Uma nova chance escrita por line chii


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ciao Ciao minna-san!

Aqui está um novo capítulo!

Espero que gostem!

Boa leitura!



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Anteriormente em Uma nova chance...

Hoje Iemitsu jantaria em casa e ele tem que fazer a comida e se o moreno não se apressasse não daria tempo e então haveriam consequências. E também tinha Hiroshi...

Dizer que Hiroshi estava furioso era um eufemismo.

Ele havia apanhado novamente de Hibari e tudo era culpa de seu irmão inútil. Mas Dame- Tsuna iria pagar.

“Só espere Dame-Tsuna. Você vai se arrepender de ter nascido.”

Hiroshi sorriu. Um sorriso diabólico e quando o sinal final tocou ele esperou a escola esvaziar um pouco e saiu da enfermaria rumo a sua casa. Ansioso para por seu plano em prática.

Agora...

O resto do dia de Giotto se passou sem problemas.

Ele conseguiu dar suas aulas, conheceu outros professores e se deu bem com muitos de seus alunos.

Agora, chegando ao prédio onde ficava seu apartamento, ele estacionou seu carro e acionou o alarme. Entrou cumprimentando o porteiro e foi para o elevador.

Quando Giotto chegou ao seu apartamento ele pode ouvir o telefone tocando. Abrindo a porta, rapidamente o loiro tirou seus sapatos, jogou suas chaves em cima do balcão junto com sua maleta e foi atender o telefone.

“Giotto falando.”

Finalmente Gio! Estou tentando ligar para a porcaria do numero que você me deu a mais de três horas!”

Era G no telefone, e por sinal ele estava muito irritado.

“Eu estava na escola G, comecei hoje e só cheguei agora.”

Dane-se! Você poderia ter me avisado para eu não perder a merda do meu tempo!”

“Hehehe desculpe por isso.” – falou Giotto rindo sem jeito. – “Mas de qualquer forma, por que você esta ligando?”

G ainda estava xingando em italiano no telefone.

Eu liguei para avisar que quinta-feira estarei chegando ai.”

Finalmente! Eu pensei que você já havia desistido.”

Essa maldita burocracia de merda que me atrasou!”

Linguagem G! Você será um professor, lembre-se que não pode xingar na frente dos alunos.”

Dane-se os pirralhos! Eles vão correr até não conseguirem ficar de pé para se incomodarem com meu jeito de falar!”

Giotto começou a rir.

“Sim, sim. A propósito, Asari está ansioso pela sua chegada também.

“Aquele idiota da flauta! Espero que ele esteja preparado para quando eu chegar, porque ele vai ouvir!”

Giotto sabia que seus dois amigos tinham uma longa e enrolada história juntos.

“ Mas me diga G, você já encontrou um lugar para morar quando chegar aqui em Namimori?”

“Sim, tenho um sobrinho que mora em um apartamento grande sozinho aí em Namimori. Ele é um pirralho irritante, mas concordou em me deixar ficar lá, afinal sou eu que pago as despesas dele.”

Você tem um sobrinho no Japão? Você nunca me disse isso antes!”

“Não contei? Devo ter me esquecido. É uma longa história. Te conto quando chegar aí.”

Tudo bem.”– respondeu o loiro.

Eu vou voltar a arrumar algumas coisas que faltam por aqui. Até logo Gio.”

“Até logo G.”

Os dois se despediram e Giotto colocou o telefone de volta no lugar.

G tem um sobrinho no Japão... Que idade será que ele tem para estar morando sozinho?’ Giotto pensava. ‘Pensando agora... meu pai disse algo sobre nossa família ter parentes no Japão também...’ Deixando o pensamento de lado ele foi até cozinha.

Depois disso o loiro foi fazer algo para comer e logo em seguida, tomar um bom banho. Amanhã seria outro dia de trabalho.

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Tsuna já estava fazendo o jantar, ensopado de carne com batatas, o preferido de seu pai. Ele estava cortando as batatas em cubos quando ouviu a porta da frente sendo aberta. O moreno parou por um segundo. Não poderia ser seu pai, ainda faltava uma hora até ele chegar. Isso significa que seu irmão estava em casa.

Ele engoliu em seco.

Essa seria a hora da verdade.

Tsuna ouviu os passos de seu irmão se aproximando e olhou para a figura que apareceu na porta. Ele estremeceu quando viu o olhar de ódio que Hiroshi tinha lhe enviado. Parecia que Hibari tinha feito um bom trabalho se todos os hematomas roxos e as manchas de sangue nas roupas foram alguma coisa.

Hiroshi não fez e nem falou nada para Tsuna. Apenas seguiu seu caminho até seu quarto para pegar roupas limpas e tomar um banho.

Tsuna suspirou de alívio quando seu irmão subiu as escadas. Porém ele achou estranho que Hiroshi não havia feito ou falado nada, nem xingou ou insultou como ele sempre fazia. ‘Vai ver ele estava cansado de mais até mesmo para isso. ’- pensou o moreno petit. Tudo que ele precisava agora era terminar o jantar até a hora que sei pai chegasse. Ele poderia se preocupar com Hiroshi mais tarde.

