Uma nova chance escrita por line chii


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Ciao minna-san!
Desculpe pelo atraso do capítulo! eu sinto tanto!
comecei a trabalhar e agora meu tempo para escrever diminuiu significativamente! estou trabalhando de segunda a segunda sem folga desde o dia 28 de março! TT.TT
por isso demorei mais para postar, e também começou a nova temporada de animes e ai junta com as fics que acompanho mais os seriados e somando tudo eu acho que vo fica doida!
Mas chega de conversa e vamos ao que interessa!
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~~~~~~~~~~~~~Vocabulário Hibari~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
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Herbívoro coelho= Sawada Tsunayoshi

Herbívoro irritante= Sawada Hiroshi

Herbívoro explosivo= Gokudera Hayato
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"khr" = diálogo

'khr' = pensamento



Boa leitura! ^^



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Anteriormente em Uma nova chance...

“Eu tenho um sobrinho na classe 1-A, se você quiser posso perguntar para ele se ele sabe de alguma coisa.”- sugeriu o Asari.

“Você está bem? Pode se levantar?” Era Yamamoto Takeshi, o capitão do clube de beisebol. Ele estava com uma mão estendida para Tsuna e um sorriso de desculpas em seu rosto.

“Sim, tenho um sobrinho que mora em um apartamento grande sozinho aí em Namimori. Ele é um pirralho irritante, mas concordou em me deixar ficar lá, afinal sou eu que pago as despesas dele.”

Era hora de Hiroshi por seu plano em prática.

“Você deve estar achando engraçado colocar pimenta na minha comida! Você tem coragem de fazer isso!”

Sua visão já embaçada começou a escurecer, a dor o entorpeceu e Tsuna caiu na inconsciência.

Agora...

Yamamoto Takeshi era um garoto muito bonito. Alto, cabelo curto espetado, olhos cor de avelã e sempre podia ser visto com um sorriso no rosto. Ele sempre estava rodeado de pessoas, seus chamados ‘amigos’. Sendo o capitão do time de beisebol, ele era considerado um ídolo na escola, tinha até mesmo seu próprio fã-clube.

No entanto, Takeshi só tinha um amigo de verdade que gostava dele pelo que ele realmente era e não por ser apenas o capitão do time de beisebol. Gokudera Hayato. Um garoto temperamental que tinha o cabelo prateado na altura dos ombros em um formato que lembrava um polvo. Olhos verdes profundos e se vestia como um delinquente apesar de ser extremamente inteligente, quase sendo considerado um gênio. Gokudera era um rapaz bonito, tanto que ele também tinha seu próprio fã-clube. Porém sempre estava com uma carranca no rosto, o que estragava suas belas feições.

A amizade entre eles começou quando Hayato se mudou para Namimori e Takeshi ficou encarregado de mostrar a escola para ele. O prateado percebeu o sorriso falso no rosto do moreno e falou de um jeito... não tão suave, mas falou, era quase uma bronca que fez Yamamoto acordar e perceber o que ele estava fazendo todo esse tempo. Desde então eles são inseparáveis, apesar de que Gokudera sempre vai negar.

Entretanto nos últimos tempos os sentimentos de Yamamoto foram se transformando em algo mais além de amizade por Gokudera. Mas ele não queria arriscar perder a amizade do prateado caso este não sentisse o mesmo que ele. Então Takeshi iria continua assim, guardando seus sentimentos no fundo de seu coração e agindo normalmente. Enquanto ele pudesse estar perto de Gokudera tudo estaria bem, ele se contentaria apenas com isso, por enquanto.

Para Takeshi a escola era um lugar divertido. Ele jogaria beisebol, falaria com Gokudera e brincaria com ele até irritar o prateado, em seguida ele iria dormir em quase todas as aulas. Ele nunca se importou em prestar atenção nos outros colegas de classe, no entanto ultimamente um determinado moreno tem chamado sua atenção.

Dame-Tsuna. O garoto quieto que todos maltratavam.

