequências desconhecidas no futuro, entende? ... – suspira - Efeito borboleta é um termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos. "O bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo."

___ O que quer dizer com tudo isso?

___ O bater de asas de uma borboleta.... é uma coisa tão pequena e delicada... mas pode causar algo tão catastrófico. Os portões de cobre são como milhares de borboletas... se o portão de cobre for aberto o mundo ira se transformar em um caos completo... Inicialmente com a abertura do portal provavelmente nada ira ocorrer... mas com o tempo, a espécie humana ira desaparecer com o pó...

___ Qual sua ligação com isso? – ele perguntou um pouco receoso, logicamente havia ficado um pouco preocupado. O conselho mandava caçar todos que possuíam ligação com o portal, ele nunca pode entender o porque mas sempre caçou pessoas. E aquela noite um aviso lhe foi dado “Eles vão se abrir...”

___ Uma pessoa que conheço pode evitar com que o caos ocorra.. eu preciso encontra-la... e acredito que somente encontrando o portão conseguirei encontra-la.

___ Quem me garante que você não ira fazer o contrario?

___ Ninguem... você me pediu para falar sobre os portões, me pediu para explicar o porque.. e eu o fiz... Agora cumpra sua parte.

___ Esta certo, você pode ir... – ele concluiu sorrindo de canto.___ Eu irei junto com você.

___ Até nunca ma- parou assim que processara as palavras ___ Um minutinho! – ela falou aproximando-se minimamente dele ___ Ir ... comigo? – gesticulou para si mesma, como se aquilo fosse a coisa mais imbessil que ele poderia ter falado.

___ Vou te acompanhar por um tempo... Alem de ser um Cão, eu tenho assuntos a tratar, acredito que você ainda ira me dar algumas respostas.

___ Faça como quiser, cão. Só não entre no meu caminho...- falou pensando que ele ainda a causaria problemas.

___ Meu nome é Natsu, garotinha... – ele sorriu ___ Acho melhor você guardar o meu nome, Natsu Dragneel... Passaremos um tempo juntos.


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Notas finais do capítulo

E entao pessoal o que voces acharam? Primeiro Obrigadaaaaaa por lerem! Lhes dou meus parabens de conseguirem chegar até o final..Bem pretendo postar esta fanfic de 15 em 15 dias ! Estarei ansiosa para ver os comentarios e nos veremos em breve!! Beijoooos! sz