A Garota Uchiha escrita por Fernanda Dixon, moony


Capítulo 43
Capítulo 42 – Torneio Chunnin! Que a Batalha Comece.


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoal! E aqui está mais um capítulo! Como o título diz o exame chunnin vai começar! E não, não chegamos a ter batalhas aqui esse capítulo é só para mostrar que não morri e a entrada de Amaya! E digamos que foi meio que... triunfal kkkkk!
Tenho dois comunicados a fazer. Sei que estou demorando demais e isso não é de mim, mas como sabem, estou em semana de prova e preciso de notas altas, então estou sem tempo para escrever e também vai ter um teatro na minha escola, e acidentalmente, acabei virando a roterista e vou ter que fazer o roteiro. É TERRÍVEL! Então ficarem sem mais tempo para escrever :(
Tentarei de tudo para postar o quanto antes, mas agora terei que dá uma pausa para fazer os capítulos e escrever minha outra fanfic.
Novidade! A fanfic ganhou um grupo do facebook! Quem quiser entrar aqui está o link.
Grupo: https://www.facebook.com/groups/1482381005360435/
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/476509/chapter/43

Entrada Triunfal.

Quando os médicos voltaram pro hospital e Amaya e Naruto tiveram alta rapidamente. Ambos aproveitaram e partiram pra treinar antes de se prepararem, a Uchiha ficou treinando sua nova técnica na floresta recuperando todo o tempo perdido. Não sentia nada de errado em seu peito e nem com seu coração, estava cem por cento, essa melhora deve ser por causa do poder de Kitsune, nem mesmo ficou cicatriz.

Amaya estava contente e nervosa pela sua melhora. Em todos esses meses lhe preocupava que morresse ou ferisse gravemente nos braços de Neji e não queria magoá-lo, algum dia isso poderia acontecer e queria está segura. Não só por causa dele como também pros seus amigos, queria estar viva para ajudá-los e ficar á todo momento com eles, protegê-los.

O pôr do sol era visto de longe na floresta norte de Konoha. Amaya suspirou e secou as gotas de suo que desciam de sua testa, estava apoiada em seus joelhos trajando apenas uma bermuda escura e uma regata. Tinha uma árvore á sua frente, toda cheia de buracos profundos feitos pela sua técnica, estava ficando mais forte e agora conseguia atacar cinco. Essa era muito avançado, antes não conseguia resistir a dois ataques com ela, agora já tinha um avanço de três.

Fitou o céu alaranjado e três pássaros passaram voando, Amaya sorriu cansada e depois olhou para a cabana que tinha a porta aberta. Pegou dois pergaminhos no gramado e caminhou até a casa entrando em seguida.

No meio da floresta, Hikari aparece no meio das matas escondida atrás da árvore. A Hyuuga sorrir feliz e admirada por ver a cena que mais queria assistir: sua heroína treinando pela primeira vez com aquele jutsu. Hikaria admirava Amaya, pois ela se tornou muito conhecida no futuro de Konoha.

Sorrindo depois de ver o que queria, a garota pegou a bussola do tempo e carregou com chakra, o ponteiro rodou até cair na data do futuro. Em poucos segundos, a luz lhe rodou e sumiu sem deixar rastros. Apenas com algumas folhas voando levemente, uma marca de sua família.

[...]

Após o janta – uma bela canja de arroz com franco e cenoura- foi tomar seu banho e saiu do banheiro enxugando seus cabelos negros. O banheiro ficava no quarto que era iluminada por uma vela na cômoda ao lado direito da cama, seu pijama era suas típicas regatas largas e seus shorts curtos. Eram da cor branca dessa vez.

Secou seus cabelos e pendurou na parede do banheiro, Amaya pegou um pente e caminhou até a cama, sentou-se e penteou o cabelo levemente suspirando pesadamente. Estava nervosa, faltava um dia pro torneio e sentia medo de perder. Queria se tornar uma chunnin e tinha receio que seu adversário fosse mais forte.

Na verdade, muitas pessoas podiam ser mais fortes que Amaya. Ela era só uma garotinha de dez anos, como iria derrotar um adversário mais alto e mais forte que ela? Séria difícil.

Amaya tinha mais medo é de descontrolar, de perder o controle de Kitsune e surtar na hora errada, deixar o poder lhe consumir. Esse era um dos receios da garota Uchiha.