Takeshi nunca concordou com o que seus colegas faziam com o menino, mas também nunca fez nada para impedi-los. Ele apenas pegou alguns relances dos maus tratos, como fazer o menino tropeçar ou derrubar seus materiais de propósito. No entanto, ele nunca viu Tsuna se levantar uma só vez para qualquer um de seus agressores. O garoto permaneceu quieto enquanto ouvia insultos e tinha seus materiais chutados. O moreno petit começou a aparecer com um monte de machucados, mesmo que o menino tentasse esconde-los ainda dava para ver. Takeshi ficou com pena, se você olhasse para Tsuna veria como ele parecia ser um bom garoto e também era bonito ao ponto de ser confundido com uma menina às vezes. Porem, as outras pessoas não se importavam com isso e apenas jugavam as pessoas por seus erros. Yamamoto entendia bem isso.

O craque do beisebol resolveu então ajudar o moreno petit. Talvez até mesmo se tornar amigo dele se tiver uma chance. Ele não se importava com o que os outros iriam falar, ele apenas sentia que tinha de ajudar Tsuna, e foi o que ele fez. Quando Mochida derrubou o menino de propósito na sala de aula, Yamamoto foi até Tsuna e o ajudou a se levantar, ele queria conversar mais com o rapaz, no entanto o professor os interrompeu.

Depois que seu tio Asari perguntou sobre Tsuna, Takeshi ficou ainda mais interessado em ajudar o menino.

Se o garoto estava realmente sendo intimidado ele iria precisar de ajuda, de alguém para conversar. Ele iria precisar de um amigo. E era exatamente isso que Yamamoto pretendia. Se tornar amigo de Tsuna. No entanto Hayato seria difícil de persuadir, porém o craque do beisebol não iria desistir, ele iria fazer com que os três se tornassem amigos.

Agora ele já estava na escola, era um novo dia. Nem Gokudera nem Tsuna haviam chegado ainda.

Yamamoto se sentou, cruzou os braços em cima da carteira e apoiou sua cabeça neles enquanto olhava para fora pela janela, esperando o tempo passar até que ele cochilou.

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Era de manhã e Hiroshi acordou com um enorme sorriso no rosto. Ele foi até o banheiro cantarolando, tomou seu banho e em seguida foi até a cozinha comer seu café da manhã. Depois ele foi até a lavanderia, pegou um balde e o encheu de agua fria e agora estava indo em direção ao porão.

Hiroshi abriu a porta e desceu as escadas, avistando a figura de seu irmão caído no chão. ‘Será que ele está morto?’–pensou ele enquanto se aproximava de Tsuna, ainda carregando o balde consigo, sorrindo. Em seguida jogou a agua fria em cima de seu irmão.

O efeito foi imediato.

Tsuna despertou e começou a tossir.

Que pena, ele ainda está vivo. ’- pensou Hiroshi assistindo seu irmão lutar para respirar e recuperar o folego.

“Acorde Dame-Tsuna! Você não pode dormir o dia todo! Vai se atrasar para a escola! Hahaha!”- Hiroshi ria, debochando do moreno menor que continuava a tossir.

Dando um chute no estomago de Tsuna, fazendo o moreno se encolher mais ainda, Hiroshi saiu do porão, cantarolando uma música feliz com um enorme sorriso de satisfação no rosto.

Tsuna finalmente conseguiu controlar a tosse e começou a tentar se levantar. Seu corpo todo doía e sua visão escureceu quando ele tentou ficar de pé. Se apoiando nas paredes, ele conseguiu subir as escadas e ir até o banheiro. Ligando o chuveiro, sem nem mesmo esperar a agua esquentar, Tsuna entrou ainda com a roupa molhada debaixo da agua fria, estremecendo um pouco quando esta entrou e contato com suas feriadas. Conforme a temperatura da agua ia aumentando, ele começou a tirar suas roupas e faixas molhadas, jogando-as no chão. O moreno viu o tom de alaranjado que a agua ia se tornando enquanto escorria por seu corpo até o chão e desaparecia no ralo.

Tsuna começou a lavar suas feridas, removendo o sangue seco e os restos de comida que estavam em seu corpo e rosto.

