Depois da albina quase matar Neji eles foram direto para o hospital, onde em um minuto Amaya foi levada por três médicos. Deixando os gennin’s levemente preocupados e quase eufóricos.

Horas se passaram e nada sobre o estado de Amaya. Neji permanecia sentado na cadeira esperando um médico para lhe trazer noticias, estava nervoso e batucava a cadeira para tirar essa sensação, Hazel andava pros lados com as mãos nos cabelos brancos, ambos cheio de eufórica e nervosismos.

Ficaram esperando até o médico aparecer pelo corredor, passando a mão pelo rosto e por baixo dos óculos. Os dois ninjas correram até o homem e ficaram a sua frente esperando por noticias.

– Qual é o estado dela doutor? – Perguntou Hazel preocupada e cerrando os punhos, com muita vontade de socar Neji.

Ele suspira profundamente até conseguir lhe responder.

– O estado dela é estável. O impacto que o Juuken não causou muitos danos quanto imaginávamos isso é um milagre. Bom, nem tanto. – Respondeu o médico.

– Como assim? – Indagou Neji confuso.

– Quando estávamos vendo seu peito, percebemos que ela tinha um escudo de gelo cobrindo todo em seu peito, isso causou danos nele. Como o escudo foi atingido, alguns cacos atingiram seu tórax, mas por sorte não atingiu seu coração. Ela deverá permanece no hospital enquanto isso. – Explicou o médico floreando os documentos de Amaya.

Hazel abaixou a cabeça deixando seus cabelos caírem em seu rosto. Entendia o que isso significava que tudo deu errado, em vez de ajudá-la piorou tudo, sentiu-se culpada por ter obedecido á ordem de sua amiga.

“- Algum dia, quando avistamos Neji, que seja de longe ou perto, faça esse escudo em meu peito. É a única solução para nada de errado aconteça. –“

Cerrou os punhos e respirou fundo. Sabia que a culpa não totalmente dela, Neji tinha a maior parte dessa culpa. Foi ele que lançou um Juuken acidental nela, foi o que causou o dano do escudo, a culpa era dele.

Acalmou-se e abriu os olhos.

– Obrigada doutor. Esperaremos pela alta da minha amiga. – Disse Hazel fazendo de tudo para se acalma.

– Por nada. – O médico deu as costas saindo do corredor para chamar um de seus pacientes, deixando os dois sozinhos.

Esperou o médico sir de vista e quando concluiu isso, Hazel deu um soco forte no braço direito de Neji. O castanho gemeu quase dando um grito de dor, virou-se para a albina, quase vermelho de raiva.

– Você é louca?! – Exclamou Neji furioso pelo soco repetindo da albina.

– Sou e vou ser mais ainda pelo que você fez! Eu vou te matar seu Hyuuga sexy e desgraçado! – Gritou Hazel tentando dar vários socos no Hyuuga.

Neji desviava dos socos que Hazel dava, sem a menor importância. Estava mais ligado aos seus pensamentos do que se proteger dos socos fortes de Hazel, tentava ligar os fatos do que tinha acontecido com Amaya. Como um escudo de gelo pode ter aparecido assim do nada em seu peito? Pelo que saiba, Amaya estava num treinamento e não precisaria de um escudo de gelo para tal ato, pela velocidade que tinha atingido-a não daria tempo exato para colocar um escudo. Estava faltando alguma coisa nisso.

Sem perceber, Hazel começou a resmungar coisa sem nexo e sem sentido, como se quisesse por alguma coisa pra fora. No começo não entendeu nada que ela dizia, até que uma frase o pegou desprevenido:

– Eu não devia ter feito aquele escudo quando ela me pediu! Que droga porque eu sempre obedeço ás loucuras dela?! Maluca! Só podia ser Uchiha! – Resmungou Hazel parando de repente, notando que tinha falado demais. – Opa...

Neji arregala os olhos surpreso. É claro. Os poderes de Hazel eram de gelo só podia ter sido ela, ninguém além dela usava aquele poder, mas a pergunta é: por que usou? E por que Amaya pediu?

Hazel deu quatro passos para trás se afastando o suficiente de Neji, sua expressão estava de que foi dedurado. Odiava ficar escondendo alguma coisa sozinha então resmungava para tirar a tensão, só que não esperava contar de repente.

