O Conto dos Dois Irmãos escrita por Pedro H Zaia


Capítulo 7
Capítulo 6 - Mundo Escuro


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, tudo bem com vocês?
É o seguinte, nesse capítulo coisas tensas acontecem, tentei até fazer um suspense no final (não sei se obtive êxito :P).
Também tem a velha história do meu problema em titular os capítulos, então... Acho q esse serve, pq tudo acontece à noite '-- (ok, tem um motivozinho sim, tem mais a ver com 2 partes especificamente)
Espero que gostem :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476819/chapter/7

Já era quase meia noite, e apesar disto e das dores no corpo, tudo no que Edmund conseguia pensar era em seus dois filhos.

– Os meninos... - Gemeu ele, ignorando a ardência na garganta - por que estão demorando tanto?

O Curandeiro suspirou ao se levantar de sua poltrona

– Acalme-se Edmund, velho amigo... A viajem é longa, mas eles são muito espertos, não há com o que se preocupar. Agora descanse, durma um pouco.

O homem queria protestar e tentou levantar-se, mas quando o fez, sentiu a sopa que o Curandeiro lhe dera subindo de volta pela garganta. Notando o que iria acontecer, o velho homem rapidamente virou-o de lado e colocou um balde sob a sua cabeça.

– Deite-se. - Insistiu - Edgard e Edward estão bem. Não se preocupe.

Vencido pela fraqueza que a doença o causava, Edmund deitou-se e dormiu. "Sejam rápidos, meninos..." Pensou o Curandeiro, sentindo a pele do pai dos garotos arder em febre, enquanto olhava para as estrelas pela janela de sua casa.

•••

Ao norte de lá e sob as mesmas estrelas, no meio da cadeia de montanhas, os irmãos dormiam próximos a uma fogueira que deixaram acesa para mantê-los aquecidos. Um barulho muito estranho acordou Edgard de sobressalto. Ao olhar para a mata em volta, notou os vultos rodeando-os.

– Lobos - Sussurrou - Edward, acorde! - Disse ele cutucando o irmão, que dormia com a cabeça sobre o seu peito.

– O que?... - Disse o pequeno, ainda sonolento e esfregando os olhos - Já é de manhã?

– Não - O mais velho se levantou e pegou um dos pedaços de madeira da fogueira, usando-o como tocha - Temos companhia, fique perto de mim.

Edward tremeu um pouco com o ar frio da noite. Não entendeu direito o que o irmão quis dizer, até também escutar um rosnado... À volta da fogueira, escondidos nas sombras, estavam grandes lobos com presas a mostra. Seus olhos brilhavam assustadoramente, refletindo a luz das chamas, das quais pareciam perder o medo aos poucos.

Os irmãos começaram a andar cautelosamente... Edward pisou num galho e, com o barulho, um dos lobos atacou, partindo diretamente para cima do menor... Edgard foi mais rápido e atingiu-o com o galho em chamas, o lobo soltou um ganido e fugiu, mas o resto da matilha continuava cercando-os, agora com aspecto mais assustado... "E mais perigoso também." Pensou o maior.

– Vamos, Ed... O tal cemitério que Gilda nos falou não deve estar tão longe. - Falou ele, ainda um tanto assustado pelo ataque repentino.

A ideia de visitar um cemitério à noite assustava Edward um pouco. Ele achava bobagem temer os mortos, mesmo isso sendo algo quase natural dos humanos. Ele simplesmente não gostaria de visitar um lugar de tanta saudade acumulada, do pesar de gerações de um vilarejo inteiro...

Eles começaram a andar cautelosamente, com Edgard brandindo a tocha improvisada á frente para espantar os lobos. Um pouco mais a frente, sentiram um cheiro estranho, e um assustador barulho de cordas tensionadas pôde ser ouvido. Mais à frente, Edward viu as silhuetas de alguma coisa pendurada às árvores. Ele encolheu-se e chegou mais perto do irmão mais velho

– Ed... A-aquelas coisas são?... - Gaguejou ele, sem conseguir terminar. O estômago de Edgard também revirou ao ver do que se tratava.

Corpos. Condenados à morte por enforcamento pendiam, presos pelos laços em seus pescoços a um galho mais alto de uma das árvores. Os irmãos pararam e engoliram em seco. De repente, as sombras que o fogo da tocha improvisada projetava na floresta pareceram assustadoras. Não temer os mortos era uma coisa... Mas ver corpos pendurados pelo pescoço, pessoas mortas de forma tão brutal era diferete...

– Não precisa ter medo - Disse o maior - Não podem fazer nada conosco... - Ele não tentava apenas tranquilizar o irmão menor, mas também a si mesmo.

– Sei que não, mas... É tão triste... - A voz de Edward estava trêmula. Um estalo na vegetação próximo a eles os fez voltar para a realidade.

