Uma Escolha escrita por Cecília Calix Screave


Capítulo 39
O ataque.


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy.
Aqui esta Sra Manu Screave. Cumpri com minha parte do trato.
ahsuahsuhaushahsuahsha
Espero que gostem
bjkas



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Capítulo 39

Parte 1 – O ataque-

Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, alí, ataque com a sua maior força.

Sun Tzu

Acordei um pouco indisposta. Nossa ontem foi um dia agitado aqui no castelo. Procuro ao meu lado mas não acho Maxon. Visto meu robe e saio. Ainda bocejando abro a porta divisória de nossos quartos.

– Max? – chamo-

– Sim querida? – diz-

– Onde você esta?-

– Estou aqui no closet, entre- diz-

– Okay-

Entro dentro do closet e o vejo. Ele esta sem camisa, usando apenas uma calça de moletom. Seus cabelos estão bagunçados, e sua expressão é de sono.

– O que ouve? – pergunto-

– Nada querida. Estou apenas procurando meu álbum de família.

– Para que?-

– Nosso casamento-

– han?-

– É, minha mãe pediu para fazer slides com nossas fotos. Ela quer fotos suas também. Há e Sylvia quer saber quais das selecionadas ela chama. – diz-

– Hu... quem você acha?- pergunto-

– Todas menos Celeste-

– Há, Max.... tadinha! Ela parece ter mudado. Eu quero chama-la.

– America? Que bicho te mordeu? Você e eu falamos da mesma pessoa? – pergunta-

– Sim! As pessoas mudam Max-

– Não sei, não...-

– Por favor Max? –

– OkayMeri-

– Obrigada querido, você sabe que eu te amo, não é? – pergunto-

– Não sei...- fala- Você terá que me mostrar...-

– Hum... o que tem em mente senhor? – pergunto-

– Uns beijos, alguns abraços, um pouco de carinho... – diz-

– Seu desejo é uma ordem! – digo-

Passamos as próximas horas, juntos. Não passando dos beijos. Sempre que começava a esquentar, Max parava, e conversava.

Quando deu dez horas, saímos do quarto juntos e descemos. Quando chegamos a sala de jantar todos já estavam. Nicolleta, e Daphne estavam agora conosco, me ajudando com o casamento.

Elas já estavam, junto a Ambrelly, Ethan, e meus irmãos.

– Bom dia dorminhocos! – diz Nicolleta-

– Pelo visto a noite foi longa em? – diz Daphne piscando para nos. Elas sabiam que nos, ainda não havíamos nos aprofundado. Mas, mesmo assim gostavam de nos ver corar.

– É irmão... você não parece ter dormido essa noite bem... – disse Ethan zombeteiro-

Corei mais que um pimentão vermelho.

De repente Gerard disse:

– Tiveram festa do pijama sem nos chamar? – meu irmãozinho as vezes era tão inocente-

– É mesmo Meri... – disse May, enquanto nos sentávamos.- você prometeu me chamar para a próxima festa do pijama. Que feio em? –

– May!- repreendo-a- Não, seus curiosos. Não teve nenhuma festa, com ou sem nenhum pijama. Eu apenas dormi muito, pois estava muito cansada. Estive trabalhando demais no casamento da Marlee e o meu. –

– O casamento estava lindo não é? – diz Ambrelly mudando o foco da conversa-

Minha sogra era uma pessoa tão boa. Ela sempre estava disposta, a me ajudar. E me tirar de situações, como esta.

Depois que acabamos o café, fomos para o salão das mulheres enquanto, Maxon e Ethan foram trabalhar.

Passamos a tarde fazendo os preparativos para meu casamento. Tudo estava indo muito bem até que o alarme soou. Droga de rebeldes! A ultima vez, eles atacaram Ambrelly e o Clarkson.

Um arrepio corre pelo meu corpo. Começo a correr. Ambrellyvai a frente nos guiando em busca de um abrigo. Eu e Nicolleta escoltamos meus irmãos. Daphne ajuda Ambrelly com a procura. Quando estamos chegando ao abrigo eu ouço um tiro. De repente tudo vira preto, e eu desmaio.

– Chefe ela já acordou- diz uma voz masculina-

– Seu idiota! Sabia que não poderia, confiar em um idiota como você. Amador.- diz outra voz.-

– O que houve? – diz a voz de uma mulher-

– Esse idiota. Atirou na princesa. O chefe vai nos matar! – diz-

– Minha nossa, o que essa garota tem? Ouro?- diz o outro sarcarsticamente-

– Acho bom você engolir suas palavras idiota. De-me ela – diz o chefe-

Tento abrir meus olhos mas não consigo. Apenas me mecho um pouco. E depois adormeço. Quando acordo novamente me sinto revigorada. Parece que minhas forças voltaram ao seus lugares.

– onde estou? – murmuro-

Tento me mexer mas a dor em minha cabeça é constante.

– Ela acordou- ouço alguém sussurrando-

– O que ouve? – falo-

Abro os olhos, e vejo que é um acampamento rebelde.

Sento-me com dificuldade na cama, e depois falo:

– Alguém pode me dizer que merda aconteceu? –

– há, a princesinha colocou as asinhas para fora. – diz um homem alto e barbudo-

– Quem é você? – pergunto-

– Alto-lá. Esqueceu as regras beleza? Quem manda é o dono da casa. Ou seja eu.- fala-

– Aí eu mereço. Um rebelde com miolo mole... – murmuro- Diga logo, onde merda estou. E porque estou aqui, antes que eu perca a minha santa paciência, e resolva levantar da minha cama e acertar essa sua cara. –

– Essa é a America que eu conheço! – diz-

– Você não me conhece. Se conhecesse não estaria perdendo seu precioso tempo querendo me intimidar. – falo-

– Huh! Que meda?! O que você vai fazer beleza? Me morder? –

– Não... posso muito bem chutar sua cara, de bode. – falo-

– Hahahhahhaha, sempre espertinha assim? Agora eu vejo porque aquele príncipe de merda escolheu você.- fala-

Meu sangue ferve na hora que ouço. Tento me levantar mas não consigo. Sinto uma dor aguda na perna esquerda. E logo percebo. Esta enfaixada. Grande dia!

