Uma nova chance escrita por line chii


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

E aqui esta o segundo capítulo ^^ espero que gostem......

"khr" fala

'khr' pensamento

boa leitura!!!!



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Hibari viu o herbívoro coelho enquanto ele se afastava. ‘Sawada Tsunayoshi’ – pensou ele. ‘Irmão de Sawada Hiroshi’. Ele nunca gostou de herbívoros fracos, mas o herbívoro coelho, como Hibari se refere à Tsuna, era uma exceção. Ele era ‘bonitinho’, apesar de que Hibari nunca admitiria isso em voz alta.

Hibari sabia que o herbívoro coelho era constantemente intimado, por isso, às vezes quando ele conseguia, não que ele jamais iria admitir, ele batia ou ‘mordia’ os agressores até uma polpa sangrenta. Ele tinha um fraco por animais pequenos e fofos e o herbívoro coelho parecia um pequeno animal indefeso.

Mas Hibari era um carnívoro, ele caçava esses herbívoros indisciplinados e lhes dava uma lição. Então cada vez que o coelho tentava lhe agradecer ele preferia agir indiferente, e só quando o herbívoro coelho era muito machucado ele o mandava para a enfermaria.

Certa vez, Hibari estava patrulhando os terrenos da escola, quando percebeu uma agitação vinda da parte de trás do ginásio. Ele foi até lá conferir e o que ele viu o chocou. O coelho herbívoro estava novamente sendo intimidado, mas desta vez era por seu irmão, Sawada Hiroshi. Sua própria carne e sangue. Então tudo fez sentido, quando o herbívoro coelho chegaria à escola já cheio de machucados mesmo sendo uma segunda feira, aquilo não eram machucados de quem cai ou bate em algo, eram lesões causadas por outra pessoa. Hibari sabia a diferença. O coelho herbívoro estava sendo abusado em sua própria casa também.

Quando o irmão herbívoro deu um chute nas costelas do coelho, Hibari saiu de seus pensamentos, sacou suas tonfas e entrou em cena. Ele bateu no irmão herbívoro irritante até ele ficar inconsciente e mandou o coelho para a enfermaria. O herbívoro coelho sorriu e lhe agradeceu, ele então virou as costas e saiu.

Hibari se perguntava se os pais do herbívoro coelho não percebiam o que seu próprio filho estava passando. Talvez ele devesse chamar o coelho na sala do comitê disciplinar e conversar com ele, perguntar por que ele deixava seu irmão bater nele assim, por que ele não tentava se defender de todos os agressores. Mas Hibari não gostava de conversar, porém até que ele não se importaria de trocar algumas palavras com esse herbívoro. Ele primeiro iria fazer uma pesquisa mais a fundo sobre Sawada Tsunayoshi.

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A semana para Giotto se ajustar passou rápido. G ainda não havia chegado ao Japão, algo sobre a “maldita burocracia” foi o que ele disse no ultimo telefonema. Hoje era segunda-feira seu primeiro dia de aula. Giotto levantou as 07h00min, tomou um banho, se vestiu e foi para a cozinha tomar café. No tempo em que ele havia chegado ao Japão ele comprou um belo apartamento com dois quartos, com banheiro, uma sala, cozinha, lavanderia e tinha uma sacada com uma bela vista para a cidade de Namimori.

Depois de terminar seu café ele pegou sua pasta, olhou e conferiu os documentos. Vendo que estava tudo certo olhou para o relógio que mostrava 07h45min, ele pegou suas chaves, trancou seu apartamento e saiu. Foi até a garagem onde seu carro estava, um Porsche vermelho que ele havia comprado, abriu a porta e entrou, colocou a chave no contato e se dirigiu para a escola.

Chagando lá ele estacionou e foi em direção à sala dos professores.

Namimori Ensino Médio era uma bela escola, Giotto tinha que admitir. O prédio possuía três andares, cada andar para seu respectivo ano. Tinha dois ginásios cobertos e um grande campo aberto para atividades físicas.

Ele caminhou até que encontrou a sala dos professores, que ficava no primeiro andar, lá ele foi informado que deveria ir ate a sala do diretor, então mais uma vez foi Giotto caminhando pelos corredores que possuíam grandes janelas que iluminavam o ambiente com a luz da manhã.

