Uma nova chance escrita por line chii


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ciao minna-san!

aqui está o capítulo!

Espero que gostem!

Boa leitura!

'khr'-pensamento

"khr"-fala
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Vocabulário Hibari
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herbívoro coelho = Sawada Tsunayoshi

herbívoro irritante = Sawada Hiroshi
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conforme irão aparecendo novos personagens o vocabulário Hibari será atualizado hehehe



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Tsuna estava distraído, olhando a forma das nuvens no céu, momentos assim o fazia pensar em nada, sem problemas, sem abusos, sem intimidadores. Um momento só dele onde ele poderia relaxar.

Mas seu descanso acabou quando a porta do telhado foi batida aberta, revelando uma figura que ele conhecia muito bem, seu irmão, Sawada Hiroshi.

Hiroshi parecia estar irritado por algum motivo, o que fez Tsuna estremecer um pouco. Um Hiroshi irritado era igual a um Tsuna machucado.

O garoto mais velho caminhou até onde Tsuna estava, uma carranca estragando suas feições.

“Então era aqui que você estava dame-tsuna”-disse Hiroshi, fazendo Tsuna recuar e se encolher um pouco com o veneno na voz de seu irmão mais velho.

“Sabe, -continuou Hiroshi- a próxima aula será educação física e eu estava pensando em me aquecer um pouco. - agora sorrindo ele se aproximou de Tsuna enquanto estralava seus dedos- Você vai me ajudar, não é? Dame –tsuna”.

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Giotto estava agora na sala dos professores, preenchendo alguma papelada, que ele odiava do fundo de sua alma.

Em um determinado momento ele se viu pensando no pequeno e frágil moreno, cheio de machucados. ‘O que poderia ter acontecido com ele? Será que ele é realmente intimidado? Se sim, será que os outros professores ou sua família não perceberam?’ Várias perguntas estavam preenchendo sua mente. Ele precisava de respostas, ainda era muito cedo para tirar conclusões, ele mal acabou de conhecer o rapaz...Mas por algum motivo ele sentia uma sensação estranha, uma espécie de ligação com o garoto e sua intuição nunca estava errada...Será que eles já se encontraram antes? Se sim, onde? Quando? ... E assim mais perguntas inundaram seu cérebro já sobrecarregado graças à maldita papelada. Ele já podia sentir uma dor de cabeça chegando.

‘Talvez Asari soubesse de alguma coisa... Sim! Asari estava aqui há mais tempo que eu! Ele deve ter algumas informações sobre o garoto, Sawada Tsunayoshi. Quando eu encontrar Asari eu vou perguntar. ’- Giotto pensou decidido.

Agora determinado o loiro voltou a preencher a sua papelada, disposto a acabar o mais rápido possível, mesmo que isso irá lhe causar uma enxaqueca.

‘G ficaria orgulhoso se me visse trabalhando agora’, Giotto sorriu e se focou nos papéis.

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Em algum lugar na Itália...

Um homem de cabelos vermelhos na altura dos ombros espirrou. Ele tinha uma cicatriz vermelha em forma de chamas no lado direito de seu rosto.

A sala onde ele estava tinha algumas caixas, ele parecia estar empacotando seus pertences. ‘Alguém deve estar falando de mim’ – pensou ele, voltando a colocar alguns objetos dentro de uma caixa.

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De volta no Japão com Tsuna...

Tsuna estava olhando para seu irmão. Seu rosto já estava pálido, seus olhos só mostravam medo. Ele sabia o verdadeiro significado daquelas palavras. Ele ia apanhar. Apanhar até não conseguir se levantar mais.

De repente ele foi agarrado pelo colarinho de sua camisa e se viu face a face com Hiroshi, mas sua visão logo perdeu o foco quando a dor em seu rosto o atingiu. Ele havia levado um soco e foi deixado cair no chão, raspando o cotovelo no cimento. Sem mesmo ter chance de se levantar, ele foi golpeado nas costelas, abrindo a boca em um grito silencioso ele se encolheu em uma posição fetal no chão, esperando a dor para diminuir, mas logo foi recebido com um chute nas costas.

