Narrador pov

Judy já tinha chegado junto com Russel e estavam com os netos no colo, Ethan e Kiara estavam enjoados e chorosos e Quinn disse que eles tinham tido cólica nos últimos dias, a loira foi pegar o remédio e colocou na linguinha dos filhos mas sem sucesso, já que eles começaram a chorar, Judy entregou a neta para Quinn e disse que voltava logo, deixando Russel e a loira sem entender nada.

A Fabray mais velha voltou alguns minutos mais tarde com um saco e foi direo para cozinha, colocou água para ferver e pegou um pote colocando todas as chupetas que tinha comprado e jogando a água fervendo em cima e em seguida água gelada, pegou duas, uma rosa escuro e uma preta, e foi em direção a sala e enfiou o bico das chupetas no pozinho que era para aliviar a cólica dos bebês, foi em direção ao Moises, onde os netos estavam inquietos e colocou uma chupeta na boca de cada e segurou para que eles se acostumassem, aos poucos as crianças foram se acalmando e Judy sorriu satisfeita e Quinn com uma cara de como não tinha pensado nisso antes, Russel deu um tapinha no ombro da filha enquanto tirava sarro da cara dela.

Q: Rachel vai arrancar meu fígado com dente quando vê-los de chupeta.

J: desculpa Lucy eu não sabia que ela não gostava.

Q: tudo bem, é que ela diz que isso só prejudica a criança, ela está tentando tirar a chupeta de Beth e fica meio revoltada quando Kiara e Ethan driblam ela e colocam o dedo na boca.

J: eu não sabia, o que eu faço com as chupetas?

Q: quantas chupetas são?

J: umas dez...

Q: mãe?

J: okay deve ter umas trinta, eu trouxe algumas para Beth também.

Quinn a olhou espantada, os filhos dela só tinham uma boca, para que tanta chupeta?

Q: oookay, eu posso lidar com isso.... eu acho.

J: isso vai te causar muitos problemas?

Q: não faço ideia, mas eu lido com a Rachel, eles ficaram lindos e parecem ter gostado.

Quinn ficou olhando para os pais com os filhos adormecidos no colo, não estava nos planos dela estar casada, ou muito menos ter mais filhos, ela sempre achou que apenas seria ela e Beth para sempre e agora ela não imaginava uma vida sem Ethan, Kiara e Rachel, saber que aquilo poderia ter acabo, doía nela, mas agora parecia estar tudo bem.

Quinn conversava com o pai e ele repassava as coisas que acontecia na empresa e agora Russel tinha na cabeça convencer Santana a ficar na presidência, mas como a loira, Santana era cabeça dura e amava a profissão. Quinn ouviu uns passos na escada e achou que era Rachel atrás dos filhos e já estava pronta para mandar a morena ir dormir mais uma vez. Beth descia com sua carinha de sono e chupetas que ainda usava para dormir, deu um beijo nos avós e foi para o colo da mãe e Quinn a abraçou apertado enquanto tirava alguns fios de cabelo do rosto da filha, a loira olha as bochechas mais avermelhadas que o normal e rostinho abatido, a médica tirou a chupeta da boca da filha e a mesma segurou colocando de volta e escondendo o rosto no corpo da mãe, Quinn percebeu que sua filha não estava muito bem e encostou a bochecha na testa de Beth.

J: o que foi Lucy?

Q: ela está quente, ela não é de ter febre.

Russ: quer leva-la na emergência?

Q: não, eu consigo administrar em casa, se aumentar demais ou se não melhorar em alguns horas eu levo.

Quinn levantou com a filha grudada no corpo e foi atrás de um termômetro.

Q: meu amor você está sentindo alguma coisa?

Beth: meu pescoço ta doendo?

Disse a pequena apontando aonde estava doendo e Quinn pediu que ela abrisse a boca e a loira que a garganta da menina estava vermelha e logo deu um remédio para febre que diminuiria o incomodo na garganta da filha também. Enquanto Judy ia para cozinha e preparava um mingau para a neta mais velha.

Beth comeu com Quinn dando na boca enquanto a mesma permanecia no colo, quando terminou a loira a levou para tomar banho, e colocou um pijama mais fresquinho na filha mesmo sobre protesto de frio. Quinn desceu com a menina no colo, ela sabia que a mudança brusca de temperatura não era bem vinda para crianças. Beth agora já brincava com Russel, a menina o convenceu a descer seu tapete d emborrachado e colocar na sala, já que a mãe não queria que ela sentasse no chão, já que Quinn tinha aversão a tapetes, a casa toda era em piso de madeira clara.

Rachel descia as escadas, ainda cansada, tinha tomado um banho e colocado uma roupa de Quinn, ela já tinha voltado ao seu corpo, mas algumas roupas ainda ficavam apertadas já que tinha engordado horrores na gravidez e ela queria ficar confortável, cumprimentou todos e olhou para Beth de sobrancelha arqueada, ela sabia que a menina, já tinha se acostumado há passar o dia sem chupeta.

R: meu amor o que conversamos sobre essa chupeta?

Beth: que só para dormir e só até meu o meu dente cair e depois eu serei mocinha e não vou precisar mais.

R: então o que a minha princesa está com essa chupeta?

Perguntou Rachel pegando a filha no colo e sentando no sofá e estendendo a mão para que Beth entregasse a chupeta.

Beth: mami só hoje...

Rachel olhou para filha e com certeza ela já tinha cedido, só pelo olhar pidão da menina.

Quinn viu o que estava aconteceu e resolveu interceder pela primogênita, mesmo sem saber que a pequena já tinha feito.

