A Babá da Casa ao Lado escrita por LovelyHappiness


Capítulo 12
Capítulo VII part.3


Notas iniciais do capítulo

I CAME UP IN THIS PARTY TIME TO TWERK *U*
TWERK! TWERK! *O*
Eaaaaaaaaaaaí meu povo lindo?! Ainda se lembram de mim? Espero que sim.
Vocês devem estar se perguntando o que foi que houve e porque a conta da vaca mor, vulgo eu, foi bloqueada. Bom, tudo começou depois que eu e minha parceira de escrita FilhaDaGringa resolvemos "reescrever" Cinquenta Tons de Cinza. Postamos a história aqui e o Nyah excluiu-a dizendo que ter trechos do livro é proibido. Infelizmente eu e minha parceira não prestamos atenção nisso e acabou dando na minha conta bloqueada por 60 dias. (Ô budega >.>) Peço muitas desculpas por isso. Sei que sempre tem um problema com a história, mas eu espero realmente que vocês não me abandonem! :( Mas enfim, cá estou eu. Voltando a ativa. Gripada, mas ainda sim, voltando a ativa.
Hashuhashu' Vou parar de encher o saco e deixar vocês lerem.
Até as notas finais *u*



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Katniss Everdeen P.O.V ON

Não acredito no que estou vendo! Isso é perseguição, conspiração, maldição! Eu só posso ter sido uma rainha malvada na minha vida passada pra merecer isso! Essa é a explicação!

— Katniss. - o ser loiro com quem eu havia discutido a dois dias atrás, está novamente, frente a frente comigo. Espera, ele sabe meu nome?

— Finnick. - respondo no mesmo tom.

— Então você se lembra de mim?

— Então você sabe o meu nome?

— Acho que todo mundo que estava naquela loja, na fila do caixa, sabe, porque você GRITOU pra tagarela da Madge. - responde em tom debochado.

— Hey, Finn! - Madge acena para ele, sorrindo de orelha a orelha, como se ele nem tivesse acabado de chama-la de tagarela.

— E aí, Mad. - ele cumprimenta, fazendo um sinal de paz com os dedos, e volta sua atenção pra mim. — De qualquer forma, estou surpreso que se lembre de mim.

— Um loiro arrogante e prepotente. Difícil esquecer. Aliás, eu é quem deveria estar surpresa. - digo sarcástica.

— Uma maluca descontrolada que grita com criancinhas. Acha mesmo que eu não iria me lembrar? - ironiza.

Estreito os olhos em sua direção e nos encaramos com ódio nos olhos, e, se fôssemos cães, eu garanto que estaríamos rosnando um para o outro nesse momento.

— Ér... Gente? - Peeta chama nossa atenção.

Involuntariamente, Finnick e eu nos viramos para ele, ao mesmo tempo.

— Que foi? - perguntamos em uníssono.

— Eu estou morrendo de fome. Que tal, nós comermos em paz? - gesticula como se estivesse falando com crianças. Claro que esse Finnick tem a mente de uma, mas... Deixa quieto.

— Me recuso a comer ao lado desse energúmeno! - olho Finnick de cima a baixo, com desgosto.

— E eu me recuso a comer ao lado dessa louca! - me lança o mesmo olhar de desgosto.

— Olha aqui, seu loiro de farmácia, quem você pensa que é, pra me chamar de louca?! - cruzo os braços indignada.

— Eu sou Finnick Odair! E eu posso. - sorri presunçoso.

— E o que tem demais em ser você? - franzo o cenho, olhando-o de cima a baixo.

— Ah, qual é?! Eu sou o cara mais desejado pelas garotas! - me olha como se eu fosse um extraterrestre desatualizado.

Encaro-o demonstrando minha expressão de tédio.

— Eu, com certeza, não faço parte dessa lista. - sorrio sem mostrar os dentes.

