A Garota Uchiha escrita por Fernanda Dixon, moony


Capítulo 42
Capítulo 41 – Hospital Assombrado.


Notas iniciais do capítulo

Autora: E aqui está o novo cap povo!
#Povo aplaude!
Sasuke: Desculpe ainda não ter respondidos os comentários...
Amaya: E ter demorado.
Itachi: Tinhamos uns caps pra fazer e esse cap foi o mais difícil de fazer.
Autora: Digamos que estava com preguiça de fazer :p então demorarei pra fazer os caps e agora, estou em semana de prova.
Sasuke: Enquanto isso, aproveitem ele e depois de caps sem Amaya...
Amaya: Vou estar de volta!
Boa Leitura!



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Era uma tarde quente aquele dia, capaz de fazer muitos ficarem trancados em seus quartos descansando. Calma e muito silenciosa, o hospital estava deserto de tão silencioso que estava. Todos os pacientes dormindo calmamente em seus quartos e alguns acordados ficando quietos em suas camas. Estava tudo bem.

O vento assoprava forte enquanto as folhas dançavam, faltava um dia para o torneio chegar e todos estavam ansiosos. Hazel estava na rua com seu famoso kimono branco com as borboletas pretas, caminhou até a Floricultura Yamanaka e sorriu ao ver Ino regando algumas flores que tinha lá.

Se da parede e bateu na parede chamando a atenção da loira. Ino parou de regar e encarou Hazel que estava encostada na parede, sorriu para a amiga e viu Hazel se aproximar.

– Oi Hazel-chan, que bom em vê-la aqui hoje. – Cumprimentou Ino, colocando o regado encima do balcão e depois abraçando a albina que estava a sua frente.

– Olá Ino, digo o mesmo. – Disse Hazel saindo do abraço. – Será que você poderia me fazer um favor?

– Claro! Ser veio até aqui, quer dizer que quer uma flor, certo? – Ino apontou o dedo fazendo uma careta que fez a albina rir.

– Sim, eu vim por causa disso. Vou visitar Amaya-chan hoje e queria lhe deixar um presente, será que você poderia me dá uma violeta, por favor. – Pediu Hazel sorrindo.

Ino alargou seu sorriso e assentiu, adorava violetas e não gostava que elas ficassem apodrecendo aos poucos. Pegou uma flor e embrulhou perfeitamente para Hazel, entregou-a dando um sorriso.

– Se Amaya-chan estiver acordada, diz a ela que mandei melhoras. – Falou Ino entregando o embrulho.

– Não se preocupe. Você a verá amanhã mesmo no torneio lutando. – Avisou Hazel sorrindo e pagando o embrulho.

Deu as costas e foi embora, seguindo direto pro hospital.

[...]

No hospital o clima estava sinistro. O silencio no hospital estava envolta, Sakura segurava sua flor contra o peito enquanto caminhava até o balcão onde estava a plancheta com os números e nomes dos pacientes. A rosada inclinou-se e foi assinando seu nome, uma sombra fria e dura apareceu por trás quase a cobrindo, quando ela iria se virar uma mão segura seu ombro.

Sakura grita de susto e vira seu corpo vendo o responsável. Quando viu a pessoa, fez cara feia e irritada, enquanto ouvia sua risada.

– Hazel! Podia ter me matado de susto! – Esbravejou Sakura irritada.

A albina continuou a rir do susto da rival. Não ligava se ela gostasse ou não, adorava irritá-la e era divertido ver a cara vermelha dela.

– Bem que eu devia ter matado mesmo. Assim eu não teria mais que ver sua cara feia. – Comentou Hazel sarcástica.

Sakura fechou os olhos e apertou o nariz. Ás vezes Hazel parecia Naruto nessas horas e isso que á irritava: mais um Naruto na vida.

– O que veio fazer aqui? – Perguntou Sakura controlando sua raiva.

– Vim ver a Amaya-chan e o Naruto-san. Disseram que ele devia acorda hoje e ainda tenho esperanças que a May-chan acorde. – Respondeu Hazel. – E essa rosa? Eu espero que seja pro Lee-san ou pro Naruto, porque o seu queridinho não está aqui.

– Naruto está aqui? – Indagou Sakura ignorando tudo que ela disse. Não se lembrava de Naruto está no hospital.

Hazel bufou e revirou os olhos. Era típico de Sakura se esquecer dos amigos por um amor cego e idiota, ainda mais pelo Sasuke que a incomodou. Aquela rosa só podia ser para Lee.

– Sim. Ele ainda está no hospital, vai me dizer que só pensou em seu amor?

