The Four Players escrita por Rayssa


Capítulo 11
All wrong answers


Notas iniciais do capítulo

CONSEGUI! Postei dois capítulos em um dia KKKKKKK. Espero que gostem, e leiam as notas finais, please :D



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“Qual o propósito desse jogo?”

“No momento, você deveria estar mais preocupada com as pessoas que vão morrer.”

“Não foi o que eu perguntei!”

“E não é o que você deveria estar procurando!”

“É o que eu quero saber!”

“Pouco me importa! Estou aqui para ajudar a salvar a pele de uma pessoa inocente, e não para fazer sua felicidade.”

“Ninna, Lily e Hugo. Se a gente não descobrir quem são as pessoas, essas são três das pessoas que vão morrer.”

“Como tem tanta certeza?”

“Inocentes! Papai, mamãe, tio Harry, tia Ginny, tio Neville e tia Hannah não são inocentes, participaram de uma guerra. Nunca poderiam ser almas puras o bastante para serem trocados. James é um serzinho egoísta. Frank pode ser bem melhor que o James, mas, ainda não é tão bonzinho. Sobram Hugo, Lily e Ninna. Inocentes e amados o bastante.”

“E quem é a quarta pessoa?”

“Estou trabalhando nisso. Sei que o Draco não é. E é bem improvável que Astória também seja. Então, não conheço o Malfoy o suficiente.”

“Pare de trabalhar nisso.”

“Por quê?”

“De pouco importa quem são. Vocês tem que descobrir as pessoas. Alguma ideia?”

“Não. Andei olhando a lista de assassinos condenados ao beijo do dementador, mas, não achei nada.”

“Errado.”

“E como eu vou achar?”

“Sem querer.”

“Então, eu tenho que parar de procurar, é isso?”

“Errado.”

“Devo procurar em biscoitos da sorte, por acaso?”

“Errado de novo.”

“Diferente do ‘tutor’ do Scorpius, você está sendo de uma ajuda terrível.”

“Quer uma sorte? Ai vai a sua: Fique atenta, nem tudo é o que parece ser. Onde você menos espera, encontrar a resposta que procura.”

A ruiva franziu o cenho. Onde ela menos esperava encontrar a resposta? Em um banheiro embaixo do travesseiro, escrito nas estrelas... DA BOCA DO ALBUS! Com certeza. Era bem provável que ele soubesse alguma coisa.

Sem pensar duas vezes, arrumou suas coisas e começou a correr para fora do salão comunal. Contudo, antes de sair, lembrou-se que já era bem tarde, e ela só encontraria corredores vazios e monitores prontos para diminuir os pontos de sua casa.

Deu meia volta, e foi para o seu dormitório. Fora, praticamente, impossível dormir. Quando havia algo que ela não sabia, Rose não conseguia descansar até descobrir o que era.

(...)

– Albus... – a ruiva chamou, sentando-se ao seu lado na mesa da grifinória.

– Oi Rose... – o garoto franziu o cenho. – Você não deveria estar na mesa de corvinal? – a ruiva sorriu amarelo, e piscou várias vezes, pensando em uma desculpa.

– Ah, bem... – por fim, decidiu não dar desculpa alguma. – Deveria. – o moreno deu de ombros e voltou o seu olhar para a comida.

– Oi Rosinha. – Fred II acenou, sentando-se ao seu lado.

– Oi Freds. – sorriu amigavelmente, antes de voltar a olhar para Albus.

– Al... – sussurrou, para que o outro primo não ouvisse. – Você tem alguma ideia de quem são as pessoas que a gente precisa descobrir? – o grifano semicerrou os olhos, tentando pensar em algo.

– Nadinha Rose. – negou com a cabeça. – Nada mesmo. – ela suspirou pesadamente, e então, algo voltou a sua cabeça.

– Fred! – exclamou, virando-se para o anunciado.

– Fiz... – falou, enquanto mastigava um pouco do bolo de cenoura.

– Você, por acaso, há alguns dias atrás, estava andando pelos corredores de madrugada? – perguntou, com o cenho franzido. O moreno gargalhou.

– Eu e o James estamos sempre fazendo isso. Por quê? – é, talvez ela tivesse lido o mapa errado. Deu de ombros.

– Nada de mais. – ele sorriu torto.

– Se vai tomar café-da-manhã aqui, é bom você provar do bolo de cenoura, está perfeito.

(...)

– Rose, vou encontrar as garotas em frente ao lago, você vem? – Jill perguntou, sorridente. Rose negou com a cabeça, havia dormido menos do que deveria e ainda não descobrira o que aquilo significava.

– Obrigada Jill, mas, estou com bastante sono. – a morena sorriu gentilmente.

– Fica para a próxima então... – após dizer isso, saiu de lá.

