HERMIONE GRAGER, WEASLEY?

Saí do Ministério de Magia e fui direto para casa, entrei a procura de Ronald, mas ele ainda não tinha dado as caras. Covarde! Encho um copo com uísque de fogo, e sento no sofá da sala a espera dele.

Não sei que horas são quando escuto a porta se abrindo, mas sei que já é bem tarde. Ronald entra de mansinho e suspira aliviado imaginando que não estou em casa. Seus olhos se arregalam quando se da conta da minha presença.

–Boa noite Ronald.

–Boa noite Mione.

–Estava esperando você.

Digo me levantando. Ele recua. Vê o ódio em meus olhos.

–O que você estava pensando? Por acaso ficou louco? Jogar uma maldição imperdoável na minha filha? Na nossa filha?

–Ela protegeu um Malfoy, eu não tive escolha.

–Não teve escolha? Você não teve foi escrúpulos Ronald, escrúpulos. Ela podia ter defendido Voldemort e mesmo assim você ainda não teria desculpa.

–Mione ela nos traiu.

–Não Ronald, ela não traiu ninguém. Você é quem está fora de controle. Você tentou matar nossa filha, nossa filha, você tem noção do que é isso? Você tentando matar NOSSA FILHA? Se eu não tivesse chegado você a teria matado a sangue frio. Hoje você se tornou pior que toda família Malfoy reunida. Hoje você pode esquecer que eu existo, ou que um dia tivemos algo. O que vai ser super fácil já que esqueceu bem rápido que temos uma filha.

–Mione não seja dramática.

–Dramática? Eu te apoiei quando você decidiu cortar relações com ela por causa das notes, me arrepende até a alma, mas te apoiei. Mas não vou, nunca, aceitar, corroborar ou apoiar sua tentativa de assassinado. Estou de saco cheio de você Rony. Criou esse circo todo em torno do filho do Draco, filho esse que não fez nada para você, nada. Essa foi à maldita gota d’agua que faltava. Nosso casamento acabou Ronald.

–Não diga bobagens Hermione. Você está com raiva só isso. Está com raiva porque perdeu o julgamento, só isso. Amanhã quando acordar e clarear a mente vai se arrepender do está dizendo. Por isso vamos dormir e amanha conversamos, sim?

–Eu não estou com raiva por ter pedido julgamento nenhum, nunca me importei com esse julgamento. Estou com ódio de você por agir como um completo imbecil isso sim. E o único motivo de você não está morto agora foi porque Hugo tomou minha varinha, mas se você não sair da minha casa agora vou te matar do jeito trouxa Ronald, porque pra ser sincera eu estou com ódio de você, com nojo, não aguento olhar nessa sua cara, não aguento falar com você. Saia da minha casa, da minha vida. E nunca mais encoste um dedo ou troque qualquer palavra com minha filha Ronald, porque se não eu juro, juro que vou fazer você se arrepender de nascido.

–Mione, por favor, eu te amo.

–Você não me ama, se duvidar não sabe nem mesmo o que é amor. A única coisa que você sente é ódio dos Malfoy’s e esse ódio está te deixando cego e louco. Eu quero você fora da minha casa. AGORA!
–Você não pode fazer isso, essa casa também é minha.

–Você perdeu qualquer direito sobre essa casa no momento em que resolveu apontar sua maldita varinha para minha filha.

–Não sei que papo é esse sobre “sua filha”, não lembro de você a procurando nos últimos anos.

–EU a a procurei pelas suas costas idiota, e mesmo que não tivesse feito ela continua sendo minha filha e eu vou sempre a protege-la de qualquer um, só sinto em não ter percebido mais cedo que eu deveria tê-la protegido de você. AGORA SAIA DA MINHA CASA. AGORA!

–Eu vou sair, mas só porque você não está falando coisa com coisa. Amanha conversamos melhor.

...

ROSE WEASLEY

Scorpius caminhava ao meu lado, em silêncio, andávamos lentamente, pois sabíamos que a hora da despedida estava chegando e nenhum de nós queria se despedir.