– Cala a boca! Eu vim entregar essa flor pro Lee! – Sakura segurava sua flor com mais força tomada pela raiva.

Hazel deu um sorriso de lado feliz, gostava de irritar Sakura por ela não ligar para ninguém á não ser Sasuke. Para ela, a rosada não passava apenas de uma ignorante irritante.

Ah! Como era irritante!

– Acho bom, porque o Sasuke não vai voltar não cedo. – Comentou Hazel passando por Sakura começando a escrever seu nome na prancheta.

– Como assim?

Ignorou a pergunta achando isso uma perda de tempo, das dez coisas que falava Sakura entendia apenas nove. Aquilo era perda de tempo e a rosada já devia saber que o moreno não voltaria tão cedo.

Apenas deixou seu nome sentindo uma presença estranha no ar, a sensação era horripilante que lhe dava calafrios tremendos. Encarou por cima do seu ombro vendo a sala, não tinha nada, mas a presença era terrível.

Hazel achando que aquilo era uma loucura. Virou-se e caminhou-se pro corredor, ainda ignorando as perguntas de Sakura. Tinha a sensação que Amaya e os outros pacientes estavam com problemas.

[...]

O corredor estava silencioso e escuro, tão silencioso que dava para escutar o vento rodar pelos corredores. Os quartos todos os pacientes permaneciam quietos, uns dormindo outros não.

Naruto era um deles. Passou a metade da tarde conversando com Shikamaru e planejando uma brincadeira de mau gosto contra Chouji. Ambos estavam caminhando pelos corredores escuros indo em direção ao quarto do colega.

Shikamaru parou de repente e encarou envolta, sentindo uma presença estranha e uma sensação no ar, o mesmo que Hazel tinha sentindo. O loiro vendo que o amigo parou, encarou-o parando no meio do corredor.

– Shikamaru? Você está bem? Parou de repente. – Perguntou Naruto.

– Naruto, você consegue sentir isso?

Antes que respondesse, o loiro concentrou-se e tentou sentir o mesmo que o colega. Uma pequena sensação no ar, mas que fazia seu chakra revirar de tão assustador. Naruto começou a se preocupar, pensando que algo que de errado tinha acontecido.

– O que será...

– Não sei, mas acho melhor verificarmos. Estou sentindo que não vira nada de bom. – Disse Shikamaru. – Vamos ter que fazer nossa brincadeira mais tarde.

– Você tem uma sugestão?

– Não. Mas sei que não é bom.

Os dois se encararam e saíram correndo pelos corredores procurando o motivo da sensação.

Por dentro, Naruto imaginava que a causa disso era Amaya. Há última fez que sentiu isso, foi na morte de Satoshi, estava com medo que sua amiga matasse gente e sofresse com isso.

[...]

A tarde chegava enquanto o vento frio chicoteava toda Konoha, a janela do quarto estava aberta junto com as cortinas que voavam um pouco levemente. Amaya permanecia deitada na cama de barriga pra cima, o cobertor branco até os ombros e as franjas envolta do seu rosto, ainda dormia por causa do ataque repentino.

Respirava calmamente, o vento batia em seu rosto sem se incomodar com ele e nem com as cortinas. Estava serena e nem se mexia. Mas, do nada, o vento ficou brusco e as cortinas voam mais alto, tocando no teto.

Elas voltaram depois que o vento sumiu, a cortina caiu e Amaya não se mexeu ainda, porém uma coisa sim.

Varias areias apareceram, traçaram-se juntas e formaram um corpo um pouco maior do que de Amaya e de cabelos espetado. A sombra era fria e mantia-se alguns metros ao lado da cama, sua presença dava arrepios.

A sombra esticou o braço direito em direção ao corpo de Amaya, de repente, a areia começou a subir e cobrir seu corpo por debaixo do coberto. Do nada, o corpo mole da morena foi cobertor pelas linhas de areia e começou á levantá-la, Amaya ficou com o corpo erguido com a cabeça jogada pro lado e as costas um pouco dobradas para trás, suas pernas estavam cobertas pelas linhas que seguia do seu corpo até os braços abertos. Como se estivesse libertando uma forte energia.

Mesmo sentindo vontade, o punho da sombra não se fechou quando quis, sentia suas lembranças terríveis voltarem á tona só de ver Amaya. No dia que lutou com ela, os olhos negros estavam com medo, que nem o da garota que atacou quando era menor.

Ela tinha os olhos de medo. Iguais aos dos outros.

A sombra gritou de pavor enquanto sua mão esquerda estava na cabeça. Ele gritava fechando os olhos, mas ainda permanecia com o braço esticado. Várias frases ecoaram pela sua cabeça.

