Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 21
A visita


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente ♥
Me senti extremamente triste no ultimo capitulo. Eu estava tão ansiosa para falar com você, mas percebi que boa parte das leitoras abandonou a fic.
Mas tudo bem, acho que a maioria de vocês nao comentou a fic por ficar irritada por eu ter demorado tanto a atualizar.
Porem, depois desse capitulo, acho que vocês vão ficar menos irritadas, espero. Cortei metade do capitulo, por que se não iriam ser muitas emoçoes para um capitulo só hueheuh, e tambem ele ia ficar muito longo.
Boa leitura.



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Eu acordei com um grito. Sentei me apresada na cama, sentindo meu rosto úmido devido a lagrimas que não cessavam em cair. E então, percebi que foi um grito meu. Eu sentia uma horrível angustia, mas não me lembrava o que havia sonhado. Minha respiração estava descontrolada, e eu estava ofegante, levei minha mão ao peito a fim de conseguir controlar as instáveis batidas de meu coração. Eram tão fortes que pareciam que iriam pular do peito.

Assustei-me quando a porta do quarto foi aberta com tamanha brutalidade. Erza rapidamente entrou, seguida por Natsu e Gray logo atrás. Seus olhares eram atentos.

–Você esta bem Lucy? –Perguntou Natsu.

–Foi... só um pesadelo. –Eu falei.

–Tente descansar, sua noite foi cheia de pesadelos. –Falou Erza, ao andar gentilmente, e sentar-se ao lado esquerdo da cama. Ela me puxou para perto, e me deu um carinhoso abraço.

Gray sentou se do meu outro lado da cama. Por cima nos ombros de Erza, vi Natsu escorar-se na parede em frente à cama, ele me olhava com receio. Quando Erza me soltou, virei me para Gray, que também me abraçou.

–Desculpa... –Eu falei, com a voz roca.

–Esta tudo bem. –Ele falou enquanto me deitava novamente na cama.

O moreno seguiu para fora do quarto com Erza. Vi Natsu se mover, ele estava seguindo-os, mas antes de sair, andou até mim, beijou minha testa e falou calmamente.

–Eu não vou permitir que eles te machuquem... Ninguém vai permitir isso. –Ele falou enquanto arrumava a coberta.

Perdi a conta de quantas vezes eu acordei e voltei a dormir depois de Gray ter me trazido para a cama. O medo em meu inconsciente sempre me despertava por meio de pesadelos, mas eu me sentia tão exausta que voltava a dormir. Estava sendo desgastante para mim.

Mas me obriguei a levantar, minha barriga reclamava de fome, e eu já estava ficando com dor de cabeça de ficar ali deitada. Eu estava até com vergonha de sair do quarto, ciente que com os meus constantes pesadelos, não havia sido só eu que não dormi direito à noite. Mas, mesmo assim, criei coragem e fui.

Quando cheguei ao fim do corredor, percebi que na sala, Juvia e Jellal conversavam animados. Sorri envergonhada, lembrando da noite passada. Caminhei até a cozinha, onde estavam Erza e Natsu.

–Ah, Lucy, você deve estar com fome. –Disse Natsu ao se levantar e caminhar até mim, ele segurou meu braço e me conduziu até uma cadeira. Me perguntei se ele estava me ajudando a andar, como se achasse que eu não era capaz. E então me lembrei de ontem, quando Gray teve que me carregar até o quarto, pois eu estava em total pânico para me mexer ou falar alguma coisa.

–Eu estava mesmo fazendo um sanduíche para levar para você. –Disse Erza, enquanto guardava algumas coisas na geladeira. E então, me entregou um sanduíche.

–Ah, obrigada, eu estava mesmo com muita fome. –Falei enquanto dava a primeira mordida.

Os dois sentaram se, cada um de um lado. Eles começaram a conversar, acho que para me distrair e não ficar um clima pesado. Porem eu nem dei muitos ouvidos as conversas deles. Quando terminei de comer, levantei-me, não havia nada para eu continuar fazendo ali, então voltaria para o quarto.

Quando passei pela sala, e vi a mancha amarela na parede branca, senti-me mal. Lembrei-me o por que da mancha. Quem a havia feito. E o que havia escrito.