Se Tsuna soubesse dos planos de seu irmão, ele teria se preocupado desde o momento em que Hiroshi pisou os pés em casa.

Depois do jantar todo pronto, Tsuna ainda tinha quinze minutos de sobra para tomar um banho. Hiroshi já havia terminado o seu e estava trancado em seu quarto.

Deixando a panela do ensopado aguardando no fogão, ele foi até seu quarto, escolheu uma bermuda cinza claro e uma camiseta laranja com o número ‘27’ estampado na frente e se dirigiu até o banheiro para tomar um banho quente e relaxar um pouco.

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Hiroshi estava em seu quarto esperando o momento perfeito para agir. Ele já sabia da rotina de seu Dame-irmão, e quando ele ouviu a porta do banheiro se fechando e logo em seguida o chuveiro sendo ligado, ele se levantou de sua cama e saiu de seu quarto, silenciosamente.

Era hora de por seu plano em prática.

Descendo as escadas ele foi até a cozinha e viu a panela em cima do fogão. Hiroshi levantou a tampa e sorriu

Perfeito. Ensopado de carne, o preferido do papai.”

Colocando a tampa de lado, ele foi até o armário de condimentos e pegou o pote de pimenta, jogando todo o conteúdo dentro da panela e mexendo em seguida. A aparência continuava a mesma, mas o gosto estava horrível. Seu pai odiava pimenta e ele voltaria um pouco estressado do trabalho hoje então tudo daria certo. Era um plano infantil ele sabia, no entanto era um ‘vale tudo’ para Hiroshi.

Tampando a panela novamente e colocando cada coisa em seu devido lugar, ele voltou para seu quarto na ponta dos pés, segurando o riso.

Hiroshi mal podia esperar a hora do show.

Essa seria uma boa forma de se vingar. Seu pai faria o serviço por ele. Não que ele precisasse realmente apimentar o ensopado, bastaria ele falar que por culpa de Dame-Tsuna ele estava com um olho roxo. Mas isso seria muito humilhante, dizer que por culpa de seu irmão inútil ele havia apanhado até não conseguir se levantar. Não, ele não diria isso. No entanto ele queria se vingar e não queria esperar até seus ferimentos e músculos melhorarem, então nada melhor que usar seu pai para isso. O homem faria um ótimo serviço como sempre, só precisava de um gatilho, e tendo sua comida estragada seria o gatilho perfeito.

Hiroshi já havia visto seu pai furioso com Tsuna antes e até mesmo ele admite que ficou com um pouco de medo de Iemitsu. No entanto, ver seu irmão ser chutado e espancado até não conseguir se levanta foi uma visão maravilhosa. Desde então Tsuna sempre tinha tomado cuidado com o que fazia ao redor de seu pai para aquilo não acontecer de novo.

Hiroshi sorriu maliciosamente.

Seu dame-irmão vai sofrer muito mais dessa vez.

Ele queria gargalhar, mas não podia correr o risco de Tsuna desconfiar de alguma coisa, e também suas costelas doíam. Hibari também sabe como dar uma boa surra.

Alguns minutos se passaram até que Hiroshi ouviu a porta da frente sendo aberta. Ele abriu um sorriso sanguinário.

Era hora do show. E ele tinha ingressos na primeira fila.

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Tsuna estava terminando de colocar sua blusa quando ouviu o som da porta da frente sendo aberta. ‘Merda’ ele pensou. O banho havia demorado mais tempo do que o previsto, afinal ele teve que tomar cuidado com todos os seus machucados novamente.

Ele saiu do banheiro às pressas, desceu as escadas e viu que Iemitsu estava falando com Hiroshi, que estava sentado no sofá da sala vendo TV.

Tsuna aproveitou essa chance e foi até a cozinha. Ele encheu o prato de sue pai e de sue irmão com o ensopado e colocou na mesa junto com um cesto de pães e uma jarra de suco de maça.

Iemitsu entrou em seguida e olhou para Tsuna com desprezo. O moreno petit apenas abaixou a cabeça e olhou para o chão.

“Hiro-kun! Venha comer!” - chamou o pai enquanto se sentava.

“Não estou com fome agora pai. Vou comer mais tarde.” – respondeu Hiroshi.

Essa não era a primeira vez que ele pulava a hora do jantar, então ninguém desconfiou de nada.

Tsuna continuava lá parado. Esperando a autorização de seu pai ou alguma ordem para se mover.

Sem nenhum agradecimento, Iemitsu pegou uma colher e mergulhou em seu prato levando em seguida até sua boca.

Hiroshi assistia tudo com expectativa.

Tsuna estava muito ocupado olhando para seus pés para perceber o sorriso de seu irmão ou a expressão de desgosto que seu pai fez.

Cuspindo tudo de volta no prato e tomando um copo de suco para tirar o ardor da pimenta de sua boca, em seguida ele começou a gritar.

“Mas que porra é essa! Você pirralho inútil!”

