Doce Família Cahill escrita por Lady Boice


Capítulo 17
Capítulo 17




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Os três voltaram para a casa de Nellie e trancaram as portas.

— Será que alguém nos viu? — perguntou Amy.

— Eu não sei. Mas tenho certeza que é o mesmo carro. — Nellie pensou um pouco. — Precisamos sair daqui, mas para onde vamos?

— Precisamos falar com os Kabra. — disse Amy — Talvez eles tenham alguma novidade, e possam nos dizer o que fazer.

— Mas não temos tempo. — disse Dan — Temos que ligar para eles e também encontrar um local seguro.

— Supermercado. — disse Nellie — Podemos entrar no supermercado, daí a Amy liga para eles. É um local público, portanto será seguro.

— Tá mas como vamos sair de casa e passar pelo táxi?

— Eu sempre odiei morar numa rua sem saída! Mas ainda bem que eu sou uma ótima motorista.

Os três foram para a garagem e entraram no carro. Quando Nellie o guiou até a rua, viu que o táxi ainda permanecia do mesmo jeito. Então, ela pisou no acelerador e o carro disparou em alta velocidade, passando pelo táxi, e dobrando a esquina à direita. Dan ficou de olho para ver se estavam sendo seguidos, mas não estavam. Logo eles chegaram ao supermercado, e aproveitaram para comprar algo para comerem como café da manhã. Amy aproveitou e ligou para Ian, enquanto Nellie digitava no celular e Dan foi correndo comprar alguma coisa para eles comerem.

Oi Amy. — atendeu Ian no segundo toque. — Você tinha razão. Descobrimos que nossa empregada havia colocado um remédio na nossa comida, um remédio chamado Esquecerol. Ela pensa que nós comemos mas, jogamos a comida toda no lixo.

Amy explicou rapidamente sobre o tal remédio. Quando Ian demonstrou surpresa e lhe perguntou como ela sabia, Amy se dera conta de que Ian e Natalie ainda não sabiam sobre o Esquecerol e nem sobre o Benzarol. Apenas sabiam que Dan e Amy corriam perigo, que Grace e Fiske estavam sequestrados e que sua mãe tinha a ver com isso, de alguma forma.

— Ian nós temos que... — Amy parou de falar ao ver um homem grande e forte, de óculos escuros, vestindo roupa informal. Era um dos que estavam no parque. O homem olhava ao redor como que procurando por alguém. Amy entrou no corredor, e enquanto isso Ian ainda estava na linha.

Amy! Amy você está aí? — Ian gritava no telefone.

— Eles estão aqui! Eles nos seguiram até o supermercado! — Ao dizer isso, Dan apareceu do seu lado e a puxou para o corredor seguinte. Depois os dois seguiram atrás de quatro pessoas que seguravam muitas sacolas de compra. Os dois saíram correndo e trombaram em um rapaz que estava parado na porta do supermercado.

— Dan! Amy! Oi! — disse Hamilton — Vocês estão bem? Parecem assustados.

Nellie apareceu bem na hora segurando duas sacolas e arrastou Dan e Amy para o estacionamento até o carro.

— Hei aonde vocês vão? Esperem!— gritou Hamilton e quando Amy olhou para trás viu que Hamilton estava correndo em direção a eles. — Vocês precisam de ajuda!

Nesse momento Dan abriu a porta do carro para que Hamilton entrasse, e quando ele alcançou a porta, Amy viu o homem saindo do supermercado olhando em volta. Nellie deu uma arrancada e o carro saiu em disparada.

— Para onde nós vamos? — gritou Nellie.

— Apenas dirija! — disse Amy — Aquele homem não pode nos seguir.

— Vamos para o shopping! — disse Hamilton — Lá é seguro e poderemos conversar um pouco.

Enquanto Nellie dirigia, e Dan e Amy dividiam os salgadinhos, Hamilton lhes contou tudo o que sabia sobre Dan e Amy precisarem de ajuda.

— Meu pai está trabalhando secretamente com Isabel Kabra. — disse Hamilton — Irina Spasky também, mais alguns ajudantes. Só sei que tem a ver com um remédio que Grace e Fiske produziram. Parece que eles querem refazer o remédio para tornar as pessoas super obedientes, como um robô. Então aos poucos eles se tornariam as pessoas mais poderosas do mundo!

Dan e Amy estremeceram só de imaginar o que aconteceria se o plano diabólico desse certo.

— No começo eu estava ajudando meu pai mas, depois que fiquei sabendo que Grace e Fiske foram sequestrados, eu me senti horrível. Não poderia seguir com esse plano diabólico. Então fiquei sabendo que eles estão à procura de vocês e decidi que, se não posso ajudar Grace e Fiske, pelo menos posso ajudar vocês. — Hamilton suspirou. — Se minha mãe e minhas irmãs descobrirem...

— O Ian e a Natalie nem sabem o porquê deles estarem atrás de nós e de Grace e Fiske. — disse Amy — Temos que contar a eles.

— Eles não sabem do plano? E a ideia toda foi de Isabel.

— Como vamos impedi-los? — perguntou Dan. — Precisamos de um bom plano.

— Talvez o Esquecerol II possa nos ajudar.

— O que é isso? — perguntou Amy.

— É um remédio muito mais forte que o Esquecerol normal. Ele entra na veia e em dez segundos a pessoa já não se lembra de nada. Ele é capaz de apagar a memória de vários meses. Isso faria com que eles esquecessem todo o plano.

— Mas como vamos fazer para eles consumirem isso?

— Esse remédio só é injetado com agulhas. Por sorte, há uma maneira fácil de fazer isso. Usando unhas postiças.

— Como é que é? — perguntou Nellie, que até então estava calada.

— Unhas postiças. Na parte debaixo das unhas tem pequeninas agulhas finas, que ao entrar em contato com a pele, expelem o vapor do remédio, que é absorvido. Tudo que se tem que fazer é arranhar a pessoa. Eu sei porque certa vez meu pai me falou disso. Ele também disse que Isabel guardava uma munição dentro de casa.

— Certo. — disse Dan — Mas então teríamos que deixar eles nos pegarem?

— Sim. Daí vocês atacariam eles. E então poderiam salvar Grace e Fiske. Eu, Ian e Natalie poderíamos ajuda-los de alguma forma.

Nellie entrou com o carro no estacionamento do shopping.

Antes que pudessem sair do carro, e até mesmo antes de retirarem os cintos de segurança, um homem de terno apareceu na frente do carro. Era o Sr. Mclntyre.


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Notas finais do capítulo

O que o Sr. Mclntyre estava fazendo ali e o que ele dirá que deixará Dan e Amy perturbados? Descubra no próximo capítulo!



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