— Nem eu! - Madge diz, atraindo a atenção pra si. — Embora você seja muito bonito, você não faz meu tipo. Eu gosto de morenos, você é loiro. Isso me lembra meu ex-namorado que achava que sabia voar. Tadinho... Mentira! Eu nunca gostei dele, só estava com ele por causa da minha avó doente. Minha pobre vovozinha que achava ele uma boa pessoa e também achava que iríamos nos casar e ter muitos filhinhos... Se bem que ela nunca bateu muito bem das ideias... Na verdade, ninguém na minha família bate bem das ideias! Só eu! Ah, e o primo John. Não, me enganei. Esse também é birutinha das ideias. Ah, tem também o primo Ben... Ele não gosta muito de mim, porque eu matei o peixinho dourado dele quando ele estava de férias em Acapulco. Não era minha intenção! Eu só queria ver se ele nadava na areia! E não foi minha culpa! Eu só tinha sete anos e não sabia muito bem das coisas... Bom, eu ainda não sei, mas sei mais do que sabia quando tinha sete anos! Eu acho... E eu sei que todo mundo sabe que eu sei mais do que sabia quando tinha sete anos. Isso é lógico. Mas eu não gosto de lógicas. Prefiro coisas sem sentido. São muito mais legais e...

— MADGE! - eu, Finnick, Peeta, Gale e Annie, gritamos em uníssono, fazendo-a se calar.

Como essa menina fala! Deus nos proteja!

— Por favor, fica calada! - Odair, acho que esse é o sobrenome dele, diz gesticulando.

— Ei, a MAD falando me fez LEMBRAR de UMA coisa. - Annie diz, atraindo nossa atenção. — PEETA, a Kat é a NOSSA amiga, que NÓS dissemos que COMBINA MUITO com VOCÊ! - sorri tímida.

— Como é que é, ruiva? - olho -a confusa.

— É mesmo! Eu e a Annie achamos que você e o Peeta formariam um belo casal e...

— Há! Imagina a combinação! A Cinderela e a madrasta má. - Finncik ri, interrompendo a Mad. Vou agradece-lo mentalmente por isso agora...

Obrigada Finnick , por interromper a Madge e não deixá-la começar a falar sem parar e a me irritar.

Prontinho. Odair agradecido. Já posso voltar a xingá-lo.

— Finnick, seu senso de humor é podre. - Peeta diz em uma seriedade hilária. Claro que eu, nada sutilmente, começo a rir. Odair instantaneamente para com sua risada e nos olha, fazendo careta.

Cinderela, finalmente te achei, eu fui...VOCÊ?! - outro loiro, metido a besta, para de falar assim que me vê.

— Que ótimo. Mais um! - sorrio debochada.

— Já se conhecem também? - Peeta intercala seu olhar entre mim e o tal do... Cato Ludwing.

— Se já nos conhecemos? ELA, é a maluca que derrubou café em mim! - aponta pra mim, cerrando os olhos, claramente irritado.

— Eu te disse que foi sem querer! Não acredito que ainda tá dando piti por isso. - reviro os olhos entediada. Volto minha atenção pra sua roupa e noto a enorme mancha de café seco, no pano da blusa e do casaco. Falando em casaco, noto que os outros meninos não estão usando um, apenas Cato.

— Eu. Não. Dou. Piti. - diz entre dentes.

— Ah, dá sim! - automaticamente, eu e Cato olhamos para o ser que disse isso, vulgo, Finnick. — Você é o rei do drama. Aliás, eu acho que não existe um cara no mundo tão insuportavelmente dramático quanto você.

— Calado, Odair! Não se meta na minha discussão com a maluca! - aponta pra Finnick ameaçadoramente. 'Pera aí, ele me chamou de...

— Por que vocês cismam em me chamar de maluca? Eu tenho nome, sabia? Maluca aqui, é a sua mãe! - bufo irritada.

— Não ouse falar da minha mãe! - se aproxima de mim, ameaçadoramente.

— Eu falo de quem eu quiser! Você não manda em mim. - digo, dando ênfase ao não.

— Olha aqui sua...

— GENTE! - o loirinho grita, atraindo mais atenção do que devia. — Será que dá pra parar de discutir?! - bufa, arqueando uma das sobrancelhas.

Cinderela, você 'tá acabando com a graça desse almoço. - Gale diz, se encolhendo assim que o loiro lhe lança um olhar raivoso.,

— Não tem uma "discussão"! - faço aspas com os dedos. — Esses dois esquisitos que 'tão dando piti! - digo o lógico. Qual é? Eu sou a pessoa mais pacífica do mundo! Sem ironias, ok? Ok.