Jill Thomas era, com toda certeza, a garota mais simpática do seu dormitório. Era filha de Padma Patil e Dino Thomas, era uma menina de pele bastante escura, cabelos e olhos negros, traços indianos e um sorriso incrivelmente infantil, que dava um ar de pureza a garota. Rose sabia que ela era muito inteligente, contudo, não tanto quanto a própria ruiva.

Como estava sozinha no salão comunal, puxou o pergaminho debaixo do travesseiro, encarando as últimas palavras que foram escritas pelo próprio pergaminho. Todo o resto havia sumido, como o habitual. Rose estranhou o fato de aquilo continuar ali.

Com o pergaminho em mãos, foi até a mesinha que ficava ao lado de sua cama. Colocou o pergaminho sobre a mesma, e sentou-se em uma cadeira que ficava em frente a mesma. Com a pena melada de tinta, voltou a escrever.

“Albus não sabe de nada.”

Esperou resposta, e essa não demorou a chegar.

“Já ouviu falar de uma coisa chamada paciência? E quem disse que vai encontrar no Albus?”

Isso a irritou.

“Não posso ter paciência quando a vida do meu irmão mais novo está em risco.”

“Estou surpresa de se importar com ele. Parece que você está mais preocupada em obter conhecimento do que salvar a vida de alguém.”

A garota encarou as palavras, como se aquilo fosse uma varinha apontada para si.

“Você não me conhece!”

“Sua arrogância, por incrível que parece, me incomoda muito. Sei mais sobre você, criança, do que você mesma.”

Um suspiro pesado saiu dos lábios da ruiva. Estava pronta para responder, quando mais palavras surgiram no pergaminho.

“És tão inteligente quanto a sua mãe, contudo, sua arrogância não te deixa ver um palmo a sua frente. Sua mãe era irritantemente genial, enquanto você é inteligente e irritante.”

Irritada, Rose enrolou o pergaminho e o jogou embaixo do travesseiro, sentindo seus olhos se encherem de lágrimas. Se sentia tão... Impotente. Talvez devesse ir até o lago, conversar com as colegas de quarto. Não. Melhor não.

A ruiva decidiu que precisava conversar com alguém, e nenhuma das garotas iriam entende-la.

Albus!

(...)

– Finalmente encontrei vo... – Albus estava sentado na grama, ao lado de Lanna. Albus encarava as nuvens, enquanto Lanna tinha uma expressão emburrada. – O que houve? – perguntou a ruiva, sentando em frente a lufana e chamando a atenção de Albus.

– Detenção! – exclamou a morena. – Por causa de um pudim! – respirou fundo, era clara a raiva em seu olhar.

– Como assim? – perguntou a ruiva, sem entender.

– Foi o seguinte...

“Estava na aula de poções, que é antes do almoço, e eu estava delirando de fome, quase confundido a professora com um belo bife acebolado. Quando Albus decidiu me cutucar. Eu perguntei o que ele queria, e o Zabine ouviu. Dai, perguntou o que o Al estava falando e sabe o que ele respondeu?”

– O que? – perguntou, começando a ficar preocupada.

– Eu? Ah, tava só falando que queria um pudim! – bufou, totalmente indignada. – Recebemos detenção por isso! DE-TEN-ÇÃO! – a garota sentiu uma enorme vontade de se jogar para trás, derrotada, mas não o fez. – Meu pai vai me matar. – afirmou.

– Que nada, só explica que foi culpa do Albus, que ele vai entender. – nesse exato momento, Albus murmurou algo sobre o Neville, recebendo os olhares da ruiva e da morena.

– O que você disse? – perguntou a lufana, já esperando algo totalmente insano.

– Eu acho que... Aquela nuvem parece uma porta! – ele apontou para algo no céu, fazendo as duas garotas olharem, rapidamente.

E realmente parecia uma porta, o que era bastante sinistro.

– Mas o que? Como assim? – murmurou a lufana, e ravina riu.

– Estamos presenciando algo raro, é difícil uma nuvem ter uma forma tão geométrica. – os outros dois assentiram, e Rose voltou-se para eles. – Então, o que você iria falar Al? – o grifano deu um tapa na própria cabeça, e abriu um sorriso.

– Esqueci. – a ruiva riu, e decidiu que iria falar para os dois.

– Meu pergaminho falou algo interessante... – começou a falar pausadamente, para que Albus prestasse atenção. Aquilo estava deixando a cabeça de Lanna ainda mais confusa, mas, dessa vez, ela não ia desistir, sabia que tinha algo de errado com aqueles pergaminhos e iria descobrir o que era.

“Que tipo de pergaminho compara alguém com a própria mãe? Eles nem deveriam responder-nos.”

*


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Notas finais do capítulo

Escrevi o chap nas pressas, porque vou passar um tempo sem poder escrever, vou fazer a cirurgia para parar de usar óculos, e como meu astigmatismo é muito alto, vou fazer uma cirurgia diferente, e preciso de uma semana sem entrar em computador, celular, televisão. NÃO SEI COMO VOU SOBREVIVER .-. KKKKKKKKKKKK
E ai, gostaram?