The Four Players escrita por Rayssa


Capítulo 12
Dungbombs


Notas iniciais do capítulo

Lindinhos de Rarra sz Peço perdão pela demora! Sério, não queria que fosse assim, mas, teve prova, lista e um pequeno problema. Escrevi o capítulo inteiro, e não gostei de metade dele. Dai, apaguei e refiz e.e Por isso, espero que gostem, tá? ;*



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– Alguém sabe quem vai ser a professora de voo? – perguntou o loiro animadamente. Já sabia voar a muito tempo, e queria que ficassem que uma certa ruiva ficasse impressionada com a sua capacidade.

– Não é a mesma de sempre? – perguntou o Scamander com um ar avoado que quase lembrou Scorpius de seu amigo grifano.

– Não, não... – afirmou Isaac. – Ela se aposentou, estava velha de mais para voar em uma vassoura.

Isaac Wood, Scorpius Malfoy e Lorcan Scamander já estavam quase chegando no local que fora indicado para a aula.

– Epa... – se pronunciou Lorcan, fazendo os outros dois garotos o encararem. – Aquela dali não é a Rosinha? – Scorpius estava, no mínimo, impressionado com a intimidade que o colega de dormitório demonstrou ter com a ravina.

– Rosinha? Pensei que o nome dela fosse Rose, não Rosa. – disse Isaac, claramente confuso. Scorpius desviou o olhar para poder ver se realmente era.

Rose estava com uma cara péssima. Olhos esbugalhado, mãos apertadas em punhos e seu rosto estava quase verde. Se um certo moreno não estivesse ao seu lado, Scorpius teria certeza de que ela estava passando mal, contudo, Albus tinha um dom para irritar a ruiva.

– É sim, aquela é a Rose. – após dizer isso, não se incomodou em se despedir dos garotos, apenas caminhou em direção a eles.

– ... eu queria estar passando mal. – foi tudo que o loiro conseguiu ouvir, e fora o grifano que falara.

– Por que? – se meteu o loiro, sem se importar em saber sobre o que os dois falavam.

– Porque é a minha mãe que vai dar a aula de voo. – disse o menino com os olhos arregalados.

– E qual o problema com isso? – franziu o cenho.

– Simples, minha mãe é meio... – ele fez uma careta, procurando a palavra correta.

– Perfeccionista. – completou a ruiva ao mesmo tempo que revirava os olhos. A menina estava claramente perturbada, algo estava muito errado.

– Isso mesmo. Muito. – confirmou o moreno. – Ela me fazia voar por horas para que... – a frase foi interrompida por um berro.

– ROSE! – os garotos reconheceram a voz desesperada de Lanna e, imediatamente, olharam para a ruiva que desfalecia sobre a grama do jardim.

Scorpius, sem pensar duas vezes, se jogou de joelhos, para ver se ela estava bem. Entretanto, foi puxado para trás por dois longos braços femininos. Ao mesmo tempo que uma voz muito conhecida por Albus e Lanna, mandava que eles se afastassem do corpo da garota. A senhora Potter logo ficou de joelhos ao lado da sobrinha.

– Rose? – chamou a mulher, e não houve resposta. Ginny puxou sua varinha e apontou para a garota, murmurando algumas palavras. – Rose... – chamou novamente, dessa vez a garota se remexeu levemente. – Vou te levar para a enfermaria. – após dizer isso, colocou a garota nos braços.

Scorpius olhava para a cena, tentando descobrir quem era aquela mulher tão decidida. A ruiva mal havia caído ao chão, e ela tomara controle total da situação, sem hesitar. Tinha um ar independente e forte. Lembrava bastante a ravina, que estava em seus braços, nesse ponto.

– Quem é ela? – sussurrou para a Longbottom.

– É a mãe do Al. – respondeu em mesmo tom. O loiro arregalou os olhos.

– Quê? – perguntou indignado, virando o rosto para olhar para a lufana.

– Não to brincando. – a morena cruzou os braços e balançou a cabeça negativamente.

– Senhora Potter... – chamou o sonserino, aproximando-se da mulher devagar. Essa o olhou com o cenho franzido. – A Rose vai ficar bem? – a mulher sorriu.

– Como se chama meu bem? – perguntou gentilmente.

– Scorpius. – engoliu em seco. – Scorpius Malfoy. – Ginny parecia claramente surpresa com essa afirmação.

