Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 23
Capítulo 23 - Frustração


Notas iniciais do capítulo

Olááááá garotassss! Estamos aqui com mais um capitulo da nossa história...
Desde já agradecemos à Lêh Jucá, Gislaine e Patty C2 pelas lindas recomendações que fizeram e por demonstrarem tanto carinho pela história!
Agradecemos também à todas as que comentam com tanto gosto e dão tanta atenção e credibilidade a essa fic. Obrigada mesmo, vocês são o nosso combustivel para continuar escrevendo...
Esperamos que gostem do capitulo e "não queiram nos matar" kkkk...
Boa leitura!



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# Carlos Daniel Narrando #

Voltei a capturar seus lábios e dessa vez ela correspondeu quase que imediatamente ao beijo, só então sentido-a se render às sensações que aquele beijo provocava em nossos corpos que assumi o risco de deixar minhas mãos passearem por suas costas me dando uma idéia muito remota de sua forma e a cada toque se fazia insuficiente para mim, precisava de mais, aprofundei o beijo arrancando um gemido baixo de seus lábios enquanto percorria minha mão a procura do laço que prendia seu robe.

Com um pouco de dificuldade o desfiz e ainda nos beijando os deslizei pelos ombros de Paulina deixando que caísse ao chão, a fina camisola de seda me dava uma noção do quão bela e perfeita ela era por baixo de todo aquele pano e eu já estava sedento por comprovar isso...

Abandonei seus lábios e beijei-lhe o pescoço e não pude esconder um sorriso de satisfação quando Paulina jogou a cabeça para trás me dando livre acesso ao seu pescoço onde percorri toda a extensão com a língua saboreando de sua pele.

*Paulina Narrando*

Não pude resistir, não consegui, e ele era mais ágil do que eu, ele conseguiu me capturar e eu me rendi, tentei de todas as maneiras ser mais forte e fazer com que a minha razão falasse mais alto, mas o desejo que eu sentia por ele apenas se acumulava a cada gesto seu, havia momentos em que eu retornava à realidade e tentava detê-lo mas ele estava completamente concentrado e pela maneira em como ele tomava conta da situação, era visível que ele é um homem bem experiente.

Ele me segurava de uma forma que me deixava sem vontade alguma de me afastar, eu só podia estar maluca por estar correspondendo-o dessa forma, por não ter forças suficientes para afastá-lo de mim, por não querer que ele se afastasse. “Deus, o que faço?” Me perguntava em meio a neblina de desejo que rodeava minha mente e não pude deixar de lembrar dos conselhos da minha amiga Célia... “Será que devo deixar as coisas acontecerem? Devo me dar essa chance de ser feliz?” Me perguntava com dificuldade de pensar com a forma com que minha mente estava nublada com suas caricias.

#Carlos Daniel Narrando#

Eu estava certo, por baixo de toda essa camada de sarcasmo e raiva essa mulher era pura paixão e estava me deixando louco. Pude sentir suas mãos percorrerem meu peito e subir para meu pescoço e ela entranhou seus dedos em meus cabelos devolvendo o beijo com a mesma intensidade.

Apesar de ela estar me correspondendo, não pude deixar de notar com minha larga experiência na matéria de ter relações intimas com mulheres que ela estava se contendo, não sei bem o porque, mas não estava se deixando levar pelo momento, a senti insegura e achei até engraçado pensar isso, Paulina era a mulher mais sedutora que já conheci e ela não tinha motivos para se sentir assim, e até mesmo com essa contenção dela já estava me deixando louco.

Ainda com os lábios colados a conduzi até a cama e a fiz deitar me colocando por cima dela colando ainda mais nossos corpos, nossas respirações se misturavam e eu deixei que minha mão descesse por sua coxa sobre a camisola e ao subi-la novamente trouxe sua camisola junto, deixando uma de suas coxas expostas e não perdi tempo em tocar sua pele macia.

Colava meu corpo ao de Paulina querendo deixá-la sentir o quanto a desejava, enquanto minhas mãos percorriam por seu corpo, usava de todas as minhas armas para arrancar a paixão que existia naquela mulher.

