A Escolha escrita por Leticia R


Capítulo 12
Capítulo 12 ♛ Tormento


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas! Sei que demorei... Mas também, resolver os problemas não é fácil. Bom, antes de tudo: Eu iria postar esse capítulo ontem. No entanto, achei que a galera estaria triste demais para ler alguma coisa. Então... Aqui está!
Boa leitura!
Desculpem qualquer errinho.



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Empurrei Alex com toda a minha força...

Os olhos do meu tio estavam em chamas. Percebi que sua boca se abria de forma imediata. Porém, antes de ele tentar alguma coisa, logo, abanei as mãos freneticamente com esperança que ele olhasse para mim, e entendesse.

Meus olhos diziam: Por favor, não diga nada ao meu pai! Como ele entendeu? Não faço ideia. Mas a forma que seus olhos se comportaram, ousei a pensar que ele havia entendido o que eu havia lhe dito pelos meus gestos.

Com meu coração batendo rapidamente, eu olhei para Alexander que se encolhia no canto da cama. Ele olhava para meu tio de forma indiferente. Seus olhos, mesmo se abrindo de forma familiar, ameaçavam Aspen. Sua boca se curvava insolentemente e suas sobrancelhas se arqueavam como de costume. Porém, seus olhos claros diziam algo mais... Alex, por mais duro e insosso que aparentava, conseguia mostrar suas expressões através do olhar. O que poucos da seleção faziam, afinal, eles utilizavam mais as mãos como o instrumento de comunicação do que os olhos. E era os olhos que Alex optava, olhos singelos de pura perdição. Como?... Sem resposta.

Afinal, como uma coisa singela poderia se tornar algo tão... Luxurioso ou talvez... Pervertido? O que eu observava em seus olhos não era aquilo que ele exalava de seu corpo. Nas veias de Alex, corria o obscuro. E eu sabia disso. Mas e seus sentimentos? Eram depravados como o próprio ou eram tão agoniantes quanto uma tempestade? Talvez... Ele simplesmente não goste de mostrar a afeição. Talvez ele não goste que os outros mostrem afeição por ele.

Mas o que eu estava vendo agora não era nada relacionado com amor, afeto ou piedade. O que eu estava vendo era uma cena simples de raiva e ódio de uma pessoa que Alex nem conhecia...

Fechando a porta, meu tio olhou para Alex, que abruptamente retribuiu o seu olhar de forma mais fria possível. Suspirei nervosa e estralei meus dedos na tentativa de chamar o homem cujo qual, eu respeito os valores.

– Creio que... Ou melhor... Algo me diz que eu te conheço. Seus olhos e sua expressão me lembram a alguém... – Aspen disse caminhando até a cama – Ou talvez você apenas seja um conhecido do meu filho...

Alex negou.

– Desculpe senhor, eu não tenho ideia de quem seja o seu filho e também não tenho ideia de quem você é – Alex se levantou enquanto cuspia as palavras audaciosamente – Mas sei que mesmo não te conhecendo, merece uma justificativa pelo ato...

Aspen levantou o cavanhaque e assentiu para Alex.

– A princesa não deve levar a culpa porque no caso, fui eu que me aproximei dela. Sei o que deve estar pensando, mas não, nada aconteceu. Eu apenas evolvi a princesa para um abraço de agradecimento e acidentalmente eu acabei caindo sobre ela. O senhor chegou na hora em que eu iria me levantar então eu lhe peço desculpas desde já. Se quiser, posso me retirar para assim, dar um sermão na princesa como de esperado.

Alex! Não irrite meu tio! Droga, não o faça de idiota!

Porém, Aspen não viu como uma provocação. Seu sorriso de canto e sua barba rala o deixavam atraente. Além do mais, os olhos verdes nítidos e os dentes brancos e opacos faziam com que eu, certas vezes, comparasse o nível de beleza de meu pai com o próprio Aspen. Os olhos penetrantes de meu tio, aprofundaram-se nos de Alex, mas não de forma intimidadora... Ah não, afinal, nem mesmo o meu pai, se quisesse, não conseguiria intimidar o ex-guarda.

– Você fala de forma muito convicta rapaz, o que me lembrar ainda mais de uma pessoa... Um velho guarda que eu conheci antes mesmo de decorar todas as rotas deste palácio. Triste que ele partiu cedo, talvez a arrogância e irreverência que ele compunha o tenha feito voltar para o lugar de onde veio. Uma pena não ter perguntado se ele tinha filhos... Porque eu devo admitir, eu o vejo em você.

Alex sorriu.

– É uma pena que também não faço ideia do que você está falando. Bom... Se já acabados de nos certificar que tudo está em ordem. Eu irei me retirar.

Aspen deixou sua boca enrijecer. Percebi a incrível áurea maligna que se passava por aquele aposento. E então, abri a minha boca.