Depois de ficar uns vinte minutos debaixo d’agua, o moreno pegou uma toalha e saiu, indo até seu quarto. Ele tinha um quite de primeiros socorros lá também. Começando a se enfaixar novamente, Tsuna fez o máximo que pode em seu estado. Todo seu corpo doía a cada movimento que ele dava. Nem mesmo ele sabia como ainda estava consciente. Ele pegou um curativo e colocou no lado esquerdo de sua testa onde havia um grande corte causado pelos cacos do prato de ontem a noite. Colocando seu uniforme ele saiu de casa, já estava muito atrasado para a escola.

Tsuna andava com dificuldade. Ele estava muito cansado e a cada passo que ele dava parecia que iria desmaiar.

Quando ele chegou a um cruzamento, Tsuna avistou um garoto de cabelos prateados. Gokudera Hayato, ele reconheceu. O garoto parecia muito distraído resmungando algo para si mesmo e não viu o caminhão que se aproximava em alta velocidade.

Tsuna arregalou os olhos quando percebeu o que iria acontecer. Ele então reuniu toda a força que conseguiu, ignorando os protestos de seu corpo ele correu até Gokudera. Tudo aconteceu muito rápido, ele apenas ouviu a buzina e os pneus freando em seco, depois tudo ficou escuro.

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Hayato tinha acordado tarde graças ao seu tio que resolveu ligar no meio da noite, não se importando com a diferença do fuso horário.

“Aquele velho bastardo ligando as três da madrugada! Quem ele pensa que é!” resmungou ele bocejando. “Droga! Estou morrendo de sono agora e atrasado para a maldita escola!”

Ele ia resmungando durante todo o caminho, mal prestando atenção a sua volta. Quando ele foi atravessar uma rua Hayato não percebeu que um caminhão estava vindo, ele apenas ouviu o barulho da buzina, porém não havia tempo para desviar.

“Merda...” Ele fechou os olhos e esperou pelo impacto. Foi quando ele sentiu seu corpo ser agarrado e empurrado para o lado da calçada. O prateado sibilou quando suas costas rasparam na calçada enquanto ouvia o caminhão frear e algumas pessoas que estavam no local presenciado a cena gritar.

Gokudera abriu seus olhos devagar e foi cumprimentado pelo céu azul. Ele então olhou para o lado e viu que alguém tinha salvado ele. Porém seu salvador estava caído no chão desacordado. Vendo isso Hayato ficou desesperado.

“Alguém chame uma ambulância!” gritou o prateado olhando para as pessoas ao seu redor, que começaram a pegar seus celulares para pedir ajuda. Foi então que Gokudera ouviu um gemido percebeu que seu salvador estava se mexendo.

“Não se mexa! Você pode ter se machucado!”

“E-eu estou b-bem...” respondeu o menino que usava o uniforme de Namimori Ensino Médio que Gokudera conhecia muito bem.

Este era Sawada Tsunayoshi, o garoto quieto que mal falava e que o idiota do beisebol tinha ajudado ontem. Ele também viu que o menino estava cheio de machucados, já que algumas ataduras se soltaram na queda.

Gokudera ficou tocado que mesmo em tal estado debilitado o garoto arriscou sua vida para lhe salvar. Ele decidiu que iria seguir esse menino de bom coração até o fim de sua vida.

“Tsuna-sama!” gritou o prateado assustando o moreno pelo tratamento respeitoso repentino. “Você deve ir para um hospital, por favor, continue deitado até a ambulância chegar!”

Tsuna arregalou os olhos na menção da palavra ‘hospital’. Isso significaria que seu pai seria chamado e perguntas seriam feitas, depois haveria as contas para pagar. Iemitsu esperaria ele sair do hospital e quando chegasse em casa lhe daria outra surra que seria capaz de coloca-lo de volta no hospital.

Tsuna começou a ficar nervoso e ele percebeu que tinham muitas pessoas em volta deles também.

“N-não, e-eu e-estou b-b-bem...” o moreno petit tentou convencer Hayato.

“Mas Tsuna –sama...”

“P-por favor...” pediu Tsuna olhando para Gokudera, praticamente implorando para o prateado entender que ele não queria ir para o hospital.