Suspirou cansada e fechou os olhos, colocou seu pente na cômoda ao lado do chá que trouxe para acalmar. Era de camomila. Seu favorito. Pegou-o e encostou suas costas na parede atrás da cama e deixou-se tomar o chá.

Bebia ele quente e respirava fundo, controlando seu nervosismo, inutilmente. Amaya fechou os olhos e segurou o chá por cima do colo, as cobertas quentes e grossas lhe davam conforto naquela noite gelada, o sono chegava e em pouco tempo cairia na escuridão dos sonhos.

Fitava a janela fechada com as cortinas abertas, a lua estava no topo iluminando seu quarto. Amaya continuou encarando a janela de vidro lembrando-se de Sasuke e Itachi quando eram pequenos, três morenos correndo pros lados rindo e se divertido. Como séria se o Clã não fosse exterminado?

Suas pálpebras pesaram e Amaya abriu-os rapidamente por causa do susto, suspirou balançando a cabeça e colocou a xícara encima da cômoda, pegou a vela e assoprou-a apagando a chama deixando tudo escuro. Cobriu-se com o cobertor até os ombros e virou, fitando de novo a janela e as folhas das árvores.

Seu olhar era pensativo e sonhador, viajando entre seu passado pensando em como seria sua vida com os dois Uchiha’s ainda juntos.

Não só neles, como também em seus pais. Mortos ou não, queria-os aqui.

– Queria que a vida fosse fácil. – Falou virando o corpo e dormindo.

De longe da floresta de Konoha, Itachi estava no telhado sentado com seu braço apoiado no manto. Mesmo de longe, o moreno conseguia vigiá-la de longe e escutá-la de longe, por causa de um jutsu, mas só não podia acompanhá-la.

– Eu também Amaya... Eu também queria. – Murmurou ainda de olhos fechados, deixando o vento assopra suas franjas.

[...]

No dia seguinte, Amaya acordou não muito disposta, já que não conseguiu dormir direito á noite, mas não se deixou de ficar parada.

Trocou sua roupa pela habitual de uma manga comprida e uma curta, comeu seus famosos bolinhos de arroz e saiu da casa caminhando pela floresta fechada, saiu de lá escondida e caminhou lentamente pelas ruas.

O clima estava quente com o vento morno, ninguém notará a garota outros ignoravam. Hoje era um grande dia, nada podia estragar, mesmo que o vento esteja meio agitado e com um clima incomodado, nada faria magoá-la.

Amaya foi pro ponto de encontro onde Hazel insistiu em ir, caminhou olhando envolta procurando pela amiga até que viu uma cabeleira branca numa loja de roupas vasculhando alguns kimonos. Franzindo o cenho entrou na loja encolhendo os ombros, odiava entrar nas lojas de roupas, pois quase nada fazia seu estilo, mas hoje em dia fica difícil comprar tecidos.

Adentrou e viu Hazel mexendo num kimono bege com estampas escuras, fez careta pela cor e ficou atrás da amiga. Quando iria cutucar a albina, Hazel virou-se e tomou um susto dando um pulo junto com o grito.

– UCHIHA AMAYA MALUCA! – Gritou Hazel ainda segurando o kimono e com a mão no peito respirando ofegante. – Só podia ser Uchiha mesmo pra dá esses sustos, não dava para ser mais delicada?

Revirou os olhos rindo de leve.

– Eu tentei, mas parece que você estava tão distraída que nem percebeu. – Amaya tampou a boca com a mão e deixou-se rir, enquanto Hazel fazia cara feia.

– Não estava distraída, eu estava admirando. – Corrigiu a albina.

– Um vestido que estraga seu tom de pele.

– Ah vá se danar! – Exclamou Hazel fazendo Amaya rir. – Agora vamos, temos que fazer uma coisa antes de irmos pro torneio. – Disse pegando a morena pelo pulso á puxando até os provadores.

Amaya franziu o cenho. O que ela teria que fazer? Aliviar o nervosismo? Relaxar?

– O qu... – Foi interrompida por duas roupas que foram jogadas em seu rosto.

As roupas caíram revelando a cara de tédio da menina.

– Hazel, eu não...

– Entra logo nesse provador! Tem que se vestir bem pra esse torneio! Não quero amiga minha vestida que nem uma mendiga. – Disse Hazel pegando mais roupas e colocando nos braços finos de Amaya, formando um montinho.