– Alex, espere... – Ele olhou para mim – Espere por mim no jardim – Disse apressada.

Meu tio sorriu e então acenou para Alex.

– Você a ouviu – Levantando o dedo indicador, Aspen apontou para a porta – Você deve esperar por ela lá fora, nos jardins.

Sorrindo para Aspen, Alex disse:

– Certamente, senhor.

E se retirou com o ego cheio...

♕••♛

– Mas que diabos foi isso?! – Meu tio perguntou sentando na cama e olhando para mim de forma incrédula – Aquele garoto pensa que é algum tipo de dono da razão? Não acredito que deixei aquele... Nanico... Dizer aquelas coisas para mim! Eu deveria ter retrucado aquele comentário insolente.

Suspirando, eu me aconcheguei nos braços fortes de meu tio e beijei a sua bochecha na tentativa de amenizar um pouco as coisas. Até que... Deu certo.

– Tio, você o chamou de nanico mas... Ele é mais alto que você.

Aspen me olhou de forma hostil mas, abaixou a cabeça em repulsa. Passei meus dedos em seus cabelos o paparicando. Mas ele não se fez por vencido.

– Me dê uma boa razão para eu não correr até o seu pai e contar sobre a cena que eu vi.

Me ajeitando melhor ao seu lado, eu murmurei:

– Se não contar para o meu pai, prometo fingir que não escutei o que você disse sobre mim... Eu simplesmente irei esquecer. Prometo.

Aspen virou seu corpo para mim e me olhou com compaixão.

– Oh, Kat...

Fui puxada para um abraço meigo e muito carinhoso. O cheiro masculino de meu tio era tão bom quanto o do meu pai. E devo admitir, que eu ficava em dúvida sobre quem era o melhor... Pai.

Cabei de dizer algo que me arrependo. Aspen não é meu pai.

– Sei que está chateada comigo e você tem todo o direito. Eu disse coisas que eu não me orgulho Kat... Eu sei que feri seus sentimentos e tenho certeza que agora mesmo, você quer jogar molho tártaro no meu rosto como daquela vez, ou até pior, jogar um ácido em mim – Neguei levemente – Eu só queria que você fosse uma rainha inteligente Kat... Apenas isso.

– Eu não quero que você se desculpe... Na verdade, tudo que você disse me fez acordar, sabe? Eu descobri que eu mesma estava me iludindo, e isso me afetava... Principalmente na parte de me comunicar com os selecionados – Sorri nervosa – Acho que está tudo bem agora, eu parei de ser burra e tonta e me concentrei em levar as coisas mais a sério. Coisas do tipo: Estudo e conhecimento. Talvez isso me torne a rainha que você queira...

Tio Aspen levantou o meu queixo.

– Você não é burra e nem tonta. Eu quero te ver forte Katherine, tão forte que você poderia detonar uma muralha apenas mexendo os pauzinhos. Eu quero que você entenda... Minhas intenções são as melhores possíveis. Eu quero ver você como a rainha mais resistente possível. Você sabe que eu te amo, não sabe? – Ele bateu levemente em meu nariz, de brincadeira.

Suspirando, meu tio entristeceu.

– Mas agora, Sobre seus pais... Você deve conversar com eles. É sério, eles estão preocupados, então, prometa que irá escutá-los e fazer com que eles te escutem, certo?

– Mas por hora – Eu disse – Deixe quieto este assunto. Não quero conversar agora... E também, não conte a eles sobre Alexander... Por favor.

Aspen riu.

– Então esse é o nome do sujeitinho... – Ele bufou – V-você gosta dele?

Desta vez, era a minha vez de bufar. Você gosta dele? Bem, em diferentes pontos de vista...

– Alexander é um homem sério tio. Às vezes, eu mesma fico intrigada pelo fato de ele ser severo demais. Tirar risadas desse homem é quase impossível... É como se ele tivesse algo que o impedisse de sorrir – Disse triste – O que você viu agora foi extremamente vulgar e sem pudor mas... Entre todos da seleção, ele é um dos únicos que é agradável.

Aspen respirou forte.

– Você sabe que eu nunca concordei com o seu pai sobre essa seleção, não sabe?

Fiquei pensativa.

– Sabe Katherine, você é a primeira mulher a estar em uma seleção... E desde o começo, Céus! Como eu gostaria que ela acabasse agora.

Passei a mãos pelos cabelos levemente grisalhos de meu tio. Assim como o meu pai, tio Aspen não estava mais naqueles dias de glória. Nicholas, poderia até tentar enganar meu tio ou tia Lucy com toda essa história de bom menino, fingir ser requintado e sofisticado como sua irmã mais nova, Sofia, mas... Não, ele não era.