Sentei-me no chão encostada a lateral da cama, de frente para a porta do banheiro, de costas para a porta do quarto. Abri a gaveta do criado mudo, e tateia para achar um lápis e um papel. Senti um objeto fino e gélido tocar meus dedos no fundo da gaveta. A lâmina. Minha mão recuou, e então encontrou o que procurava.

Apoiei os papeis na perna e comecei a escrever mais uma carta que jamais seria entregue.

“Tem sido tão difícil para mim, mamãe. A dor que sentia por ter perdido um grande a amor já não era o sentimento que prevalece em mim. Dói, ainda dói olhar para ele, e me lembrar que esta com ela. Porem, o medo e a incerteza, de a qualquer momento acontecer algo horrível, tem me deixado bastante ocupada para pensar em não ser correspondida.

O que seria mais suportável? Um ataque violento de Sting, ou presenciar um momento de afeto entre eles... Bom, eu escolho ser violentada fisicamente.

Uma coisa que tem me perturbado bastante, é não saber direito o por que de Sting ter cismado tanto comigo. Não consigo entender, até agora. Eu não represento ameaça, e sempre fui indiferente quanto a ele...

Ah, mamãe, eu já não sei mais o que pensar direito. Só queria que tudo isso acabasse, toda essa historia, Juvia e Natsu, perseguição... Como eu queria acordar amanha e perceber que tudo isso foi só um sonho.”

Rasguei a carta, e a coloquei no lixo do banheiro, depois voltei a me sentar onde estava. Não gosto de preocupar minha mãe com meus problemas, então geralmente as cartas que eu acabo relatando demais o meu drama, tem destino direto a lixeira.

Senti uma forte pontada no peito, ao voltar a pensar nas coisas que me atormentavam. Senti uma grande necessidade de desviar o pensamento. E sabia muito bem o que poderia fazer para isso. Mas fiquei bastante receosa.

Então, a única coisa que fiz foi levantar as mangas do moletom, e apertar os cortes que já estavam ali. Eles ainda ardiam, bastante, e essa dor serviu para me distrair. Comecei a sentir o liquido quente e espesso molhar mais meus dedos quanto mais eu apertava. Fechei meus olhos, para me concentrar na dor. De um estranho modo, senti-me aliviada, a dor física aliviava a dor emocional.

–Lucy, o que ... – A voz dele me foi de grande susto.

Olhei para trás assustada, pensei em esconder, mas pela cara chocada dele, e já havia visto. Natsu rodeou a cama e caiu de joelhos a minha frente. Consegui distinguir alguns sentimentos em meio ao misto que passava por seu rosto. Confusão, caos, desorientação, duvida,e a ultima que me destruiu de forma intensa, seu olhar era de desgosto.

–O que é isso? –Ele perguntou, olhando em meus olhos. Eu apertei meus braços contra a barriga, com demasiada vergonha.

–Não é nada. –Eu falei, mas não soou nada convincente.

–Eu vi. –Foi a única coisa que ele falou.

–Eu me machuquei. Sabe como sou atrapalhada né –Tentei falar confiante, mas era ridículo.

você se machucou. –Ele deu enfase no "se". Aquilo foi uma afirmação, mas mesmo assim, pensei que poderia negar.

–Não, eu cai, foi só isso. –Falei.

Ele estendeu a mão até a minha, e a pegou. Tentou puxa-la, mas eu fiz uma grande força para manter meu braço junto ao corpo. Olhei para baixo, e quando voltei a olhar para seu rosto, tive certeza que ele não acreditara na minha desculpa esfarrapada. Mas não sabia se deveria ou não deixar-lo ver.

–Lucy... –Seu olhar me passou tanta confiança, que relaxei a força que meu braço fazia contra minha barriga, e o deixei ser levado pela sua mão.

Ele observou por bastante tempo a parte inferior do meu braço, que estava marcada do pulso até pouco antes do inferior de meu cotovelo. Nenhuma palavra, nenhum som, apenas o silencio e o peso de seu olhar, isso estava me deixando extremamente desconfortável.

–Ei, Natsu, que demora. Você disse que iria vir chamar ela. –Ouvimos a voz de Jellal se aproximar, Natsu abaixou meu braço, escondendo o, viramos o rosto para a porta e o vimos se escorar no arco.