Q: Rachel, deixa ela com a chupeta, ela esta com febre.

Rachel automaticamente foi checar a temperatura da menina com a bochecha como Quinn tinha feito antes.

R: o que você tem meu amor?

A morena perguntou preocupada, já que nunca virá à menina ter febre.

Beth: meu pescoço dói e eu estou com frio.

R: sua garganta está doendo?

Beth: sim.

R: você já comeu?

Beth: vovó fez mingau.

R: hmmm então você comeu algo muito bom.

Rachel conhecia o famoso mingau da sogra e ela podia dizer que é divino. Quinn tentará reproduzir várias de forma fracassada aquele mingau.

J: quer eu faça um pouco para você?

R: não Judy obrigada, daqui a pouco eu almoço.

J: você precisa comer.

R: eu estou.

Judy estava observando a interação de Rachel com Beth, ela nunca podia duvidar que havia amor ali, o famoso amor de mãe, a preocupação nos olhos de Rachel quando soube que Beth tinha febre, ela podia ver o coração da morena se apertando.

R: estou achando isso daqui muito quieto, Quinn cadê meus monstrinhos?

Q: dormindo feito pedra.

R: a cólica melhorou então?

Q: sim.

R: fico feliz, eu não sabia mais o que fazer.

Q: bem.... antes.. da uma olhadinha neles.

R: o que você fez? Além daquele penteado ridículo.

J: eu disse que era feio Lucy e você disse que Rachel gostava.

R: eu detesto Judy.

Q: mentira, eu sei que no fundo você ama.

Rachel deu vários beijinhos no rosto de Beth e a colocou de volta no tapete onde Russel estava sentado com duas Barbies na mão e levantou em direção ao Moises onde os filhos dormiam no canto da sala.

Rachel olhava aquela cena abismada, não lembrava de ver os gêmeos de chupeta.

R: Quinn... Chega aqui.

A loira respirou fundo e foi até onde Rachel estava parada com os braços cruzados.

R: algo a esclarecer?

Q: eles estavam com cólica e o único jeito deles tomarem o remédio era na chupeta. E eles gostaram tanto e além de terem ficado uma gracinha.

R: você sabe o que eu penso sobre isso certo?

Q: sei..

R: e você sabe o que a chupeta causa e quem vai arcar com as consequências certo?

Q: eu sei Rachel..

R: eles vão ficar parecendo coelhos.

Q: não seja cruel.

R: estou sendo realista.

Q: não meu amor, você está sendo má.

R: você sabe que não, eles puxaram a minha boca, você já viu que meus dentes não pequenos e agora imagina separados e para frente?

Quinn torceu o nariz e fechou os olhos com o pensamento.

R: exatamente assim meu amor.

Q: você é má e isso pode ser concertado mais tarde.

R: se você diz..

Q: e a propósito eu amo sua boca e acho seu sorriso lindo.

Rachel corou escondendo o rosto no tronco de Quinn, fazendo a loira rir baixinho.

R: espero que você tenha tirado foto deles.. eles estão realmente fofos com isso.

Q: a fotografa é você..

R: eu vou tirar..

Q: então está tudo bem para você?

R: está Quinn... eles serão os coelhos mais lindos do mundo.

Q: Rachel!

Quinn disse rindo enquanto dava um tapa na bunda da morena.

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Judy chamou todos para almoçar, Hiram e Leroy tinham chegado em cima da hora, começaram almoçar em meio a conversas, Beth estava um pouco enjoada para comer e Rachel preocupada em amamentar os filhos mesmo Quinn dizendo que eles já tinham mamado, a morena sentou ao lado de Beth e depois acabou a colocando no colo, vendo que a primogênita estava amoada.

Judy conversava com Leroy e Hiram e dizia o quanto Quinn era agitada quando bebê.

J: Lucy era uma gracinha quando bebê, não tinha um fio de cabelo, a coisa mais fofa, mas era chata.

Q: mãe!

Russ: verdade filha, você chorava o dia inteiro, só queria colo, achávamos que você tinha alguma coisa, tem sorte dos seus filhos serem calmos.

L: Rachel era calma até começar a falar e andar, depois disso, ela gritava o dia inteiro e Hiram achava um máximo e tentava subir nas coisas.

H: ela cantava Roy.

L: não mesmo.

Judy e Russel riam da discussão do casal.

H: eu lembro como se fosse hoje o primeiro microfone da Rachel, eu achava que ela queria ser uma estrela, por isso o apelido estrelinha, Leroy ficou uma semana emburrado, pois a minha estrelinha cantava o dia inteiro.

L: desculpa bebê, mas você não cantava.

Q: eu acho que Rachel tem a voz linda.

J: eu também, eu já a ouvi cantar com Beth. Ela seria com certeza destaque na Broadway.

Rachel enrijeceu, só podia ser brincadeira, ela sabia que a sogra não fazia ideia do que estava falando, então isso a permitiu relaxar um pouco.

R: eu pretendo continuar com a fotografia e bem longe do teatro.

J: mas você ama musicais e tenho certeza que a Broadway seria sua casa.

Leroy, Hiram e Quinn temiam aonde essa conversa chegaria, os três já estavam preparados para medidas mais drásticas.

R: sim eu realmente amo o teatro, a Broadway, Barbra, mas eu não acho que lá seja meu lugar, eu não lido bem com o publico e fotografia é minha real paixão e eu pretendo ficar o mais longe de lá possível.

Judy percebeu que tinha algo mais por trás daquela reposta, mas deixou para lá e continuaram falando que como eram os filhos quando bebê, até Ethan acordar e começar a chorar querendo comer.