–Vou admitir, até que não é tão ruim assim jantar na Mansão Malfoy.

Digo tentando quebrar aquele clima que tinha se instalado entre nós desde quando chegamos à porta do meu prédio.

–Estando em minha companhia ruiva até mesmo um jantar com o Lord Voldemort se torna agradável.

Sorrio. Eu adorava quando o Scorpius divertido, muito diferente do que ele tinha sido nesse dia.

–Por favor! Malfoy, não seja tão ridículo. Abaixe a bola que você não anda com tudo isso.

–Concordo plenamente. Eu não ando com tudo isso, eu sou tudo isso.

Chegamos à frente da minha porta. Ficamos os dois parados ali, encarando um ao outro. Ele respira fundo.

–Bom chegamos. Você está entregue...

Diz ele colocando as duas mãos no bolso. Esse gesto me surpreendeu, nunca o tinha visto tão sem jeito. Sorri.

–Acho que isso deve ser um “até logo”.

Ele continua.

–Acho que sim.

–Então... Até logo Rose.

–Até logo Scorpius.

–Obrigado por ter salvado minha pele.

–Quando quiser. Mas não faça isso de novo, okey?

Ele sorri.

–Não garanto nada. Sabe como é... Se pra vê você novamente eu precisar passar por outro julgamento eu passo sorrindo.

–Não sei se acreditariam em mim novamente.

–Não me importo desde que você me visite em Azkaban todos os dias, ou sete dias por semana. Isso fica a sua escolha.

–Você acha mesmo que eu Rose Weasley iria visitar você Scorpius Malfoy em Azkaban?

–Acho, e se você pudesse levar um pouco de café pra mim agradeceria. Acho que eles não devem ter uma cafeteria por lá.

–Pensarei no seu caso.

–Bom, até mais Senhorita Weasley.

–Até mais Senhor Malfoy.

Scorpius aproximou-se de mim para me dar um beijo na bochecha. Porém nossas bocas assim como imãs se atraíram, e logo estávamos no beijando.

–Até mais.

Sussurrou ele ainda com os lábios encostados nos meus. Então ele se afastou, deu as costas na direção contraria a que tínhamos vindo.

–Malfoy!

O chamo.

–Sim?

Ele diz virando-se para mim.

–É... Você não quer entrar para tomar um café?

–Isso é sério?

–Super. Porque se eu vou levar um café pra você em Azkaban eu tenho que saber que café você gosta, certo? Para não correr o risco que eu apareça lá com o café o errada.

Respondo sem muita convicção. A verdade era que eu não queria me despedir dele, não queria que ele fosse Não queria ficar sem ele.

–É muito justo. Considerando que o café é para mim não podemos deixar que você leve o errado.

–Isso, vamos entre. Vou preparar um café.

–Rose... Eu preciso te contar uma coisa.

Scorpius anunciou quando entrou no meu apartamento.

–Cala a boca, Malfoy.

Exclamo o beijando.

–Rose, eu...

–Shhh! Vamos aproveitar o momento Malfoy.

Falo já desabotoando sua camisa.

Ele entendeu o recado e me beiju ferozmente. Rapidamente estávamos os dois caídos no sofá. Subi em cima dele jogando sua camisa no chão, ele não tardou a fazer o mesmo com minha blusa. Scorpius arrancou meu sutiã e deu um trato nos meus seios. Os chupou, os mordeu, os beliscou. Quando não aguentei mais a tortura, tirei seu cinto, e abri a braguilha da sua calça e tirei “seu amigo”, fiquei em pé e Scorpius ajudou-me a abaixar minha calça, sentei-me sobre seu mastro, ele puxou minha calcinha para o lado e ali mesmo no sofá, me possuiu.

...