Hayato assentiu relutante e ajudou seu salvador a se levantar mesmo sobre os protestos das pessoas ao seu redor. Tsuna disse que estava bem e a multidão começou a se dissipar.

“Tem certeza que consegue andar Tsuna –sama?” perguntou Gokudera preocupado.

“S-sim...” falou o moreno enquanto lutava para ficar de pé e manter sua respiração estável. Todo o se corpo doía, sua cabeça latejava e algumas de suas feridas pareciam ter reaberto na queda. E se a sensação de um líquido quente escorrendo por seu rosto era algum sinal, o corte em sua testa também tinha reaberto. Havia ataduras soltas em seus braços também e sua camisa já estava ficando manchada de sangue.

“Tsuna-sama! Você está sangrando” falou Hayato desesperado.

“I-isso n-não é n-nada...” respondeu Tsuna se esforçando para se manter em pé, sua visão escurecia e clareava o deixando tonto. “C-como você está G-Gokudera-kun?”

“Eu estou bem Tsuna-sama, por favor, se preocupe consigo mesmo! Você precisa de cuidados médicos urgentes!”

“V-vamos até a e-escola, e-eu p-posso concertar isso na e-enfermaria...” falou o moreno começando a andar meio que cambaleando.

Gokudera foi rapidamente ajudar Tsuna. Ele pegou o braço do moreno e passou por cima de seus ombros, servindo como apoio.

“O-obrigado G-Gokudera-kun...”

“Não precisa agradecer Tsuna-sama! Você salvou minha vida, eu vou lhe seguir até minha morte!”

Tsuna sorriu fracamente, ele estava sem forças para argumentar agora. Ele queria dizer para Gokudera que ele não lhe devia nada e qualquer outra pessoa faria o mesmo em seu lugar. Porém, ele tinha que guardar suas ultimas energias para conseguir chega até a escola.

Quando eles estavam chegando aos portões de Namimori Ensino Médio, Hibari já estava esperando pelos herbívoros que chegam atrasados para morde-los até a morte.

No entanto, quando a cotovia percebeu que seu herbívoro coelho estava praticamente sendo carregado pelo herbívoro explosivo de cabelos prateados ele começou a caminhar em direção à eles.

“O que você quer Hibari?” rosnou Gokudera, pronto para atacar o prefeito.

“O que aconteceu herbívoro?” perguntou a cotovia estreitando os olhos para o estado semimorto que Sawada Tsunayoshi estava.

“Tch. Não é da sua conta! Agora saia do meu caminho! Eu preciso levar Tsuna-sama para a enfermaria!

Hibari não gostou nem um pouco da atitude do prateado. Ele odiava ser mandado. No entanto o herbívoro coelho precisava de cuidados médicos, então ele deixou essa passar.

Por enquanto.

“Hm. Leve o herbívoro para a enfermaria.”

“Você não precisa falar!” resmungou Gokudera.

Enquanto passavam por Hibari, Tsuna deu um sorriso fraco para ele, como se estivesse pedindo desculpas. Aquilo fez o coração de do prefeito apertar e novamente o sentimento de impotência o atingiu.

Ele não conseguiu proteger o herbívoro coelho de novo.

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Chegando na enfermaria Gokudera bateu a porta aberta com força, assustando Nora.

“Mas o que é isso...” ela parou no meio da frase quando viu o estado em que Tsuna estava. “Coloque-o em uma das camas.” Falou a mulher entrando em seu modo profissional enquanto ia até o armário pegar os materiais necessários para os primeiros socorros, em seguida se aproximou de Tsuna e começou a retirar a camisa do moreno que já estava desacordado.

“O que aconteceu?” perguntou a enfermeira.

“Tsuna-sama me salvou de ser atropelado por um caminhão, então nós caímos e raspamos na calçada.” Contou Gokudera nervoso e preocupado com o estado de Tsuna.

Nora começou a retirar o resto das faixas sujas de sangue que havia no corpo excessivamente magro e desnutrido do moreno e suspirou quando viu todos os hematomas, cortes e lacerações.

“Ele foi atropelado pelo caminhão?” perguntou a mulher enquanto rapidamente pegava o material para tratar as feridas do menino.

