Troca de Casal? escrita por Bianca Scariot


Capítulo 20
Duas grandes surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oiiii Gente ♥
É, eu devo desculpas, muitas desculpas a vocês. Pela demora em atualizar. Eu tive um sério problema pra escrever esse capitulo, eu sabia o que ia acontecer, só nao conseguia escrever. Me desculpem, por favor.
E só pra deixar claro uma coisa, não pretendo abandonar essa fic, ok, ela é meu xodozinho. Porém passei por um periodo de crise que muitas autoras conhecem, que é quando a gente simplesmente não consegue de jeito nenhum escrever o capitulo. Bom, só pra vocês terem ideia, eu escrevi o capitulo, reescrevi, depois apaguei, tentei escrever vários começos até que gostei desse, só depois consegui escrever.



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–Vocês não percebem que isso é idiotice? –Natsu não cansava de protestar contra os planos do grupo.

–Pode ser idiotice, mas eu também prefiro acabar com essa historia agora. Não esta vendo que teremos uma vantagem? Eles não sabem que estamos aqui, vai ser bem melhor do que eles nos atacarem a qualquer hora. –Jellal era o único que ainda tinha paciência para continuar falando com Natsu.

Quanto mais se aproximavam, mas visível tornava-se a casa por entre as arvores. Um a um, subiram a pequena varanda na frente da casa. Gray levou sua mão a maçaneta, girando-a devagar. A agonia era perceptível nos olhares atentos. Suas primeiras visões do interior da casa era de um extenso corredor, com duas portas a cada lado, e ao fim viram o que parecia ser uma sala, pois havia uma lareira e duas poltronas.

Eles foram adentrando, com um misto de coragem e incerteza. Natsu barrou a entrada de Lucy, assim que todos já estavam dentro. Ela olhou para ele confusa e um pouco irritada.

–Qual é, não vai deixar eu entrar, é isso? -Ela falou, continuando com o olhar fixo no dele.

–A vontade é de não deixar mesmo, isso é loucura. – Lucy suspirou e colocou a mão na cintura. Natsu fez uma pausa, e então voltou a falar. –Fica atrás de mim, não importa o que aconteça. –Ele levou o braço que barrava a entrada até a cintura de Lucy, e então segurou sua mão suavemente, e a conduziu para dentro.

Os outros já exploravam, sem nenhum sinal de alarde a casa. Natsu invadia o corredor cautelosamente. Até parecia irônico esse cuidado de Natsu ao entrar em território inimigo, ele que sempre entrava já quebrando tudo e procurando confusão, agora estava sendo mais prudente, pois sabia que não era ele que corria o maior perigo.

Ao darem as costas para a segunda porta da parede esquerda do corredor, ela foi completamente escancarada. Em um movimento muito rápido, Natsu virou-se para onde vinha o estrondoso barulho da porta chocando se com a parede, e puxou Lucy com tamanha brutalidade, que no momento foi preciso, para trás de si. E no mesmo instante, o responsável por aquele barulho, lançou um jato de água em um esguicho de tanta força que ao bater no rígido peito de Natsu, o garoto não conseguiu manter se no lugar, recuando um pequeno passo para trás. Tudo aconteceu muito rápido e repentino.

Lucy olhou por cima do ombro largo de Natsu, e deu um pulo.

–LEVY! - Sua empolgação foi tanta que ela não mediu o tom de voz, e naquele momento, não se importou.

Ela correu até a amiga, que se jogou em seus braços, em um abraço demorado. Ninguém estava entendo o que estava acontecendo. A surpresa era evidente para todos.

Todos se acomodaram na sala. Lucy sentou se na poltrona frente a poltrona onde Levy se sentou. Juvia, Erza e Jellal sentaram se no sofá. Gray puxou uma cadeira da cozinha, e Natsu não se importou de sentar no tapete, escorado a mesinha de centro. Aos poucos tudo foi esclarecido. O grupo de Levy também ganhou a mata como local para treino. A azulada estava sozinha na casa, pois eles haviam saído pra treinar e ela não se sentia muito disposta hoje.

–Vocês encontraram mais algum grupo aqui? –Erza perguntou.

–Da Fairy Tail não, mas dias atrás encontramos com o pessoal da Sabertooh.-Levy respondeu.

–Eles falaram alguma coisa? –Lucy não conseguiu disfarçar a urgência em sua voz.

–Nosso encontro foi meio confuso. Sting estava com raiva, disse que queria acertar contas com algum membro da guilda, ele falou alguma coisa assim. –Levy falou.

O silencio se estendeu por um tempo, ninguém falou mais sobre o assunto.

–Vocês sabem de quem ele estava falando? –Levy perguntou.

–Esse cara é patético. Ele não vai fazer nada. –Natsu falou com irritação.

–Ele parecia um tanto determinado. –Levy comentou por fim.

O ranger da porta foi ouvido, todos se viraram para poder olhar. Gajeel adentrava em passos largos, visivelmente estressado. Suas reclamações incompreensíveis vinham acompanhados da inocente e doce risada de Wendy. Logo após, Droy e Jat entravam, escorando se nas paredes, gemendo de dor. Levy se levantou e andou em passos duros até Gajeel.

