– Tá ai, uma coisa rara pra nós dois tranquilidade. – Ben afirmou interrompendo o beijo dos dois por momento, com os dois sentados ao chão no bosque.

– Mais até que de vez em quando nós temos uns momentos de sorte. – Ela respondeu sorrindo.

– Pode ser. – Ben falou voltando a beija-la.

– Mais de verdade, eu me sinto mal em mentir pra todo mundo, mas o pior é que eu ando fazendo isso com tanta naturalidade que na boa. – Anita riu da situação, escorando-se no ombro de Ben.

– É, parece que, os errados somos nós, não sei, é complicado. – Concordou ele.

– É, mais ou é isso, ou. – Anita disse pensativa.

– O que, não existe outra opção, eu não vou abrir mão de você, jamais. – Ben afirmou olhando fixamente pra ela.

– Você sabe que, além de ter que aturar as loucuras do Antônio quando souber, a mamãe e o Ronaldo, e todo mundo, principalmente a minha mãe vão cair matando em cima de nós. – Anita expos, o que poderia vir pela frente.

– Você acha, o que exatamente Anita, que a Vera vai chiar por causa da Sofia. – Ele a questionou. – Mais você não tem culpa, quem se envolveu com a Sofia, fui eu. – Ben argumentou.

– Não sei, mais você pode esperar uma total, eu diria descompensação dela por isso, Ben a minha mãe me julga de todas as maneiras e eu acho que você sabe disso, ela não vai achar isso normal, não espera isso. – Anita explicou seus pensamentos.

– Ah então, quer dizer que a Sofia ter algo comigo, normal, agora a gente voltar depois disso, tá tudo errado, a gente namorava certo, e a situação, fez a Sofia ter certeza do que exatamente era o nosso envolvimento. – Ele especulou. – Não que eu não tenha culpa, nisso também. – Ben assumiu.

– É, mais pra minha mãe é mais fácil ver a Sofia como a leviana, que age sem pensar, já eu penso até de mais, ou seja posso ter coincidência pra não fazer, ai não sei, é nem eu entendo minha mãe. – Anita afirmou, incrédula com Vera. – Mais deixa isso pra lá, vamos aproveitar nossos segundos de paz. – Anita falou com um beijo, apaixonado e com alegria.

– Ah não, vem cá, você ainda não jogou esse celular fora, porque hein. – Ben reclamou com ela quando tocou.

– Pera, deixa eu ver quem é. – Anita afirmou rindo. – Ben é sério pode ser importante. – Ela disse tentando se afastar.

– Ah sei, muito, pra acabar com a tranquilidade alheia. – Resmungou ele a soltando.

– Você anda muito carente, sabia. – Ela implicou.

– Você contou os dias, que a gente andou separado hein. – Ben argumentou descarado.

– É não, aliás, isso não iria me ajudar em nada. – Anita respondeu rindo. – Ó tia Luciana, “Venha pra casa, porque eu já queimei o almoço dos doidinhos de novo, eles estão desesperados, venha me ajudar, acredito que o Ben esteja com você, então pode esperar”. – Ela falou lendo a mensagem. – Socorro. – Anita ria.

– Como que ela chegou a essa conclusão hein. – Ben afirmou rindo.

– Não tem mais, “ Deixa pra namorar mais tarde, já que a noite você, sente muita sede, e desce muito pra tomar água. – Ela afirmou, achando graça da tia.

– É não é, pena que erra a cozinha. – Ben disse a encarando.

– Ah entendi, engraçadinho você. – Afirmou ela. – Sabe, eu não contei assim, quantos dias a gente permaneceu separado, mais eu consegui contar quando dias vocês namorou a minha a minha querida irmã. – Anita ironizou, olhando para ele debochada.

– Jura, conseguiu. – Provocou ele.

– Ridículo, você. – Anita respondeu se fazendo de brava.

– Ah é. – Afirmou com um beijo.

– Ai Ben, para. – Ela reclamou, se escorando para trás na grama. – Vamos embora, vai, melhor. – Anita respondeu sorrindo.

– Um minuto a mais a menos, não vai fazer tanta diferença vai. – Ben disse sorrindo, a beijando com vontade.