Saint Seiya Ultimate - Os Deuses Astrais escrita por Thiago Assaf


Capítulo 4
Capitulo III - O Poder dos Semideuses Parte I


Notas iniciais do capítulo

Nesse capítulo: As batalhas de Hyoga e Ikki contra os terríveis inimigos. A chegada de Shiryu ao Santuário que está sendo atacado.



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Shiryu de Dragão, junto com Kiki, chegaram até a entrada do Santuário, e tiveram um estranho pressentimento ao chegar lá.

– Mestre Shiryu! – disse Kiki – Está sentindo isso?

– É um cosmo terrível! – constatou Shiryu – Nunca senti nada igual!

– Mas o que é isso? – perguntou Kiki depois de chutar sem querer um objeto de metal.

– Isso é ... – Shiryu estava com o objeto em mãos, e viu que se tratava de um elmo de uma armadura roxa quebrado, com um chifre bem no meio - ...o elmo de Jabu de Unicórnio! Mas o que está acontecendo!

Nesse momento uma grande explosão aconteceu perto da Casa de Áries, Shiryu vestiu a Armadura de Dragão, e Kiki deixou o bloco de madeira que carregava no chão e foram para lá. Chegando no local, o que os dois viram foi assustador. Basílio segurava Shaina pelos cabelos, ela estava sem a máscara e sua armadura estava quebrada, caídos no chão estavam Jabu, Nachi e Ban. Quando viu Shiryu, Basílio deixou Shaina, que ainda estava viva, no chão.

– Mas o que é isso? – disse Shiryu – Quem é esse?

– S...Shi...Shiryu... – sussurrou Jabu ainda no chão - esse é... Basílio de Eoo, é um Semideus...servo de Hélio... Tome...cuidado!

– Shiryu... – disse Shaina – fuja...rápido...ele...é...

– Pobres Cavaleiros – disse Basílio – agonizando como vermes! São tão fracos! Mas você não. Você é Shiryu de Dragão não é? Você é diferente dos outros, tem uma força muito maior. Não o deixarei agonizando igual aos outros, você merece ser morto rapidamente! Cavaleiros de Atena! Testemunharão a morte de um dos mais poderosos guerreiros da Terra! E junto com ele, o último lemuriano também vai morrer!

– Já chega! – bradou Shiryu – Não deixarei que mate os meus amigos, e não vai encostar um dedo no meu discípulo!

...

Ikki de Fênix tentava lutar contra Damastor de Piróis, mas os golpes do Cavaleiro de Atena não surtiam efeito.

– Hahaha! – gargalhou Damastor – Isso é tudo que tem Fênix?! É essa a força da lendária armadura que é tão poderosa que ninguém nunca a despertou?! Patético! Morra Fênix! Poeira Solar!

Várias partículas de fogo queimaram o corpo de Ikki e destruíram pequenas partes da sua armadura. Ikki caiu no chão, mas logo se levantou.

– Entende agora Fênix? A diferença entre nossos poderes?

– Hahahaha – riu Ikki já de pé.

– Ora, ora! Tem coragem de rir na minha cara?!

– Eu achei que depois de acabarmos com os vermes de Hades não teria mais ninguém forte o suficiente para me enfrentar! Mas vejo que você é um adversário que merece respeito.

– Mas o que está fazendo?! – perguntou Damastor ao ver Ikki pegar um punhado de cinzas e jogar em cima dele mesmo.

– Veja só Semideus! – A armadura de Fênix brilhou e se recuperou completamente quase como se não tivesse levado golpe nenhum.

– Hum! A Fênix que renasce das cinzas! Nenhuma armadura no Universo possui essa habilidade!

– Isso mesmo! Agora você verá todo meu poder! Chamas Sagrada de Fênix!

Um turbilhão de fogo envolveu o corpo de Damastor, mas o Semideus logo o dissipou, e estava intacto.

– Impossível! – disse Ikki

– Onda Magnética! – golpeou Damastor com uma forte onde de energia que despedaçou a Armadura de Fênix, e arremessou Ikki contra uma rocha. – Agora! Meu golpe final! Morra Fênix!

Com o punho carregado de cosmo, Damastor atingiu Ikki bem no peito, mas o corpo de Ikki se transformou em chamas. “O que está acontecendo?” pensou Damastor. Atrás dele, a sombra do Cavaleiro de Fênix com a armadura recuperada, atravessou seu peito com a mão.

– Como isso é possível?! – gritou Damastor – Atravessou minha armadura com apenas um golpe!