– Mas Hazel, eu não quero. Gosto da roupa que estou vestida, esse uniforme é bastante confortável. – Diz a garotinha escondida atrás do montinho de roupas em seus braços.

– Mais nada! – Repreendeu Hazel. – Sua roupa está ficando muito velha, daqui a pouco vão ficar esfarrapadas e...

– Ok! Chega de falar mal das minhas roupas! – Interrompeu Amaya constrangida.

– Então VÁ EXPERIMENTAR! – Gritou animada.

Amaya revirou os olhos e foi empurrada pra dentro do aprovador, ouvindo Hazel dizer que só sairia dali se fosse escolher uma roupa logo. Aquele dia podia ficar mais louco do que aquele.

[...]

– Maya-chan você está linda! – Elogiou Hazel com os olhos cinzentos brilhantes com um sorriso grande diante da visão da amiga.

Amaya nem dera ouvidos, apenas encarava seu reflexo no espelho, não sabia se aquilo era loucura ou era bom, nunca se viu bem na sua vida. As roupas que usava eram grandes que nem mostravam seu corpo, as cores escuras sempre lhe dando um ar estranho, mas aquela roupa mostrava sua coragem.

Sorriu e abaixou a cabeça ainda encarando seu reflexo, viu os braços de Hazel tirar a bandana de sua cintura –agora marcada- e colocara em sua testa, abaixo dos cabelos e franjas. Hazel deu um meio sorriso e levantou a cabeça de Amaya, abraçando por trás apoiando a cabeça no ombro direito dela.

– Dizem que o protetor na testa dá sorte. Agora ela lhe dará na hora do torneio, sei que vai conseguir. – Disse Hazel sorrindo e Amaya sorriu timidamente.

– Arigatou.

– Esqueceu de uma coisa. – Hazel saiu do abraço e estendeu duas coisas.

Amaya virou-se e encarou as coisas estendidas de olhos arregalados. Era uma capa preta comprida e a espada de Satoshi. Ela arregalou os olhos e encarou Hazel, assustada e curiosa.

Hazel apenas deu um sorriso encorajado.

– Você precisa de uma arma, e nada melhor do que a do inimigo. – Explicou ainda sorrindo. – A capa é porque quero que chegue lá com estilo. Faremos uma entrada triunfal.

– Por quê? – Perguntou Amaya colocando a capa e o capuz preto, deixando seu corpo coberto, mas recusou pegar a espada.

– Porque somos incríveis e devemos dá um ar de curiosidade pro povo. – Respondeu animada, porém ficou séria estendendo a espada. – Você sabe que não pode fugir dele para sempre, Amaya. Satoshi está morto, mas não quer dizer que ele ira voltar para te amaldiçoar, essa espada é pra acabar com esse medo tosco. Pegue ela, vai te ajudar na batalha.

Amaya não queria. Ela queria recuar, dizer não e fazer qualquer coisa para não chegar perto da arma que um dia quase a matou, mas ao podia negar uma coisa: ela não podia fugir de Satoshi pra sempre.

Encarou aquela espada friamente e com a mão direita –toda coberta por ataduras- pegou-a firmemente. Amaya fitou-a e ficou mexendo-a, tirou o protetor e a lâmina da espada fazia um leve barulho de espada de tão afiada que estava. Seu reflexo refletia na arma mostrando seu rosto frio.

Suspirou e colocou de volta o protetor, abriu a capa e colocou a espada em sua cintura do lado esquerdo, e voltou a cobrir seu corpo com a capa. Voltando a encarar a albina firme.

Hazel sorriu alegre e colocou as mãos na cintura, com os olhos cinza brilhantes.

– E então?

Amaya sentia a leveza daquela espada em sua cintura e uma sensação boa, deixou um sorriso maroto nascer em seus lábios imaginando como seria a batalha contra o inimigo. Com aquela espada, tudo era possível.

– Vamos pra esse Torneio. – Respondeu Amaya aumentando o sorriso maroto.

[...]

– Ok, ok, como vamos chegar lá? – Indagou á morena. Amaya estava numa rua á cinco quadras depois da loja de roupas junto com Hazel que olhava em volta procurando um jeito de chegarem ao torneio rapidamente. – Nós estamos longe demais do Torneio, se caminhamos vai ser uma hora de caminhada. – Disse encarando a albina.