“Monstro! Coram!”

“Para! Gaara-sama!”

“Isso é amor Gaara.”

“Minha irmã tinha amor por você”

“Seu pai me pediu para te matar”

O garoto gritou mais e mais, abriu os olhos furiosamente tentando acabar com aquelas lembranças. Os olhos verde água fitavam o corpo mole da garota e furioso, esticou mais o braço.

– Chega disso. Agora verei seu corpo sangrar enquanto poderei apreciar seus gritos de pavor! – Bradou o garoto aos poucos cerrando o punho, mas antes.

– Parado aí ruivo gostoso! – Gritou uma voz feminina tacando uma pedra, que atingiu a cabeça do garoto.

Virou-se furioso e encarou a albina que estava na frente da porta fechada, Hazel estava com o braço direito esticado onde foi que jogou a pedra enquanto a esquerda estava dobrada contra a cintura. Seus olhos cinza faiscaram de raiva.

– Não entendo esse povo, por que querem tanto nos matar por causa de um bichinho de nada? Eita povo medroso. – Comentou Hazel sarcástica.

Gaara não se moveu nenhum momento, só fitava Hazel com raiva por ter sido interrompido. Se acertado por uma pedra? Era total humilhação para ele, ninguém lhe conseguia atingir e agora ela consegue?

Ela será a próxima.

– O quê faz aqui?

– Se você não percebeu ruivo gostoso, vim aqui ver se minha amiga estava acordada e bem. Mas vejo que está mais que bem com sua presença. – Respondeu dando um sorriso malicioso de lado.

Gaara cerrou os olhos e estremeceu os dentes. Sentia-se provocado pela albina, sua paciência já estava pouca e agora isso, se perdesse toda sua calma mataria as duas juntas.

– Onde achou...

– Meu querido, observe bem, a pedra nem é de pedra mesmo. – Hazel deu de ombros fazendo bico debochado.

O ruivo encarou a pedra caída no outro lado da cama e viu ela derretendo aos poucos.

“Gelo...”

A raiva aumentou e ele cerrou o punho esquerdo. Aquilo já era demais para si. Ser atingido por uma pedra já era humilhação, agora por um gelo feito de pedra.

Perdeu a paciência.

– O que quer aqui? Saia agora e pouparei de sua morte rápida. – Avisou Gaara severo.

Hazel deu um sorriso de lado.

– Nem vem meu querido. Prefiro a morte rápida ao invés de deixar minha amiga ser assassinada por um maníaco sexy. – Retrucou Hazel.

“Primeiro salvar a vida de Amaya e depois me proteger, essa é a verdade ruivinho.”

A albina tentou tacar suas kunais de gelo em sua direção, mas antes de atingi-lo a areia que restou fez um escudo, lhe protegendo. Hazel rangeu os dentes e correu na direção do ruivo, tentou lhe dá um soco e depois um chute, porém o escudo permaneceu intacto. Deu dois socos e depois pulou por cima do escudo pronta para atacá-lo desprevenido.

Gaara encarou Hazel que estava por cima do escudo, quando ela iria lhe dá um chute, o ruivo usou a areia do escudo e jogou-a contra a parede. A albina escorregou na parede e sentiu a areia lhe prega levantando-a e prendendo-a na parede, Gaara se aproximou de Hazel que tentava se libertar da areia que a prendia na parede.

Ficou cara a cara com a albina que parou de se debater. Mesmo achando ele um assassino, não deixava de ser lindo, ainda mais os olhos. Assassino gostoso. Pensou.

– Não teme a morte? – Perguntou Gaara frio.

– Já temi coisas piores. – Respondeu no mesmo tom.

– Parece confiante de dá sua vida por sua... amiga... Você prefere a viva dela bem do quê a si mesma?

– Fazemos tudo pela segurando daqueles que amamos... E o desejo de que Amaya vive é o que quero. – Afirmou Hazel.

– Por quê?

– Se não percebeu, amigos trás coisas boas e ajuda-nos nos momentos que mais precisamos e Amaya... – Encarou a amiga e depois para Gaara, sem deixar o sorriso de lado sumir. – Ela foi a única que me ajudou em tudo que mais precisei, sem ligar pro meu passado.

– Sofreu? – Perguntou Gaara referindo-se ao motivo de seu passado.

– Sim e vejo que você também. Por que é assim?

Gaara se afastou e começou á contar sua história, enquanto ao mesmo momento, no quarto de Lee o “verdadeiro” contava. Hazel escutava tudo atentamente deixando os olhos arregalados tomada pelo espanto.