Sua mão tremula foi até sua boca a tampando enquanto Neji ainda a encarava perplexo, mas que deixou mudar, ficando serio e dando um sorriso maroto de lado... Perai!

Hyuuga Neji dando sorriso de canto?!

Hazel achou que estava vendo coisas.

– Parece que o culpado se revelou – Comentou Neji. – Péssimo jeito de ser descoberto.

– Ora... Péssimo jeito é... – Hazel pensou em alguma coisa para pode fugir dali o mais rápido possível. – Não te uma saída triunfal! – Gritou e deixou-se correr que nem uma louca desesperada.

Neji nem tardou de correr atrás dela, em um segundo já estava com Hazel encima de seu ombro direito enquanto caminhava para a saia. A albina ficou dando vários socos em suas costas fazendo com que sua cara quase chegasse ao chão.

– Ei! Hyuuga! Eu sei que seu bumbum é sexy, mas vou deixar para Amaya ele, será que dá para me soltar?! – Berra Hazel socando as costas do castanho.

Todos os pacientes e médicos encaram Hazel que gritava como uma criança com medo. Neji ficou com vergonha e começou a andar de costas encarando todos os médicos.

Ignorar as tentativas de Amaya é uma coisa, agora aceitar olhares como aqueles nunca aceitaria mesmo.

– Desculpe pela loucura senhores, é que ela tem uns problemas mentais sérios. – Mentiu Neji caminhando de costas até a porta.

– Problemas mentais é tua avó Hyuuga sexy desgraçado! – Grita Hazel voltando a se debate.

Ignorando o escândalo, saiu do hospital levando Hazel junto sobre os berros. Caminhou pelas ruas até chegar ao lado do hospital onde tinha as janelas dos quartos. Com brutalidade, Neji solta Hazel fazendo com que a albina caísse de cara no chão resmungando.

Hazel levantar irritada e furiosa pelo ato do garoto, seus olhos cinza estavam com chamas e seu rosto estava quase vermelho de raiva, estava pronta para explodir por culpa de um Hyuuga idiota.

– Seu babaca! Por que fez isso?! Eu vou te matar! – Gritou Hazel sem se importar dos médicos ou dos pacientes ouvirem, ela queria esganar Neji com todas as forças.

– Não antes de me responder umas coisas!

– Eu não tenho nada que responder suas perguntas e muito menos você não merece resposta nenhuma! – Gritou de volta na frente dele, dando vários tapas.

– Pare! – Pediu Neji irritado tentando segurar as mãos de Hazel. – Eu quero saber sobre o escudo! Sei que foi você!

Hazel parou de bater em Neji brutalmente, como se tivesse levado um choque. Afastou-se do garoto com os olhos arregalados, Neji estava com um sorriso triunfante de lado por ter conseguido fazer Hazel ter alguma reação. A albina tentando mudar sua reação fez a coisa mais infantil que podia fazer: bico.

Fez bico e cerrou os olhos, cruzou os braços e encolheu os ombros.

– Não sei do que está falando... – Resmungou.

– Sabe sim. Foi você que fez aquele escudo de gelo em Amaya. – Concluiu Neji com o corpo erguido.

– A pior das humilhações é quando um babaca contar mentiras. E você, Hyuuga, é pior deles. Não sei do que fala e nem quero saber. – Disse Hazel caminhando passando por Neji. Que não tinha terminado.

– Se não percebeu, a pior humilhação é ser o dono da causa de seu amigo ter sido machucado. – Argumentou Neji serio fazendo Hazel parar, sem encarar Neji. - E você é a maior culpada pelo que aconteceu com Amaya. Se não fosse por você, ela não estaria em coma agora por causa desse escudo de gelo.

Hazel continuou de costas para Neji sem encará-lo. Ele tinha razão. A maior parte do acontecimento foi culpa dela, pois se não tivesse aceitado o pedido que Amaya fez meses atrás ela não estaria naquela situação, está tão perto á última etapa e a menina nem poderá terminar seu treinamento. Tudo por culpa dela.

Neji vendo que ela não responderia por pura teimosia, decidiu visitar Lee e Amaya. Caminhou em passos largos para frente até que escuta Hazel.

