Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 24
Capítulo 24 - "Controvérsias"


Notas iniciais do capítulo

Oiii meninas! Voltamos depois de tanto tempo sem postar. Desculpem-nos pela demora, mas aí está mais um cap pra vcs... Tomara que gostem... (Ps.: O titulo tá horrivel mas não consegui pensar em outra coisa kkkk n/a:M)
Boa leitura! :**



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# Carlos Daniel narrando #

Caímos em um silencio ensurdecedor, eu andava de um lado para o outro e vez por outra lançava um olhar a Paulina que permanecia em frente à grande janela da varanda do quarto. Estava ali, apenas parada sem se atrever a me olhar com os braços cruzados como se estivesse com frio, olhando a chuva, mas ela estava bem longe dali e gostaria de saber o que se passava por sua cabeça naquele momento. A chuva caía forte lá fora e podia vê-la a cada raio que cruzava o céu iluminando seu angelical rosto.

– Porque é tão difícil para você admitir? - Perguntei parando a suas costas mantendo uma distancia segura entre nossos corpos.

– Porque você não pode deixar esse assunto de lado? - Ela perguntou ainda sem me olhar me deixando ainda mais irritado.

Ela tinha razão, mas não conseguia deixar de me sentir irritado, eu a desejo de uma forma que nunca desejei a nenhuma mulher em minha vida e eu sempre conseguia o que queria, porque dessa vez não podia ser igual? Simplesmente porque tinha que me sentir tão dolorosamente atraído por uma mulher que não entendia seu efeito sobre mim, ou entendia e estava apenas fingindo ser inocente... Céus, meus pensamentos estavam tão confusos e cheios de raiva nesse momento...

– Porque não vou deixar que brinquem comigo! - Rebati em tom seco enquanto a olhava seriamente.

– Acha que estou apenas brincando com você? - Ela perguntou virando-se para me olhar, a indignação queimando em cada silaba que saía de seus lábios.

– E o que está fazendo? Retruquei ainda olhando-a seriamente. – Me deixa louco e cheio de desejo e do nada você pede que eu pare? - Perguntei em tom sarcástico enquanto a olhava.

– Foi você quem começou tudo isso! - Ela disse encolhendo-se enquanto desviava o olhar. – Não o provoquei, desde o inicio você sabia que não sou como as mulheres que está acostumado!

Continuei olhando-a em silencio enquanto ela voltava sua atenção para a enorme janela, tentava de todas as formas possíveis entender que ela tinha razão, eu tinha começado tudo isso provocando-a, mas era impossível. Enquanto a olhava de costas em silencio, podia sentir seu perfume impregnado naquele quarto e isso só reviveu os momentos que tivemos ali e em seguida o sentimento de frustração estava de volta e era impossível afastá-lo.

– Eu comecei... - Disse fazendo uma pausa e me aproximando ainda mais dela virando-a para que ficasse de frente para mim. – ...mas você me correspondeu com a mesma intensidade a todo momento, seu corpo reagiu as minhas caricias... - Dizia enquanto percorria minhas mãos por seus braços e subia tocando-lhe a pele exposta do pescoço. - ...e por alguma razão tem medo de admitir! - Completei olhando-a nos olhos.

Ela me olhava de volta e por um momento achei ter visto dor em seu olhar, mas se vi não poderia afirmar porque da mesma forma que apareceu, sumiu muito rapidamente me deixando intrigado.

– Sim, eu correspondi, não nego! - Ela disse em tom vacilante. – Mas não vou cometer o mesmo erro duas vezes! - Ela disse desviando o olhar muito rapidamente do meu e em seguida se afastou do meu toque.

Ela bem que tentou esconder que estava com os olhos marejados, mas os vi, e aqueles olhos verdes estavam cheios de tristeza, uma tristeza tão profunda e sincera, uma tristeza que eu conhecia muito bem.

Não! Neguei a mim mesmo. Ela não pode entender minhas tristezas, ela não me conhece e isso tudo não passa de encenação, mas não vou cair na sua, não posso me permitir ser enganado dessa forma, não de novo!

– Não entendo! - Disse olhando-a de uma forma muito mais séria.