Ofegante, deitei a cabeça no peito nu do Malfoy, eu podia ouvir seu coração batendo rápido, como se tivesse acabado de participar de uma maratona, se bem que de certa era o que tinha acontecido. O que tínhamos começado no sofá tinha passado para a cozinha, a varanda e por ultimo o quarto, na minha cama, se bem que o chão também fez uma pequena participação especial.

Scorpius beijou meu cabelo.

–Rose. Ainda precisamos conversar.

–Eu sei.

Digo afundando ainda mais meu rosto no seu peito.

–Acho que vamos precisar mesmo daquele café.

Ele comenta me fazendo rir.

Levanto com o cobertor ao redor do meu corpo e indo para o banheiro, tomar uma ducha.

–Agora pouco não tinha a menor vergonha de esconder seu corpo de mim, na verdade fazia questão de mostra-lo de todas as formas, agora se cobre com coberto. Não entendo você Weasley.

Respondo a ironia de Scorpius jogando umas das almofadas no chão nele.

–Mas uma dessas e vou pegar você aí dentro Rose... Isso saiu com duplo sentindo, mas a intenção não era essa, porem se você quiser não vou negar.

–Cala a boca Malfoy.

...

Quando saio do banheiro Scorpius não está mais na cama. Troco de roupa e o encontro na cozinha, vestido só com uma cueca Box preta. Respirei fundo. Ô tentação Merlim. Ele sorri orgulhosa da minha expressão.

–Não acho muito justo que você queira conversar sobre coisas sérias vestido desse jeito.

–Prefere que eu coloque uma calça.

–Não, não prefiro. Mas também prefiro não conversar sobre certas coisas.

–Vou colocar minha calça... Se eu achar.

–Deve está perto de onde a cueca estava.

–Sim senhora.

Ele volta da sala vestido só com a calça.

...

Sentei junto com Scorpius na mesa da cozinha. Ambos já com sua xicara de café em mãos.

–Rose, antes de tudo, queria deixar claro que esse com toda certeza foi um dos mais longos e cansativos dias da minha vida, e mesmo assim ainda quero que ele dure mais, porque eu sinto que todo o tempo que passo com você ainda é pouco.

–Eu me sinto da mesma forma. Eu não teria conseguido passar por esse dia sem você Scorpius. E eu já tenho uma ideia do que você vai falar porque conversei com o Roy...

–Isso devia tornar as coisas mais simples, mas não sinto como se as coisas fossem simples. Essa missão é muito importante para mim, porque Roy confiou em mim apesar do meu nome, ele acreditou em mim. Essa missão até pouco tempo atrás seria minha prioridade número um, na frente da minha família, dos meus amigos. Ela era uma chance de um reencontro comigo mesmo, então eu cometi um erro, um erro estupido, e esse erro me levou a você, e agora não sei, sinceramente, dizer se foi realmente um erro. O que eu estou tentando dizer, e que obviamente não estou conseguido, é que você é importante para mim Rose. Você não é uma mulher que conheci e com quem transei, não, você é muito mais. E amanho eu vou sair em uma missão, e não tenho ideia de quando vou voltar... Não sei o que fazer essa é a verdade. Eu quero ficar com você, porque me sinto bem quando estou contigo, mas preciso ir. Passei a noite toda tentando evitar contatos físicos com você, tentei não te cantar, não dar em cima... Porque não quero me despedir de você. Quando eu virei às costas pra ir embora foi o momento mais difícil do dia inteiro...

Seguro as mãos de Scorpius em cima da mesa.

–Me despedi de você não é algo fácil. Na verdade meu plano era... Fazer sexo com você até que nós dois desmaiássemos de cansaço. Tudo isso para evitar essa conversa, acho que não deu muito certo.

–Se me tivesse contato o plano ele daria certo.

Sorrio.

–Sinto que agora é meio tarde.

–Pois é.

–Scorpius, você dever ir. Eu sei o que isso significa para o “nós”, mas você deve ir.

Ele fica em silencio, mas sua mão aperta a minha com força.