– O que você quer?- grito-

– Há... assim não vale... Não converso com pessoas desestabilizadas. – diz-

– VA PARA O INFERNO! – Grito-

Ele sai e fecha a porta, passo o resto do dia deitada na cama, ninguém me dá ao menos uma misera agua. Tudo bem eles serem rebeldes. Mas, nunca achei que eles fossem terroristas.

– Seus terroristas! Tem sorte de que eu não posso andar! – grito- Eu quero agua! Estou com sede! –

Mas ninguém aparece. Passo mais alguns minutos aborrecida, gritando. Quando ninguém vem eu acabo dormindo.

Parte 2

“Na arte da guerra se você conhece seu inimigo e a si mesmo não precisa temer as batalhas que estão por vir, mas se você conhece só a si mesmo e não a seu inimigo para cada vitoria também haverá uma derrota.”
–Emily Thorne

Conhecendo o inimigo.

Não sei quanto tempo dormi. Mas, agora que acordei quero respostas. Procuro, em todos os lugares, quando finalmente encontro, dois pedaços de ferro. Pego-os e faço de muleta, saio do quarto, e procuro pela pequena cabana. Não há ninguém. Saio para fora, e vejo um verdadeiro acampamento rebelde.

Desço a colina, mancando mas vou. A dor ainda e presente. Mas não vou desistir. Não agora. Quando chego ao final da colina. Encontro duas senhoras, ambas me cumprimentam com um breve aceno de cabeça. Continuo andando. Uma hora o encontrarei. Passo cerca de meia hora a procura até que o encontro. Ele esta em outra cabana. Esta se parece com um escritório.

Entro em sua sala sem ao menos bater na porta.

– Horas! Ninguém deu educação a você mocinha?-

– E você? Sua mãe não te disse que acabar com a alegria dos outros é feio não? – pergunto-

Depois de meia hora gastas em discursões ele me manda sentar-me, e começa.

– Acho que você ainda não esta ciente. Mas, eu sou o chefe dos rebeldes sulistas e nortistas. Não era antes, mas depois que o rei Clarkson morreu os sulistas perderam, seu líder. Agora os nortistas também, pois seu pai, desistiu- disse-

Antes que ele pudesse continuar eu o interrompo:

– MEU PAI? QUE MERDA É ESSA?-

– Sim. Há... você não sabia...? Nem seu noivo te contou? Pois é querida seu pai, era o chefe dos nortistas. E foi durante vinte e cinco anos. Desistiu somente quando a filhinha amada, veio a subir ao trono. – disse-

– Meu bom pão! – digo- De onde você tirou isto? Esta brincando certo? – pergunto-

– Não. Estou falando, mais serio do que já disse em toda minha vida, senhorita Singer.-

– E porque estou aqui? Quem é você? O que quer comigo?- pergunto-

– Porque precisamos de sua ajuda. Meu nome é Hugo. Quero que você pegue emprestado alguns livros. – diz-

– Que livros? – pergunto-

– Os livros de Gregory Illéa.- diz-

– Há, eu não mereço. Sério?Você acha mesmo que eu vou fazer isto? – pergunto-

– Sim. Acho não. Tenho certeza, absoluta. – diz-

– E como você acha que vai me convencer a fazer isto? – pergunto-

– Simples... – diz- Temos todos os presentes no castelo como reféns, inclusive seus irmãos. Seu amado príncipe, esta por apenas um único fio.-

– E como eu vou acreditar nisso? Porque vocês que estão no castelo, apenas não vão e pegam? – pergunto-

– Porque não estão no castelo.- diz- E você é a única que sabe onde esta-

– Euuuuuuuu?- falo- Como?

– Não sabemos, mas, seu pai enquanto liderava o grupo tinha os livros. O rei se aliou aos sulistas para poder tomar os livros. Começou apenas com uma guerra entre nortistas e sulistas. Mas depois eles se voltaram contra o castelo, pois seu pai ardilosamente, disse que não havia pego os livros. Mas na verdade ele, havia guardado, em um lugar. Sei que isso tem algo haver com um pássaro, e livros.- diz-

– Por isso ele sempre me odiou- murmuro-

– Sim. O rei sempre soube que era você. A principio o plano era, manter você para extrair os livros. Mas, depois que seu filho se apaixonou por você, ele quis mata-la. Você teve uma sorte grande garota. Segundo os nortistas, você estaria a sete palmos da terra, uma hora dessas. – diz-

– Meu pai fez mesmo isso?- pergunto-

– Sim. Ele fez. E agora vai nos ajudar ou não? A escolha é somente, sua. Sua família e seu amado podem morrer, com apenas a palavra errada. Dou a você uma semana. Escolha bem querida. Dentro dessa semana quero os livros em minhas mãos. Não me importo se você não ache. Se não achar eles morrem. Meus homens irão com você nessa busca. Amanhã de manhã vocês irão. Agora vá. Preciso trabalhar- diz-

Estou tão chocada, que ando automaticamente. Quando chego do lado de fora, desabo no chão, e choro.

Como tudo mudou assim?

E você? Escolheria salvar a si próprio ou as pessoas amadas?


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam?



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