Octachel - O Impossível Acontece escrita por Ahelin, Miss Jackson


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, gente, mil desculpas, é que eu tive uns probleminhas aqui com minha enxaqueca e talz kkk mas agora estou aqui e isso é o que importa, certo?
Ok, boa leitura.



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Ai, que medo. - Falei para Rachel, rindo. - A cavalaria romana. Descobriram nossa pegadinha e agora vamos morrer. Oh, que pena. Acho que vamos pro Plutão, ver o garoto Nico. Será que aquela namorada dele é meio zumbi também? - Me joguei no chão meio de joelhos (acabando com qualquer traço de joelho que eu tivesse por conta da batida, e o que sobrou ficou da cor de uma berinjela). - Ó, santo Febo! - Curvei o corpo para a frente várias vezes numa sequência de reverências ridículas. - Oh! Salve-nos! Oh!

Ela deu um tapa no meu braço.

- Em primeiro lugar, não brinque com isso. - Disse, segurando a risada. - Ele pode não achar graça nisso, e depois te incinerar. E em segundo lugar, com todos esses "Oh!" parece que você está com dor de barriga.

Ri mais ainda, chegando ao ponto de rolar no chão. Rach não aguentou e riu também, mas menos que eu. Então me lembrei de uma coisa.

- Ei, a porta! - Corri até a sala para ver quem se encontrava lá, pensando em quem poderia ser. Os romanos não conheciam nem meu sobrenome, quanto mais meu endereço. Aurum e Argentum, os cachorrões da RÁ RÁ (vulgo Reyna Avilla Ramirez Arellano, e por Júpiter nunca digam a ela que eu a chamei dessas duas coisas em uma única frase ou ela corta meu pescoço), eram de metal e mesmo que tivessem lá as suas macumbas e ragatangas não dava pra me farejarem até aqui. Juntando tudo isso, misturando num potinho e conferindo o resultado, eu não tinha a menor ideia de quem poderia estar batendo.

Rachel correu até onde eu estava e colocou a mão na maçaneta da porta, girando.

- Pensei que você tinha morrido aq... - Disse, parando no meio de uma palavra. No corredor, estava parado um homem de terno risca de giz com cara de executivo, mais ou menos da minha altura (e olha que eu sou bem alto, se querem saber). Ele olhou para minha talvez-namorada-num-futuro-não-muito-distante e a abraçou de uma vez, quase derrubando-lhe no chão. - P-pai? O que você faz aqui?

Pera, pera, para tudo, volta a fita... Pai? O pai da Rachel na minha casa? O pai da Rachel na minha casa. O pai. Da Rachel. Na minha casa. QUE DROGA É ESSA?

[n/Aut: O pai da Rachel na sua casa.]
[[n/Aut: Isso vai dar uma treta maligna, loiro.]
[n/Octavian: Ui, gente, agora ela é filha de Ares.]
[n/Ares: Não me coloquem no meio disso!]
[n/Aut: Vai tio, vai tio, primeiro fala a frase e depois quebra a cara dele!]
[n/Ares: Frase? Ah, tá. É... O pai da Rachel na sua casa. Agora posso quebrar a cara dele?]
[n/Octavian: Vão se catar.]

Ele se afastou depois de alguns segundos e examinou atentamente o rosto dela, fazendo caretas (de preocupação, eu acho) enquanto isso. Parecia que ele estava querendo conferir se estava faltando algum pedaço dela.

- Acho bom olhar meus cotovelos. - Ela revirou os olhos. - Faz tempo que não checo se eles estão ok.

- Nem brinque! - Ele retrucou. - Rachel Elizabeth Dare, onde você se meteu? O pessoal do acampamento me ligou avisando que você tinha sumido, que droga é essa? - Ei! Essa frase é minha! - Você está bem? O que aconteceu pra você sair assim? Por que não me ligou? E quem é esse garoto? - Ele finalmente percebeu que eu estava ali e apontou para mim.

- Oh, claro. - Rachel disse. - Qual das perguntas você quer que eu responda primeiro? Pera, qual era a primeira pergunta? Olha, eu estou bem. O pessoal do acampamento para disléxicos... Ela deu ênfase na palavra olhando pra mim também, e o que eu entendi foi que o pai dela pensava que o local de treinamento de semideuses nada mais era que um acampamento de disléxicos. - Só estava passando um trote. Não ligue pra isso. Não aconteceu nada, eu só vim visitar a vó do Octavian aqui que está meio doente. Ele precisava de ajuda com isso. Não te liguei porque você ia fazer perguntas. E esse garoto loiro aguado com cara de anoréxico retardado é o Octavian, meu namorado.

Ambos olhamos para ela com cara de espanto.

- Ele é seu namorado? - O cara que eu não sei o nome mas acho que será meu futuro sogrinho perguntou.

- É, eu sou? - Falei, igualmente bobo.

- Sim, é. - Ela respondeu para nós.

- Desde quando? - Perguntamos em uníssono.

Rachel riu e segurou meu braço.

- Desde agora. E pai, eu já sou grande, então você nem venha...

O pai dela veio para perto de mim tão rápido que eu achei que ia levar um soco, mas ao invés de me bater como seria conveniente ele apenas estendeu a mão.

- Meus parabéns. - Disse, abrindo um largo sorriso. - Minha filha é de ouro. Não a perca. Rachel, querida, ele é um bom garoto ou eu vou precisar mostrar a ele minha coleção de facas?

Até eu ri disso. Ah, qual é, foi engraçado!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem reviews S2
Beijo beijo beijo beijo, a tia Lari ama vocês u.u
:*



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