–Ãããã, ah, é. –Natsu falou, dava para sentir a insegurança ao falar. –Podem ir. Lucy não esta muito disposta a dar uma caminhada, então eu vou ficar com ela.

–Tem certeza?- Erza parou ao lado de Jellal, e pôs a mão na cintura.

–Tenho. –Pareceu confiante.

Eles saíram. Natsu e eu ficamos olhando para a porta até ouvirmos o som da porta da frente bater.

–Estamos sozinhos. Você pode me explicar, por favor, o que é isso?

–Eu já te disse...

–Eu quero a verdade. –Ele disse ao puxar também meu outro braço para poder olhar também. –Ou espera que eu acredite que tem uns vinte talhos em cada braço e isso aconteceu por que você caiu.

Eu abaixei a cabeça, não poderia o encarar sem me sentir extremamente culpada e envergonhada. Ele largou um de meus braços, e levou sua mão até meu queixo, erguendo-o delicadamente.

–Tudo bem, vamos reformular a pergunta. –Ele fez uma pausa. Parecia mais compreensivo. –Por que?

Nesse instante, meus olhos se encheram de água. Minha visão embaçou, pela quantidade de lagrimas retida ali. Eu não fui capaz de segurar tanto choro, as lagrimas correram. Ele olhou me preocupado, e então puxou me para junto de si. Escorei minha testa em seu ombro, e me permiti chorar. Ele afagou meu cabelo e minhas costas.

–Você prometeu não tentar se matar de novo. –Ele disse, baixo como um sussurro em meu ouvido.

–E eu não tentei. Juro. –Eu disse rapidamente, enquanto me afastava para poder olhar sua expressão. –Foi o único jeito que eu consegui pensar para acalmar a confusão em que eu pensava. Focalizar-me na dor física, me ajudou muito a me esquecer por alguns instantes.

–Eu disse que eu estava aqui para te ajudar! Eu disse! –Natsu gritou enquanto me segurava pelos ombros.

Nesse momento, parei de chorar. Eu estava assustada demais, e ele percebeu.

–Droga. –Ele falou quando meu soltou. Ele fitou meus olhos por um instante, e então olhou para meus braços, e levantou apresado.

–Natsu, aonde você vai? –Perguntei, enquanto ele andava rápido.

–Preciso fazer algo. –Foi o que ele respondeu, e eu não sei por que me senti apavorada com isso.

–O que vai fazer? –Perguntei, mas ele já havia saído do quarto.

Levantei-me rápido e o segui. Ele foi até a cozinha. Abriu uma gaveta, e rapidamente retirou uma faca de dentro dela. Eu imaginei o que viria a seguir, porem não acreditei até ele em um movimento veloz passar a faca por seu braço, em um rasgo enorme, e logo começou a escorrer liquido vermelho.

Levei minha mão a boca, incrédula que ele havia mesmo feito aquilo. Lagrimas e lagrimas rolavam por minha bochecha naquele instante, disparei-me contra ele, e desabei em seu colo. Ele envolveu meu corpo em seus braços fortes, enquanto eu chorava mais e mais. Meus cortes, por mais que sejam numerosos, não chegam a ser fundos. Apenas o suficiente para me fazer sentir dor. Já o corte de Natsu, era muito mais intenso.

–Eu disse a você que eu ia te ajudar. E se essa é a sua única maneira... –Eu o interrompi.

–Idiota. –Eu disse enquanto pegava a faca de sua mão e a arremessava longe no chão. Pude ver seu sorriso triste. Ele levou sua mão ao meu rosto, e secou algumas lagrimas com o polegar.

–Só, não faz mais isso. É horrível.

Ele gentilmente pegou minha mão e me conduziu de volta ao quarto. Levou-me até o banheiro. Ligou a torneira, e me puxou para perto da pia. Seus dedos delicadamente faziam o sangue seco escorrer, ele foi cuidadoso, mas não pude evitar uma careta por causa da ardência dos machucados em contato com a água.