Não demorei em ajudá-la a se livrar daquela camisola, ela ficava irresistível com ela, mas sem a camisola era ainda melhor. Seu corpo era perfeito, definido, sua pele era macia e seu perfume era maravilhoso, percorri minha mão por sua pele exposta deixando-a arrepiada com meu toque e mais uma vez capturei seus lábios com um beijo quente, nossas respirações estavam agitadas e quando capturei um de seus seios com a mão e o massageei, um gemido saiu de seus lábios e aquilo foi musica para meus ouvidos, queria ouvi-la implorar para que eu a fizesse minha, pelo menos por essa noite... “Uma noite apenas e nada mais”, pensava enquanto a olhava de olhos fechados se contorcendo com meu toque.

*Paulina Narrando*

– Carrr-Car-loss... -Tentava chamar a sua atenção, mas minha voz era inaudível. - Carlos Daniel - Consegui pronunciar de uma só vez o seu nome, inútil, ele parecia não escutar.

Quando desceu sua boca lambendo os meus ombros dando leves mordiscadas indo em direção aos meus seios fazendo-me ofegar ainda mais, senti uma de suas mãos percorrer por minhas costas a procura do feixe do meu sutiã e antes que ele o encontrasse eu consegui detê-lo, mas Carlos Daniel parecia não se importar e continuou com suas carícias arrebatadoras deslizando a outra mão macia por minha cintura contornando a minha coxa até a minha perna, aquelas simples carícias estavam tirando o pouco de controle que ainda me restava e eu estava cada vez mais extasiada. Carlos Daniel estava cada vez mais me deixando entregue à ele e quando desceu mais para a minha barriga até o meu umbigo dando leves beijos o meu mundo parecia desaparecer e eu sentia flutuando. Tentei puxá-lo para cima, mas minhas mãos trêmulas me traíam fazendo-me bagunçar os seus cabelos entre os meus dedos, ele não parava em nenhum momento e essa tortura estava me deixando completamente rendida.

– Por...fa-vorr... Nã...- Tentei detê-lo mais uma vez mas ele subiu rapidamente para os meus lábios tomando-os desejoso e finalmente ele conseguiu desatar o meu sutiã, o que foi tão rápido que quando me dei conta, ele já os possuía com agilidade e delicadeza massageando-os e sugando-os levando-me a uma outra dimensão a qual eu viveria pra sempre.

Podia sentir o tempo todo o seu membro rijo roçando em minha perna e ainda que estivesse dentro da calça era palpável a intensidade de sua ereção e o meu desejo por senti-lo também se intensificava causando um incômodo formigamento em minha intimidadee ele dizia algumas coisas em meu ouvido que podiam me enlouquecer...

Me sentia confusa, ao mesmo tempo que queria que ele continuasse a despertar em mim essas sensações tão intensas, tinha medo, nunca me senti assim tão vulnerável como se pudesse morrer se não sentisse suas caricias, seus toques. Nunca fui amada, se é que poderia chamar assim o que estávamos fazendo agora, mas nunca me senti assim quando estive com o único homem que um dia pensei ser o verdadeiro amor de minha vida.

Afastei esses pensamentos que só me traziam as piores lembranças de minha mente e com Carlos Daniel me beijando dessa forma não foi uma tarefa difícil, apenas me concentrei em seu gosto, no toque de suas mãos em minha pele acendendo cada fibra do meu corpo, Deus, ele sabia como deixar uma mulher louca... “Mas e eu? Como poderia satisfazer um homem como ele, acostumado a ter a mulher que quiser em seus braços fazendo loucuras... Como poderia ser mulher o suficiente para ele?”

#Carlos Daniel Narrando#

–C-carlos Daniel... N-não! - Ela gaguejou nervosa.

Mas sua resolução pareceu transformar-se em poeira quando a toquei por cima da calcinha muito intimamente e ao invés de protesto apenas um gemido saiu de seus lábios e, céus, como ela estava pronta...

Colei meu ainda mais o corpo ao dela, nossas peles quentes, e já não podia mais suportar, tinha que possuí-la agora.

– Quero estar dentro de você, quero mais que tudo te sentir! - Dizia enquanto a acariciava.

Paulina me olhou com surpresa, então me curvei por cima dela deixando que nossos corpos se moldassem e só com o simples contato me sentia ainda mais perto da beira do precipício, mas me contive, pularíamos juntos desse precipício.

A beijei com fúria enquanto fazia movimentos insinuantes deixando que nossas intimidades roçassem uma na outra com aquela insignificante barreira nos impedindo de sentir um ao outro, meu corpo inteiro tremia diante do tamanho desejo que sentia naquele momento, meus músculos estavam tensos diante de tamanha carga sobre mim, precisava dela, precisava sentir seu calor...