– Não precisa entender! - Ela disse virando-se e me olhando rapidamente. – Apenas preciso que respeite minhas escolhas! - Completou.

– Não! - Rebati em tom gélido. – Não vou respeitar suas escolhas, você as tomou sozinha e aceite elas você mesma, não vai impô-las a mim! – Continuei olhando-a com o ódio me dominando.

Era tudo tão confuso, eu estava cego pela raiva, estava cego pelo ódio de não poder senti-la em meus braços, isso, apenas isso desejei desde coloquei meus olhos nela e quando estava tão próximo ela apenas se nega por motivos que não me revelava e por condições confusas que eu não entendia e não aceitaria.

Mais uma vez caímos em completo silencio, sentia vontade de beijá-la e acariciá-la até que ela se rendesse aos desejos da carne novamente, não seria difícil conseguir alcançar meus objetivos. Me senti um imbecil por pensar isso, nunca fui homem de “obrigar” uma mulher a dormir comigo, mas estava desesperado.

Ter Paulina em minha cama, para mim, era como se fosse algo que necessitasse alcançar, era como se essa fosse a única forma de me libertar dessa obsessão por essa mulher.

– O que você quer? - Perguntei quebrando o silencio.

– Como assim? - Ela perguntou olhando-me com a testa franzida, confusa com minha pergunta.

– Preciso saber se estamos caminhando lado a lado! - Disse olhando-a de volta. – Talvez o que eu quero, não seja o mesmo que VOCÊ queira! - Expliquei.

– Eu... - Ela disse fazendo uma pausa enquanto se movia agitada. – ... Eu não sei bem... Eu... Acho que estamos indo muito rápido! - Disse nervosa.

– Rápido? - Repeti essa palavra em voz alta, pensativo. Esse sempre foi meu ritmo. O que você quer mais? Te levei para jantar, conversamos por horas, me abri com você e acha que estamos indo rápido? - Perguntei incrédulo.

Com Paulina eu fiz mais do que já fiz com qualquer outra mulher... Paulina me olhava com os olhos arregalados depois das minhas ultimas palavras e de repente ela explodiu em acusações “Você não é ninguém pra falar comigo desse jeito!; Eu não sou mais uma de suas conquistas baratas!; Você não me conhece pra jogar essas coisas em minha cara assim desse jeito! Eu não pedi pra você entrar em minha vida!” Estas foram algumas das palavras que ela jogou em minha cara e não tirava sua razão por sentir-se ofendida, mas nunca escondi meu interesse, não entendia toda sua indignação.

– Aqui estão as chaves do meu carro! - Ela disse depois de dar seu “pequeno” sermão.

Não sei se me sentia ofendido ou envergonhado, mas apenas peguei suas chaves e sem sequer olhar para trás atravessei a porta e segui para o andar de baixo em busca do corredor onde me levaria até a garagem, ao chegar no destino desejado, dei partida no carro e saí cantando pneus.

Cheguei em casa em tempo recorde, Matilde me esperava como sempre, mas a dispensei de forma seca e ela já me conhecendo bem não fez perguntas. Não subi para meu quarto, não poderia dormir, não depois de tudo que houve essa noite, segui para o escritório e sentei-me em frente ao computador tentando ignorar toda essa noite, impossível.

*Paulina narrando*

Não podia acreditar que o havia dispensado assim quando estávamos tão perto de... Ai meu Deus, eu não sei onde eu tava com a cabeça quando o convidei para entrar e o levei diretamente para o meu quarto, podia ter feito outra coisa para ajudá-lo mas deixá-lo bem longe de um lugar tão particular e intimo meu. Não imaginava que ele me tomaria daquela maneira e que faríamos tudo aquilo que fizemos. Sentia raiva de mim mesma por ter sido fraca e deixado que as coisas chegassem aquele ponto, mas ainda mais raiva por querer tanto que fossemos mais longe e não ter me permitido. Já havia me sentido frustrada outras vezes diante de um homem numa situação dessas e dessa vez o frustrado era ela, de uma forma diferente claro, mas ele estava com a cara no chão. Pior de tudo é que ele ainda procurou saber o porque eu não deixei que acontecesse e eu não sabia explicar, apesar de não querer ser mais um brinquedinho dele, não queria que ele soubesse o real motivo de minha covardia.