Hazel morde o lábio inferior e olha em volta de novo. A esquina era uma parte com um estábulo de cavalos e feiras de vegetais, com poucas pessoas caminhando pelo lugar.

Pensou um pouco e encarou os cavalos, só tinham três, dois pretos e um marrom, pareciam bem calmos e entediados.

Um sorriso de lado nasceu nos lábios de Hazel e ela colocou as mãos nas cinturas.

– Eu acho que achei nossa solução. – Disse Hazel com uma voz divertida.

Amaya encarou onde Hazel fitava e arregalou os olhos, gemeu frustrada e fechou os olhos.

– Kami-sama... Hazel não me diga...

– Ah sim! É hora de uma cavalgada. IIHHAAA!! – Gritou Hazel com o punho direito pro céu enquanto caminhava até um dos cavalos.

– Oh não... Por que será que isso não vai dá certo? – Murmurou e caminhou até o cavalo. Nada iria dá certo.

[...]

– EU SABIA QUE ISSO NÃO IRIA DÁ CERTO! – Berrou Amaya se segurando na cintura da amiga, que tentava, sem sucesso, controlar o cavalo marrom desesperado e enfurecido.

Quando as garotas tinham pegado o cavalo pra ir ao torneio, o animal não andava e não obedecia as ordens de Hazel. Então, como a garota é impaciente, acabou chutando-o que nem uma criança briguenta irritando o cavalo.

Acabou que o cavalo saiu do estábulo irritado correndo com as duas encima dele, o animal marrom tentava tirá-las de suas costas furioso sem sucesso e cavalgava derrubando tudo –e todos- que estavam em sua frente. Amaya berrava segurando a cintura de Hazel que tentava pará-lo com a corda.

Mas como disse: sem sucesso.

– Argh! Esse cavalo é doido! Não é minha culpa Amaya-chan, você sempre acha que nada que vou fazer vai dá certo! – Gritou a albina.

– Porque nunca dá! – Respondeu Amaya gritando e se encolhendo, escondendo seu rosto na cintura dela.

– Nossa, valeu em amiga, pensei que podia conta contigo, mas nãããoo! E sempre a Hazel que... – Choramingou Hazel encarando a amiga.

– HAZEL CUIDADO! – Berrou a morena interrompendo o chororo.

A albina encarou a sua frente e viu que o cavalo corria até uma senhora e seu neto. Gritando desesperada, ela tenta frear o cavalo sem sucesso, então tentou controlá-lo pro lado á força.

Segurando bem firme a corda com a mão esquerda, esticou o braço direito e um grande escudo de gelo apareceu assustando o cavalo, que virou pra um atalho bem rápido.

Hazel suspirou aliviada e sentiu Amaya tirar a cabeça de sua cintura e apoiar o queixo em seu ombro, as duas corriam com o cavalo muito rápido e quase nem viam nada. Além de só ver o campo verde de treinamento bem longe com mais duas pessoas.

– Certo! Essa foi por pouco, mas agora como vamos parar esse cavalo?! – Gritou Amaya assustada.

– Do jeito mais fácil de todos: á força! – Falou Hazel tentando controlar o animal.

– Nem isso ajudou!

– Vem cá, se vai ficar na negativa pode pular desse cavalo porque você não é assim. – Disse Hazel emburrada.

– Só não pulo porque você não vai conseguir sem mim.

– Dúvida?

– Du... OLHA PRA FRENTE HAZEL! – Amaya virou seu corpo pro lado e pegou a corda puxando com força. O cavalo estava perto de atropelar Kiba e Hinata.

– SAIAM DA FRENTE POVO QUE O BONDE TÁ PASSANDO! – Berrou Hazel pros dois.

O Time 8 virou-se e deram de cara com o cavalo vindo em suas direções, os dois se abaixaram e o animal passou por cima deles, e continuou correndo.

Amaya suspirou e virou a cabeça encarando seus amigos.

– GOMENASAI KIBA-KUN, HINATA-SAN! EU VEJO VOCÊS NA ARENA! – Gritou Amaya voltando a encarar a sua frente.

– A-aquela era Amaya-chan e a Hazel-san? – Indagou Hinata abismada, o cavalo tina corrido tão rápido que nem deu a chance de reconhecê-las.