–Você quer! - Sussurrei em seu ouvido enquanto entrelaçava meus dedos de cada lado de sua calcinha pronto para livrar-me dela – E eu estou certo! Completei...

*Paulina Narrando*

Ele estava certo... O queria mais que tudo, mas não queria ser apenas mais uma de sua lista, queria ser mais, não queria me transformar no tipo que é apenas usada...

O desejo que eu sentia junto com a necessidade dele eram muito intensos, mas a minha inquietação conseguia ser maior junto com o pavor que estava começando a dominar a minha mente refletindo já nas minhas atitudes, não era pavor pelo que estávamos fazendo e sim pelo que estávamos prestes à fazer, tive medo de não atender às suas expectativas e sabia que a frustração estaria ali mas preferi que viesse antes e fosse menor do que depois e fosse imperdoável. Senti que seria o fim se o deixasse continuar apesar de estarmos já tão longe, Carlos Daniel subiu novamente para a curva do meu pescoço beijando-o com muita rapidez e com suas duas mãos ágeis desceu rapidamente por meus seios massageando-os novamente com a mesma intensidade deixando a minha pele novamente eriçada logo descendo-as para a minha calcinha e com uma de cada lado fez menção de puxá-las.
–Não! - Disse de uma vez pegando as suas duas mãos puxando-as para cima chamando rapidamente a sua atenção.
–Ah Paulina, te desejo tanto... - Sussurrou em meu ouvido e voltou a me provocar com suas carícias fazendo-me mais uma vez por um instante me render aos seus desejos entrelaçando os meus braços em volta de seu pescoço e ele me beijou ardentemente, nossas línguas dançando numa dança só delas, num ritmo que elas haviam inventado por conta própria contorcendo-se e perdendo-se uma na outra. Encerramos o beijo e ele me olhou profundamente nos olhos, sua pupila dilatada e seus cabelos caindo em seu rosto corado pelos beijos. - Quero te fazer minha aqui e agora! -Disse e tomou meus lábios novamente com fome, sede.
–Ahh Carlos Daniel... - Mordisquei sua orelha pós um gemido involuntário, esqueci completamente de meu passado enquanto estava nos braços deste homem tão poderoso, mas o medo que a insegurança me causava conseguia ser maior do que aquele momento de prazer que ele estava me proporcionando. Eu não podia estragar tudo, não podia deixar que algo desagradável acontecesse e me tomasse como um grande constrangimento e os julgamentos que ele teria sobre mim... "Deus, não poderei resistir". Isso não era certo, estávamos indo rápido demais e tinha que parar imediatamente, pensei quando a consciência me veio à tona rapidamente, “eu sou apenas mais uma que ele está “pegando”, mais uma para a sua lista de mulheres fáceis que ele já conseguiu levar para a cama, mas isso não posso deixar que aconteça, não posso me permitir em chegar à esse nível, não devo ir pra a cama com um cafajeste só por desejá-lo e sentir essa atração por ele, não me conhecendo muito bem e sabendo que posso sofrer as conseqüências depois e ele estará rindo de minha cara ou nem sequer lembrará mais de mim estando com mais uma de suas aventuras...

#Carlos Daniel Narrando#

Senti seu corpo tencionar e por um instante ela me olhou nos olhos... Não sei bem como interpretar seu olhar, vi seu desejo e paixão refletidos ali, mas da mesma forma que todos esses sentimentos estavam refletidos em seu olhar eles desapareceram em um piscar de olhos e então vi fúria, irritação, determinação...

– Não vou ser mais uma de sua lista! - Ela rebateu me olhando nos olhos de forma desafiadora enquanto segurava minhas mãos impedindo de tirar sua ultima peça.

Ai estava a linda e furiosa mulher que eu conheci. Sorri diante de sua mudança de personalidade, antes frágil, delicada e agora rude, decidida, segura...

– Você é especial! - Disse sorrindo enquanto ainda me mantinha parado olhando-a com olhos famintos.

– Você decididamente não compreendeu... SAI! - Disse me empurrando.

– Vai me deixar assim? - Perguntei divertido enquanto olhava para baixo indicando minha excitação apertada no recesso da box. Não podia acreditar no que estava acontecendo...

–SAI! - Ela disse mais uma vez firme.

