Uma nova chance escrita por line chii


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo 3!

Boa leitura!!!

"khr"-diálogo

'khr'-pensamento



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Tsuna estava tendo um sono tranquilo, sem sonhos, o que era bom porque a maioria de seus sonhos eram pesadelos.

Ele foi despertado com o sinal de início das aulas. Demorou alguns segundos para ele se localizar e quando percebeu a sua situação ele congelou. Se Hibari-san soubesse que ele ainda estava no telhado, ele seria mordido até a morte.

Levantando-se rapidamente Tsuna começou a correr em direção à porta do telhado, só para tropeçar em seus próprios pés, caindo de cara no chão. Esfregando sua testa agora vermelha, ele amaldiçoou sua falta de jeito. Novamente se levantando e voltando a correr, agora com mais cuidado, ele abriu a porta e desceu as escadas rumo à sua classe, orando a Deus para não encontrar uma determinada cotovia no caminho.

Suas preces milagrosamente foram atendidas e ele consegui chegar em frente a sala sem mais problemas.

Abrindo a porta, ainda ofegante pela corrida,Tsuna percebeu o silencio e ergueu a cabeça só para voltar a encarar o chão com o rosto vermelho pela atenção que ele estava recebendo, fazendo ele se sentir desconfortável.

Depois de alguns segundos que mais pareceram uma eternidade para Tsuna, Giotto finalmente falou.

“Sawada Tsunayoshi eu presumo”.

Tsuna se encolheu um pouco e acenou com a cabeça.

“Você está atrasado Sawada-san. Existe algum motivo para isso?”

Ainda olhando para o chão se sentindo mais desconfortável do que antes, Tsuna balançou a cabeça para dizer que não tinha nenhum motivo.

Giotto suspirou e passou a mão por seus cabelos dizendo:

“Muito bem, como hoje é meu primeiro dia vou deixar você entrar sem punição. Meu nome é Giotto Taru e estarei substituindo o professor Sakamoto. Agora você pode se dirigir para seu lugar Sawada-san”.

Tsuna então ergueu a cabeça olhando para Giotto e acenou positivamente com um olhar agradecido. Ele então foi para seu lugar, ouvindo os insultos de seus colegas.

“Tinha que ser dame-tsuna!”

“Não sei por que ele se dá ao trabalho de vir até a escola”

“Ele é um inútil”.

Tsuna se encolheu com os comentários cruéis.

Giotto ouvindo tudo viu a reação do moreno e ordenou que a classe ficasse em silencio. Todos então ficaram quietos e Tsuna conseguiu chegar ao seu assento sem mais perturbações.

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Giotto ficou um pouco chocado quando a porta da sala se abriu de repente. E ficou mais ainda quando viu a pequena figura de um estudante abatido e com alguns machucados, parecendo muito pequeno para sua idade e até um pouco desnutrido.

O menino olhou para ele, mas logo abaixou a cabeça percebendo a atenção que estava recebendo. Vendo isso Giotto interrompeu. Ele percebeu como o menino se encolheu quando ele falou e também como seus colegas de classe agiram em torno do moreno menor. Isso o deixou irritado e também preocupado. Os machucados que o garoto apresentava (os que ele podia ver, mas ele desconfiava que haviam mais por de baixo das roupas) poderiam ser de intimidadores. Ele ia precisar ficar de olho no rapaz e também tentar conversar com ele e talvez até consultar seus pais se fosse o caso.

Saindo de seus pensamentos ele deu continuidade à chamada, de vez em quando deixando seu olhar cair no pobre menino que ficava olhando pela janela como se nada mais importasse, com um olhar distante e solitário. Nenhum adolescente naquela idade deveria ter um olhar assim. Ele então começou a dar sua aula.

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O tempo passou rápido. Logo a hora do almoço veio tirando Tsuna de seus pensamentos.

Ele esperou a sala esvaziar, então se levantou para sair, passando por seu novo professor que estava escrevendo alguma coisa em seu diário de classe.

Vendo Tsuna passar, Giotto levantou sua cabeça e sorriu.

“Tenha um bom almoço Sawada-san”.

Tsuna se surpreendeu um pouco com a súbita gentileza do homem. Ele então sorriu, um sorriso se jeito, mas ainda era um sorriso

“O-obrigado sensei” - inclinando levemente a cabeça em um gesto de agradecimento, Tsuna saiu da sala indo em direção as escadarias que levavam para o telhado, deixando para trás um Giotto com um leve sorriso olhando preocupado.

Chegando ao telhado, Tsuna inspirou a brisa que veio lhe cumprimentar e brincar com seus cabelos. Ele sorriu um sorriso doce. Fazia um bom tempo que alguém tinha sido gentil com ele. Esse novo professor, Giotto, parecia ser uma boa pessoa. Havia Hibari-san também, mas Hibari-san era gentil do jeito dele, não demonstrando diretamente.

Andando em direção a uma sombra que havia graças à construção onde ficava a caixa d’agua da escola, Tsuna olhava para o céu. Lá ele se sentou, vendo as nuvens que passavam naquela imensidão azul.

O que ele não sabia era que uma determinada cotovia já tinha seu próprio lugar de descanso no topo da construção.

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Hibari estava apreciando seu cochilo, quando a abertura da porta do telhado o despertou. Pensando em morder o herbívoro que atrapalhou seu sono até à morte, ele olhou em direção à porta, e o que ele viu o surpreendeu, mas Hibari Kyoya não se surpreende, então foi apenas uma impressão.

Era o herbívoro coelho lá, parado. Com um sorriso no rosto que fez o coração de Hibari pular uma batida e o fez pensar que ele sempre gostaria de ver o pequeno com um sorriso assim em seu rosto.

O herbívoro começou a andar e Hibari o acompanhou com os olhos, até que Tsunayoshi se sentou aos pés da construção e ficou olhando para o céu.

Hibari ficou olhando o moreno. Viu como seus cabelos balançavam com o vento, como seus olhos se fixavam nas nuvens que passavam. Aqueles olhos caramelo brilhantes olhando com fascinação. O pequeno nariz de botão bonito, os lábios rosados, que pareciam tão suaves que lhe deu vontade de tocá-los...

...

Processando

...

Espere...

...

Processando

...

Oque ele estava pensando!

Ele era O Hibari Kyoya! Ele era um carnívoro! Ele não poderia estar tendo esses pensamentos herbívoros!

Hibari então se deitou novamente, um pouco irritado consigo mesmo por ter tais pensamentos inúteis. Tentando limpar sua mente e voltar a cochilar, ele foi novamente interrompido antes mesmo de conseguir relaxar pela porta sendo aberta com força, irritando ainda mais a cotovia.

Mas o que ele viu em seguida, por algum motivo que ele desconhece, fez seu sangue ferver.


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Notas finais do capítulo

E por enquanto é isso hehehe

O que será que aconteceu para fazer o sangue de Hibari ferver? hehehe

Até a próxima!

Bye bye~~