–Eu. Não. Acredito. Que você. Fez isso. De novo. –A cada pausa, Levy dava um tapa no musculoso peito de Gajeel. –Poxa, eles são meus amigos. –Gajeel não falou nada, apenas olhou para baixo, sem parecer se importar muito com os tapas.

–O pior,Levy, é que o Gajeel não fez absolutamente nada. Esses dois desengonçados caíram barranco a baixo sozinhos. –Wendy falou, quando conteve a risada.

–Eles estragaram o nosso treino! –Gajeel falou, irado.

–Ah... é... Desculpa por essa recepção então. –Levy disse, envergonhada.

–Não faz mal. –Gajeel disse enquanto se inclinava para dar um beijo em Levy.

–Pessoal! –Wendy exclamou quando viu as visitas na sala. –Que surpresa. –Ele deu um sorriso largo, e abraçou um a um os amigos.

–Nossa, não esperava voltar pra casa e encontrar vocês aqui.-Gajeel falou assim que se desgrudou de Levy.

–Pois é né, nós também não achamos que encontraríamos vocês nessa casa. –Natsu exclamou.

A tarde passou agradável, todos riram e se divertiram. Mas Erza achou melhor eles voltarem antes de escurecer. Todos se despediram, Levy prometeu fazer uma visita aos companheiros de Guilda.

De uma forma confusa, todos saíram de lá aliviados e angustiados. Aliviados por não terem encontrado quem temiam. Angustiados pelo mesmo motivo.

O caminho de volta foi silencioso. Não tão demorado com o de ida. Esse passou mais rápido, talvez por que cada um estava perdido em pensamentos.

Quando se deram por si, já estavam em frente a casa. Gray abriu a porta, e ao por o pé para dentro, logo recuou e fechou a porta a suas costa. Ele deu um sorriso torto, completamente desconcertado.

–Esta cedo pra voltar né... No final nós nem tivemos treino hoje, que tal irmos treinar agora? –Ele falou, estava enrolado, e era perceptível que ele não falava aquilo por que queria treinar.

–Deixa de ser ridículo! Nós caminhamos muito, estamos exaustos pra fazer qualquer coisa. Vamos entrar. –Natsu protestou.

–Confia em mim, acho que você não vai querer entrar. –Gray desviou o olhar e olhou para Lucy, depois voltou a olhar para Natsu.

–O que é que esta acontecendo? –Erza falou, ao empurrar Gray para o lado e adentrando a casa com ferocidade.

E num estante todos entraram. O que viram chocou-os completamente. A casa estava completamente revirada. Objetos decorativos no chão, sofá virado, vários e vários pratos estilhaçados no chão. Mas o pior de tudo, e o que os alarmou mesmo e os perturbou foi o que estava escrito na parede em um liquido vermelho:

“Não foi hoje que nos encontramos, mas me aguarde, Loirinha.

Com ódio, Sting.”

Eles encararam por um tempo, até alguém conseguir falar alguma coisa.

–Não dá pra acreditar. –Juvia falou.

–É só molho de tomate. –Jellal falou após se aproximar da parede.

–Continua sendo inacreditável, mais pelo que esta escrito, e pelo descaramento deles de entrarem na nossa casa e fazerem tudo isso. –Erza falou.

Natsu virou se para ver a expressão de Lucy, mas ela já não estava mais ali. Ele saiu a procura dela. Ele correu até os fundos da casa, e lá estava ela. A garota estava parada as margens do pequeno lago.

–Lucy... –Natsu falou ao parar bem atrás dela. -Você esta... –Ele não chegou a completar a frase. Os joelhos da garota fraquejaram, ela sentiu mas tontura muito forte, e uma onda e calou passou por seu corpo frio. Ela deixou seu corpo pender para frente, mas antes que ela caísse, Natsu passou seu braço por volta do corpo de Lucy, parando logo abaixo dos seios, impedindo que caísse.

–É, nada bem. –Ele falou enquanto a envolvia em um forte abraço.

Cuidadosamente, ele sentou a nas pedras. Seus braços continuavam rodeando a garota, enquanto ele se sentava ao seu lado, e a puxava para perto de si. Natsu achava que a qualquer hora Lucy iria chorar, até preferia que ela chorasse ao ver aquele olhar perdido da garota.

–Lucy, o que é que você esta sentindo? –Ele fez uma pausa. –Você esta passando mal? –Esperou a resposta que não veio. –Por favor, fala comigo, diz alguma coisa.

Medo. –Ela falou com a voz tremula. Uma lagrima silenciosa escorreu por sua bochecha.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem se o capitulo não foi o tão bom quanto o esperado depois desse tempo todo. Mas o próximo vai ser mais legal, prometo.
Ah, e obrigada se você esta lendo isso, por que significa que não abandonou a fic apesar do meu tempo sem postar.
Bom, quem quiser me add no face, eu iria adorar. Eu adoro esse contato entre escritor e leitor. E talvez até me ajude a atualizar com mais frequência se vcs ficarem me cobrando. Só peço que me mandem uma mensagem falando alguma coisa parecida com "Ah, eu leio a sua fanfic" ou alguma coisa assim. Por que eu nao gosto de add pessoas completamente desconhecidas, entendem?
https://www.facebook.com/biancarodrigues.scariot