– Meses atrás May-chan me pediu que, toda vez que formos encontrar você, que eu faça um escudo de gelo em seu peito para nada de grave lhe ocorresse. – Explicou Hazel séria. – Ela me disse que no primeiro contato entre os dois, viu que você chorava por ela, como se tivesse perdendo-a de repente. May-chan achou que estava morrendo em seus braços e está fazendo de tudo para ter cuidado quando chegar perto de você. Amaya estava com medo de que você sofresse se algo acontecesse a ela. É isso. – Terminou abaixando a cabeça, deixando os cabelos brancos cobrirem seu rosto como uma cortina.

Neji ficou parado refletindo tudo que Hazel falou. Ele ira perde Amaya? Perdera-a em seus braços? Esticou seus braços e os encarou. Será capaz delas, carregarem o corpo frágil e morto de Amaya algum dia?

– Por que ela tanto se importa? Amaya devia se preocupar mais com sua vida, do que comigo. – Comentou Neji encarando suas mãos. – É bem capaz dela morre por minhas mãos, então por que ela se importa mais com meus sentimentos, do que com sua própria vida?

Hazel riu de lado e abaixou a cabeça, tinha que contar a verdade, só esperava que Amaya não a matasse depois disso.

“- Gomen Amaya-chan... Mas ele merece saber disso e vou está ajudando-te bastante! – Pensou e fechou os olhos.”

– Porque ela ama você. – Respondeu de cabeça erguida e ainda de olhos fechados, deixando o vento balança seus cabelos albinos.

O Hyuuga ficar sem reação e ainda não encara a albina, que a mesma percebe a reação sem ao menos olhá-lo. Hazel sorrir triunfante e caminha se afastando de Neji sem ao menos se despedir, dizendo apenas:

– E eu sei que você retribui o sentimento. – Disse alto e claro, ainda de olhos fechados e o queixo erguido.

Hazel foi embora deixando Neji ainda congelado. Não conseguia assimilar todos os seus sentimentos, uma onda deles se misturavam que o deixavam confuso. Amaya ama-o? Não podia está ouvindo isso, ela só podia está se enganando, ele queria se negar isso, mas não dava.

Um sorriso nasceu de seu rosto e Neji começou a caminhar em direção das janelas, pulou por elas e entrou na primeira que viu. Sabia que era de Amaya. Pois era no segundo andar a três postas ao lado do de Lee, então já tinha decorado o lugar.

Abriu a janela sem fazer barulho e depois a cortina amarela dando a visão do quarto e de Amaya deitada na cama, ainda em coma. Entrou no quarto devagar e caminhou até a morena desmaiada, as franjas afastadas mostrando seu rosto angelical e infantil, calma e serena como se estivesse dormindo. Sua respiração estava normal sem sinal de que ficou sem ar. Dormia como uma criança.

Neji se aproximou da cama e viu o coberto sobre o colo de Amaya, pegou e colocou-o até os ombros da menina, fez um carinho nos cabelos de Amaya e aproximou a boca no ouvido da morena delicadamente. Afastou os poucos cabelos que o cobria e levou sua boca até lá.

–Agora eu entendo meus sentimentos por você. – Sussurrou Neji encarando o rosto de Amaya, ainda fazendo carinho em seu rosto e cabelo.

Por muito tempo, ele nunca entendeu seus sentimentos, mas agora, Neji sabia o que sentia. O que sentia de verdade. E não aceitaria que o perdesse por muito tempo, nada o faria perder Amaya em seus braços. Nem mesmo a morte.

[...]

Horas se passaram desde que Hazel saiu do hospital. Não se arrependia de ter contado a verdade para Neji, sabia que ele retribuía e Amaya precisava de um “empurrancinho” para parar de ser tão inocente. Claro não contara o que é brincadeiras de adulto, então preferia que Neji fizesse este papel.

Passou pelo hospital e assinou o nome para poder entrar para visitá-la. Após assinar, caminhou pelos corredores até o quarto de Amaya que era no segundo andar, encarou a porta B108 bateu-a pensando se Amaya estava acordada ou tinha uma médica lá.

Mas, não tinha ninguém. Hazel suspirou e abriu á porta, vendo o quarto branco e frio da amiga, a morena estava do mesmo jeito de antes; deitada ainda em coma. Era difícil ter que agüentar aquela visão, ver sua melhor amiga que entende seu sofrimento em coma por uma ordem. Hazel se perguntava se devia ter escutado Amaya, mas não tinha como, era escutar ou a mesma faria coisa pior. Era capaz dela está toda acabada agora.

