El juego del destino escrita por Liz


Capítulo 22
Capítulo 22 - Novos rumos?


Notas iniciais do capítulo

Sei que não vão gostar desse capítulo, mas em breve ocorrerá o reencontro da Paulina e do Carlos Daniel... aguardem!

Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/484608/chapter/22

Carlos Daniel narrando:

Meu anjo... como faço para afastar você dos meus pensamentos?

Todas as noites, fecho os olhos e durmo com a imagem de Paulina sorrindo. Porém, ao mesmo tempo, sinto um pressentimento ruim, como se soubesse que ela não está bem... aí lembro da maneira como brigamos depois da noite mais linda de minha vida e... não simplesmente não sei o que fazer, meu coração está ferido e creio que seguirá assim por muito tempo, já que continuo amando-a.

A rotina e o tédio do dia a dia só contribuem para minha tristeza, mas enfim, depois de tanto tempo buscando emprego em vão, decidi exercer aquilo em que sou formado: darei aulas de filosofia.

Sim, antes de fazer os votos para a igreja, concluí a faculdade, embora filosofia não seja algo que me apaixone.

Após fazer algumas pesquisas, soube de uma oportunidade para dar aulas em uma universidade na Espanha. Fiz, via internet, uma entrevista de admissão e hoje soube que fui selecionado. Talvez, vivendo longe, possa clarear minhas ideias.
==============================================================

Paulina narrando:

Pelo telefone, pedi a Rodrigo o endereço de seu apartamento, pois achei melhor eu mesma ir vê-lo, ao invés de pedir que ele viesse até mim. Assim que encerrei a ligação, me arrumei e peguei um táxi.

Durante o caminho, a incerteza sobre o que eu estava prestes a fazer, prevalecia em minha mente. Mas não há o que pensar, chega de tanta indecisão... preciso acreditar que vai dar certo.

Ao chegar na porta do apartamento, fiquei uns segundos parada antes de tocar a campainha, até que o fiz.

– Boa tarde, Paulina! - Rodrigo abriu a porta, sorridente– Entre, por favor!

– Boa tarde, com licença. - disse enquanto entrava, um pouco envergonhada

Apesar de já nos conhecermos há algum tempo, não consigo me sentir totalmente a vontade com Rodrigo e não entendo o porquê disso, já que ele sempre se comportou como um cavalheiro.

– Vem, sente-se! - me chamou, interrompendo meus pensamentos. Logo, me guiou até um dos sofás que havia na sala.

Sentei-me, e enquanto pensava na maneira de começar aquela conversa, observei o lugar. O apartamento é bem amplo, as paredes em tons de azul dão um ar bem masculino; nelas, alguns quadros de obras de arte pendurados complementam a decoração. Os móveis em cor branca combinam harmoniosamente com os sofás de mesmo tom.

– Quer beber alguma coisa? Chá, café... - ofereceu-me após se sentar ao meu lado, com uma certa distância

– Não, obrigada. - sorri, tentando disfarçar toda a tristeza que carrego em meu peito

– Notei você meio tensa ao telefone, disse que tinha um assunto importante para conversarmos... está tudo bem? - perguntou preocupado

– Sim, é só que... que... - hesitei, nervosa– antes de mais nada, quero dizer você é uma pessoa incrível, pois tem me apoiado em todos os momentos sem me julgar, te agradeço de verdade por tudo.

– Sabe que pode contar comigo para o que for necessário, não sabe?

– Sei, e é exatamente por isso que eu pensei muito e finalmente tomei uma decisão. Ainda que eu não te ame, acho que podemos ter um futuro juntos. - disse de maneira simples, não sabia ao certo como me expressar

– Então você aceita se casar comigo? - pude notar o brilho em seus olhos diante de minhas palavras

– Antes de te dar uma resposta definitiva, preciso saber se está disposto a aceitar minha única condição...

– Claro, todas que quiser! - afirmou, antes mesmo que eu completasse

– É que, por enquanto, eu não vou poder te corresponder como esposa... - senti meu rosto esquentar pela vergonha, no entanto tinha que deixar tudo esclarecido– digo... não posso ter relações com você. - falei a última frase quase em um sussurro

Rodrigo me abraçou forte.

– Não se preocupe, saberei esperar o tempo necessário para conquistar seu amor e não vou te forçar a nada, as coisas tem que acontecer naturalmente. - disse enquanto afagava minhas costas

– Obrigada, mais uma vez. - disse, ao cessarmos o abraço

– Mas ainda não ouvi de sua boca a resposta que tanto anseio... aceita se casar comigo? - repetiu a pergunta

– Sim, aceito. - afirmei com a maior convicção que pude

– Juro que sou o homem mais feliz do mundo nesse momento! Posso dar um beijo na minha futura esposa?

Fiquei sem jeito com a situação. Como poderia me negar, depois de todas as provas de seu cavalheirismo e o respeito que tinha comigo? Além disso, depois de casados isso se tornaria algo normal...

– Pode. - assenti com a cabeça

Rodrigo se aproximou e, assim, nossos lábios se tocaram em um beijo breve.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem...