E se um reencontro o destino preparasse... escrita por Eubha


Capítulo 129
Capítulo 129:




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– Gente olha só, é se alguém perguntar pela gente vocês não nos viram, e muito menos que nós saimos juntos. – Anita afirmou, quando chegou até Julia e Serguei, com Ben junto.

– Claro, mais onde vocês vão. – Julia indagou com curiosidade.

– Bom isso eu não posso falar. – Respondeu Anita.

– Ah já sei, vocês arrumaram um lugar novo pra namorar. – Serguei implicou com os dois.

– Tava demorando. – Ben resmungou.

– Não, mais se fosse, tem nada de mais também não é gente, até porque se o quartinho lá do salão falece, pobre de você não é Serguei. – Anita caçoou dele.

– Eita, se livra dessa agora, que eu quero ver. – Julia afirmou rindo.

– Gente vocês vão ajudar nós, ou não. – Ben questionou.

– Tá vão logo, tenho até medo de saber o que vocês vão fazer não é gente. – Julia especulou receosa.

– Relaxa, nós vamos, ir num lugar ai. – Anita disse apenas. – Não pra se pegar, ok Serguei. – Anita completou vendo ele rindo.

– Tá gente entendi. – Serguei afirmou sorrindo.

– Bom então vamos. – Anita proferiu a Ben.

– Tá, tchau gente. – Ben disse os dois.

– Tchau, e se cuidem, por favor. – Julia aconselhou.

– Anita, princesa, ainda dá tempo da gente desistir. – Ben disse um pouco tenso, enquanto os dois andavam pela rua.

– Não, os horários de visita já acabaram, não tem perigo de ninguém ver a gente lá, reconhecer, essas coisas. – Anita falou irredutível.

– Você não vai mudar de ideia, e também, é o único jeito de nós descobrimos algo do Antônio, infelizmente, a gente esta sozinhos nessa. – Ben desistiu de convence-la a não ir até a instituição.

– Até porque, nós não podemos passar o resto da vida com medo do Antônio, o que daqui a pouco a gente some pra não ter que conviver com as ameaças dele. – Anita contrapôs.

– Não, não dá pra viver assim, ninguém consegue. – Ele concordou.

– Então se a gente não fizer nada, ninguém vai fazer, e você sabe disso, não temos outra saída. – Anita afirmou, não querendo mais prolongar toda a situação.

– Tá, vamos logo. – Ele respondeu com um sorriso.

– E ó se a gente ir rápido, e ainda sobra um tempo, antes do almoço. – Sorrindo ela afirmou.

– É até que é uma boa ideia sabia. – Ben falou com beijo.

– Ai, mais vamos agora. – Anita disse rindo, e os dois se dirigiram até a instituição.

– Olá, tudo bem. – O psicólogo falou, entrando em sua sala e vendo Ben e Anita sentados, um do lado do outro.

– Oi. – Anita respondeu.

– Tudo bem. – Ben respondeu calmamente.

– Bom é, me falaram que vocês queriam me falar. – Ele disse sentando-se.

– É nós queremos sim. – Ben disse apreensivo.

– Eu acho que eu me lembro de você, você é o irmão do Antônio, ainda aconteceu aquela confusão, toda aqui. – Respondeu ele.

– É eu sou sim, mas eu preferia que você não comentasse com ele, que eu estive aqui, e quanto aquele dia, eu não agredi o Antônio. – Ben afirmou.

– É, eu realmente desconfiei de tudo aquilo. – Ele explicou.

– Você desconfiou e não fez nada, o Antônio foi solto, e fico assim. – Anita disse arbitrária.

– Moça, você vinha aqui visitar o Antônio, pensei que vocês tivesse um namoro, não sei. – Perguntou ele intrigado.

– Não, eu namorava o irmão do Antônio, , quando umas coisas aconteceram, e enfim eu e o Antônio nunca fomos namorados. – Ela respondeu tentando manter a calma.

– Engraçado o Antônio, sempre disse que o irmão dele, separou vocês dois. – O psicólogo confidenciou.

– O Sr tem quase certeza de que o Antônio, não é pessoa equilibrada, o que ele disse depois que o irmão tinha inveja dele, o culapava por tudo, mas mesmo assim ele admirava o irmão. – Anita rebateu o encarando.

– Como, você sabe, como disso. – Ele se espantou.

– Porque exatamente esse é o discurso, que ele usou pra fazer a cabeça dela contra mim, quando ele estava preso aqui, eu era o namorado dela, só que o Antônio não se conformou com isso, como alguém de boa índole faria, ele pegou pesado pra nos afastar. – Ben argumentou.

– E o que vocês querem de mim exatamente. – Perguntou ele, não entendendo onde os dois queriam chegar.

– O obvio, você é a única pessoa que pode provar, quem é o Antônio realmente, ele não esta mudado, ao contrário, tem piorado muito, e você não é uma pessoa desonesta, eu acho. – Anita afirmou taxativa.

– Não, eu faço meu trabalho de maneira limpa, mas seja lá o que ele fez, o Antônio tem se mostrado bem, e infelizmente minhas suposições não podem impedir ele de continuar solto, isso aqui é um lugar pra reabilitações, é isso que nós proponhamos. – Se explicou ele.

– E o que é pouco pra você, a gente não tem como provar o que Antônio fez, não o suficiente pra fazer ele pagar pelo o que ele fez. – Ben afirmou não querendo desistir.

– Não sei, ele é um menor em reabilitação, parece que até o pai ele achou, enfim parece bem, e é isso que instituição quer, reabilitar os jovens que passam por aqui. – Ele explicou sua posição.

– Você viu a entrevista que o Antônio deu, falando da tal bomba. – Anita o questionou.

– Não, por que. – Ele respondeu.

– Assisti, acho que vai te esclarecer algumas coisas, e bom se jogar um vídeo intimo de duas pessoas na internet, pra ferrar com o namoro do próprio irmão, não é algo doentio, eu não sei o que é. – Anita soltou categórica.

– O que, meu deus, eu, as coisas. – Ele proferiu com espanto.

– O Antônio não é só desiquilibrado, ele é também é mau-caráter, é esse o cara que você colocou pra fora daqui, e ele continua perseguindo ela, só não esta pior porque nós não nos acertamos mais, depois de tudo o que houve, e o pai dele é a maior cascata do universo, se eu fosse você exigia um exame de DNA dele. – Afirmou Ben, tentando coagi-lo.

– Mais isso tudo é muito sério, eu realmente não sei o que pensar. - O cara afirmou.

– A gente não esta fazendo a cabeça do Antônio contra você, o que a gente ganharia com isso, se eu fosse você ficava de olho no Antônio, mesmo. – Anita justificou.

– Eu sempre achei que no comportamento do Antônio, haviam coisas erradas, mas como eu disse nos prezamos pela reabilitação dos internos, mas eu irei reavaliar o caso do Antônio com mais cuidado, ele ainda esta em tratamento. – Afirmou ele.

– Mais você não pode dizer pro Antônio e nem pra ninguém que nós tivemos aqui, muito menos pra isso. – Ben argumentou com ele.

– Claro, eu não irei falar, até porque eu sou obrigada a manter sigilo sobre os pareceres de meus pacientes. – Ele concordou.

– Bom esse aqui é meu telefone, se você puder avisar se descobrir algo. – Anita falou alcançando um papel a ele.

– Certo, eu avisarei. – Concordou ele.


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