– Oh, claro que vai Malfoy, não precisa se preocupar. – apesar de ser completamente estranho, ela ficou feliz em saber que a Rose estava se dando bem com alguém mais, além de seu filho. – Você poderia me fazer um favor? – Scorpius abaixou o olhar, em dúvida.

– Pode ser. – disse por fim.

– Poderia impedir que isso se torne uma incrível bagunça? Não acho que o meu filho vá prestar muita atenção. – piscou para o garoto. – Vou leva-la até a enfermaria. – após isso, saiu de lá, deixando o garoto para trás um garoto realmente impressionado.

(...)

– Estou impressionada, você realmente é bom nisso. – os olhos do loiro brilharam, apesar de não ter sido Rose a falar, alguém havia notado os esforços dele.

– Sempre apostei corrida com a minha mãe, ela é realmente boa nisso. – a ruiva sorriu delicadamente.

– Sua mãe é uma pessoa muito boa, no geral. – o loiro assentiu, e abriu um sorriso enorme. A mulher voltou a olhar alguns alunos, e Lanna se aproximou do amigo.

– O que será que aconteceu com a Rose? – perguntou, aparentando preocupação.

– A professora Potter disse que ela estava com medo... – o sonserino franziu o cenho e a morena fez a mesma coisa. – Só para mim que isso não faz sentido?!

– A Rose tem medo de altura, a ideia de voar é assustadora de mais para que ela consiga suportar. – a voz de Albus surgiu atrás dos dois, fazendo com que eles pulassem de susto.

– Credo Al! – exclamou Lanna. – Quer me matar do coração? – o grifano revirou os olhos.

– Não não. A aula já vai terminar. – e, tão rápido quanto surgiu, saiu voando.

– As vezes o Albus consegue ser maluco... – sussurrou a lufana.

– É, eu sei... – suspirou o loiro. – A propósito, bora dar uma olhada da Rose após a aula? – a lufana assentiu.

– Claro, vou ter que cumprir detenção com a Pomfrey mesmo.

(...)

A ala hospitalar estava completamente lotada. Haviam crianças por toda a parte, a grande maioria tinha os mesmos sintomas que a Granger-Weasley. Tontura, enjoo, dor de cabeça e cansaço. Contudo, diferente deles, a ruiva ainda suava frio, e os outros, nem longe.

– Minha detenção começa em cinco minutos. Eu vou morrer! – confidenciou a morena, fazendo um sorriso leve surgi nos lábios da ruiva.

– Que nada Lamonna... – disse o loiro, e recebeu um olhar de reprovação. – Você adora ajudar as pessoas, é sua chance de provar que você é tão boa em ser boa quanto você é boa em gostar de boa. – em resposta a isso, recebeu uma risadinha de Rose e uma cotovelada de Lanna. – Ei, isso doeu. – a menina deu de ombros.

– Acho que vou começar logo, to ficando com pena da Pomfrey. – suspirou pesadamente, e foi em direção a medibruxa, deixando um Rose mais animada e um Scorpius menos preocupado.

– Oh La- começou e logo se corrigiu - Senhorita Longbottom já estás aqui?! – exclamou a mulher. – Eu até diria para sentar e conversar com sua amiga Weasley, mas, hoje estou realmente precisando de ajudar. – sorriu amarelo, e recebeu um olhar animador da lufana.

– Estou aqui para ajudar! – fez uma reverencia atrapalhada, como uma brincadeira.

– Explodiram uma bomba de bosta na sala de poções do segundo ano. Sonserina e grifinória, todos querendo ser atendidos primeiro. – a mulher colocou a mão sobre a testa, enquanto procurava um frasco sobre a mesa. – Mas, não vou te meter nisso. Você fará outra coisa... – a mulher encontrou o recipiente, e analisou o liquido verde. – Todos alunos que estão do lado de fora, quero que você anote seus sintomas num desses... – abrindo uma gaveta, tirou vários papeis adesivos. – esqueci completamente o nome dessa coisa. Quero que cole neles, para separar quais estavam na sala de poções, e quais não. Se tiverem cansaço, enjoo, tonturas e dor de cabeça, escreva apenas bomba, e mande-o esperar na fila. Se não, mande-o entrar, e tomar uma das camas. – a lufana pegou os papeis e assentiu.