– É... Parece que teremos um show e tanto. – Respondeu Kiba animado.

O cavalo continuava a correr mais e as duas não sabiam mais o que fazer. Hazel já imaginou que as duas dariam uma confusão na arena e ficou imaginando o quanto seria divertido fazer essa confusão. Amaya pensava num jeito em acabar com isso.

Cinco minutos tentando controlar o cavalo, as garotas viram de longe a arena e o desespero aumentou. Seria uma loucura as duas entrarem com um cavalo descontrolado.

– Droga, droga, droga – Praguejou Hazel nervosa. – Amaya-chan se vamos morre aqui ou quando entrarmos numa confusão, eu só queria dizer que te adoro minha amiga! QUE MORREMOS COM ORGULHO! – Gritou quase chorando fazendo drama.

– Para com isso Hazel! – Mandou Amaya virando seu corpo, encostando suas costas com a da albina. – Eu tenho um plano. – Disse pegando sua espada segurando com sua mão direita e a palma da mão esquerda encima da outra.

Respirou fundo sentindo o coração falhar pelo que fará, mas era isso ou iria acabar mal. Tomando coragem, Amaya cravou a lamina encima do rabo do cavalo com força.

O cavalo arregalou os olhos dando um guincho alto de dor. Com força ele fez um movimentando levantando rapidamente a área traseira fazendo as duas pularem pra frente. Foi tão forte que Amaya puxou a espada tirando de seu corpo.

As duas voaram e caíram rolando pela terra até entrarem na arena, todos encararam as duas que pararam de rolar quando estavam quatro metros diante dos oponentes.

Tossiram e levantaram-se tirando o resto de poeira que tinham, Hazel encarou Amaya que limpava a lamina com um pano.

– Ok, eu acho que esse seu plano foi o mais louco que já teve. – Comentou Hazel.

– Pelo menos eu agi. Se não fosse por essa espada teríamos tido uma confusão. – Disse Amaya sorrindo enquanto guardava a espada, o capuz não tinha caído e nem a capa tinha mostrado seu corpo.

– Eu disse que ela seria útil. – A albina sorriu abertamente.

Amaya deu um timidamente.

O técnico se aproximou dela mordendo o comprido limpador de dentes empinando-o, com as mãos nos bolsos disse:

– Identifique-se aquele que vai lutar. – Pediu o técnico.

Amaya virou-se para ele e colocou as mãos no capuz abaixando a cabeça, jogou-os para trás e depois levantou a cabeça, com um sorriso animado.

– Sou Uchiha Amaya e eu que lutarei. – Respondeu sorrindo tirando a capa, mostrando sua roupa.

Que o Torneio comece!

Todos da platéia não aplaudiram, eles na verdade cochicharam sobre Amaya ter entrado para o torneio. Estavam assustados. Isso já era claro para todos. Porém isso não abalou a Uchiha.

Amaya, mesmo com seu coração cabisbaixo, manteve-se firme para não mostrar que isso a afetava. Não podia mostrar isso para eles se divertirem. Aquele dia ela mostraria que tinha controle de tudo, não podia perde a esperança disso.

Sua roupa estava diferente. Em vez das roupas largas que escondiam o corpo frágil e infantil de si. Trajava um kimono preto e vermelho curto que ia até o meio das coxas, botas que iam até acima do joelho sem cano, luvas de couro sem os dedos, ataduras por todos os braços, tinha linhas vermelhas nas mangas que iam até encima dos cotovelos e na saia. A espada estava presa no laço vermelho da cintura, sua franja que cobria os olhos estava afastada deixando amostra o símbolo de sua vila. Como vento balançava seus cabelos, dava para ver o símbolo do Clã Uchiha em suas costas.

Mesmo nunca ter vivido no clã, ela aceitava ser uma Uchiha.

Hazel encarava Gaara, ambos se fuzilavam furiosamente, quase matando com um olhar. Do nada, a albina fecha os olhos suspirando e de repente...

– AMAYA-CHAN! AQUELE É O RUIVO GOSTOSO QUE TENTOU TE MATAR! NÃO ACREDITO QUE ELE ESTAR NO TORNEIO! – Berrou Hazel balançando Amaya pelos ombros.

– Hazel-chan! Todo mundo está olhando! – Avisou Amaya e do nada, a albina parou.