Ele tinha o mesmo passado que Amaya, Hazel e Naruto. Os quatro eram iguais. Eles guardam terríveis criaturas dentro de sis e que todos os queriam mortos, Gaara não era diferente.

Hazel começou entender o ruivo e parou de pensar o quanto ele era terrível. Gaara era apenas uma pessoa que não ganhou amor e que seu pai desprezava, ela entendia isso já que seus pais morreram muito cedo. Agora entendia seu sofrimento.

Porém tudo que é bom acaba.

– Agora que sabe disso tudo, devo terminar o que comecei. Não deixarei que a única pessoa que consiga me derrotar acabe com minha existência - Disse Gaara esticando o braço pra Amaya que ainda permanecia no mesmo lugar. – Destruirei todos que tentar me derrotar. – Terminou fechando aos poucos o punho.

– Não! – Gritou Hazel estendendo a mão esquerda tentando fazer algum jutsu.

Entretanto, nada.

Quando o punho de Gaara iria se fechar, a porta foi aberta e alguém “pisou” no ruivo fazendo-o sumir em areia.

A areia que prendia Hazel e Amaya sumiu e ambas caíram, a morena caiu jogada na cama e Hazel no chão. Levantou-se rápido do chão e encarou o sujeito que acabou com o clone.

– Que droga. Nem mesmo no hospital pode ter paz aqui. – Comentou a castanha encima da areia que estava espalhada pelo quarto e na cama.

– Arai?

– Bom, se você sabe meu nome creio que não comentaram coisa boa. – Falou Arai brincando sorrindo enquanto tinha as mãos na cintura.

– Ah não se preocupe, não foram tão ruins assim. – Disse Hazel ao lado de Arai. – Como soube?

– O chakra de Shukaku é muito grande. Deu pra sentir no restaurante onde eu almoçava, pensava que Amaya tinha entrado no nível de Kitsune e atacado alguém. – Respondeu Arai ajeitando Amaya na cama e depois a cobrindo.

Hazel sentiu seu corpo ferver e caminhou até Arai, sem mais e nem menos, deu um tapa em sua cara. Arai encarou Hazel perplexa por causa do tapa sem motivo.

– Por que voc...

– Tudo Amaya pra você não é?! Se fosse um inimigo nem se importaria não é?! Já que você está com tanto medo da May-chan perde o controle que nem se toca nos reais casos! – Ressaltou Hazel furiosa.

– Você... – Arai rosnou, porém foi interrompida.

– Quem rosna pra mim é cachorro. – Interrompeu Hazel. – Eu não me importo que você fez aquilo pra se proteger e porque sentiu medo, só digo que o que fez, foi totalmente covardia e puro medo. Você não merece ser ninja e nem ao menos cuidar de Amaya, já que duvidou tanto dela do que a si mesma.

Hazel podia está com vontade de briga e de meter a porrada em Arai, mas já tinha se exaltado por hoje. Ambas brigaram até a castanha sair do quarto achando muita falta de educação vinda de Hazel, porém a albina nem se importou.

Suspirou e a garota encarou Amaya, estava tão triste pela morena que tinha perdido do que tinha feito.

Ou não...

– Ela já foi? – Indagou Amaya ainda sem se mexer.

Hazel dá um pulo e engoliu o seco, suspirou e encostou a cama.

– Já.

– Ótimo. – Amaya abriu os olhos negros e encarou Hazel, a morena sorriu amigavelmente. – Tudo bem?

– Tudo, mas eu que devia fazer essa pergunta para você. – Disse Hazel de braços cruzados. – Há quanto tempo você está acordada?

– Desde que o clone de Gaara entrou – Contou apontando pra porta. – Mesmo sendo apenas um clone, a areia dele faz muito barulho.

– Novidade. – Deu de ombros. – Por que não acordou e acabou com ele?

– Previ a chegada dele e achei melhor não fazer nada, queria ver Gaara contar o seu passado e ver você metendo briga com Arai. – Respondeu sorridente.

Hazel deu um riso de lado.

– Fico feliz que tenha gostado do tapa e das boas palavras. Mas agora tem que se preparar, amanhã temos um dia cheio. – Falou Hazel fazendo gestos com as mãos. Amaya franziu o cenho, confusa.

– Nani?

– Amanhã você tem que se preparar pro torneio.

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Notas finais do capítulo

Amaya: Quem gostou da Hazel dando um tapa na Arai?
Sasuke: Ela tava merecendo :v
Autora: Obrigada pessoal e até a próxima!
Itachi: Finalmente o maluco não tá aqui...
? - Me chamou?
Itachi: Droga -.-
? - Hihi!