Sirius Black - My Brother Stupid Best Friend escrita por Debbie Belikov Malfoy


Capítulo 22
I need to know


Notas iniciais do capítulo

Okay mais um capitulo fresquinho, e mais uma vez vos peço que me dêem ideias sobre o que pode acontecer. Força nisso mores, e quero que todos comentem. TODOS!



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Quando ouvi o meu nome a ser dito eu virei-me de e vi o meu irmão de braços cruzados. Os seus olhos estavam em mim e olhavam fixamente para os meus olhos. Ele respirou fundo e andou até mim, talvez pensando no que iria dizer.
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– Eu preciso de saber. - disse mordendo o seu lábio, uma das coisas que temos em comum - Preciso de saber como aconteceu isto tudo, a morte da Marlene, da mãe, de ti e do Sirius, de tudo.
– Okay, eu digo-te tudo. - disse sendo sincera e olhando para ele.
– Então vamos. - disse apontando para a porta de onde tinha acabado de sair - Vamos?
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Acenei e voltei a ir para a cozinha onde estava tudo sentando, talvez a espera de mim para lhes contar tudo, rolei os olhos e sentei-me a frente de Sirius, o único lugar vazio era este. Cruzei os meus braços sobre o meu peito respirando fundo e a espera que eles começassem a "chutar" as perguntas, ou os insultos.
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– Primeiro, o que se passou na noite em que os pais da Marlene foram mortos? - perguntou Lilly.
– Quando saímos da escola recebi uma carta a dizer que a missão tinha sido mudada para aquele dia, depois do jantar eu estava irritada com o pai e fui para a Mansão dos Malfoy, onde Bella e o seu marido estavam a espera, aparatamos para a casa da Marlene e Bella e mais alguns colocaram feitiços a volta da casa para proteção e para não se ouvir os gritos. - respirei fundo - Bella estava com pressa então eu enquanto falava com a Marlene eu dei-lhe ordem para torturar o resto da família. Quando acabei a "conversa" com a Marlene eu dei-lhe a ordem de matar o resto da família mas deixa-la viva mas de uma certa maneira danificada e com a memória apagada.
– Na noite em que ela foi morta? Tu estavas na escola, e quando me falaste a dizer que não tinhas nada a haver com aquilo parecias genuinamente surpresa. - disse Sirius.
– Eu não sabia de nada, não sabia que iria acontecer ali e naquele dia. Eu sabia que eles iam mata-la quando estivesse na escola para as suspeitas saírem de cima de mim. Pelo que sei, naquele dia Sev abriu os portões e os deixou entrar, eu não sabia de nada. - disse olhando para ele.
– A nossa mãe? - perguntou o meu irmão com a voz fraca.
– Alguns dias depois, fui chamada ao Lord e a minha nova missão era trazer alguém da ordem para o nosso lado, alguém que fosse de confiança. Alguém que ninguém desconfiasse que estivesse do nosso lado, e como não fiz o que me mandassem a mãe é que pagou o preço.
– E porque o Sirius? - perguntou Lilly e olhei para Sirius que me olhava com a espera da resposta.
– Porque Regulus o disse ao Lord. - disse lembrando-me das palavras do Reg quando me contou que fora ele que disse ao Lord.
– Porque é que o meu irmão faria isso?
– Porque ele sabia dos nossos sentimentos, ele sabia que se fosses para o nosso lado o nosso amor não seria proibido e que não teríamos que nos preocupar com que um de nós fosse morto. E eu não estou a mentir, podes ver a minha mente para ver se o que digo é verdade ou mentira.
– Eu já não sei de nada Ella, não sei se acredite no que dizes. Depois de todas as mentiras que foram ditas, das dores passadas, de tudo.
– Eu talvez te tenha mentido uma ou duas vezes sobre o que sinto por ti. Mas neste momento não estou, eu disse ao James que iria responder a todas as perguntas que me fossem feitas, e honestamente, e é isso que faço agora.
– Então responde-me, porque é que te tornas-te nisso? - perguntou me olhando para o braço onde era encontrada a marca.
– Porque eu sentia ódio, de ti, da Marlene, do James, da Lilly, do meu pai. Eu sentia que não era amada por ninguém que eu amava, o meu pai sempre preferiu o James e quando ele começou a namorar com a Evans eu vi isso um motivo para o destruir, para acabar com ele e com o meu pai. Para fazer o meu pai perceber que ele também me tinha. E pela Marlene porque ela te amava, e ela podia te ter quando quisesse, ela não precisava de mudar de lado, ou de tentar destruir alguém porque ela te tinha. Porque tu eras o dono do coração dela quando eras igualmente o dono do meu. Eu tinha medo que ficasses com ela e desistisse de mim.
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Acabei de falar com os meus olhos nos dele, a tentar perceber o que ele iria dizer ou que estava a sentir. Sentia os outros a olhar para nós e principalmente os que não sabiam o que se tinha passado entre mim e o Sirius, esses eram os que mais olhavam com um olhar bastante preocupante e estranho. Mordi o meu lábio e continuei a olhar para ele.
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– Eu devo ser um irmão terrível. -disse James - Eu nunca percebi que o pai te afectava tanto, que te sentias assim. Mas principalmente como é que não percebi que a minha irmã e o meu melhor amigo tinham algo. Do género...
– James! - disse Lilly a andar atrás dele, porque ele estava a andar de um lado para o outro a fazer essa pergunta a si mesmo uma data de vezes, fazendo me rir dele.
– Ou que o teu melhor amigo tinha uma coisa pela tua irmã. - disse Frank rindo-se também.
– Exato! - disse James começando-se a rir também fazendo com que todos o acompanhassem - E eles foram apanhados mais que uma vez aos beijos. Por favor digam-me que nunca dormiram juntos!
– Eu preciso de beber água. - disse Sirius rápido levantando-se da cadeira, e eu o acompanhei dizendo - E eu tenho que ir embora. - fazendo com que toda a gente se risse mais e o meu irmão nos olhasse como se fossemos de outro planeta
– Eu não quero pensar que a minha irmã e o meu melhor amigo, oh Merlin acho que acabei de ficar com essa imagem na cabeça. Sai imagem! - disse James feito doido a tapar os olhos.
– Não percebi. - disse Alastor.
– É nojento pensar que os nossos irmãos tenham feito sexo com outro alguém. - disse eu e o James ao mesmo tempo. - Eu tenho que ir embora, Até um dia.
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Disse e sai mais uma vez pela porta da cozinha, sabia se hoje fosse o meu ultimo dia que o meu irmão me tinha perdoado, que esta brincadeira me iria fazer bem, que podia agora morrer porque sentia-me feliz. De uma certa maneira sentia que um peso saiu de cima dos meus ombros. Mas sentia que algo estava a faltar, sentia o meu peito demasiado livre, vazio. Talvez alguns sentimentos tenham sido mudados, mas os que queria que voltassem não o fizeram.

Sai da Ordem e assim que o fiz senti de novo a chuva a bater na minha pele quente, fechei os olhos e respirei fundo, para cheirar aquela noite. Dei uma olhada no prédio que estava a esconder aquele segredo, aquela casa secreta.

Tapei a cabeça com a capa e aparatei a frente da minha casa, e respirei fundo antes de lá entrar, talvez Severus não tenha dito nada.


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