Hazel deu um meio sorriso e se aproximou da cama com receio, achando que a amiga se quebraria com sua aproximação. Sentou-se ao lado da cama e fez um buque de flores de gelo, colocou-o num copo ao lado da cama e ficou encarando há amiga.

– Você me mataria se soubesse o que eu fiz. – Começou Hazel fingindo que Amaya ouvisse-lhe. – Tinha que ter visto a cara dele, eu pagaria com meu dinheiro para ver aquela cara. Você tem que acorda logo Amaya-chan, o torneio está chegando e eu não quero que você fique nesse estado, quero que você vença aquela batalha. Mesmo não sabendo quem enfrentara, sei que vencerá. – Hazel segurou as mãos da amiga fortemente. – Volte logo, senão, eu nunca mais irei me perdoa.

Esperou algum sinal vindo dela, pelo menos um dedo levantado ou até mesmo seu corpo de mexer, nem que fosse sua cabeça balançando, mas nada aconteceu. Hazel suspirou frustrada e levantou-se da cama, caminhou até o outro lado e fechou a cortina, assim que o fez, sentiu uma coisa pontuda em seu pescoço.

Parou bruscamente sentindo a kunai em seu pescoço. Hazel pensava seriamente que era um dos ninjas do seu clã a sua procura ou um dos que querem Amaya morta, mas era só uma presença, então se manteve parada.

– Não se mova. – Ordenou a voz fria.

– Desculpa queridinho, mas eu faço o que eu quero. – Disse Hazel sarcástica. – Quem é você?

– Sou eu que faço as perguntas aqui.

– Nem vem cara, eu cheguei primeiro e você depois, agora fala. – Insistiu a garota cruzando os braços.

– Irritante. – Sussurrou.

– Olha quem fala. – Hazel não pensou em mais nada além de lhe dá uma rasteira rápida e veloz. Assim tirando a kunai do pescoço e jogando longe o ser atrevido.

Virou-se rápido no momento em que o ser cai de costas no chão e que se levantou na hora, Hazel encarou a pessoa que estava caída e viu o quanto era rápido, do jeito que levantou era um especialista em Taijutsu.

Era um garoto alto e de cabelos escuros que nem os de Amaya, na verdade, sua aparência era semelhante aos delas, tirando que as bochechas da menina eram mais rosados.

Era Uchiha Sasuke.

– O que você faz aqui? Pelos boatos que ouvir você fugiu do hospital algumas semanas, não devia está se escondendo das médicas e das fãs malucas? – Indagou irônica.

– Não lhe devo satisfação de nada. – Disse Sasuke entre os dentes. – Eu que devia fazer as perguntas: quem é você?

– Uma troca! Uma pergunta por outra. – Comentou Hazel animada.

Sasuke franziu o cenho, mas aceita, era uma troca justa e poderia sair dali o mais rápido possível. Não estava afim de ver outros médicos hoje. Já que teve que se esconder de vários hoje para tentar entrar

– O que veio fazer aqui?

– Apenas ver se os boatos eram reais. – Respondeu sem entrar em detalhes. – Minha vez: quem é você?

– Você só faz essa pergunta – Resmunga Hazel. – Meu nome é Haiashi Hazel, sou uma amiga de Amaya. Agora minha fez...

– Como assim amiga?

– Opa, opa! É minha fez de pergunta depois você o emo retardado! – Interrompeu Hazel fazendo gestos com as mãos. – Que boatos você andou ouvindo?

Sasuke pensou duas vezes antes de contar a verdade. Não sabia se devia confiar nela já que acabará de conhecer, mas precisava saber se era verdade o que andara ouvindo. Sem falar que Amaya estava desmaiada então dificultava o que queria.

Na vila onde passou treinando, Sasuke num restaurante pode ouvir vindo de dois homens dizerem que um dos grandes ANBU’s foi morto pela jinchuuriki de Kitsune. Claro que sabia que era Amaya então tratou de procurará, contudo, também ficou sabendo que ela acabara ficando no hospital.

– Boatos dizem que Amaya matou três ninjas alguns dias atrás, vim saber se é verdade ou não e sabe quem é o individuo. – Respondeu Sasuke serio.

Hazel encara o chão e abaixa a cabeça. Não, ela não podia contar para ele sobre o que aconteceu, prometeu a Amaya que cuidaria do segredo e não deixaria ninguém saber. Era isso que tinha que fazer.