– E o Semideus caiu – sussurrou Ikki.

– Não! – o grito de Damastor parou quando ele abriu os olhos. O Cavaleiro de Fênix havia sumido e seu corpo estava intacto – Foi uma...ilusão? Foi só uma ilusão! Como eu pude cair num truque ridículo como esse?! Maldito Fênix!

A alguns metros dali, Ikki, com armadura de Fênix dentro de sua urna, estava fugindo com velocidade.

– Parece que eu o despistei. – pensou alto Ikki – Se eu não tivesse pensado rápido e usado meu Golpe Fantasma de Fênix eu estaria morto! Preciso ir até o Santuário!

...

Hyoga de Cisne ainda estava de frente para Cleonte de Faetonte e Achila de Lampo, quando Geki de Urso agarrou Cleonte com o Abraço do Urso, e as Presas Venenosas de Ichi de Hidra acertaram as costas de Achila.

– Geki de Urso e Ichi de Hidra. – disse Cleonte – Mais defuntos!

– Malditos! – gritou Achila.

Num movimento rápido, Cleonte e Achila pegaram os braços de Ichi e Geki e os arremessaram contra uma parede, depois golpearam.

– Aurora da Morte! – disseram os dois semideuses juntos.

– Geki! Ichi! Não! – gritou Hyoga sem poder fazer nada.

As duas esferas de cosmo atingiram Ichi e Geki, que caíram no chão, com as armaduras em pedaços.

– Tem sorte de estarem vivos! – disse Achila.

– Depois acabamos com eles, deixe-os agonizar mais um pouco. – falou Cleonte – Agora vamos cuida de você Cisne.

Quando os semideuses se viraram já estavam sendo congelados. Seus corpos acabaram confinados em um bloco gigante de gelo.

– Isso é incrível! – disseram os garotos que estavam sendo protegidos por Hyoga.

– Nada pode sair do Esquife de Gelo!

Mas o bloco de gelo começou a rachar, e trincou até partir em pedaços.

– Não pode ser! – disse Hyoga – Execução Aurora!

– Não adianta! – disse Cleonte depois do golpe de Hyoga falhar miseravelmente - Nem mesmo o Zero Absoluto é capaz de congelar essas Armaduras Divinas.

– Receba nosso golpe – disse Cleonte – Campo Magnético!

– O que?! – exclamou Hyoga – Eu não posso me mexer!

– Isso é só o começo! – gritou Achila – Vento Solar!

Hyoga foi atingido pela rajada de vento de Achila, e caiu no chão junto com Ichi e Geki e com sua Armadura despedaçada.

– É hora do golpe final! – falou Cleonte

– Aurora Mortal! – os dois golpearam juntos.

– Esquife de Gelo! – defendeu-se Hyoga.

Hyoga usou a Esquife para congelar o ar a sua frente e formar uma barreira de gelo. Mas os golpes de Achila e Cleonte ainda tentavam ultrapassar a barreira.

– Impressionante! – disse Cleonte – Depois de tudo ainda tem força para fazer uma barreira tão forte.

– Pena que não vai durar muito – disse Achila.

As duas esferas de energia quebram a barreira de Hyoga, mas atingiram os Cavaleiros. Isso por que uma barreira transparente suprimiu o golpe. Em uma ponta da barreira estava uma mulher de cabelos azuis, jovem e magra, aparentando tem em torno de 19 anos, junto com duas crianças, um garoto e uma garota, de cabelos vermelhos e compridos, aproximadamente oito anos, do outro lado estavam dois rapazes de aparentemente 25 anos, também com cabelos vermelhos, um com cabelos compridos, e outro com cabelos na altura dos ombros, todos emanavam um cosmo, e todos eram, visivelmente, lemurianos.

– Lemurianos! – se impressionou Cleonte

– Pararam nosso golpe! – disse Achila – Mas como?!

– Isso foi... – hesitou Hyoga - ... A Muralha de Cristal.

– Isso mesmo! – disse a mulher lemuriana – Esse é a técnica passada geração após geração pela nossa família!

– Não vão resistir a mais um golpe! – disse Achila.

– Mas o que está acontecendo?! – Cleonte ficou incrédulo ao ver raios azuis em volta dos dois.

– Vocês estão sendo teleportados por nós. – disse um senhor de idade, lemuriano, de cabelos brancos, era de altura mediana, aparentava ter 80 anos, mas tinha um bom físico.

– Teleportados? – disse Achila.