— Esquisito é a nossa Cinderela! - Odair diz simplesmente. — Eu sou... Eu! Isso já é maravilhoso.

— Sua modéstia é tão grande, quanto a passividade do Cato. - Peeta diz debochado.

— Nunca mais diga essa sua frase esquisita. - Ludwing diz baixo. — E, Odair, esquisito é a sua paixã...

— CALADO, LUDWING! - Finnick grita, atraindo, de novo, olhares do povo que se encontra no refeitório.

 

Intrometidos! Prestem a atenção na comida de vocês!

Era o que eu gostaria de gritar. É, só gostaria mesmo.

— Só eu 'tô adorando esse almoço? - Gale pergunta retoricamente, sorrindo de uma forma idiota.

— Só eu acho você um idiota? - arqueio uma das sobrancelhas, sorrindo de lado.

— Com certeza, não. - todos os outros presentes na mesa dizem em uníssono.

— Mas o que é isso, minha gente? Conspiração contra minha pobre pessoa? - Gale se faz de ofendido.

— NÃO, da minha PARTE. SOU da PAZ! - Annie sorri animada. Já disse que odeio essa mania dela de aumentar o tom de voz de repente? Já? Dane-se. Vou dizer de novo. Eu odeio.

— É por isso que o Finnick... - Cato é interrompido pelo som do sinal. Poxa, já é fim do almoço?

— Hora de voltar pra escravidão. - Finnick suspira, parecendo aliviado. Tá, ué.

— Mas... Eu nem comi! - o loirinho resmunga indignado.

— Sinto muito por ti. Bom, eu já vou-me embora. Hora de aguentar a professora de história falar sobre coisas que eu não quero saber. - Gale bufa, consultando seu horário. Por um minuto me sinto aliviada por saber que não vou ter a próxima aula com ele. Dois tempos de aula já foram o suficiente pra nunca mais! — Até mais, povo que eu humildemente suporto. - sorri de lado, pegando sua mochila e saindo do refeitório.

— Eu também já vou. Com fome, mas já vou. Hora de química. - Peeta faz careta, saindo do refeitório também.

— EU 'TÔ indo PRA matemática. INFERNO! - Annie fecha as mãos em punho, se retirando também.

— Bom, lá vou eu pra biologia. Eba! - digo irônica, me preparando pra sair também.

— Sério? Eu também! - Madge diz animada, me fazendo parar estática.

— 'Tá de brincadeira, né? - sorrio nervosa.

— Não. - balança a cabeça negando. — 'Tá escrito aqui. Biologia. - me mostra sua folha de horários.

Ferrou.

— Ahn...Vamos, então. - dou um sorriso amarelo, vendo Finnick e Cato abafarem risadas.

Filhos da...

— Vamos! - Mad se levanta feliz, e me puxa pela mão em direção a porta do refeitório.

— Ei, madrasta má?! - me viro em direção ao Ludwing, que me olha sorrindo largamente, junto de Odair.

— Espero que seu caldeirão entorne! - Finnick diz, batendo sua mão contra a do Ludwing, em um Hi-Five, e explodindo em risadas juntamente com ele.

Consigo mandar o dedo do meio aos dois, e ver suas caras de desgosto, antes de ser completamente puxada pra fora do refeitório.

— Mad, vai devagar! - digo pela terceira vez, depois de esbarrar em um garoto.

Estamos no segundo piso. A sala de biologia é no terceiro, e a Madge já quase me fez ir de cara no chão, umas trocentas vezes, me puxando pelas escadas. 'Tá difícil a situação.

— Chegamos! - anuncia, parando bruscamente, me fazendo bater em suas costas. Ai! — Vamos, você vai ser minha parceira! - diz feliz, me puxando sala a dentro e praticamente me jogando em uma das cadeiras, e logo sentando ao meu lado. Acabo de me sentir um ursão sendo arrastado por uma pestinha melequenta.

Apenas suspiro aliviada vendo o professor entrar na sala. Hora da aula.

XxxX xxXxx XxxXxxX

Órgãos internos.

É isso que vejo. Os órgãos internos de um sapo, mais precisamente.