Nunca entendi como Nicholas havia ficado tão traiçoeiro. Tio Aspen, as vezes, reclamava para minha mãe sobre as amizades ruins que Nicholas cultivava. Brigas frequentes no colégio e tirania para cima dos novatos, Nicholas era terrível. Aqui em casa, ele era um doce... O bom filho à casa torna. Na ingenuidade e as escondidas, sim, Nicholas fazia muito bem.

– Antes de tudo isso acontecer, eu e Maxon tivemos discussões constantes sobre você. Não sei como seu pai foi capaz de decidir por você, afinal, você tem idade o suficiente para decidir por si mesma. Mas, eu sinto tanto medo de que algum daqueles homens tente fazer coisas que você não queira...

Segurei o braço de meu tio e me aninhei a ele. Não iria chorar por coisas desgastantes. Afinal, que tipo de pessoa eu seria se fizesse algo do tipo. Fraca, entediante, medíocre. Palavras que soavam em meu interior caso eu tentasse soltar lagrimas.

– Não quero que se decepcione com os homens meu amor... Mas, a raça humana não é tão amigável assim. Nem eu, sou tão amigável assim – Aspen disse tristemente.

Meu tio bufou e apertou os olhos.

– Um dia, eu vou levar você lá para fora. Te levarei ao parque de diversões, cinema, sorveteria e para qualquer lugar do mundo. Vou sumir com você e Maxon terá que engolir aquelas palavras ordinárias que ele...

Passando a mão em seu braço, eu sorri.

– Você está ficando velho, sabia? – Perguntei mudando de assunto.

Tio Aspen fez uma careta e encarrou o chão. Ele sabia que eu estava mudando de assunto propositalmente. Afinal, ele sempre se irritava quando o assunto “mundo” vinha à tona.

– Ei, quarenta e sete anos não é velho... – Ele falou baixinho e sorriu – Você que é nova demais.

Sorri para ele.

– Quando você me levar para passear, eu posso visitar o jardim botânico? – Perguntei inocente.

Aspen sorriu para mim.

– Tudo o que você quiser.

E beijou o topo da minha cabeça.

♕••♛

Sentei ao lado de Alexander e suspirei enquanto observava minhas camélias crescidas. As rosas estavam misturadas com as amarelas criando um efeito visual divertido. As brancas, chamavam atenção por conta da grama verde que as cercava.

As grandes árvores grunhiam. O vento lavava as folhas velhas que ganhavam a coloração terracota. O outono estava chegando e o jardim estava se preparando... Assim como nós.

Os olhos de Alex estavam baixos. As safiras se concentravam em apenas uma coisa: Segurar o nervosismo. Era impressionante como seus olhos eram claros...

– Eu gostaria que me contasse sobre a sua família -Falei sem restrições.

Ele balançou a cabeça e dobrou a perna.

– Nunca conheci meu pai. Minha mãe dizia que ele era um bom homem mas... Não sei, nunca o conheci. Minha mãe era jardineira, como você sabe. Ela me criou até os doze e depois foi tirada de mim. Fim, essa é a história da minha família. – Concluiu ele.

– Fim? Ora, não pode acabar assim... – Apertei minhas mãos – E seu padrasto, sabe... Eu meio que andei olhando a sua ficha e vi...

– Olhou a minha ficha? – Ele perguntou bravo.

– Apenas por curiosidade – Falei apressadamente – Seu padrasto o trata bem, Alex?

O rosto sério se virou para mim.

– O que é isso? Um tipo de interrogatório sobre a minha vida? Não te devo satisfações princesa.

Recuei com o meu corpo e virei meus olhos. Estava sensível pela conversa anterior e sentia que iria desabar em lagrimas a qualquer momento. E agora, depois de ser tratada de forma grosseira...

Senti meus olhos se enchendo de lagrimas.

– Ah não, por favor... – Alex disse.

Senti sua mão me puxando para mais perto. Em um segundo, eu estava com a cabeça apoiada em seu peito. Em seus braços, eu me envolvia. Senti que o batimento cardíaco de Alex estava acelerado. Ele sempre acelera quando eu estou perto...

– Me desculpe, certo? Eu só não... Estou muito contente.

Respirei fundo e inalei o seu perfume.

– Por que olhou daquela forma para o meu tio?

Alex pensou.

– Ele era o seu tio?

– Ele não é meu tio... Na verdade. Eu apenas o chamo assim porque eu não tenho outro nome melhor. Eu vi o seu olhar... Você expressa muito o que está sentindo por ele.

Alex sorriu fraco.

– Então quer dizer que você repara em mim?

– Talvez...

Senti que os dedos de Alex se embolavam em meus cabelos os acariciando. Fechei os olhos sentindo aquela sensação de proteção. O seu peito, arfava profundamente e fazia com que minha cabeça recebesse uma massagem. E seus braços, me esquentavam tanto... Era como sentir os meus cobertores em volta.