– Isso mesmo, vamos mandá-los pra bem longe daqui. – disse uma senhora de idade lemuriana, que apareceu ao lado do velho lemuriano, também aparentava 80 anos, e tinha cabelos brancos.

Um brilho branco-azulado fez com que os dois semideuses desaparecessem. Os lemurianos estavam visivelmente exaustos pela força que usaram. Todos os habitantes saíram de seus esconderijos e aplaudiram os lemurianos e os Cavaleiros.

Um tempo mais tarde, Ichi, Geki e Hyoga já estavam melhores, seus ferimentos foram tratados por uma curandeira da vila. Eles conversavam com os lemurianos.

– Estamos procurando por vocês já faz cinco anos. – disse Hyoga

– Sinto muito... – disse a jovem - ...não tínhamos pra onde ir...meu nome é Yin. Muito prazer! Esse é o eu meu marido Shanta.

– Muito prazer e muito obrigado! – disse Shanta, o lemuriano de cabelo mais curto – Este é meu irmão Mayur. – apontou para o lemuriano de cabelos longos – Esse é meu filho de sete anos Chi. E minha sobrinha de seis anos Rakhi.

– É um prazer conhecê-los Cavaleiros – disse Mayur – Esses são os nossos pais. – apontou para os velhos – Tusti, nossa mãe, e Amish, nosso pai.

– Muito prazer! – disse Tusti.

– Só temos que agradecer a vocês! – disse Amish

– Não! – disse Hyoga – Vocês salvaram nossas vidas!

– Não teríamos conseguido se sua barreira de gelo não enfraquecesse os golpes deles. – explicou Yin.

– Então vocês são mesmo lemurianos? – perguntou Ichi.

– Sim – disse Amish – nossos pais e nosso mestre viveram no continente da Lemúria. Infelizmente já estão mortos, mas nos deixaram tudo escrito.

– È verdade – disse Tusti – eles nos ensinaram o culto a deusa Atena, muitos disseram que era só uma lenda, mas agora que encontramos vocês, sabemos que não.

– Nossa fidelidade está sempre com Atena! – disse Shanta – Crescemos ouvindo que quando Atena precisasse de nós, ela iria nos chamar!

– Sim, é verdade. – disse Hyoga – Nós precisamos de vocês. Vem conosco para o Santuário?

– Com certeza! – disse Amish.

Do lado de fora, as pessoas da vila se juntavam para as despedidas. Inclusive os gêmeos que ficaram órfãos e foram protegidos por Hyoga.

– Senhor Hyoga? – disse o garoto – É esse seu nome não é?

– Sim! – respondeu Hyoga se abaixando – E vocês, quais são seus nomes?

– Eu me chamo Joney! – disse o garoto.

– E eu sou Juney! – disse a garota.

– Sinto muito pelos seus pais... – disse Hyoga - ...eu também sou órfão.

– Senhor Hyoga... – disse Juney - ...posso te pedir uma coisa?

– Sim... – respondeu Hyoga.

– Nós queremos... – hesitou Joney - ...nós queremos ficar tão fortes quanto vocês!

– Querem se tornar Cavaleiros? – disse Geki.

– Sim! – disse Juney, já com lagrimas nos olhos – Nós não pudemos proteger nossos pais.

– Queremos ficar fortes para não perder mais ninguém! – disse Joney, chorando.

– Tudo bem. – disse Hyoga.

– O que?! – assustou Ichi.

– Eles são corajosos. – explicou Hyoga – Não entregaram os lemurianos, e encararam aqueles dois mesmo sabendo que são extremamente poderosos. Estão com a determinação certa. Venham com a gente! Vocês serão meus primeiros pupilos!

– Muito obrigado senh...digo Mestre Hyoga! – se animou Joney.

– Lemurianos – levantou-se Hyoga – vocês conseguem nos teleportar para o Santuário?

– Sem dúvida. – disse Amish – Basta vocês mentalizarem o local exato

– É impossível ir até o Santuário teleportando – disse Ichi – então vamos para o local mais próximo.

– Habitantes da vila – disse Geki, depois de decidirem qual lugar iriam mentalizar – em breve uma equipe da Fundação Graad irá chegar para ajudar-lhes a reconstruir a vila.

Os habitantes agradeceram e viram quando os três Cavaleiros, o casal de gêmeos, e os sete lemurianos se teleportaram numa esfera azulada, indo para o Santuário.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo: Shun e Marin tem dificuldade em proteger Seiya. Shiryu não parece ser páreo para o inimigo. Mas Saori e Kanon finalmente aparecem para resolver as coisa.



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