Se eu disser que 'tô quase desmaiando, alguém acredita? Ah, qual é! Tem um sapo aberto, literalmente, com as tripas pra fora, na minha frente! E a Mad, ainda 'tá mexendo nele, como se fosse a coisa mais normal do mundo! Credo!

— Madge, como consegue mexer nisso? - aponto pra coisa gosmenta a nossa frente.

— Não vejo problema. Na verdade, eu adoro biologia! Amo descobrir coisas sobre o corpo. Minha mãe diz que eu sirvo pra ser médica... O que você acha? Acha que sim? Ou acha que não? Eu acho que sim! Sempre quis participar de uma operação. Deve ser um máximo salvar vidas! Não deve, Kat? Só que eu acho que sou muito distraída... Você acha que eu sou distraída, Kat? As pessoas vivem dizendo isso. Dizem que eu não consigo manter o foco e, você sabia que o Bob Esponja se afoga na água mesmo estando dentro da água? E que o Gary é um caracol que mia? Miados me lembram gatos. E gatos são fofinhos. Eu adoraria ter um gato, e então, eu acho que eu posso sim ser médica! Medicina é legal. Ou eu poderia ser veterinária, já que, eu adoro animais. Menos peixes. Peixes são muito sem graça. Eles são silenciosos e quase não fazem som. Kat, alguém já disse que você é muito calada? Sabe, você deveria falar mais. Se bem que, pessoas faladeiras não são legais. Você gosta de pessoas faladeiras? Eu não gosto de pessoas faladeiras. Elas falam, falam, falam e falam e não deixam mais ninguém falar. Isso é ruim, porque é bom você deixar as pessoas falarem. Tipo, eu sempre deixo as pessoas falarem, e não entendo quem diz que eu falo demais... Você acha que eu falo demais? Eu não acho que eu falo demais. Na verdade, eu acho que eu falo bem pouco e...

Eu juro que iria enfiar aquele sapo arreganhado na boca da Madge. Sim, iria. Já que ela cala a boca, assim que se ouve uma batida na porta e um velho estranho coloca apenas a cabeça pra dentro da sala. Na verdade, todos se calam. Estranho...

— Desculpe atrapalhar, professor, mas é que eu preciso dar um recado aos alunos. Posso? - diz o velho, com uma voz rouca sinistra.

— Claro, senhor diretor. Fique à vontade. - o professor diz prontamente. Diretor... O velho é diretor... Isso explica muita coisa. O velho sorri e entra por completo na sala, parando quase ao lado do professor.

— Bom, alunos, para quem não me conhece, eu sou o diretor. Coriolanus Snow. - o nome é tão estranho quanto ele. — E vim avisar-lhes, que nessa sexta-feira, haverá o baile de boas vindas! Nossos novos alunos precisam se sentir o mais à vontade possível. Escolham seus pares, arrumem suas roupas e divirtam-se! - agradece o professor com uma gesto de cabeça e se retira da sala. É... O diretor é assustador.

— Kat? - volto minha atenção a loira sorridente ao meu lado.

— Diga.

— Nós precisamos fazer compras! - me segura pelos ombros.

— Precisamos, é? - arqueio uma das sobrancelhas.

— Claro! Não podemos ir ao baile sem um vestido novo! Temos que estar lindas! E ah, precisamos de pares. Você vai convidar quem? Se bem que é o garoto quem convida e...

— Opa, calma aí. Quem disse que eu vou ao baile? - interrompo-a.

— O que?! Você PRECISA ir! - me balança, ainda segurando meus ombros.

— Não sei, Mad. Eu...

— Se você não for, eu vou ficar super triste. E eu odeio ficar triste! Você não quer me deixar triste, né? Ou quer? Poxa, Kat. Achei que você fosse minha amiga... Ficar triste não é legal... Eu tenho um primo que é muito triste. E ele não é uma pessoa muito legal. Uma vez ele mordeu meu pé. Acredita? Sim, o meu pé! Será que os pés tem um gosto bom? Uma vez eu mordi meu pé, mas ele não tinha gosto de nada. Mas será que o pé das outras pessoas tem um gosto bom? Ou um gosto ruim? Imagina, inventarem uma comida sabor pé? Seria legal. Eu compraria. Assim como precisamos comprar o vestido pro baile, que você tem que ir! Vai ser divertido! Imagina a gente no baile de boas vindas... Vai ser demais! Ou melhor, VAI SER MAIS que demais! Porque você vai! Eu acho... Você vai, né? Você deve ir! E aí a gente tem um dia de compras. Você, a An e eu! E podemos chamar a...