Me sentia fútil, boba, uma infantil por não ter me permitido e as palavras de Célia rondavam a minha mente todo o tempo. Se ele estava querendo apenas sexo porque eu não pude pensar como ele também e deixar que rolasse, porque eu não pensei em mim durante aqueles momentos mágicos que ele estava me proporcionando, queria ser egoísta com o meu corpo, mas era de uma forma diferente, era egoísta com o meu coração, não queria que as cicatrizes que já estavam sarando se abrissem novamente. O passado também me dominava completamente e podia ecoar nos meus ouvidos, não adiantava o que Célia disse e nem mesmo o que ele estava fazendo ali, não adiantava ele me questionar porque não saberia, não entenderia, ninguém entenderia. Preferia de verdade sentir essa frustração ali antes de consumar qualquer ato, do que continuar com algo que tinha certeza que não saberia conduzir e ser humilhada depois com a pior das humilhações e com a experiência que ele tem, não me atreveria em continuar, seria um erro.

Depois que ele foi embora senti ainda mais raiva de tudo, Porque ele ainda me questionava daquela forma? Porque ele queria uma satisfação de tudo antes de sair por aquela porta? Ele não se importa, porque ainda perdeu tempo com perguntas sem respostas?Porque eu sinto por ele tantas coisas que contradizem todas as coisas que eu adotei para seguir em frente e agora me sinto assim como se não tivesse uma razão de ser? Porque ele mexe tanto comigo? Porque eu estou sentindo falta dele agora se ele acabou de sair? Me questionava sem parar debruçada em minha cama enquanto as lágrimas dominavam a minha face fazendo-me soluçar sem nem perceber. Estava completamente frustrada, talvez mais que ele, ele pode procurar outra mulher agora mesmo para fazer o que eu não fiz, saciar o seu desejo contido e já nem lembraria mais do que acabara de acontecer e esse é um dos motivos ao qual eu não podia me render por inteiro, ele não é homem de uma mulher só e eu não estou disposta a estar com alguém que me tem como ‘mais uma’... Não sou dessas e ele deveria ter saído do meu pé desde o primeiro dia em que nos encontramos.

Por mais que eu pensasse todas essas coisas que me deixavam ainda mais confusa, não podia parar de senti-lo, aquele cheiro dele que eu tanto adorava dominava o meu ser e a cada momento que eu respirava podia inalar aquele perfume que me embriagava como num encanto de conto de fadas me levava aos momentos atrás que acabamos de viver ali em minha cama, um leve sorriso foi esboçado de meu rosto e pude senti-lo com a minha respiração que se acalmava, pensar nele se tornou uma das coisas que eu mais amava fazer principalmente antes de ir dormir e por mais que eu tentasse jogar fora aquele sentimento no meu estomago quando pensava nele, eu não conseguia, eu gostava porque era maravilhoso senti-lo, era como algo inédito em minha vida e que eu só queria mais e a medida em que aquele alvoroço ia se acalmando, pude me acalmar também com a inconsciência do sono que me apagou.

#Carlos Daniel narrando #

Saí de casa ainda com o sol nascendo e seguia a pé até o escritório do Dr. Jonh, precisava pensar um pouco e conversar com alguém, poderia ser um amigo, mas depois de pensar em alguns poucos nomes fiz a incrível descoberta de que talvez, depois da forma rude que sempre os tratei eles não queriam conversar, nunca tinha parado para pensar nisso, talvez por isso pagava os honorários caríssimos de Jonh.

– E então senhor Bracho? - Perguntou Jonh quebrando o silencio de mais de 10 minutos.

– Ontem eu e Paulina saímos! - Disse virando-me para olhá-lo fazer suas anotações. – E eu estraguei tudo! - Disse ainda olhando-o com curiosidade enquanto ele tinha a expressão neutra como sempre, em momento algum mostrava suas emoções. Acho que depois de anos escutando as pessoas ele tenha se tornado muito bom em mascarar seus sentimentos.