O moreno se assustou e recuou um pouco, erguendo a cabeça ele olhou para seu pai que estava com o rosto vermelho que Tsuna não sabia o por quê, então ele olhou para Iemitsu com medo e confusão descritos em sua face.

“Você deve estar achando engraçado colocar pimenta na minha comida! Você tem coragem de fazer isso!” – Iemitsu já estava se levantando de seu assento.

Tsuna começou a dar passos para trás muito assustado. Ele sabia que não tinha colocado pimenta na comida de seu pai então só uma pessoa poderia ter feito isso...

Ele então olhou para Hiroshi e viu que este estava sorrindo.

Claro’- pensou Tsuna. - ‘Só Hiroshi faria uma coisa dessas para se vingar. ’

Ele havia sido descuidado, ele deveria ter sabido melhor que seu irmão não deixaria o que aconteceu no telhado passar em branco. E agora viriam as consequências.

Iemitsu foi até seu filho mais novo. Tsuna tentou fugir, mas foi agarrado por seus cabelos e arrastado até que estava em frente ao prato de seu pai, que o obrigou a sentar na cadeira.

“Coma.” – Ordenou o homem mais velho.

O moreno não sabia o que fazer, ele estava muito assustado, suas mãos tremiam sem parar e sua cabeça doía por causa da força que seu dito pai usou para arrastá-lo.

“Eu mandei você comer!”

A próxima coisa que Tsuna sabia era que sua cabeça havia sido empurrada com força contra o prato, fazendo este quebrar.

“Então seu merdinha! O gosto está bom?” - enquanto falava isso Iemitsu ia esfregando o rosto de seu filho em cima do amontoado de comida e cacos.

Hiroshi assistia tudo sentado no sofá, sorrindo de toda a cena. Seu plano tinha sido perfeito.

Puxando Tsuna para cima novamente, ele jogou o moreno contra os armários da cozinha, difícil, fazendo caírem algumas panelas em cima dele. Tsuna sufocou um grito. Sua testa estava sangrando de um corte profundo causado pelos cacos do prato e suas feridas anteriores estavam latejando igual a sua cabeça. Parecia que estavam martelando dentro de seu corpo. Sua visão escureceu por um segundo e quando ele olhou para seu pai viu ele sorrindo.

Tsuna nunca conseguiu entender por que seu pai e seu irmão sentiam prazer em infligir dor a ele. As pessoas normais não deveriam gostar de machucar os outros. Ainda mais sua própria família.

“Você vai aprender uma lição para nunca mais esquecer ...” – falou o homem tirando Tsuna de seus devaneios enquanto tinha um sorriso maligno em seu rosto que prometia muita dor.

Puxando Tsuna pelo braço, Iemitsu o arrastou todo o caminho até o porão e jogou o menino escada abaixo, seguindo logo atrás.

O moreno rolou os degraus caindo de mau jeito no chão, torcendo seu pulso.

Tsuna sentia-se tonto. Sua visão ia e vinha, tudo girava. A dor que ele estava sentindo era imensa. Quando ele pensava que não podia ficar pior, Iemitsu desceu as escadas, foi até ele e começou a chutá-lo contra a parede. O moreno petit só conseguia se encolher em uma posição fetal e abrir sua boca em um grito silencioso, seus olhos que ardiam um pouco por causa da pimenta estavam fechados com força para aguentar cada impacto. Sua cabeça já latejante batia contra a parede fazendo aparecer pontos negros quando ele tentava abrir seus olhos. Ele estava com tanta dor e seu ‘pai’ continuava a bater nele. Chutes no estomago, na cabeça, nas pernas. Aquela tortura parecia não ter mais fim.

Quando Iemitsu finalmente havia se cansado, ele respirou fundo e passou a mão por seus cabelos agora suados. Ele olhou para Tsuna, admirando seu trabalho. Ele viu camisa laranja e a bermuda cinza do moreno manchadas de sangue. O sangue de seu próprio filho. Ele cuspiu no menino.

“Por sua culpa ela morreu. Você nunca deveria ter nascido verme inútil.” – falou o homem mais velho com um olhar repleto de ódio, amargura e desgosto. Logo em seguida Iemitsu saiu deixando seu filho mais novo chorando em uma poça se seu próprio sangue no chão.

Tsuna chorava. A dor que ele sentia era de mais. Ele não aguentava mais isso.

Por favor...alguém ...me ajude....por favor...’ – o moreno pedia silenciosamente enquanto suas lágrimas escorriam por seu rosto. Ele queria todo esse sofrimento para acabar.

Sua visão já embaçada começou a escurecer, a dor o entorpeceu e Tsuna caiu na inconsciência.

No próximo capítulo de Uma nova chance...

Takeshi nunca concordou com o que seus colegas faziam com Tsuna.

Tudo que ele ouviu em seguida foi o barulho da buzina e o caminhão freando. Depois tudo ficou escuro.

"Aquele velho bastardo ligando as três da madrugada!"

"Tsuna-sama!"

"O que aconteceu herbívoro?"


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Notas finais do capítulo

E é isso!

Espero que tenham gostado! O que acharam?

bjinhos e até a próxima!

bye bye~~