Caminhou até a porta e o abriu, Sasuke acompanhava cada traço que a albina fazia, esperava logo por uma resposta. Hazel virou-se e pegou sua espada, apontando para ele.

– Eu não direi nada a você, seu emo bonitinho. – Disse Hazel.

– Como é?!

– Sabe, se você não fosse emo, eu até te pegava. – Comentou Hazel vendo sua cara eufórica. Estava conseguindo irritá-lo.

– Eu não sou emo! – Sasuke cerrou os punhos.

– Duvido que seja forte.

Isso passou dos limites. Sasuke se irritou e pegou sua kunai, correu até Hazel que fechou a porta em sua cara, o moreno bate a cara na porta e, furioso, abre ela e sai correndo atrás de Hazel.

A albina corre pelos corredores esbarrando em todos, empurrando enquanto desviava das kunais e shurikens de Sasuke, fez aquilo para tirá-lo do quarto, tinha que ver se ele era confiável. Nada melhor do que lutar num hospital.

Correram muito desviando de todos, Hazel conseguiu sair do hospital e virou seu corpo, desviando de uma kunai que lhe acertaria no ombro. Sasuke apareceu há sua frente e ambos começaram a lutar com Taijutsu.

Sasuke dava socos e Hazel bloqueava a mesma lhe atacava e era bloqueada, ambos ficaram nessa batalha até Sasuke dá um grande pulo para trás.

Deu três pulos e se agachou, esticou o braço direito e concentrou todo seu chakra Raiton nele, o Chidori foi ativado. Hazel ficou erguida vendo sua técnica semelhante ao de Amaya, porém era azul que nem raio e o dela era lilás. Imaginou a quantidade de chakra que tinha consumido.

Sasuke ficou em pé já com o Chidori pronto e segurou seu antebraço perto do rosto.

– Isso deve fazer você me contar. – Disse Sasuke pronto para atacar até que...

– Se eu fosse você, não gastaria todo seu chakra por causa de um jogo, e vejo que você ganhou. – Falou Hazel dando um sorriso simpático e sincero.

Sasuke ficou sem reação e obedeceu, seu Chidori e barulho de mil pássaros foram diminuindo até sumirem. Encarou Hazel esperando uma resposta adequada. Desde quando fugir daquele no hospital é um jogo?

– Primeiro, o objetivo de fugir daquele jeito era para ver se você se preocupava muito em saber a resposta e eu não queria que ninguém escuta sobre isso. – Explicou Hazel.

– Precisava fugir daquele jeito?

– Sim, porque é divertido. – Respondeu Hazel rindo alegre e feliz.

Sasuke ficou a encarando rindo, sua risada não era irritante como o da Sakura ou de Ino, era pura e calma, e não esterica. Parecia que nesse mundo existia mais uma pessoa que não lhe irritava.

– Você pode responder minhas perguntas agora? Estou com presa. – Avisou Sasuke rapidamente, sabia que seu tempo estava acabando e Kakashi podia notar sua ausência.

Hazel contou tudo que tinha que contar. Sobre Satoshi, os ninjas, sua morte e até quando Amaya recebeu os pertences dele, pensou se devia contar sobre o quase suicídio que ela teve, mas manteve-se calada. Contou tudo.

Sasuke escutou tudo atentamente e cerrou os punhos. Ele sabia que Satoshi iria aprontar alguma coisa na primeira vez que o viu, por que teve essa idéia de tirar os olhos dela? Devia ter ficado de olho.

– Agradeço por ter respondido minhas perguntas. Vejo que você nem é tão irritante assim. – Disse Sasuke dando as costas.

– E eu vejo que você nem é tão emo quanto imaginava. – Falou Hazel cruzando os braços. – Quando nos veremos para lutar de novo?

Sasuke segurou o riso, mas virou-se para encará-la.

– Em breve. – Dizendo isso, sumiu em fumaça.

Hazel balançou a cabeça e encarou o céu azulado com as nuvens. Por um momento, pensou se era possível alguém foragido amar um ser frio. Ser tinha gostado de Sasuke? Só o seu jeito interessante.

“- Só podia ser Uchiha. – Pensou Hazel balançando a cabeça.”

Não Importa o Quanto Seja Errado, Ainda Dá Pra Amar.