Hiroshi ria dele e falava diversos insultos, obtendo prazer em infligir dor em seu próprio irmão.

Tsuna queria gritar. Ele queria chorar. Suas feridas anteriores estavam latejando e alguns cortes já tinham reaberto. Mas ele não daria este prazer ao seu irmão. Não, ele se manteria firme, suportando tudo de seu modo.

Ele foi agarrado pelos cabelos e puxado para cima, ele havia fechado os olhos com força, mas espiou um pouco e viu seu irmão levantando seu punho, ele novamente cerrou os olhos esperando a dor para vir.

Tsuna esperou e esperou. Mas ela nunca veio. Então ele resolveu espiar e viu que seu irmão parecia um pouco pálido, até que ele descobriu o porquê.

“Herbívoro... - Era a voz de Hibari-san- Eu vou te morder até a morte”.

Antes que ele pudesse dizer o que realmente estava acontecendo, Tsuna foi jogado no chão novamente, estremecendo com as novas lacerações que acabara de ganhar. Sua visão escureceu um pouco e a próxima coisa que ele viu era um Hibari correndo atrás de um Hiroshi.

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Hibari viu quando Sawada Hiroshi se aproximou de Sawada Tsunayoshi. Ele também percebeu as reais intenções por trás de cada palavra. E seu sangue ferveu quando ele viu o herbívoro coelho sendo jogado no chão e chutado. Ele não podia mais ficar sem fazer nada, o herbívoro irritante, Hiroshi, estava quebrando as normas da escola e ele interrompeu seu cochilo! E também estava machucando o novo interesse de Hibari Kyoya, Sawada Tsunayoshi.

Hibari sacou suas tonfas e saltou para o chão, caindo graciosamente. Liberando sua intenção assassina, ele viu quando o herbívoro irritante percebeu a sua presença, ficando pálido e travado em seu lugar.

“Herbívoro...Eu vou te morder até a morte.”

Como se esta frase tivesse ligado um interruptor, o herbívoro irritante soltou o herbívoro coelho que caiu no chão se encolhendo. Essa foi a gota d’agua para Hibari agir. Ele investiu contra o irmão mais velho, mirando um golpe na face do herbívoro com a tonfa direita, porém este foi esquivado, mas em seguida usando a esquerda Hibari atingiu Hiroshi difícil no estômago o fazendo voar alguns metros em direção a porta e caindo em seguida. Ele viu como o garoto gemeu de dor, mas quando Hiroshi olhou e viu Hibari se aproximando ele renovou suas forças, se levantou e saiu correndo porta a fora.

Hibari ia perseguir o herbívoro irritante e morde-lo até a morte, mas ele se lembrou que o coelho ainda estava lá, caído no chão. Então ele resolveu adiar a perseguição e ir até Sawada Tsunayoshi.

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Tsuna estava deitado no chão, esperando a dor para diminuir antes de tentar se levantar. Foi então que uma sombra bloqueou os raios solares e ele olhou para cima para perceber que parado à sua frente era Hibari-san olhando... Preocupado? ‘Não, não poderia ser,deve ter sido apenas a minha imaginação. ’ - pensou o moreno. ‘Acho que devo ter batido minha cabeça muito forte’.

“Você consegue se levantar herbívoro?”

Tsuna ficou sem reação por um momento, deixando as palavras se fixarem em sua mente agora latejante, até que ele percebeu que Hibari estava esperando por uma resposta e já parecia estar impaciente. Ele engoliu em seco e acenou positivamente com a cabeça, começando a se levantar estremecendo um pouco com a dor por todo seu corpo. De repente suas pernas falharam e ele pensou que iria cair de cara no chão, mas isso não aconteceu. Hibari tinha o segurado pela cintura, ajudando Tsuna a se firmar.