Ao chegar do lado de fora, estava mais lotado que antes, não tinha a menor condição daquilo ser só os alunos do segundo ano de sonserina e grifinória. Contudo, não perdeu tempo, começou a fazer o seu “trabalho”. Por mais engraçado que fosse, a quarta pessoa era Molly Weasley II da grifinória, a quinta era Roxanne Weasley da sonserina e a sexta era Dominique Weasley de corvinal. As duas primeiras tinham os mesmos sintomas, e o papel colado em suas vestes possuía o nome bomba. Dominique, bem, essa não estava nem perto disso.

– O que houve com você? – a loira estava com a pele pálida, o nariz vermelho, tremia de frio e coberta de purpurina.

– Pelas barbas de Merlin, o que você está fazendo aqui? – perguntou a terceiranista com a voz nasalada.

– Detenção. – confessou e a ravina arregalou os olhos.

– Coitada! – colocou a mão sobre o rosto, pena estampada sobre sua face. – Isso aqui vai ficar cada vez mais louco... – confessou em um sussurro. – O James e Freds estão soltando bombas de bosta em todas as salas que tem sonserinos. – sussurrou mais uma vez, fazendo a morena ficar branca. Isso iria dar em merda.

– Eu vou matar aqueles dois, vou sim. – iria colocar as mãos sobre a cintura, mas percebeu que estava segurando vários pedaços de papéis adesivos, e lembrou o que deveria estar fazendo. – Mas, afinal, o que houve contigo? – a loira suspirou.

– Eu estava gripada e, bem, estava tentando fazer meu nariz parar de escorrer e... – seu rosto ficou rubro. – Transformei meu catarro em glitter rosa. - desabafou.

– O que? – perguntou a menina, indignada.

– É sério... - A lufana escreveu o catarro virou glitter, sem realmente acreditar no que estava escrevendo, e colou nas vestes da loira de forma mecânica.

– A Rose tá ai dentro, se quiser ir conversar com ela. – disse enquanto se afastava para a ravina entrar.

– Obrigada.

(...)

– Você foi incrível senhorita Longbottom, muito obrigada. – a menina negou com a cabeça.

– Nada mais que minha obrigação. – brincou. – Eu achei que seria chato, até que foi bem divertido. – deu de ombros. – Se precisar de ajuda, é só falar. – a madame sorriu gentilmente, havia se tornado uma mulher muito afável com o tempo.

– Pode deixar, e boa noite. – após dizer isso, fechou a porta.

Lanna caminhou pelo corredor escuro em direção as escadas. Estava tarde, mais tarde do que o normal, contudo, não se preocupou, se algum monitor aparecesse, estava totalmente coberta pela detenção, então, fez o seu caminho lentamente.

O som de seus passos ecoava pelo corredor, aumentando a sensação de solidão, e atenuando, cada vez mais, a insegurança da garota. Algo estava errado, ela podia sentir, quase cheirar. Estava assombroso de mais, como... A lembrança de seu pesadelo piscou em sua cabeça, era tão assustador como no pesadelo que tivera antes de surgi o enigma. Um calafrio surgiu em sua espinha, ao mesmo tempo que seu estomago começava a embrulhar. Seu coração batia como louco em seu peito.

Apesar do clima ser o mesmo, dessa vez ela tinha muito mais medo, era muito mais real, e ela começava a sentir um frio, um vazio, uma tristeza. Apressou o passo, todavia, isso só piorou a sensação. Alguém estava a seguindo. Não haviam passos, contudo, ela sabia. E quando mais rápido ela andava, mais rápido a coisa ou ser se aproximava. Estava basicamente correndo, quando começou a ouvir um barulho. Um barulho musical e tenebroso. Não era uma música, ou um instrumento. Ouvira aquilo várias vezes antes, sempre de uma forma agradável. Dessa vez era diferente. O assobio não soava como os outros.

Soava como morte.

(Continua...)


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Notas finais do capítulo

Primeiramente devo dizer que eu amo Freds e James, e que Roxanne é a coitada deles, por ser mais nova e sonserina, sofre nas mãos dos dois sz O que acharam deles? E da Nique?
A Rose ficou muito forçada? Quero opiniões, please sz
Será que tem mesmo algo atrás da Lanna? O que vocês acham que é?
E a Ginny crescida?
Beijoooooooos ;****