– Porque o senhor não começa me contando como foi a noite? - Ele perguntou tirando seus olhos da prancheta, olhando-me.

– Não tem muito para contar sobre o jantar! - Disse enquanto me endireitava no divã e voltava meu olhar para o teto cinza.

– Conte o que lhe vier a cabeça! - Insistiu.

Fiquei em silencio, pensativo, e foi como se eu estivesse mais uma vez sentado de frente à Paulina naquele restaurante, e esse pensamento me trouxe um sorriso ao rosto.

– O jantar foi... perfeito! - Exclamei ainda sorriso enquanto relembrava cada instante que passamos juntos. Como Jonh permaneceu em silencio eu continuei... - Paulina é uma mulher inteligente, linda, elegante! Adoro seu jeito de me encarar me desafiando apenas com o olhar. - Dizia enquanto tinha um sorriso bobo brincando em meus lábios.

Não sei o que deu em mim, mas de repente eu estava contando tudo, cada detalhe, as coisas que descobri em Paulina, a forma linda como ela fica envergonhada e o quanto adorava deixá-la sem graça apenas para ver seu rosto ficar vermelho, o jeito inocente em sua expressão.

Contei a ele como me abri com ela, e quando disse que tinha contado a ela coisas que nem mesmo a Jonh eu tinha contado, pude ouvi-lo suspirar.

– Eu estraguei tudo! - Disse colocando-me sentado fitando-o. – Paulina deve me odiar! - Completei olhando-o em busca de ajuda.

– E porquê ela te odiaria? - Ele perguntou com o jeito profissional de sempre.

– Porque não soube entender quando ela me disse não! - Respondi cheio de arrependimento.

– Acho que vocês precisam conversar com calma e tentar se entender! - Dizia Jonh enquanto fazia mais anotações em sua prancheta.

– Ah tá! - Disse irônico.

– O senhor abriu-se com ela, coisa que comigo não fez nesses três anos que passamos por horas conversando, ela é importante para você! – Concluiu sério.

Endireitei-me no lugar esperando pela famosa bronca do Dr. Jonh.

– Não! - Retruquei negando com um aceno de cabeça. – Ela é só mais uma... –Dizia, mas o Dr. Jonh me interrompeu.

– Está na hora de enxergar o que está diante do seu nariz senhor Bracho! - Ele disse em tom enérgico. – O senhor está apaixonado! - Completou colocando-se de pé e seguindo até a porta. – Agora se me der licença, tenho outro paciente para atender!

“Apaixonado! “ Pensava olhando- parado à porta, eu estava surpreso, indignado, irritado, não sei, porque nunca precisei passar por esse tipo de situação. Jonh sempre se portou muito educado, profissional comigo, nunca tinha me tratado dessa forma antes. Espera... Ele estava me expulsando? Me coloquei de pé ainda assimilando todas essas informações e segui até a porta, surpreso demais para dar a ele a resposta que merecia mas em meio a tantas surpresas apenas uma coisa rondava minha cabeça enquanto passava pela sala de espera do consultório do Dr. Jonh...

Apaixonado? Será? Me perguntava enquanto seguia até a rua já agitada.

*Paulina narrando*

– Paulina acorde, Paulina! – Ouvi uma voz familiar me chamando e quando abri os meus olhos, Adelina estava próxima a mim, sempre me chamava quando estava atrasada por não conseguir acordar por conta própria e dessa vez não foi diferente, eu podia ficar mais um pouco na cama, estava me sentindo completamente indisposta, iria à fábrica na parte da tarde e ficaria lá até mais tarde. – Bom dia! – Disse ao me ver abrindo os olhos.

– Bom dia, Adelina! Hoje é domingo, por favor me deixa dormir... Não estou me sentindo bem... – Respondi sonolenta, o mau-humor também estava presente ali.

– Ai Paulina, bem que eu gostaria de te deixar dormindo mas é que tem um rapaz aí fora procurando por você.

– Um rapaz?! – Perguntei de supetão, será que ela estava falando dele...? Pensei imediatamente nele, foi automático. – Quem?