– Vamos. Se ficarmos parados aqui, os lobos logo vão perder o medo e atacar. - Disse Edgard, voltando a andar. Era realmente assustador passar por debaixo dos cadáveres, mas eles tentaram ignorar este fato.

O mais velho concentrou-se em manter os lobos afastados, enquanto Edward tentava analisar um pouco melhor o terreno. Ele ouviu o barulho de um rio, que era pouco visível do lugar onde estavam, mas deveria ser incrível mais de perto, correndo por entre as pedras da montanha. Ele também reparou numa luminosidade muito fraca, vinda de uma curva alguns metros à frente.

– Acho que estamos chegando... Veja! - Ele apontou para uma a fonte da luminosidade; um lampião preso a um poste, logo ao lado de uma cerca cujo portão estava entreaberto.

Os irmãos se apressaram e fecharam os portões ao passar, garantindo que os lobos não os seguissem cemitério adentro. Edgard apagou a tocha improvisada e deixou o galho queimado no chão.

As lápides se acumulavam aos cantos do pequeno cemitério e eram iluminadas por velas e pelos lampiões acesos nos postes. Ali também havia muitos arbustos inteiramente floridos, recobertos de rosa, branco e vermelho. Um lugar realmente belo... E muito triste também.

Ao lado, havia a estátua de uma mulher muito bonita e com asas como as de uma águia, um anjo feminino com as mãos viradas para cima e os olhos caridosos para baixo, como se reconfortasse aqueles cujos corpos ali jaziam. Como se garantisse que algo melhor estava por vir. Edward não sabia se aquilo era imaginação dele, mas por um momento...

– Ela não parece a mamãe? - Perguntou, sentindo que havia algo diferente naquela estátua...

– Olha Ed... - A voz de Edgard ainda era confiante, como sempre, mas seus olhos não diziam isso. Por uma fração de segundo, ele também havia visto sua mãe naquela estátua. - É apenas este lugar pregando peças em nossas mentes. Espíritos e fantasmas não... - Ele se conteve. Será que não existiam mesmo? Então o que fora aquele sonho, há seis meses, na época da morte de sua mãe? "Cuide bem de seu irmãozinho. Mais do que nunca, preciso que faça isto por mim... Eu amo vocês." Dissera ela naquele sonho, no dia em que Edward voltara sozinho aos prantos na pequena canoa. Ele suspirou - Vamos.

Os dois caminharam em silêncio pelo cemitério. Edward pensou se seria um bom momento para contar ao irmão... "Será que ele também a viu?". Ele decidiu por não falar... Se Edgard quisesse conversar sobre ter visto ou não sua mãe, não só naquela estátua, mas em outras ocasiões, o teria feito há pouco, quando se sentiram impelidos a olhar para a estátua. "Esse lugar poderia ser ainda mais bonito, se não fosse tão..." O pequeno não sabia que adjetivo usar. Triste? Intimidador? Sobrenatural?... Talvez todos, e ainda um pouco mais... Ele estava tão absorto em seus pensamentos que quase não notou quando chegaram à porta da pequena casa, no canto do cemitério. Certamente era a casa do coveiro.

– Será que devemos bater? - Perguntou-se o mais velho.

– Podemos esperar o sol nascer, mas... Não quero passar o resto da noite aqui... - Respondeu o menor, com receio na voz. Edgard entendia a posição do mais novo; ali estariam seguros, mas dormir junto às lápides... Iriam sentir como se estivessem desrespeitando o significado daquele lugar... Era difícil explicar.

O maior bateu na porta, e em resposta alguém acordou resmungando dentro da casa. Um lampião acendeu-se, e um homem velho e rabugento apareceu à porta.

– O que querem à uma hora dessas? - Ele parou por um momento quando viu a idade dos meninos. - Não vão pensando que vou dar abrigo a vocês só por que são crianças! Estão achando que sou...

– Não é isso - Interrompeu Edgard - Estamos em busca da Árvore da Vida.

Um quê de pena passou pelo rosto do coveiro.

– Bom... Então se é isso, basta que sigam a estrada rio acima - disse ele saindo, mancando até um portão ao lado da casa e o abrindo. - Tem uma aldeia a quinze minutos de caminhada daqui, podem passar o resto da noite lá. Ninguém estará dormindo, estamos na época dos Dias das Almas, aquela bobagem que eles fazem de mandar velas rio abaixo, em homenagem aos mortos...

Quando o coveiro disse isso, Edward reparou em um pequeno recipiente de papel e madeira contendo uma vela descendo pelo rio, e então outra e depois mais uma, separadas por uma distância de alguns metros, iluminando o caminho do rio. Era realmente uma bela homenagem.

– Obrigado, senhor... Desculpe o incomodo - Disse o pequeno.

– Sim, muito obrigado - Disse o maior, mesmo não tendo gostado do velho.

– Só me façam o favor de não me dar mais trabalho - disse o coveiro, rabugento. "Isso quer dizer que... Ele nos mandou não morrer durante a viagem..." Edward encontrou uma mensagem de força escondida na carranca rabugenta do coveiro.

– Pode deixar! - disse ele, passando a gostar um pouco do velho e solitário homem. Então, ele teve uma pequena ideia. - Pode nos ceder seu lampião?

– Não. - Disse o coveiro, dando-lhes as costas depois de trancar o portão.

– Pois é, acho que eu estava errado... - Murmurou o menor

– O que foi Ed? - Perguntou o mais velho

– Nada - Disse ele, começando a andar - Quer dizer, esse homem, o coveiro...

Mas ele parou de falar quando notou um vulto à frente deles. Edgard também havia notado

– Edward, corre! - O mais novo não precisou de mais incentivo; virou-se e correu o mais rápido que pôde. O mais velho estava logo atrás, e o lobo que os perseguia se aproximava rápido. Edward estava olhando para trás, por isso não notou que saiu da trilha e só não despencou no rio, dois metros abaixo, por que o mais velho o segurou. Os lobos os cercavam, e não tinham fogo para espantá-los daquela vez... Não havia saída.

– Ed - Disse o mais velho, com a voz trêmula - Confia em mim? - Era uma pergunta desnecessária, mas ainda assim ele estava prestes a forçar todos os limites de medo do irmão.

– Confio - Respondeu o pequeno, sentindo que o calcanhar já estava para fora da borda. Edgard não precisou explicar mais nada, ele já havia entendido. Os dois viraram para o rio, deram-se as mãos e pularam.

A água estava gelada, e Edward sentiu cada centímetro quadrado de sua pele arder... Mal conseguia se mexer, e acabou respirando água por abrir a boca no momento errado. Edgard o puxou para cima e deixou que o menor se agarrasse em seus ombros.

A correnteza era violenta, foi quase um milagre os dois não terem batido nas pedras. As velas iluminavam o rio e as pedras em volta, mas não diminuíam o frio que os dois sentiam. Edward notou algo mais à frente.

– Aquela pedra! - Gritou ele, mais alto que o barulho da água.

– Já vi! - Respondeu o mais velho, lutando com a correnteza e puxando os dois para a pedra, no meio do rio. Ela era inclinada e serviria como um ótimo apoio, quase como uma falsa margem. Edgard puxou, com muito esforço, os dois até o meio do rio, onde foram conduzidos até a pedra pela correnteza... Depois que estavam seguros na pedra, o mais velho assustou-se ao ver que ela delimitava uma cachoeira... "Mais um pouco e teríamos caído..." pensou ele.

Edward ainda estava encolhido no chão, tremendo de frio.

– Levante-se, Ed... - O mais velho ajudou o pequeno a ficar de pé

– M-muito f-fri-frio - Gaguejou ele, batendo os dentes. O irmão o abraçou

– Vamos Edward, tente manter-se aquecido... - Ele analisou melhor o terreno. Ao lado, a trilha devia seguir o rio, sempre alguns metros acima, e poderiam escalar aquele paredão. Se Edgard conseguisse pegar uma daquelas velas, poderia acender uma tocha. O problema agora era chegar à estrada, já que aquela pedra era praticamente isolada das margens do rio; apenas uma árvore tombada ligava o rio ao lado contrário do qual precisavam ir.

– Está se sentindo melhor? - Perguntou ao mais novo, que acenou positivamente a cabeça - Então vamos...

Edward não sentia mais tanto frio quanto antes de o irmão o abraçar, mas ainda assim o vento e as roupas molhadas o castigavam. Ele atravessou o rio pela árvore caída, seguindo Edgard de perto. Chegando à margem, o mais velho desceu por algumas pedras e encontrou um caminho que poderiam usar para chegar ao outro lado. Havia uma árvore que estendia um de seus galhos até metade da cachoeira, onde poderiam utilizar algumas pedras que se sobressaíam para atravessar até o outro lado.

– Vamos chegar ao outro lado e escalar aquela parede de rochas até a estrada... Depois, dou um jeito de pescar uma dessas velas pra acender uma tocha - Explicou o mais velho.

– Uma tocha. Ótima ideia. - Brincou o mais novo, ainda tremendo de frio.

Eles agarraram-se ao galho, que gemeu perigosamente, mas sustentou o peso dos dois. Edgard foi à frente, queria pular logo daquele galho antes que ele quebrasse, e assim o fez. Ele pulou e agarrou-se em uma pedra que despontava para fora da cachoeira, e daquela passou rapidamente para outra, livrando a primeira para o irmão.

Edward pulou e conseguiu segurar-se à pedra, mas suas mãos estavam úmidas, e a pedra era lisa de mais. Ele não conseguiu se segurar e despencou, gritando e tentando inutilmente agarrar-se em algo.

– Edward! - Gritou o mais velho, soltando-se de sua pedra e caindo no rio atrás do irmão mais novo - Mantenha a cabeça fora da água! - Gritou, mesmo sabendo que a cachoeira abafaria sua voz.

O mais novo era puxado pela correnteza, tentando desesperadamente manter a cabeça à tona. A cada litro de ar que respirava parecia engolir meio de água... Tudo o que ele conseguiu ver foi que havia outra cachoeira alguns metros à frente. Edgard tentava nadar para perto do irmão, mas uma formação de pedras que separava o rio praticamente ao meio o impedia de chegar mais perto. Seu coração quase parou quando viu a queda d'água.

– ED!! - Gritou ele, desesperado quando viu o irmão desaparecer rio abaixo.

O pequeno pensou que estava condenado, mas por um golpe de sorte, havia uma pedra tangenciando a cachoeira, na qual ele praticamente caiu de peito.

– Aaai - Gemeu ele, após quase tossir os pulmões para fora em função da quantidade de água que havia respirado. Ele se encolheu, tremendo mais que nunca e sentindo muito sono... Ele olhou para as mãos e notou que haviam adquirido uma estranha coloração cinza azulada.

Edgard conseguira chegar à margem em algum ponto antes da cachoeira, pois chegou correndo ali e suspirou aliviado ao ver o irmão deitado sobre a rocha, do outro lado do rio.

– Edward! - A voz do irmão trouxe o pequeno de volta à realidade - Segure-se nesse cipó em cima de você!

O mais novo olhou para cima e reparou em algo que não havia visto antes: a raiz se uma árvore que se estendia do outro lado da cachoeira até ali. Ele reuniu as forças que lhe restavam para pular e segurar-se nela, que cedeu sob o seu peso. Edward gritou e agarrou-se com ainda mais força naquela corda natural, esperando mais uma vez despencar no gélido rio abaixo. Edgard já esperava que algo assim pudesse acontecer e segurou o cipó, com o irmão pendurado na extremidade.

– Suba Ed! - Disse o mais velho.

Ainda tremendo de frio, Edward começou a escalar o cipó, mas reparou em uma coisa... As raízes das árvores acima dele pareciam mover-se lentamente... Quase como se quisessem pegá-lo. "As Árvores Carnívoras..." pensou ele, lembrando-se dos velhos contos que ouvira durante a infância.

– Não dá! Essas árvores... Elas querem me pegar, Ed!

– São só alucinações, irmãozinho... Você está com hipotermia, suba logo!

– Não... - O pequeno estava à beira das lágrimas... Nunca se sentira tão apavorado na vida. Seria mesmo uma alucinação?

Edgard notou o quanto o irmão estava fragilizado e concordou em carregar o cipó com ele pendurado até uma área com menos raízes. "As alucinações de uma hipotermia podem ser mesmo terríveis..." pensou ele "E se as de Edward já são tão fortes, tenho que ser rápido, antes que ele desmaie..." Mas, no meio do caminho, algo aconteceu. As raízes de uma arvore surgiram de lugar nenhum, e agarraram o cipó onde Edward estava pendurado, jogando-o para baixo.

– Edward!! - "São mesmo reais..." foi a única coisa que ocorreu a Edgard antes de pular atrás do irmão, que caíra no rio metros abaixo.

Ali o rio formava uma curva, e por isso a correnteza era quase nula. Algumas lanternas de papel que de algum modo sobreviram às cachoeiras boiavam tranquilamente naquela piscina artificial de águas gélidas.

De baixo da água, Edgard enxergou o irmão menor inconsciente, com bolhas saindo de sua boca e nariz, afundando cada vez mais nas águas frias e cristalinas do rio. "Não..." Pensou ele, mergulhando mais fundo para alcançar o irmão "Não, Ed, você não pode... Não agora, não desse jeito..." O maior estava à beira das lágrimas. Ele pegou Edward e começou a nadar desesperadamente para cima "Por favor, Ed...". Ele não sabia se o irmão desmaiara da hipotermia ou pela queda... Não sabia ao menos se o que estava puxando de volta à superfície ainda era seu o irmão ou apenas o seu pequeno corpo, já frio e sem vida...

Tudo o que sabia era que, independente que tivesse acontecido com o pequeno, a culpa era dele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pois é, querem saber o que aconteceu com Edward?
Semana que vem saberão MUAHAHAHAHA
Espero que tenham gostado :)
E que minha tentativa de suspense tenha sido boa. >.< .



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Conto dos Dois Irmãos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.