–Nunca é simples pra gente né? Antes era o ultimo ano, na verdade o ultimo dia do ultimo ano. Eu tinha acabado de cortar relações com minha, você estava querendo se encontrar. Dessa vez você têm uma super missão, eu tenho que cuidar da situação com minha família.

–Parece que nascemos para cruzarmos um com outro por poucos momentos, mas momentos intensos.

Ele concluiu.

–Eu tenho sentimentos por você Malfoy.

–Eu também tenho sentimentos por você Weasley.

–Eu odeio seu sobrenome Scorpius.

–E eu o seu Rose.

–Sabe Malfoy, eu acabei de ter um pensamento bem filosófico bem interessante.

–Que pensamento?

–“Às vezes tarde demais é só uma questão de perspectiva”

–Não entendi o que isso tem a ver com tudo isso.

Reviro os olhos.

–Só podia ser loiro mesmo. Meu plano, babaca, ainda pode rolar.

–AAh! Entendo seu ponto, esquentadinha. E concordo em gênero, número e grau.

...

Acordei na manhã seguinte, ou melhor tarde porque já se passava das duas da tarde, e Scorpius ainda estava na cama comigo. Ele abriu os olhos e quando me viu encara-lo sorriu.

–Estou me sentindo bem idiota por ter seguido minhas regras com você Malfoy. Se eu tivesse feito o que estava desejando teríamos mais tempos juntos, mais manhãs acordando juntos... Sou uma idiota mesmo.

Digo pensativa.

–Nada disso. E pensa bem, foi até divertido.

–Foi mesmo. Você me deixa louca, acho que é um talento natural seu.

–Espero que seja um desses talentos naturais únicos, ou no mínimo raro, porque daí da para caçar os outros que tiverem esse “problema”.

–O que foi? Algum problema?

–Não, é só... Não é nada.

–Rose...

Repreendeu-me.

–É que isso me lembra de que nós não temos futuro, não um futuro visível nesse momento.

–Se isso que está te incomodando posso lhe garantir que...

–Não me garanta nada. Façamos um acordo: Sem garantias, sem promessas.

–Certo, mas não aguento a ideia de que quando eu voltar dessa missão você esteja com um cara.

–Também na me agrada a ideia de que nessa missão você vai sair com inúmeras garotas. E nem negue que você mesmo me disse que isso acontece.

–Como se qualquer uma delas possa me fazer esquecer de você.

–Sem promessas Malfoy. Vamos curtir o momento, não temos muito tempo. E não devemos gasta-lo tentando adivinhar o futuro ou fazer promessas sobre ele. Se tiver uma coisa que aprendi é que o futuro é incerto.

–Vou me encontrar com o Roy ás sete horas da noite.

–Ainda temos um tempinho nesse caso.

Digo maliciosamente.

–Temos, mas não vamos gasta-lo na cama amanhã toda.

–Ok, eu aceito o que você propor.

–Vamos ter um dia romântico. Que tal?

–Eu digo: “O que você quiser”.

–Qual é Rose, fale com entusiasmo.

–Ok, vamos lá. Curtir Londres, partiu.

Digo gritando.

–Isso aí! Mas temos que passar no meu apartamento, tenho que trocar de roupa.

SCORPIUS MALFOY

Rose estava linda. Com um vestido florido, na altura dos joelhos, ela estava divina. Tivemos uma noite maravilhosamente incrível, e se dependesse o dia seria melhor ainda.

–Então já decidiu para onde vamos?

–Já que não tomamos café ainda, pensei irmos ao Regent’s Park. Podemos fazer um piquenique lá.

–Gostei da ideia.

–Ótimo, vamos lá.

Antes de aparatarmos passamos na loja perto do apartamento de Scorpius e compramos uma garrafa de vinho, bolachas recheadas; bolinhos recheados; iogurtes e salgadinhos.

Surpreendente Regent’s Park estava meio vazio naquele dia, sentamos a uns vinte metros do lago, abrimos nossa sacola de piquenique, e aproveitamos o dia. Ficamos lá o dia quase todo e quando começou a entardecer foi à fez de Rose sugerir um lugar.