Ele fechou a torneira. Os machucados estavam vermelhos, mas não sangravam mais. Ele me suspendeu um pouco, e me pôs sentada no balcão ao lado da pia. Abriu uma das gavetas , e de lá tirou uma caixinha branca. Quando abriu, percebi do que se tratava. Nela estavam remédios e curativos, era uma caixinha de primeiros socorros.

–Natsu... Isso não é necessário. – Eu disse. Enquanto ele tirava uma faixa de dentro da caixa.

–Claro que é. –Ele disse.

–Eu só vou deixar se você cuidar do seu também. –Eu disse, pegando seu braço machucado.

–Certo–Ele não pareceu incomodando.

Se fosse só a faixa, tudo bem, mas ele passou uma pomada em meus machucados que me fez quase gritar de dor. Ardia demais, chegava a queimar. Depois, ele enfaixou normalmente.

–Essa pomada arde. –Reclamei. Enquanto procurava encontrar o chão com o pé, a fim de pular do balcão. Ele me segurou pela cintura, e ajudou-me a fixar meus pés no chão. – Obrigada. Agora, enquanto você faz o seu curativo, eu vou tomar uma água. –Falei ao passar por ele, mas antes de sair, continuei. –Ah, e não se esquece de passar bastante pomada. –Ele revirou os olhos.

Fui até a cozinha. Enquanto estava servindo a água no copo, senti uma movimentação atrás de mim.

–Nem se atreva a tentar me assustar, Natsu. –Eu falei sem me virar.

–Huum, então não esta sozinha. –Senti braços fortes rodearem meu corpo, e no mesmo instante, percebi que não era Natsu.- Melhor ainda. –Ele deu uma risada. Virei me, só pra constatar o que eu já sabia. Sting. –Nem pense em gritar. –Ele falou ao por a mão em minha boca.- Me acompanhe, por favor. –Ele falou como se eu tivesse escolha, mas logo começou a me arrastar.

Ele me arrastou porta a fora, pelo sol ensolarado. Até eu escutar os gritos de Natsu.

–SOLTA ELA AGORA! –Ele gritou. Mas assim que saiu da casa, uma parede branca brilhante fez se presente a sua frente, lados, e costas.

–Oi pra você também Natsu. –Ele falou, sarcasticamente. –Gostou? Aprendi essa magia recentemente. Eu tenho que me concentrar bastante para manter essas paredes de pé, ah, se tentar sair daí, sinto lhe dizer que seu corpo vai virar pó.

Eu temia por Natsu, preso, temia mais do que temia o que Sting poderia fazer comigo. Eu tinha que distrair Sting, ganhar tempo, não sabia muito bem o que fazer para liberar Natsu de lá, mas eu iria tentar.

–Nossa, loirinha, esta mais gostosa do que da ultima vez que nós nos vimos em. –Ele falou. Sua voz era repugnante para mim.

–Eu não entendo, por que eu ? –Questionei. – Eu nunca fiz nada contra você, por que ficou tão obcecado?

–Ah, loirinha, olhe só isso. –Ele segurou meu rosto e me fez olhar para Natsu. –Vai dizer que não é comigo a cara de apavorado dele.

Eu levei minha mão até a sua, não suportava que ele me tocasse daquela maneira. Tentei tirar as mãos dele de meu rosto. Ele segurou a minha mão, e olho fixamente o símbolo da Fairy tail.

–Sabe de uma coisa –Ele começou a falar. –Você não combina com a Fairy tail. –Ele segurou minha mão com mais força. –Vou te ajudar a tirar esse símbolo horrível.

–NÃO! –Natsu gritou.

Antes de eu raciocinar o que ele estava falando, senti um queimar muito forte. A luz em minha mão no momento em que ele a apertou foi de cegar, e então eu senti a dor aguda em meu corpo. Pedaços da pele da minha mão onde estava o símbolo da Fairy Tail faltavam.

Gemi de dor, e logo der um grito.

–Eu realmente tinha razão, aquele símbolo não combinava nada com você. Sabe o que eu acho que combina? –Ele fez uma pausa, eu estremeci de medo. –Acho que o meu nome combina muito bem nesse seu corpinho lindo.

–NÃO FAÇA ISSO! QUANDO EU SAIR DAQUI EU VOU TE MATAR DESGRAÇADO. –Natsu continuou a gritar.

