A morte da bezerra escrita por Laura Uzumaki
Notas iniciais do capítulo
Oie! Senti saudade de vocês, mas i'm back! Divirtam-se!
A notícia do quase-fim do mundo dos doces estava em todos os jornais. Não se falava nada sobre Max ou eu, apenas sobre “um gato gigante que espragatou centenas de rosquinhas, sonhos e marshmallows, e tocou terror”. Agora eu me sentia um pouco menos diferente, já que praticamente todos os habitantes da nossa cidade também se tornaram cadeirantes. No dia seguinte não houve trabalho, e eu ainda estava pensando em como cuidar da Lorenza – a gata gigante – daqui em diante. O Max passou a tarde conversando com ela, e me contou o que ela veio fazer aqui no mundo dos doces (além de destruir tudo, é claro).
– Ela fugiu, pai! Os donos dela a maltratavam muito, então ela se mudou para cá. Ela não queria destruir tudo, você sabe. Vamos embora daqui amanhã, certo?
– Não tão rápido, mocinho! Pedi dois dias. Paciência, gafanhoto.
– Tudo bem. É só que a Lorenza não gosta muito de ficar presa.
– É necessário, Max. Ninguém pode saber que ela está aqui. Vai ser nosso segredinho, ok?
– Humm. Ok. – ele respondeu, e fomos dormir. Eu sabia que o amanhã seria um dia difícil.
* * *
O Dean entrou no escritório, murmurou um rápido bom dia e se refugiou na sua sala. Eu sabia que ele tinha um milhão de casos para resolver, então nem questionei sua atitude. Mas o Tiny parecia um pouco mais relaxado. Um pouco. Ele entrou no escritório, se jogou em uma das cadeiras destinadas para espera e suspirou pesadamente. Em seguida, disse:
– Essa semana... Está tudo tão complicado.
– É. E, olha só, eu estava precisando mesmo falar com você.
– Mesmo? – o Tiny perguntou, com uma leve animação na voz. Não pude deixar de dar um sorriso. O Tiny é tipo uma criança comprida. Imagino que ele e o Max se dariam bem.
– Sabe a gata gigante? O Max a parou. Ela podia ter destruído muito mais gente, mas o meu duende é fluente em gatês. Ela está habitando meu quintal agora, e preciso da sua ajuda.
– Max? - ele perguntou, confuso.
– Vamos até minha casa, essa noite? Tenho um plano.
Ele não contestou, mas, também, nem teve tempo de dizer uma palavra. Uma rosquinha-policial-fêmea havia arrombado a porta do escritório, e sua expressão não era nada boa. Ela mostrou seu distintivo, agente Viviane do SIDMDD, serviço de investigação do mundo dos doces.
– Sou a agente 3456 e você está preso. – ela falou, aparentemente se dirigindo ao Tiny. Ele era um criminoso?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
OMG!!!!! O que acharam? Até o próximo capítulo, cambada! Ei, na moral, cês querem capítulos maiores? Porque esse aqui não da nem para fazer suco. Ahh, a música do capítulo passado é In the end, pq eu lovo (MINHA conjugação do verbo love, e foda-se se love não é um verbo. Mas é, né?) linkin park