— Se eu disser sim, você promete ficar quieta? - pergunto tampando sua boca com uma das mãos. Vejo-a confirmar com a cabeça. — Tudo bem, eu vou ao baile. E agora, eu vou tirar a mão da sua boca. Quietinha, tá? - digo calmamente, tirando minha mão, cuidadosamente, de sua boca. Assim que ela faz menção de dizer algo, o sinal toca.

Deus é mais. Muito mais.

— Espera Katniss, precisamos combinar nosso dia de compras e...

— A gente vê isso depois. Até mais, Madge! - sorrio, terminando de juntar meu material e de tirar a roupa e os óculos de proteção, saindo rápido da sala, sem dar tempo pra ela falar.

Desço as escadas na velocidade da luz, chegando ao primeiro piso, e indo em direção ao meu armário. Suspiro aliviada assim que paro em frente ao número 101. Belo armário. Meu belo armário. Abro o mesmo tranquilamente, até sentir uma mão em meu ombro.

— NÃO! - grito, me virando bruscamente, dando de cara com um Peeta assustado, massageando a própria mão. — Ér... Oi, Peeta. - por um minuto, pensei que fosse a Mad.

— Oi, Kat. 'Tá.. Tudo bem? - enruga a testa, me olhando desconfiado., ainda massageando a mão.

— 'Tá sim, eu só... Tomei um susto. Eu... Machuquei sua mão? Desculpa... - digo me aproximando, pegando sua mão e analisando-a.

— Não, tudo bem. - sorri de lado. — Não foi nada de mais.

— Mas...

— Ahn... Peeta? - sou interrompida por uma ruiva que para ao nosso lado, intercalando o olhar entre o loirinho e nossas mãos. Só então eu noto que estamos quase que, de mãos dadas.

Recolho minha mão, vendo que o loirinho também percebe.

— Diga, Mandy. - o loirinho volta sua atenção a ruiva, meio apressado. Já eu, volto minha atenção ao meu armário, claro que, ainda prestando, discretamente, a atenção na conversa.

— Então, você já sabe que sexta vai ter o baile de boas vindas, né? - a tal da Mandy pergunta, enrolando uma mecha de cabelo nos dedos. Isso é estranho.

— Sim, eu sei. - eu só acho que o loirinho não 'tá muito confortável.

— E você já tem par? - a ruiva pergunta, subitamente animada.

— Na verdade, sim. - Peeta abre um sorriso enorme. — Eu vou com a Katniss.

Vai?! - Mandy e eu perguntamos em uníssono.

Encaro o loirinho, totalmente confusa. Eu realmente não esperava por esse "convite".

— Vou. Não é mesmo, Kat?— Peeta me olha suplicante. Ah, entendi... Ele quer se livrar da ruiva. Tudo bem, então.

— É, isso aí, ele vai... Comigo. - digo enrolada e vejo alívio na expressão dele.

— Bom, tudo bem... Divirtam-se, então. - Mandy me olha mortalmente, antes de se virar, sorrir pro loirinho, e ir embora. Mal conheço essa guria, mas ela já me assusta.

— Desculpa ter dito que vou ao baile com você, mas é que, a Mandy me assusta. - o loiro diz, coçando a nuca sem jeito.

— Tudo bem. - dou de ombros. — Mas agora eu vou realmente com você. - digo, fazendo nós dois rirmos.

— Será um prazer, Majestade. - imita a postura de um cavalheiro.

O sinal toca. Hora da próxima aula.

— Oh, então nos vemos depois, nobre cavalheiro. - digo em tom brincalhão. Peeta apenas pisca pra mim, se virando e indo embora.

Ok, agora, segundo meu horário, é física. Que legal... Sala de física, segundo piso, última sala a direita. Pego o livro que vou precisar e fecho o armário indo em direção as escadas. Eu já subi e desci escadas o suficiente por hoje! Eu só acho que elas já podem virar escadas rolantes.