–Por favor Natsu, não se intrometa, é muita falta de educação. –Sting falou, tranquilamente. –Hey, loirinha, já sei até onde vou escrever.

Ele não pareceu ter dificuldade ao rasgar a frente do meu moletom. Em outro movimento rápido, ele arrancou o moletom do meu corpo. Regata branca estava por cima de meu sutiã da minha cor, senti-me completamente envergonhada. Ele derrubou me com força no chão, e se pôs sentado em cima de mim, inclinado para frente. Com o dedo, ele traçou um risco que foi acompanhado pela luz cortante de antes.

–S. –Ele falou, quando terminou a primeira letra. –TIN.- Ele continuou a escrever no decote de minha blusa. –Calma loirinha. Poderia ser pior, imagine se meu nome fosse maior. –Sting riu de sua própria piada, era uma risada debochada. Comecei a sentir cada vez mais forte a dor. Tremi. Suei frio. – Calma, esta quase lá, só falta a perninha do G.

Nesse momento, um surto de adrenalina pareceu tomar conta de mim. Ato sem pensar, que apenas poderia o deixar mais irritado se não tivessem sido acertado. Levantei meu joelho, e lhe dei uma joelhada certeira em sua genital. Usei toda minha força, usei até um pouco de raiva para ficar mais forte. E então, ele caiu ao meu lado, gemendo de dor.

Ele estava com tanta dor, que acabou se esquecendo em se concentrar em manter as paredes em volta de Natsu. Eu o vi correr rapidamente até onde nós estávamos.

–Lucy, se afasta, rápido. –E falou e partiu para cima de Sting.

Assim como Natsu falou, eu me afastei. Eu olhava aflita para a cena que acontecia a minha frente, e mal podia acreditar. Natsu dava socos e socos, repetidas vezes no rosto de Sting. Mas esse logo revidou, com um soco em sua barriga. Natsu cambaleou para trás, saindo de cima de Sting.

–Ah, então você prefere assim? Mano a mano, sem magia? –Sting perguntou ao levantar se e se por a frente dele.

–Não faz diferença, vou acabar com você do mesmo jeito. – Natsu falou enraivecido, tentou acertar um soco na cara de Sting, mas esse desviou.

–Sem magia então. –Foi o que ele falou, e então sorriu, Natsu sorriu como resposta. Não era um sorriso sincero, muito menos um engraçado, ele era apenas amedrontador.

Eles trocaram chutes e socos com tamanha fúria. Não saberia dizer qual tinha vantagem, pois para mim os dois estavam acabados. Eram muitos machucados, e sangue. Até que então, tudo mudou. Apenas ouvi o grito alto de Natsu, e já havia entendido o que acontecera.

–Você disse sem magia. –Natsu falou com dificuldade por causa do sangue que saia de sua boca.

–É, eu menti. –Sting falou friamente. Ele empurrou Natsu, que caiu no mesmo instante, pude ver muito sangue na lateral de seu abdômen.

–NÃO! –Eu gritei, levantando, rapidamente.

–Desculpa ter te deixado de lado loirinha. –E então ele me acertou com um golpe na barriga que me fez cair a dois metros de distância.

–Hora de dizer adeus. –Ele falou.

Foi rápido demais. Fechei meus olhos, esperei pelo ultimo golpe. Eu o escutei ser lançado, porem não o senti. Quando abri os olhos, percebi por que o golpe não me acertou. Natsu estava parado a minha frente. Suas pernas tremiam. E então, ele fez algo surpreendente. Ele partiu pra cima de Sting, com um soco tão forte que foi capaz de fazer ele cair inconsciente.

E então eu o vi cair de joelhos. Praticamente me arrastei, cambaleando até ele. Mesmo ali, caído, seus olhos fitavam me preocupado.

–Natsu, por favor, não me deixar. Seu estúpido, por que você fez isso. –Eu não consegui conter as lagrimas. Segurei sua mão firmemente.

–Lucy... –Ele falou com imensa dor. – Eu amo mais você, do que eu. -Ele sorriu calmamente, e então seus olhos se fecharam, e eu cai em desespero.


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Notas finais do capítulo

E entããão?
Como ficou?
Por favor gente, comentem. To com tanta saudade de vocês ♥



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