– Está gostando? – Ele perguntou carinhoso.

Apenas suspirei.

Alex então, me trouxe para ainda mais perto. Senti que os meus seios se apertaram entre si. Afinal, seu corpo estava me envolvendo de forma tão convidativa que eu nem poderia ousar em reclamar.

Alex trocava as caricias suaves por algo mais intenso. Senti que sua mão se aprofundar em meu cabelo. Levantei meu rosto e encarei o seu pescoço. Ele tinha uma marca escondida nele. Mas eu não sabia como identificar.

Com os meus dedos, eu acariciei aquela região. Alex segurou a minha mão e tentou me impedir... Mas antes de qualquer coisa eu já estava tendo acesso a ela.

– Não toque... – Ele falou fracamente – Eu odeio quando a tocam...

Retirando a minha mão, eu o encarei.

– Se nós casarmos, você promete que irá me contar todos os seus segredos? – Perguntei brincando.

Ele sorriu docemente.

– Prometo.

Senti que o rosto de Alex se aproximava do meu. Coloquei uma de minhas mãos em seu rosto para adiantar o que iria acontecer. Senti lábios macios tocarem os meus e suspirei ao senti-los. Virando levemente o meu tronco, eu me sentei em sua perna esquerda e abri a boca para ele. Como da última vez.

Porém, na primeira vez eu fiquei sem movimento. Mas agora, não. Eu também queria senti-lo.

Passando a língua em sua boca, eu senti as mãos grossas passearem pela minha cintura. Um aperto entre nós aconteceu. Mas estava ocupada demais para entender. Alex fez como eu, brincando com a sua língua na minha, ele se entretida. Era mais que provado que Alex beijava bem... Oh Céus! E como... Alex, sabia seduzir.

– Ei... – Ele disse baixinho entre os beijos – Acho melhor pararmos por aqu...

Aprofundei meu beijo e fui bem retribuída.

– Kat... – Ele sussurrou novamente – Não me provoque...

Deixando a sua boca. Eu senti que Alex se encaminhava para o meu pescoço...

A boca que antes se encontravam em meus lábios, agora, estavam tocando lugares desconhecidos. Meu vestido não era tão decotado. Todavia, se Alex se abaixasse muito... Talvez, ele veria algo inédito. Como eu gostaria de ter seios grandes...

Choraminguei.

Alex se afastou levemente de meu peito e enterrou seu rosto nele. Passei a mão em seu cabelo e sorri.

– Você deveria ficar longe de mim – Ele sussurrou abafado.

Neguei e voltei a brincar com seus fios.

– Eu não sou um príncipe.

Não me importei.

– Eu não quero um príncipe.

Alex balançou a cabeça.

– Eu sou um demônio.

– Talvez eu queira um demônio, ao invés de um príncipe.

É... Talvez eu prefira...

♛♕♛♕♛

Alexander poderia fingir para si mesmo que ele não gostava de Katherine, o que seria uma tentativa fracassada, afinal, ele estava louco por ela. O que ele gostaria de fazer com Kat naquele momento passou vagamente pela sua mente assim que ele acordou do transe. A princesa o beijava com vontade e paixão, e Alex sabia... Katherine também estava louca por ele.

As fantasias obscenas passavam despercebidas para a princesa. E graças a deus!

Alexander então, se lembrou de Nicholas. Filho do homem que se dizia tio de Katherine. Aquele garoto pertinente! Está me devendo dinheiro... Pensou Alex.

Bufando, ele escutou gritos.

– Meu Deus! Isso é melhor que luta livre! –Robert exclamou.

Alexander olhou para dentro do salão e avistou Jeremy e Kevin se desentendendo.

– Isso é tudo o que sabe fazer?! – Kevin perguntou enquanto socava a mesa em sua frente.

Alexander, vagarosamente, adentrou na sala e percebeu que Joel se encontrava ao seu lado. Para perto do garoto, Alex perguntou:

– O que está acontecendo?

Joel virou seus olhos para Alexander.

– Jeremy ficou bravo por ter sido despejado da seleção. E Kevin... Bem, ele ficou provocando Jeremy. Os dois quebram o salão. O que vai acontecer com eles, agora?

Alexander observou os dois homens brigaram com aptidão. Revirando seus olhos, ele avistou Bryan e Dante cochichando coisas um para o outro. Esses garotos... Pensou Alex.

Coisas estavam acontecendo naquele palácio...

Coisas que no qual, ele não se envolvia.


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Notas finais do capítulo

Vai Brasil! (Gargalhadas e risos, tudo junto)
Bom, como vocês sabem... Sem comentários, sem capítulos. Sério? É né. HAHAHAHAHAHA
Desculpem a demora princesas.
Bjss amores!
Leticia R.