– Disse que se chama Gabriel. – Respondeu rapidamente, deixando-me pensativa até que me despertou completamente ao continuar, olhei através da janela, nem parecia ter chovido tanto, o sol raiava lá fora apesar de parecer estar úmido o clima. – Ele estava com o seu carro, está lá na sala te esperando, não o conheço mas ele disse que veio a pedido de um tal senhor Carlos Daniel e quer falar com você, e como trouxe o carro...

– Tudo bem Adelina, eu já vou descer, peça para ele me esperar uns minutos, por favor. – Disse desanimada, ele mandou alguém vir trazer o carro... Não fazia idéia de quem era mas iria recebê-lo, me senti um tanto desapontada, não nego, mas foi melhor assim, aposto que ele não estava querendo olhar na minha cara e eu também não estava disposta a enfrentá-lo.

Escovei os meus dentes e vesti um robe rapidamente, desci e lá estava o rapaz, ele era alto, magro, tinha barba feita e cabelos impecáveis, cor clara e usava uma roupa muito formal, mas não parecia ser um amigo de Carlos Daniel.

– Bom dia senhorita, meu nome é Gabriel e eu sou o motorista do senhor Carlos. – Cumprimentou-me o simpático jovem apresentando-se com um aperto de mãos.

– Bom dia! – Não sabia mais o que lhe dizer, mas senti um frio percorrer a minha espinha quando ele mencionou o nome do patrão. – Paulina Martins, é um prazer, o que deseja? - Sorri sem graça.

– Trouxe o seu carro que o seu Carlos pediu e também lhe trouxe isto. – Disse-me estendendo um pequeno envelope branco em minha direção.

– O que é isto? – Perguntei-lhe confusa.

– Eu não sei, senhorita. Ele apenas pediu que eu lhe entregasse. Agora eu preciso ir, vou levar o carro dele de volta. – Sorriu amigavelmente enquanto retirava outras chaves de carro de seu bolso. – Obrigado pela atenção, tenha um bom dia.

Acompanhei o rapaz até a porta de saída e assim que ele desapareceu, imediatamente abri o envelope, a curiosidade em saber o que tinha escrito ali era enorme e ao abri-lo me deparei com as seguintes palavras:

“Obrigado pela noite incrível! Eu poderia ter devolvido seu carro pessoalmente, mas creio que não seja um momento apropriado, de qualquer forma, obrigado novamente.

Carlos Daniel”

Não tive muita reação, me senti um tanto confusa e não entendia o porquê que fazia tanta questão que ele estivesse ido e não um funcionário seu, não entendia o porque estava se escondendo já que ele era tão cara de pau, na verdade eu o entendia sim, afinal ele é homem e talvez eu faria o mesmo se estivesse em seu lugar... Mas ele é muito covarde mesmo! Idiota! Pensei enquanto apertava o papel dentro de minha mão e uma raiva me dominava e fui para o meu quarto correndo.

Voltei para o meu quarto e fechei a porta trancando-me ali, segurei as lágrimas que forçavam em dominar os meus olhos e corri em direção a minha cama, como num gesto involuntário guiei os lençóis até as minhas narinas e me embriaguei mais um pouco de seu cheiro, precisava senti-lo mesmo que fosse desse jeito já que não havia mais outro jeito, não tinha mais volta, mas não tinha mais remédio. Minha mente estava um turbilhão de pensamentos, não sabia o que fazer para tirá-lo de minha cabeça, para resolver essa situação, não sabia mais o que pensar, o que sentir, todos os meus sentimentos agora eram controversos e me odiava por não conseguir controlá-los, agora me sentia num caminho sem volta...


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Notas finais do capítulo

** cliquem neste link e verão como a Paulina ficou depois que subiu de volta para o quarto. Eu não consegui colocar a foto no cap :( https://scontent-a-lga.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/v/t1.0-9/10428089_668023739945895_759825264885532228_n.jpg?oh=97769a0500a69449360058c453d12a3c&oe=5447424C . **

E aí, o que acharam? Precisamos voltar com tudo.. Não deixem de comentar para que a gente se anime e escreva mais... E, muito obrigada a todas por tanto carinho e por não deixarem a fic!