“Não...” respondeu o prateado surpreso pelo estado em que estava o corpo de seu salvador.

“Droga! O que está acontecendo com este garoto?!” falou Nora irritada. Ela já desconfiava que Tsuna estava sendo intimidado, porém ela não esperava que a situação estivesse tão ruim.

Ela continuou a examiná-lo para possíveis fraturas, encontrando uma costela possivelmente rachada e também um pulso torcido. Nora enfaixou o torso do moreno firmemente e também seu pulso.

Gokudera continuava parado no mesmo lugar assistindo tudo em choque.

O que poderia ter acontecido com seu salvador? Quando ele descobrisse o bastardo que tinha feito aquilo ele iria explodir o desgraçado, porque o prateado sabia, aquelas feridas foram causadas por alguém, ele conhecia muito bem isso.

A enfermeira também tratou, pontuou e enfaixou o corte profundo na cabeça de Tsuna. Aquilo possivelmente iria deixar uma cicatriz, mas esta ficaria provavelmente encoberta pela franja do moreno.

“Temos que acordá-lo para que ele tome os remédios.” Falou Nora indo buscar o vidro de comprimidos analgésicos e anti-inflamatórios.

Gokudera então começou a chamar suavemente por Tsuna, tomando cuidado com seu tom de voz para não assustar moreno petit.

“Tsuna-sama......Tsuna-sama por favor acorde.”

Gokudera foi respondido com um gemido do moreno.

Tsuna abriu seus olhos lentamente, sua visão ainda estava embaçada. O prateado ajudou Tsuna a se sentar.

“Aqui Sawada, tome isso e descanse.” Falou Nora que já havia voltado com os comprimidos e entregou dois deles para Tsuna juntamente com um copo d’agua, ajudando-o a beber o líquido.

“Vou ter que chamar seus pais Sawada, você deve ir até um hospital.”

Se Tsuna ainda estivesse bebendo a agua ele teria se engasgado.

“E-eu e-estou b-bem N-Nora-san, p-por favor, n-não há n-necessidade d-de c-chamar m-meu p-pai.” Falou o moreno quase como se estivesse implorando desesperadamente.

Nora suspirou.

Não adiantava forçar nada agora então ela apenas assentiu, afinal o pior já havia passado.

“Agora vá dormir, você precisa descansar.”

Tsuna acenou com a cabeça e olhou para Nora com gratidão. O moreno então se deitou com dificuldade estremecendo um pouco quando sentiu suas feridas serem pressionadas pelo colchão e olhou para a outra pessoa na sala.

“Tsuna-sama....” Gokudera olhava preocupado.

“E-eu estou b-bem G-Gokudera-kun.” Falou o moreno petit sorrindo sinceramente. “E v-você, está f-ferido?” perguntou Tsuna preocupado com o prateado.

“Eu estou bem, graças a você Tsuna-sama!”

Tsuna sorriu, ele queria conversar mais, no entanto ele lentamente sentiu-se começar a cair na inconsciência. A dor em seu corpo estava sendo entorpecida pelos remédios até que ele dormiu.

“Gokudera.” Chamou Nora. “ Fique aqui com ele até eu voltar.”

Hayato assentiu e pegou uma cadeira trazendo-a até o lado da cama de Tsuna e ficou assistindo o moreno dormir, agora mais relaxado sabendo que o ele estava relativamente bem e iria se recuperar. Ele próprio iria se certificar de cuidar de seu salvador para que nada de mal acontecesse com o menino frágil, que teve a coragem de arriscar sua própria vida para ajudar alguém que mal conhecia.

No próximo capítulo de Uma nova chance...

Hibari estava irritado.

"Bom dia professor Giotto. Eu sou Nora, a enfermeira da escola. Poderia falar com o senhor um pouco? É importante."

"Ninguém merece morrer, e Tsuna com certeza vale mais do que você."

Tsuna arregalou os olhos. O que Hibari-san estava fazendo aqui?

"Kyo-san, eu tenho o relatório sobre Sawada Tsunayoshi"


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Notas finais do capítulo

Espero que esteja do agrado de vocês! hehe
o que acharam?
bjinhos até a próxima!
bye bye~~