Frustrada escrita por Tatiana


Capítulo 13
De volta ao luto


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer a todos, obrigada!



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Pov. Janett

Eu não aguentava ver aquilo. Antes que pudesse cair, Rapahel me segurou. E logo depois chegaram Eleanor e o resto dos anjos.

— Janett, sei que não é uma boa hora mais... a escola foi invadida e seus amigos estão mortos.

Isso pra mim foi a gota d’agua. Me recompus mais forte que pude. Senti algo me subir a cabeça e quando percebi estava levitando com um fecho de luz sobre mim. Senti que meus poderes aumentaram. E ganhei alguns também, como escutar a quilômetros e enxergar mais longe ainda. E foi o que fiz, olhei atentamente a cada lugar e os achei.

— O covil dos demônios é na casa ao lado da escola. Vão!

Vi todos se curvarem para mim e Eleanor sorrindo. Desci e fui conversar com ela enquanto todos os anjos e Rapahel partiam para lá.

— Por que todos se curvaram?

— Você tomou atitude de líder que você é. A mais poderosa que já existiu. Nenhum arcanjo poderia fazer isso que fez, nem mesmo seu pai. Você não é mais híbrida, você é um arcanjo por completo agora.

— Bom, então vamos. Sede de vingança total. Eles vão ter o que merecem.

Partimos em direção a guerra. Chegamos lá já tinha começado. Anjos massacrando demônios e eles fazendo o mesmo com nossa raça. Olhei atentamente tudo, procurando quem eu mais queria. E achei. Lucius.

— Eleanor, ajude-os. Vou atrás de quem me interessa.

Desci enquanto via guerra de longe. Pousei na entrada da escola onde vi ele pela última vez. Vi um vulto passar correndo. Fui até lá com cautela. Preparei minha espada e o segui. Cheguei a um corredor todo destruído. Me recordei do passado. Pessoas andando ali, cheiro de desodorante e creme para espinhas. Mas agora só destruição. Ouvi um barulho e me virei para trás. Logo vi um vulto depressa e grande. Fui atrás. Cheguei a uma sala e lá estava. Lucius. Ataquei-o correndo, ele foi lançado para longe, quebrando algumas vidraças. Logo se recompôs e virou aquele monstro horrível de que eu me lembrava.

— Vejo que nosso bebê está crescendo.

— Mas não será o que você quer que seja.

— É, mas eu não quero mais ele sabe. Já arrumei outro plano.

Mal terminou de falar e me atacou com um pedaço de vidro. Tentei me desviar e defender com a espada. Ele me jogou no chão. Mandei um escudo nele mas... fui bloqueada??

— Isso Janett, tenta. Não vai conseguir.

Ele olhou para cima e segui com meu olhar. Havia um enorme símbolo por todo o teto da sala.

— Ah gracinha, isso aí não te prende, infelizmente. Mas bloqueia o poder de um anjo. Aqui você é simplesmente humana.

Eu saí correndo mas... poder de demônio não é bloqueado. Ele me lançou em uma parede me fazendo cair em cima de algumas carteiras. Levantei notando minha boca suja de sangue e uma enorme dor na barriga. Estava sangrando muito. Levantei-me rapidamente, corri sobrenaturalmente até ele e lhe dei uma rasteira. Ele voltou ao normal, então cravei a espada no seu peito, vi ele virar pó. Desmaiei.

Acordei alguns dias depois me sentindo ótima. Me levantei da cama, me arrumei e fui atrás de Eleanor.

Bati uma vez, bati duas vezes. Nada dela abrir a porta. Já estava desistindo quando virei as costas e escutei a porta abrir. Era Raphael. Parecia abatido, muito cansado e triste.

— Cadê a Eleanor?

— Entre, precisamos conversar.

Entrei, olhei tudo lá dentro. Estava totalmente diferente. Onde era branco agora era cinza e preto. Parecia que tinha pegado fogo.

—Precisamos conversar.

Dissemos juntos.


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