Hazel encarou todos que estavam com uma gota na testa e Gaara franzindo a testa, ela encolheu os ombros e dá um sorriso amarelo.

– Gomem... – A albina se virou e abraçou a colega. – Boa sorte e lute com essas garras sexy de Uchiha. – Disse e Amaya riu. Hazel retribuiu e saiu do abraço, saindo da arena, enquanto Amaya caminhava até seus companheiros.

Naruto sorriu alegre para a amiga e Shikamaru sorriu de lado, Neji apenas a encarou, nervoso, mas sem demonstrar. Amaya caminhou até os dois amigos e ficou no meio dos dois sorrindo para eles.

– Amaya-chan! Que bom que veio, já imaginava que não viria. – Comentou Naruto animado abraçando a amiga, que retribuiu meio corada.

– D-de jeito nenhum q-que eu perderia essa batalha. – Disse Amaya gaguejando pelo abraço em publico saindo dele.

Shikamaru riu de lado.

– Essa é a passarinha negra que conhecemos. – Comentou.

O técnico pigarreou chamando a atenção de todos e começou a explicar sobre o torneio. Amaya nem prestou atenção, só encarava a porta esperando por Sasuke aparecer.

Estava nervosa. Tinha chegado na hora certa, mas será capaz de Sasuke se atrasar? Pelo que saiba: quem se atrase pro torneio era eliminado, era possível Sasuke ser desclassificado?

Amaya ficou viajando em seus pensamentos e só foi acordada quando escutou Naruto pergunta quem eles enfrentaram.

Virou-se rapidamente e viu o técnico tirar em seu colete uma folha, abriu e mostrou todos que eles enfrentariam. A morena parou de respirar por um momento.

“- Eu não acredito... –“

Uzumaki Naruto vs Hyuuga Neji

Aburame Shino vs Kankuro

Nara Shikamaru vs Temari

Uchiha Sasuke vs Gaara

Uchiha Amaya vs o vencedor da primeira ou última rodada

“- Sasuke-kun... Eu não posso acreditar... – Pensou a morena nervosa“

“- O Dosu foi desclassificado... Como assim... – Pensou Shikamru”

– Técnico! – Chamou Amaya levantando a mão, os olhos negros dele pararam na garota. – C-como assim eu enfrentarei com um dos vencedores da primeira ou última rodada?

– Como você pode ver, temos o número impa de desafiantes e como Dosu foi desclassificado decidimos que enfrentara um dos vencedores dessas duas rodadas. Se você não sabia, antes de Dosu sair, você enfrentaria contra Temaria, porém mudamos isso, já que ele acabou saindo. – Explicou o técnico.

“- Acredite, eu preferia enfrentar Gaara ou Temari do quê deixar pra Shikamaru. – Riu em pensamentos. – Coitado, terá que enfrentar uma garota.”

“- Sempre uma garota. – Pensou Shikamaru entediado.”

– Certo. – Disse a menina encarado o chão.

Amaya podia sentir a frieza de Gaara no ar junto com algo estranho no ar. Erguiu a cabeça e encarou o ruivo, que a fitava com um sorriso sombrio e maligno. Um pensamento a pregou naquele momento.

Os dois ficaram se encarando até escutarem o técnico dizer as piores palavras que ela quis ouvir.

– Agora, vamos começar o torneio! Os primeiros que enfrentaram serão Uzumaki Naruto e Hyuuga Neji! - Pronunciou.

“- Não...“

Os dois se encararam duros e assentiram.

– Os que não lutaram podem sair da arena e seguir pro seus aposentos, que agora começara a primeira batalha do torneio chunnin. – Avisou.

Amaya permaneceu parada encarando os dois garotos que ela se importava, Shikamaru teve que colocar sua mão no ombro da amiga para acordá-la e fazer sair. Ela virou-se e caminhou com todos até o lugar onde assistiram.

Ela encarou os dois de novo e deixou seus olhos negros duros encima deles. Suspirou e continuou a encará-los.

“- Não importar se ambos vão brigar, só quero que saibam que eu estarei torcendo para os dois. Boa sorte garotos. – Pensou enquanto escutava a platéia vibrar.”

Agora o Amor Não Importar, Só o Mais Forte Poderá Vencer. Que a Batalha Comece!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :*