A Garota Uchiha escrita por Fernanda Dixon, moony


Capítulo 5
Capítulo 4 - Últimos Momentos


Notas iniciais do capítulo

Aqui está pessoal, esse capítulo, mostrar os últimos momentos entre Amaya e Sasuke, bom, desculpem se passou um ano do nada na história, mas foi preciso. Desculpem os erros ortográficos.
Boa Leitura, espero que gostem.



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Meses se passaram deste o aniversario de Amaya, os dias estavam sendo calmos e ás vezes engraçados, dias difíceis e complicados, Amaya treinava todos os dias, apelou até em treinar Gooukakyu no Jutsu, seu treinamento com o Katon, ela ainda se perguntava, como ela conseguia fazer o Gooukakyu no Jutsu se nem é uma Uchiha? Ela se perguntava, mas, ao mesmo tempo não ligava, ela só pensava em mostrar para todos á sua força e sua existência, com o passar do tempo, os aldeões ainda a chamavam de monstro, ela fica mais triste e angustiada, com muito medo e muita coisa acontecia, uns meses atrás, ela sentia chackra de ninjas dentro de sua casa e pior, alguns já invadiram sua casa. Toda vez que invadiam, Amaya se escondia de baixo da cama para não verem, outras vezes, usava a capa de invisibilidade que Naruto emprestou á ela, muitas vezes, ela está fora de casa e consegue sentir os chackra deles, então ela dorme a noite na Cabana Dos Olhos Giratórios, é difícil, mas isso acontece muitas vezes.

Sentindo os doces raios de sol, Amaya abre seus olhos negros e fita a Aldeia pela janela, ela não conseguiu dormir direito essa noite, no meio da madruga mais ninjas apareceram, ainda eram os ninjas que usavam mascaras de animais, como sempre, eles não a encontram, Amaya teria que sair dessa casa logo, um dia poderia ser pega por eles sem nenhum motivo.

Esfregou os olhos e suspirou cansada, olhou de novo para a janela, vendo o grande sol nascer aos poucos.

– Melhor dia para ir treinar. – Diz Amaya se levantando e indo se arrumar.

A garota de agora com 8 anos treinava como nunca, seus hobbies tinham mudado muito, agora, ela só sabia treinar e aprender novos Jutsus, ás vezes ficava com os amigos mas era raramente, Amaya estava fazendo uma buscar por pesquisas, ela queria descobrir sobre seus pais e sobre a estranha marca de nascença dela, era tão estranho.

A marca de nascença de Amaya, era um dragão japonês grande enrolado no braço, na parte do pulso tinha o inicio da cauda e a cabeça chegava até debaixo do ombro. O dragão cobria seu braço direito todo, á cor era de um tom de pele escuro na sua pele branca, mas não era tão escuro, ás vezes, Amaya notava nos seus treinamentos, que sua marca girava envolta do seu braço ás vezes, isso acontecia poucas vezes.

Botando a mesma roupa de sempre, comeu seu café da manhã e saiu de casa, seguindo seu caminho de cabeça baixa, ignorava os olhares e os múrmuros que sempre faziam, ela segurava seu odeio pelas pessoas que a chamavam de monstro sem motivo, á chamando de coisas terríveis sem motivo, o quê ela fez para merecer isso? Por que as pessoas a tratavam assim? O quê ela fez?

Continuando seu caminho de cabeça baixa, finalmente chegou num lago onde tinha uma ponte de madeira, era aqui onde ela treinava seu jutsu tipo Katon, ás vezes os tipos Suiton, mas, ela prefere muito mais o tipo Katon.

Andou na ponte e olhou o horizonte, respirou fundo, pronta para fazer os selos. Fez os selos e respirou todo o ar que tinha, num momento, já sentia o grande calor dentro de si e no outro, já o soltava, trazendo uma incrível bola gigante de fogo.

Ficou fazendo aquele jutsu por duas horas até que parou, sua respiração já estava ofegante e suas bochechas queimadas, era sempre assim, ela sempre sentia-se cansada, exausta quando faz aquele jutsu, acho que pelo fato de não poder fazer-lo, ou por outro motivo, mas desconhecido.

Sentou-se na ponte e ficou alguns minutos quieta, hoje Amaya estava muito pensativa, ainda perguntando sobre as pessoas murmurando e a olhando com desprezo, as palavras ainda passavam pela cabeça dela.

“Cuidado, o monstro se aproximar.”

“Incrível como o Hokage ainda permiti que ela viva, ela devia está morta.”

“Não acredito que uma pessoa como ela merece viver.”

“Ela devia está morta.”

“Seu monstro.”

“Monstro.”

“Monstro.”

“Monstro.”

– Monstro... – Sussurrou Amaya de olhos fechados.

– Amaya-chan? – Uma voz desconhecia a chamou.

Amaya se virou e deu de cara com Sasuke, ele estava atrás dela com sua camisa de manga comprida preta com o símbolo do Clã Uchiha nas costas e sua calça azul claro, a roupa de sempre. Nas suas bochechas, estavam curativos, parecia que tinha se queimado.

– Sasuke-kun? Você está bem? Suas bochechas estão com curativos. – Pergunta Amaya se levantando e tocando na bochecha esquerda dele, fazendo o mesmo gemer de dor.

– Hai, eu estou bem, esses curativos são por causa do meu treinamento, pelo que vejo, você também se queimou. – Disse ele apontando para o rosto queimado de Amaya.

– Ah, hai, deste que botei fogo na minha casa, andei pesquisando muito sobre o jutsu e decidir treinar um pouco, estou treinando deste o ano passado e conseguir dominá-lo melhor, mas eu gosto de treinar para passar o tempo. – Diz Amaya.

– E deste quando você não cuida do seu rosto? – Perguntou.

– Hã... Faz um bom tempo. – Respondeu.

– Vamos, vou levar você pra minha casa e vamos cuidar do seu rosto, Okassama cuidou dos meus ferimentos e ela pode cuidar dos seus. – Disse Sasuke segurando sua mão.

– M-mas... Sasuke-kun, eu não posso entrar no distrito Uchiha. – Diz Amaya olhando nos olhos negros de Sasuke.

– Eu sei, mas quem dizer que vão te notar. – Sasuke dá um pequeno sorriso de lado, deixando Amaya completamente confusa, mas isso passar quando descobre.

[...]

Um tempo depois de ter treinado, Sasuke andava pelo distrito Uchiha até sua casa, ele estava com um pequeno sorriso no rosto mostrando que escondia uma coisa, e escondia.

– Um dia, você me paga Uchiha Sasuke. – Sussurrou o passarinho negro no ombro direito de Sasuke para ele.

A idéia era, transforma Amaya num animal pequeno para pode entrar na casa dos Uchihas e Sasuke cuidaria dos seus ferimentos, meio que Amaya ficou com vergonha em se realizar o Henge no Jutsu e ver tudo tão grande, mas achou incrível a idéia.

– Não pago nada, eu sei perfeitamente que você gostou da idéia. – Sussurrou Sasuke.

– Eu até achei incrível, mas, é se der errado? Como você vai conseguir pegar os medicamentos? – Sussurrou de volta.

– Fácil, se der errado, eu dou um jeito e a outra pergunta, eu peço para minha mãe empresta rapidinho, para passar no meu corpo. – Respondeu sussurrando de volta.

– E se ela não emprestar?

– Eu pego escondido, posso pegar a noite, quando todo mundo estiver dormindo, não se importa em ficar aqui hoje né? – Respondeu para Amaya a olhando.

– Não me importo, vou adorar dormir um pouco hoje no distrito. – Diz Amaya virando seu rosto de passarinho pro lado. – Você estará fazendo um favor para mim. – Sussurrou muito bem baixinho para ele não ouvir.

Uns minutos se passaram, Sasuke finalmente chegar na sua casa e Amaya olha para casa, se perguntando se ela é gigante mesmo.

– Chegamos. – Sussurrou Sasuke para a amiga passarinha e depois se virou. – Cheguei!

Abriu a porta e entrou na casa, tirou as sandálias e andou pela casa a procura de sua mãe, a casa estava bastante silenciosa, parecia que não tinha ninguém na casa.

Sasuke andou por fora da casa, Amaya mesmo num corpo de pássaro, ficou surpresa de como é a casa do amigo, ela nunca viu uma casa tão grande assim, ainda mais no distrito Uchiha.

Andou pela casa até ouvir uma voz.

– Sasuke.

A voz era feminina, Sasuke parou e olhou para a porta ao lado, Amaya virou o rosto e viu uma mulher jovem de incríveis cabelos longos da mesma cor dos cabelos de Sasuke, olhos grandes negros e uma pele branca bem clara.

Assim que Amaya encarou a mãe Uchiha, um grande flash apareceu nos seus olhos, uma pequena lembrança que ela nunca tinha visto na vida.

A visão estava turva mas o som estava bem nítido.

– Você não pode fazer isso com ela! Não vou permiti! – Gritou uma voz feminina.

– Mikoto, você não entende! Ela não é humana, ela é um monstro, um monstro que não deveria ter nascido! Ela precisa morrer! – Dessa vez era grossa, de um homem.

– Não faça isso pai! Não diga essas coisas dela, ela não é nada disso, dá uma chance para ela, isso pode ter sido um engano! – Gritou e pela voz, era de um garotinho.

– Não discuta comigo Itachi! Ela é um monstro, e para a segurança do Clã, terei que matá-la, se você discutir, eu faço ou você que fará! Você que escolher. – Gritou o homem mais alto, com certeza, estava furioso.

– Eu...

A lembrança foi cortada assim que ia descobrir a resposta, Amaya não sabia o que aconteceu e o que era aquela lembrança, ela viu que era uma das lembranças escondida nas memórias da Senhora Uchiha, uma que a mesma queria tanto esquecer.

Balouçou sua cabeça de passarinho e se concentrou melhor, acabou vendo Mikoto passar pomada na bochechar de Sasuke com um pequeno sorriso no rosto, Amaya ao mesmo tempo, ficou feliz e triste, feliz por saber que Sasuke ter uma mãe e não se sentisse como é ser órfão, e sentia tristeza por não ter uma mãe como Uchiha Mikoto, doce e gentil, meiga e delicada, queria tanto saber se um dia foi amada ou se tinha uma família, Amaya um dia, descobriria quem eram seus pais. Um dia.

Mikoto botou outro curativo e notou a presença do passarinho negro de olhos da mesma cor, a mesma fica curiosa.

– Sasuke, que passarinho lindo você achou, onde o encontrou? – Perguntou encarando o passarinho, ou seja, Amaya.

– Ah, eu achei ela quando estava voltando para casa, queria saber se eu podia ficar com ela, posso? – Respondeu sorrindo, Amaya olhou para Mikoto e cantou, como todos os pássaros fazem.

– É claro que pode, posso vê-la? – Sasuke assentiu e estendeu o dedo para Amaya subir, pulou para o dedo de Sasuke e o mesmo levantou o braço para a mãe pegar.

Mikoto fez o mesmo gesto que Sasuke fez, Amaya ficou no dedo de Mikoto e a encarou, a Uchiha não tinha o mesmo olhar que os outros, ela tinha um olhar doce e meigo, um olhar que Amaya nunca tinha ganhado antes, nem mesmo seus amigos faziam, ela se sentiu feliz, como nunca. Mikoto sorria pela forma que Amaya cantava, ela cantava que nem os passarinhos mesmo não sendo um, ela ria e encarava a doce passarinha, era uma passarinha toda preta, seus pelos eram pretos que nem a cor do cabelo de Mikoto e os olhos eram negros, ônix para ser exato.

Os dois Uchihas riam pelo jeito que a passarinha pulava para lá e para cá cantando, era engraçado. Ela cantava e abria as asas, os batendo quase voando.

– Haha, Sasuke, sua passarinha é muito fofa e engraçada, ela pode ficar aqui sim, só espero que ela não nos acorde no meio da manhã cantando e pulando desse jeito, mesmo eu achando muito lindo, haha. – Disse Mikoto rindo junto com Sasuke, Amaya se não estivesse num corpo de pássaro, estaria rindo junto com eles.

– Arigatou Okassama, ela não vai fazer nada de ruim e eu sei que ela não vai cantar no meio da manhã. – Deu uma risadinha. – Ah, antes uma coisa, você poderia me emprestar o kit de primeiros socorros? – Perguntou Sasuke.

– Claro, mas por que você o quer? – Perguntou Mikoto.

– Ah, e que eu queria ver se a passarinha estava bem, se não quebrou nada só isso.

– Se é assim, deixa que eu mesma faço...

– Não Okassama, a passarinha é minha, então a responsabilidade é minha, eu mesmo cuido dela. – Interrompe Sasuke a encarando.

Mikoto dá um sorriso, seu filho estava mudando, começando a crescer e ter responsabilidade, ela não recusou, levantou-se e foi pegar o kit, pegou e entregou para Sasuke, que saiu correndo com Amaya pousada no ombro direito.

[...]

Abrindo a porta do seu quarto, Sasuke entrou no quarto botando o kit encima da mesa que tinha no quarto, Amaya pulou do ombro de Sasuke e ficou encima da cama, em poucos segundos, uma fumaça branca apareceu na cama de Sasuke, fazendo aparecer Amaya no seu corpo normal, ela estava de cabeça baixa e com as mãos nos joelhos, mostrando sinal de pensativa.

Sasuke tirou a pomada e os curativos, se aproximou de Amaya e sentou-se ao lado da amiga, ela estava tão pensativa que tomou um pequeno susto quando Sasuke passou a pomada na bochecha dela, ela encarou o chão enquanto Sasuke a encarava, passando a pomada na bochecha dela, após passar nas bochechas rosadas de Amaya, botou os curativos por cima.

Tirou as mãos na bochecha dela e Sasuke encarou o chão junto com Amaya, um tempo em silencio se passou até Sasuke quebrá-lo.

– Tem alguma coisa te incomodando, aconteceu algo? – Pergunta Sasuke olhando para Amaya.

Amaya pensou, ela queria contar para alguém sobre os homens que invadam a casa dela e sobre o tal flash que tinha visto quando olhou para a Senhora Uchiha, mas não podia esconder isso de Sasuke, então seria melhor contar para ele do que esconder para sempre.

– Promete não contar para ninguém?- O mesmo assenti. – Então... Uns meses atrás, deste o seu aniversario de 9 anos, coisas estranhas aconteceram...

– Que coisas estranhas?

– Eu não sei, toda noite, eu sinto a presença de homens na minha casa, sinto chackra de ninjas estranhos, eu me escondo debaixo da cama para não me verem, ás vezes e quando eu estou voltando para casa, eu sinto o chackra deles e durmo na nossa cabana, tem vezes que ficam até amanhecer, então acabo acordada a noite toda, hoje fiquei acordada até as 3horas da manhã, estou cansada e eles não fazem nada lá, eles entram, andam pela casa procurando alguma coisa e depois param, como se me esperassem aparecer, estou quase indo me mudar para a cabana se isso continuar assim. – Diz Amaya com lágrimas rolando pelo rosto, estava cheia de medo dos homens na casa.

Sasuke ficou surpreso pelo que acontecia com a amiga, achava estranho o fato de ela ser perseguida por homens á noite, a pergunta é; Qual o motivo?

– Você já viu o rosto deles? – Pergunta Sasuke.

– Não, o estranho é esse, eles usam mascaras estranhas, são como... mascaras de animais, não sei direito, mas dá tanto medo a noite. – Responde Amaya botando a cabeça encostada nos joelhos. – Dá tanto medo...

Amaya começa a chorar baixinho para ninguém ouvir de fora do quarto, Sasuke ficou triste pela amiga, então teve uma idéia.

– Amaya-chan... – Encarou Sasuke. – Se quiser, pode dormir na minha casa até eles pararem de fazer isso, sua companhia não vai me fazer mal. – Disse Sasuke.

– Sasuke-kun, acho que não, você mora no distrito Uchiha e eu não podia nem tá aqui...

– Não se preocupe, você pode ficar no meu quarto na forma humana e quando estivemos fora, pode ficar na forma de um passarinho.

– Não sei não.... não quero trazer problemas para você. – Disse Amaya abaixando a cabeça.

– Amaya-chan, é normal amigos trazerem problemas um para o outro e você é minha melhor amiga, criaria confusão por você se fosse possível. – Disse Sasuke dando um grande sorriso.

Amaya, acaba dando o melhor sorriso de todos, ela também criaria confusão pelo melhor amigo mas, não sabe os dois, que essa pobre e pequena amizade, iria acabar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amanhã postarei o capítulo 5, é grande, mas é emocionante.
Espero que tenham gostado, beijos :*



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