Acho que preciso ir ao banheiro... Paro de andar, antes de chegar as escadas. Espera, eu não sei onde é o banheiro... Mas eu 'tô apertada... E não sei onde é o banheiro... Talvez na folha de horários esteja escrito... Verifico a folha. Nadinha. Já sei, vou parar aquela guria e perguntar. Isso.

— Ahn... Hey, pode me dizer pra que lado ficam os banheiros? - pergunto, fazendo-a parar a minha frente.

— Siga reto nesse corredor e vire a direita. - sorri sem mostrar os dentes.

— É... Valeu! - agradeço rapidamente, me virando e seguindo no corredor. Preciso do banheiro! E preciso, JÁ!

Acelero o passo, porque não quero chegar mais atrasada na aula do que já estou, mas, assim que viro a curva no corredor, caio em cima de algo. Ou melhor, em cima de alguém.

— Desculpa! - digo rápida, levantando e estendendo a mão pra garota a minha frente. Ela, ao contrário do que eu pensei, ignora minha mão estendida e se levanta sozinha. Ok, mãozinha, se recolha.

— Eu não ligo. - diz de má vontade. — Mas, pelo menos, não é o Ludwing.

— Ahn... Não gosta do Cato? - encaro o ser de meio metro de altura, a minha frente. Não, isso não é um modo de falar. A garota pálida e franzina de longos cabelos pretos, olhos negros como uma Turmalina preta e leves manchinhas no rosto, um pouco abaixo dos olhos, realmente mede meio metro de altura. Ou talvez, até menos. Ou vai ver, ela tem doze anos de idade e é uma gênia.

— Não gosto de muita gente, mas, ele é um caso especial. - diz em tom debochado. Gostei dessa menina.

— Bem-vinda ao clube. - sorrio abertamente. — Eu sou a Katniss. - digo, ajeitando minha mochila no ombro.

— Clove. - diz, ajeitando a roupa. — Também não gosta dele? - arqueia uma das sobrancelhas.

— Nem um pouco. - respondo prontamente.

— Você não parece ser sem cérebro... - sorri de lado. — Acho que vou desprezar um pouco menos você.

Franzo a testa em uma careta.

— Ér... Obrigada, eu... Acho. - rio.

— Bom, a gente se vê por aí... Katniss? Né? - diz, franzindo o cenho. Assinto com a cabeça vendo-a ajeitar sua mochila e começar a ir embora. Hora de voltar ao foco principal. Banheiro, aí vou eu!

Alívio, é isso que eu sinto. Alívio...

É, fim de alívio.

Agora é correr pra chegar a aula.

Quem foi que teve a brilhante ideia de correr pra chegar na aula? Porque foi uma ideia péssima! E agora, eu 'tô quase morrendo enquanto bato na porta da sala. Escuto um entre e é isso que eu faço.

— Ér... Bom dia, professora. - sorrio forçada.

— Está atrasada, mocinha. Sente-se. - a professora diz, antes de se virar para quadro. É, ela não é muito simpática. Olho em volta na sala, e vejo que o único lugar vago é ao lado de uma garota loira.

— Hey, eu sou a Katniss. - digo assim que paro ao seu lado.

— Katniss... - ela repete meu nome como se estivesse analisando-o.

— E você é...?

Ela me olha minuciosamente, e indica a cadeira ao seu lado em um convite para que eu me sente. Cautelosamente eu o faço.

Glimmer. - diz por fim. — Glimmer Rambin.


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Notas finais do capítulo

Eeeeee então? Gostaram? Odiaram? Mereço comentários, favoritos e recomendações? Façam a minha humilde pessoa feliz :>

Aqui está o link da fanfic de Cinquenta Tons de Cinza:

https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-50-tons-de-cinza-cinquenta-tons-de-steele-3294495

Se puderem dar uma passadinha :>

Por hoje é só minha gente! Espero que tenham gostado. E, mais uma vez, peço desculpas por essa confusão toda. Nos vemos no próximo!
Beijinhos de açúcar :*

(Como eu estava com saudades daqui... :')



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