Ignorei seu pedido e voltei a beijá-la na tentativa de fazer com que voltasse a render-se as minhas caricias, a queria tanto que não poderia desistir por conta de sua insegurança...

*Paulina Narrando*

– Carlos Daniel, não! - Tentei ser firme, mas ele não me ouvia. - Pára, Carlos Daniel! - Pedi com a voz finalmente mais elevada empurrando-o para longe mim.
– Mas Paulina... - Ele me olhou confuso.
– Não podemos! Não! - Respondi tentando não encará-lo e me sentei rapidamente olhando em volta a procura do meu robe.
–Mas porquê? - Perguntou indignado.
–P-porque... Não... - Um frio percorreu a minha espinha enquanto eu buscava uma resposta óbvia para o que eu acabara de fazer e levantei-me de supetão afastando-me dele pegando o robe e vestindo-o.
– Como porque não?! - Perguntou levantando caminhando em minha direção aproximando-se intimamente. - Você quer e eu também!
– Não, eu não quero! - Menti.
– Não pode negar o óbvio Paulina! - Respondeu com reprovação.
– Pense como quiser! – Rebati tentando demonstrar firmeza e sinceridade quando ele estava certo.
– Olha como eu estou! – Disse irritado apontando para o seu membro ereto dentro da calça fazendo seu volume ser super notado. - Não pode me deixar assim e simplesmente me dispensar.
– Por favor, Carlos Daniel não faça das coisas ainda mais difíceis. - Disse com voz trêmula.
– Eu fazer das coisas mais difíceis? Ah por favor Paulina!... - Perguntou irônico.- Você me provoca e agora me rejeita e eu estou fazendo das coisas mais difíceis?

#Carlos Daniel Narrando#

A olhei sem conseguir acreditar... Ela realmente me deixaria naquele estado, depois de chegarmos tão longe?

Peguei minha roupa e segui até o banheiro frustrado, irritado, furioso. Não sei bem como me sentia e tinha que resolver meu problema antes de mais nada.

Entrei furioso no banheiro e bati a porta com força, não conseguia acreditar quechegamos tão longe para morrer na praia. Fiquei alguns minutos me perguntando o porquê? Eu sempre conseguia deixar as mulheres com quem estive aos meus pés. Porque com Paulina era diferente? A frustração não me deixava pensar direito, ainda estava duro feito rocha e um banho gelado não resolveria meu problema, mesmo assim decidi tomar um banho morno para me acalmar um pouco, liguei a ducha e me enfiei embaixo dela deixando que a água morna relaxasse meus músculos tensionados e enquanto isso não conseguia tirar da minha memória Paulina e o momento que tivemos ali no quarto, sua pele, seus gemidos estavam gravados em minha mente, o toque suave de suas mãos, e pensar tudo isso só serviu para me deixar ainda mais desejoso dela e não me restava outra alternativa a não ser resolver eu mesmo o meu problema...

Quando voltei para o quarto depois de quase uma hora embaixo do chuveiro a frustração ainda me dominava...

– Liguei para o taxi! - Ela me disse sem sequer me olhar.

– Perfeito! - Disse em tom seco enquanto seguia até a janela e olhava a chuva forte que ainda caia lá fora.

Ficamos em completo silencio, o constrangimento era palpável entre nós dois e por um instante me virei decidido a questioná-la, mas antes que conseguisse dizer alguma coisa permaneci em silencio olhando-a, mesmo depois de tudo que aconteceu não conseguia deixar de olhá-la e nesse instante em que fiquei olhando-a minha raiva virou fumaça e não pude conter um sorriso de canto. Apesar de frustrante era encantador vê-la tão envergonhada como estava agora, ela era especial e me deixava louco!

– Porque não me diz porquê não quer aceitar que você quer tanto quanto eu? - Perguntei olhando-a seriamente.

Ela me olhou alarmada e em seguida levantou-se andando agitada pelo quarto.

– Porque não me responde? - A questionei impaciente.

– E-eu não quero! - Ela disse nervosa evitando meu olhar.

– Mentira! - Rebati em tom seco enquanto me virava para a janela e me forçava a ficar calado ou acabaria falando o que não devia.

...


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Notas finais do capítulo

E aí girls! O que acharam do capitulo?
Comentem, opinem, recomendem, divulguem! rsrs
Beijos de Tamy e Marta! :**