A sala do diretor não ficava muito longe então ele chegou rapidamente. Avistando a placa na porta com o nome –Diretoria ele bateu e esperou. Quando finalmente ouviu o “entre”, ele abriu a porta, pediu licença e adentrou, fechando a porta atrás de si em seguida.

“O novo professor eu presumo?” Perguntou um homem alto, provavelmente o diretor, que usava uma fedora com uma faixa laranjada, vestia um terno preto que era muito caro, Giotto poderia dizer já que ele também às vezes tinha que usar roupas assim nas festas que sua família dava. A camisa de dentro do homem era branca e sua gravata era preta. Sua fedora cobria seus cabelos, deixando a amostra apenas as costeletas encaracoladas e algumas mechas atrás. Este também sombreava parcialmente seus olhos, lhe dando um ar misterioso e intimidador. Ele estava sentado em uma poltrona de couro preta que aparentava ser bastante confortável, atrás de uma mesa de madeira com belos entalhes de arvores de sakura. Em frente à mesa havia duas cadeiras almofadadas, no lado esquerdo tinha uma estante cheia de livros e pastas de documentos e também uma porta onde provavelmente seria o banheiro. No lado direito, um sofá de couro preto com uma mesa de centro onde havia algumas revistas. Tudo lá dizia ‘caro’.

Depois de terminar sua ‘avaliação’ Giotto respondeu:

“Sim, este sou eu, Giotto Taru. Vim para substituir o professor Sakamoto. Prazer em conhecê-lo, senhor...”

“Reborn, este é meu nome”.

“Diretor Reborn então”. - Falou Giotto dando um aceno de reconhecimento.

“Igualmente professor Giotto. Acredito que o senhor já deve ter lido o manual da escola e conheça as regras”.

“Sim”. Respondeu Giotto um pouco incomodado pela presença intimidante do diretor.

Reborn então sorriu, um sorriso sádico que causou arrepios na espinha de Giotto.

“Bom, muito bom. Então estes são seus horários”. -Reborn lhe entregou uma folha onde havia os horários de aula de todas as turmas onde ele iria lecionar-. “Você será o professor titular da classe 1-A. Agora você pode sair, as aulas já vão começar e eu não tolero atrasos”. –O diretor terminou, inclinando sua fedora para frente e sorrindo maliciosamente.

Giotto se contraiu nas ações deste homem. ‘Definitivamente uma pessoa estranha para tal cargo’, ele pensou. Então se levantando e dando suas despedidas educadamente, ele saiu rumo a sua classe. ‘Turma 1-A, como serão meus alunos...’. –Giotto pensava. Então o sinal tocou e ele resolveu se apressar.

Finalmente encontrando a sala, Giotto respirou fundo, levantou sua postura e entrou. A classe imediatamente ficou em silencio.

“Bom dia classe. Serei seu novo professor de sala e também ensinarei matemática. Meu nome é Giotto Taru”. –Ele então pegou um giz e escreveu seu nome na lousa- “Prazer em conhecê-los”. –Ele então sorriu, um sorriso encantador que fez as meninas gritarem e falarem como bonito era seu novo professor.

“Acalmem-se classe, alguma pergunta?”

Uma menina levantou a mão e logo perguntou:

“Taru-san o senhor tem namorada?”

Outra menina em seguida também se adiantou:

“Quantos anos o senhor tem? O senhor não parece ser japonês”.

E assim Giotto se viu bombardeado por perguntas pessoais.

“Por favor, me chamem de Giotto, e para responder, não tenho namorada, tenho 25 anos e sou italiano. Agora chega de perguntas pessoais”.

As meninas se amuaram.

“Bem, se não temos mais perguntas gostaria de começar a chamada e quero que cada um se apresente conforme eu for chamando seu nome para que possa conhecê-los”. E assim Giotto começou sua aula. Cada aluno se apresentando devidamente, falando seu nome e idade para o novo professor. Até que chegou a vez de um determinado moreno petit.

“Sawada Tsunayoshi” - Pediu o professor, mas não obteve resposta. –“Sawada Tsunayoshi?”- ele repetiu, agora olhando para a sala e avistou um lugar vazio. Os murmúrios começaram, alguma coisa como ‘dame-tsuna‘ se Giotto conseguiu ouvir direito. Ele ia perguntar quando de repente a porta bateu aberta.


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Notas finais do capítulo

Acho que da para adivinhar quem abriu a porta não? hehehe

obrigado pela leitura e até a próxima!!!

bjinhos