“O-obrigado p-por me a-ajudar Hi-Hibari –san”.- agradeceu o moreno um pouco corado pela cena anterior.

“Não há necessidade de agradecimentos herbívoro. Agora vá para a enfermaria depois para a classe se não...eu vou te morder até a morte.”

Tsuna não pensou duas vezes e começou a andar em direção a porta. Ele realmente precisava passar na enfermaria e conseguir algumas ataduras e analgésicos. Antes de sair Tsuna olhou para trás e viu Hibari olhando para ele. O moreno sorriu.

“Hibari-san com certeza é uma boa pessoa”. E com essa frase Tsuna saiu, antes que alguma tonfa viesse voando em direção a sua cabeça, indo em direção à enfermaria.

Depois de um tempo olhando para o local onde Tsuna tinha estado, Hibari resolveu ir patrulhar os campos da escola, para encontrar um certo herbívoro irritante que havia escapado. Ele então começou a andar em direção a porta.

‘Sawada Tsunayoshi – pensou ele – que herbívoro estranho. ’

Fechando a porta atrás de si, Hibari seguiu seu caminho, sentindo um leve formigamento em seu peito.

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Giotto estava quase terminando sua papelada quando a porta da sala dos professores foi aberta.

“Ei Giotto! Você já almoçou? Eu trouxe um pouco de sushi!”

Era Asari, a pessoa que Giotto queria ver, que poderia tirar suas dúvidas. Mas agora que Giotto havia pensado, ele tinha esquecido de comer.

“Obrigado Asari, eu ainda não tinha comido nada.”

“Aqui está”- falou colocando a embalagem em cima da mesa.

Os dois se sentaram e começaram a comer. O sushi era muito saboroso, dava agua na boca só de olhar.

“Isso é uma delícia!”- exclamou o loiro.

“É daquele restaurante de sushi que eu havia comentado, meu irmão é o dono. Ele sabe como fazer um bom sushi! Hahaha!”

“Ele está de parabéns, nem os chefes que tínhamos lá na Itália faziam um sushi tão saboroso.”

“Obrigado hahaha! Você deve ir lá um dia! Aposto que ele adoraria te conhecer!”

“Claro!”- respondeu Giotto sorrindo.

Quando eles haviam terminado de comer, Giotto resolveu perguntar sobre o menino.

“Asari você conhece um aluno chamado Sawada Tsunayoshi da classe 1-A?”

Asari piscou um pouco, surpreso com a pergunta e respondeu.

“Sawada Tsunayoshi... é aquele garoto quieto não é? Parece que ele não fala muito, e alguns professores reclamam dele dizendo que o garoto não presta atenção e quase nunca responde as perguntas na sala e só atrapalha, se me lembro bem Nezu-sensei era um deles e ele chama o menino de Dame-Tsuna.”

‘Dame-Tsuna...’- Giotto pensou. Era o que ele tinha ouvido os colegas chamarem na sala de aula.

“Você saberia me dizer se ele é intimidado na escola?”- perguntou o loiro.

“Uma vez perguntaram para ele e ele respondeu que era um pouco desajeitado e ficava caindo muito e consequentemente se machucando. Mas por que a pergunta?”

“Ele chegou atrasado hoje e estava com alguns machucados e contusões.”

“Ele pode ter caído e se machucado.” respondeu Asari.

“Eu espero que sim.”- disse Giotto com um olhar preocupado.

“Eu tenho um sobrinho na classe 1-A, se você quiser posso perguntar para ele se ele sabe de alguma coisa.”- sugeriu o moreno.

Giotto se animou um pouco com a menção.

“Sim, isso ajudaria.”- sorriu o loiro agradecido.

O sinal que marca o término do almoço tocou e ambos os professores se despediram, pegaram seus devidos matérias e foram para suas respectivas salas.


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Notas finais do capítulo

E aqui está!
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
bjinhos
bye bye~~