–Vamos para London Eye.

–Cansou daqui?

–Não, mas você me disse que amava a visão da roda gigante e eu vou mostrar a você que a vista é mais bonita quando estamos dentro dela.

–Eu não vou subir naquilo Rose.

–Está com medo Malfoy?

–E se aquele troço cair?

–Malfoy você voa numa vassoura e está com medo de cair de um roda gigante?

–É diferente.

–Como diferente?

–Não tenho muita confiança em construções trouxas.

–Você só pode está de sacanagem comigo.

–Não estou não.

–Scorpius o prédio em que você mora é uma construção trouxa.

–É diferente.

–Diferente porquê?

–Porque eu nunca tinha pensado no meu prédio desse jeito.

–Ok, você confia em mim?

–Confio.

–Pois eu garanto a você que a London Eye vai conseguir aguentar você, eu e o seu ego. Vamos lá, por favor.

–Ok.

...

–Uau! Isso é... UAU!

–Viu? Sabia que você ia amar.

Rose diz me entregando uma garrafa de champanhe.

–Cuidado para não melar tudo.

Avisa. Abro o champanhe sem fazer muita sujeira.

–Um brinde a Londres e as suas paisagens maravilhosas.

Digo estendendo minha taça para um brinde.

–Vindo aqui com você até me dá saudade dessa cidade.

–Já pensou em voltar a morar aqui?

–No começo era o que eu mais pensava, mas depois não mais. Londres vai ser sempre minha casa, o lugar onde cresci, mas foi na Alemanha que encontrei meu lar.

–Eu queria encontrar meu lar. Porém só encontro problemas.

–Eu digo Londres e Alemanha, mas não são as cidades ou os países que determinam os o nosso lugar no mundo, e sim as pessoas. A Alemanha é meu lar por causa da família que construir aqui. Londres é minha casa porque é onde eu cresci, nasci, onde minhas raízes moram.

–Minha sempre me disse isso “O lar, meu filho, não é um lugar e sim uma pessoa”.

–Sua mãe é uma pessoa incrível Malfoy.

–Ela acha o mesmo de você.

–Pelo menos alguém na sua família acha.

–Não diga nada porque na sua ninguém vai lá com minha cara.

–Mas a Mel e a Sophie vão o que é praticamente a mesma coisa. Já o Zabini também não vai com minha cara.

–Acho que não devemos contar quantas pessoas seriam contra ou a favor de um possível relacionamento nosso. Porque hipoteticamente se esse relacionamento acontecesse poucos estaria torcendo pela gente. Pois querendo ou não, somos Malfoy e Weasley.

–Como disse mais cedo, odeio seu sobrenome Malfoy.

–E eu odeio o seu Weasley. Mas sabe o que odeio mais que isso?

–Pessoas que dão mais atenção aos sobrenomes?

–Exatamente! Odeio essas pessoas. Porque tudo bem que o meio familiar conta com nosso caráter, mas, por favor, há inúmeras outras variáveis para considerar o caráter de alguém.

–E eu concordo plenamente com você. É tipo Voldemort julgava pelo “sangue” da pessoa, e hoje julgam pelo sobrenome.

–Acho que devemos avisar seu tio sobre isso, quem sabe ele não junta o trio de ouro novamente e mudam isso.

–Seria ótimo, pena que o Trio de Ouro são os primeiros a fazerem isso.

–Acho que só sobramos nós para salvar o mundo Weasley.

–Que irônico, o mundo depende de nós dois. Façamos um acordo? Se hipoteticamente num futuro distante a gente se casar e tiver filhos nós vamos inventar um sobrenome para ele. Ninguém merece saber ter Weasley e Malfoy no mesmo nome.

–Não, não vou fazer isso. Porque se hipoteticamente isso acontecer, o nome Weasley-Malfoy será a prova de que o impossível é possível, e eu quero que meus filhos saibam que os pais deles são “impossíveis”.

–Você é louco Scorpius Malfoy.

...